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MÉTODOS E TÉCNICAS DO TRABALHO CIENTÍFICO 
UNIDADE – 1 - DISCUTINDO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO: APONTAMENTOS SOBRE AS CIÊNCIAS 
HUMANAS 
 
 ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GEOGRAFIA DO SEMI-ÁRIDO 
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MÉTODOS E TÉCNICAS DO TRABALHO 
CIENTÍFICO 
Autora 
MARIA ISABEL BRANDÃO DE SOUZA MENDES 
 
 
 
 MÉTODOS E TÉCNICAS DO TRABALHO CIENTÍFICO 
UNIDADE – 1 - DISCUTINDO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO: APONTAMENTOS SOBRE AS CIÊNCIAS 
HUMANAS 
 
 ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GEOGRAFIA DO SEMI-ÁRIDO 
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 ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
E GEOGRAFIA DO SEMI-ÁRIDO NUMA 
ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCUTINDO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO: 
APONTAMENTOS SOBRE AS CIÊNCIAS 
HUMANAS - Unidade – 1 
Professor Pesquisador/Conteudista 
MARIA ISABEL BRANDÃO DE SOUZA MENDES 
Coordenação da Produção de Material 
Didático 
ARTEMILSON LIMA 
Design Instrucional 
ILANE CAVALCANTE 
Coordenação de Tecnologia 
ELIZAMA LEMOS 
Revisão Linguística 
ROBERTA DUARTE DE ARAUJO 
Formatação Gráfica 
MARCELO POLICARPO 
Ilustrador 
MARCELO POLICARPO 
 
 
GOVERNO DO BRASIL 
 
Presidente da República 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Ministro da Educação 
FERNANDO HADADD 
Secretário de Educação a Distância 
CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY 
Reitor do IFRN 
BELCHIOR DA SILVA ROCHA 
Chefe da DETED/UAB 
ERIVALDO CABRAL 
Coordenadora da UAB/IFRN 
ANA LÚCIA SARMENTO HENRIQUE 
Coordenadora do Curso de 
Especialização em Educação Ambiental 
e Geografia do Semi-Árido numa 
abordagem interdisciplinar 
LECI REIS 
 
 
 
 
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UNIDADE – 1 - DISCUTINDO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO: APONTAMENTOS SOBRE AS CIÊNCIAS 
HUMANAS 
 
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UNIDADE 01: 
 
 DISCUTINDO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO: APONTAMENTOS 
SOBRE AS CIÊNCIAS HUMANAS 
 
 
 
 APRESENTANDO A UNIDADE 
 
 
O ser humano ao longo de sua existência vem procurando compreender e 
explicar o mundo que o rodeia por meio de diversas formas do conhecimento. Essas 
explicações são construções simbólicas e possuem sentidos e significados de acordo 
com as especificidades de cada uma. Além do conhecimento mítico, religioso, 
filosófico, artístico e da tradição, existe o conhecimento científico. 
Mas muitas questões vêm à tona quando se fala sobre o conhecimento 
científico. Como ele surgiu? Existem transformações no conhecimento científico? O 
que o caracteriza? O que o diferencia dos outros saberes? O conhecimento científico 
pode ser considerado superior aos outros tipos de conhecimento? 
Todavia, também é importante indagar sobre como se constrói o 
conhecimento científico? O conhecimento científico se fundamenta em algo? Podemos 
falar somente numa única ciência? Diferentes objetos de estudo são abordados do 
mesmo jeito? Para investigarmos um fenômeno natural ou um fenômeno social 
procedemos da mesma maneira? 
 
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UNIDADE – 1 - DISCUTINDO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO: APONTAMENTOS SOBRE AS CIÊNCIAS 
HUMANAS 
 
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Bom, para começar o debate temos que compreender que a ciência moderna 
é datada historicamente. Para Severino (2007), a ciência moderna surgiu como crítica 
ao modo metafísico de pensar, propondo-se a fazer uma leitura dos fenômenos físicos. 
Vale lembrar que a ciência adota procedimentos metodológicos e instrumentos 
técnicos, além de se embasar em fundamentos epistemológicos. É disso que vamos 
tratar nesta unidade de ensino. Aqui, vamos discutir que a ciência surge com 
pretensões de ser um saber único, construído com base em um único paradigma e por 
um único método, garantindo a unidade das Ciências Naturais. Entretanto, quando o 
ser humano passou a ser estudado cientificamente, com suas especificidades, por 
meio das Ciências Humanas, emergiram outros paradigmas epistemológicos que 
possibilitam diferentes compreensões desse fenômeno complexo. 
Prepare-se então, para entrar nesse debate e assim, ter as condições 
necessárias para adquirir elementos teóricos que contribuam com a reflexão sobre 
aspectos históricos e teórico-metodológicos do conhecimento científico, no sentido de 
contribuir com a elaboração de pesquisas. 
. Portanto, ao final desta Unidade você deverá ter desenvolvido habilidades para: 
a) identificar aspectos históricos da constituição da ciência moderna; 
b) reconhecer elementos que caracterizam o conhecimento científico; 
c) compreender a existência de fundamentos epistemológicos da Ciência 
Moderna e especificidades das Ciências Humanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A CONSTITUIÇÃO DA CIÊNCIA MODERNA: considerações sobre o método científico 
 
Por volta do século XVI ocorre a mudança do modelo geocêntrico para o 
modelo heliocêntrico. No primeiro, a Terra era considerada como o centro do 
universo, já no segundo é o sol que passa a ser o centro. Essa mudança é considerada 
o principal símbolo da passagem da ciência antiga para a ciência moderna (FEITOSA, 
2004). 
Nesse período ocorreu uma revolução epistemológica na cultura ocidental, 
responsável por instaurar uma crise à visão metafísica do homem e do mundo 
presentes na filosofia da Antigüidade e da Idade Média. 
Nesse contexto de indagações ao modo metafísico de pensar, os filósofos 
modernos questionam a descoberta da essência das coisas, ou seja, o que é 
considerado imutável. Os filósofos modernos ao se oporem à fé religiosa em favor da 
razão tinham como intenção a busca pelo conhecimento dos fenômenos por meio da 
ciência (SEVERINO, 2007). 
Galileu Galilei, (1564-1642), um dos fundadores da ciência moderna, defende 
que o real é tudo o que se consegue medir e quantificar. Não basta descrever como as 
 
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coisas são, mas sim como funcionam. O mundo é visto como um mecanismo e é 
decifrado pela matemática (FEITOSA, 2004). 
 
Diante da necessidade de diferenciação da ciência de outros tipos de 
conhecimento é que surge o método científico, influenciado por Francis Bacon e René 
Descartes no século XVII. Nesse cenário, o método científico objetiva estabelecer 
verdades absolutas, no intuito de evitar erros e garantir a superioridade da ciência. O 
método científico de caráter universal e a-histórico constitui-se de um conjunto de 
procedimentos lógicos e de técnicas operacionais que permitem a descoberta de 
relações causais existentes entre os fenômenos. 
O método científico, ao mesmo tempo experimental e matemático, 
contribuiu com uma imagem mecânica do mundo, ao reconhecer que o universo 
funciona regularmente. Influenciado pelo positivismo, o método científico contribuiu 
com o desenvolvimento das Ciências Naturais e posteriormente influenciou as Ciências 
Humanas. 
No pensamento de Edgard Morin, esse método universal e a-histórico é 
definido como um conjuntode receitas e aplicações quase mecânicas que tem a 
intenção de excluir o sujeito da construção do conhecimento (MORIN, 2001). 
Entretanto, a visão reducionista de ciência presente nessa perspectiva, 
reconhecida como, um modelo rígido, fechada sobre si mesma e detentora das 
verdades absolutas, vem sendo questionada. Para Alan Chalmers, a própria Física, tida 
como ciência modelo, contribuiu para acabar com a tentativa de se estabelecer 
generalizações aplicáveis ao mundo físico. A ciência para esse autor é considerada um 
organismo vivo que se autocorrige constantemente (CHALMERS, 1994). 
A ciência está sempre em constante transformação, possui limites e o 
conhecimento científico é construído pelo método adotado, de acordo com o objeto 
investigado. O método científico refere-se a um conjunto de procedimentos, 
atividades sistemáticas e necessárias para o desenvolvimento da pesquisa, ou seja, os 
caminhos percorridos para a construção do conhecimento científico. 
 
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Nesse sentido, os procedimentos metodológicos são específicos para cada 
tipo de ciência, tendo em vista que existem diferenças epistemológicas entre as 
Ciências Naturais e as Ciências Humanas e seus objetos de estudo são diferenciados. 
 
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO: notas sobre o referencial teórico-
metodológico 
Quando se constrói o conhecimento científico, o pesquisador se baseia em 
determinado referencial teórico-metodológico. Para Severino, (2007), o pesquisador se 
fundamenta num pressuposto epistemológico, ou seja, numa determinada relação 
entre sujeito e objeto durante o processo de construção do conhecimento. Além disso, 
o pesquisador utiliza recursos metodológicos e técnicos compatíveis com o paradigma 
que sustenta tal pressuposto. 
Se nos reportarmos ao século XVII, perceberemos que o saber não se reduz 
somente à especulação, ou seja, não se reduz somente ao exercício do pensamento. 
Os filósofos modernos se preocuparam em realizar a observação empírica do real, 
antes de interpretá-lo com pensamentos e posteriormente submetê-lo à 
experimentação, buscando nas ciências matemáticas suporte para as suas observações 
e explicações (LAVILLE; DIONNE, 1999). 
Severino, (2007), destaca que na constituição da ciência moderna, as Ciências 
Naturais se baseiam num único paradigma teórico-metodológico, representado pelo 
positivismo. Esse paradigma tem como modelo a física clássica de Newton e o 
conhecimento da realidade ocorre através da observação, experimentação e 
mensuração pautadas na lógica matemática. 
Com relação à constituição das Ciências Humanas no século XIX, desejava-se 
para a compreensão do ser humano e da sociedade, conhecimentos considerados 
confiáveis e práticos, como os advindos do método adotado pelas Ciências Naturais 
(LAVILLE; DIONNE, 1999). 
Desse modo, as Ciências Humanas ao se constituírem se guiam pelo 
paradigma teórico-metodológico positivista. O ser humano, objeto de conhecimento 
 
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científico é abordado, nesse contexto, de acordo com os seguintes princípios, como 
podemos observar no estudo de Severino (2007, p.111): 
 
 Naturalismo → o ser humano é considerado natural, como os outros seres; 
 Determinismo → o ser humano está sujeito às mesmas leis de regularidade; 
 Experimentalismo e Racionalismo → o ser humano é submetido aos 
procedimentos de observação, 
experimentação e mensuração. 
Entretanto, no século XX ocorrem mudanças nas Ciências Humanas e surgem 
novos paradigmas epistemológicos, o que é reconhecido por Severino (2007), como 
“pluralismo metodológico”. Cabe destacar que esses novos paradigmas 
epistemológicos emergem por reconhecimento de insuficiência do referencial teórico-
metodológico positivista e possibilitam diferentes compreensões desse fenômeno 
complexo. 
O quadro abaixo demonstra alguns desses referenciais teórico-metodológicos 
das Ciências Humanas e seus respectivos precursores: 
 
 
Referenciais 
 
Precursores 
Funcionalismo Herbert Spencer (1820-1903) 
Émile Durkheim (1858-1917) 
Estruturalismo Ferdinand Saussure (1857-19130) 
Claude Lévi-Strauss (1908-) 
Materialismo-Histórico Karl Marx (1818-1883) 
Friedrich Engels (1820-1895) 
Fenomenologia 
 
Edmund Husserl (1859-1938) 
Arqueogenealogia 
 
Michel Foucault (1926-1984) 
Quadro 1 
 
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CIÊNCIA: saber supremo? 
Será que ainda podemos insistir na idéia de que a ciência é o conhecimento 
supremo? A ciência é algo imutável? O único verdadeiro? Absoluto, intemporal e 
produto de um sujeito considerado universal? 
O paradigma teórico-metodológico positivista considera que a única forma 
segura e verdadeira de conhecimento é adquirida por meio da ciência, pois dispõe de 
instrumentos técnicos capazes de superar as limitações subjetivas (SEVERINO, 2007). 
Entretanto, se estivermos atentos às discussões epistemológicas, que desde 
o início do século XX afloraram e que continuam presentes na contemporaneidade, 
poderemos perceber que o saber, ao estar entrelaçado com o poder, se transforma e é 
produzido de diferentes modos e não somente pela ciência. Diferentes saberes se 
manifestam em lugares e tempos apropriados e referem-se aos pronunciamentos que 
vão sendo construídos historicamente, por sujeitos inseridos nas instituições, como 
ressalta Michel Foucault, (2000), no livro “Arqueologia das ciências e história dos 
sistemas de pensamento”. 
Cabe ressaltar, que não podemos mais endeusar os conhecimentos 
científicos, mas também, não podemos demonizá-los. A ciência é uma das formas de 
compreensão do mundo e além de não ser a única possibilidade de acesso ao 
conhecimento, apresenta limites e está sempre em processo de questionamento 
(PESSIS-PASTERNAK, 2001). 
Reconhecemos então, a não-hierarquização dos saberes, o inacabamento 
do conhecimento e a necessidade de auto-reflexão dos diferentes campos de saber, 
suas constantes reorganizações. Os saberes são situados, possuem contextos e não 
revelam por completo a realidade, pois são sempre representações sujeitas a 
interrogações. 
Reconhecemos então, a necessidade de superar um saber fechado e 
despertar a possibilidade de comunicação e troca com diferentes lógicas de 
compreensão, com vistas a favorecer um espaço privilegiado capaz de abarcar uma 
diversidade de idéias e possibilitar o embate democrático. 
 
 
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GLOSSÁRIO 
 
 
METAFÍSICA 
O que vem após a Física, o que se refere à realidade para além da Física. Pensamento 
filosófico que emerge no final do século IV a. C. e busca descobrir a essência das coisas, 
o que há em toda a realidade (CHAUÍ, 2005). 
MODELO MECANICISTA 
O modelo mecanicista emerge com o método científico do século XVII e propicia uma 
compreensão mecânica do mundo. Por esse modelo o mundo é considerado umconjunto de partículas em movimento ligadas entre si e permeadas por uma relação 
causal, favorecendo a regularidade do universo. 
POSITIVISMO 
Teve seu início no século XIX com Augusto Comte. Esse pensador defende a idéia de 
que o homem é um ser social e defende o estudo científico da sociedade, utilizando-se 
o método adotado pelas Ciências Naturais. 
PARADIGMA 
No livro de Thomas Kuhn (2001), a palavra paradigma está relacionada ao que é 
partilhado por uma comunidade científica, nesse caso, a Física. Apesar do autor se 
referir à Física, esse termo tem sido adotado por outras áreas de conhecimento no 
sentido de modelo. 
EPISTEMOLOGIA 
Refere-se à análise crítica das ciências, englobando a avaliação dos métodos e 
resultados das práticas científicas; compatibilidades e incompatibilidades entre as 
ciências; maneiras de relações entre as ciências, dentre outras temáticas (CHAUÍ, 
2005) 
 
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 ATIVIDADE 
 
 
 
ATIVIDADE 01 
 
 
Observe a caricatura acima e disserte sobre o referencial teórico-metodológico que 
fundamentou Newton na formulação da lei da gravidade inspirado pela queda da 
maçã: 
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ATIVIDADE 02 
Após identificar o lema da Bandeira do Brasil, estabeleça relações com o Positivismo e 
demonstre as influências para as Ciências Humanas: 
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ATIVIDADE 03 
Assista ao filme “O Nome da Rosa” e faça as seguintes atividades: 
- descreva a cena que mais lhe chamou a atenção e o contexto da época; 
- comente sobre os diferentes tipos de conhecimento identificados; 
- e estabeleça contribuições para a construção do conhecimento na 
contemporaneidade. 
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ATIVIDADE 04 
Acesse a Revista “Ciência e Cultura” publicada pela Sociedade Brasileira para o 
Progresso da Ciência (SBPC) e escolha 1 artigo para demonstrar alguma ligação entre o 
conhecimento científico com outros tipos de conhecimento. 
Não esqueça de apresentar: 
- o(s) autor(es) do artigo; 
- o título ; 
- o tema que é abordado e suas principais discussões; 
e o ano da publicação do artigo. 
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SUGESTÃO DE LEITURA 
 
DIONNE, J.; LAVILLE, C. A Construção do Saber. Tradução de Heloísa Monteiro e 
Francisco Settineri. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1999. 
 
Os autores falam no capítulo 1 sobre o nascimento do saber científico e a influência do 
positivismo. No capítulo 2, falam sobre as modificações da pesquisa científica na 
contemporaneidade e no capítulo 3 estabelecem relações entre as ciências humanas 
e a sociedade. 
 
 
SEVERINO, Joaquim Antonio. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev.e ampl. 
São Paulo: Cortez, 2007. 
 
O autor no capítulo 3 aprofunda a discussão sobre o método como caminho do 
conhecimento científico, sobre os fundamentos teórico-metodológicos da ciência e 
sobre os paradigmas epistemológicos das ciências humanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 REFERÊNCIAS 
 
 
CHALMERS, Alan. A fabricação da ciência. Tradução de Beatriz Sidou. São Paulo: 
Fundação da Editora da UNESP, 1994. 
 
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005. 
 
FEITOSA, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. 
 
FOUCAULT, Michel. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. 
Tradução de Elisa Monteiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. 
 
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna 
Boeira e Nelson Boeira. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. 
 
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia em 
ciências humanas. Tradução de Heloisa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: 
Artmed, Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. 
 
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Tradução de Maria D. Alexandre e Maria 
Alice Sampaio Dória. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2001. 
 
PESSIS-PASTERNAK, Guitta. A ciência: deus ou o diabo? Tradução de Edgard de Assis 
Carvalho e Mariza Perassi Bosco. São Paulo: Editora UNESP, 2001. 
 
SEVERINO, Joaquim Antonio. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev.e ampl. 
São Paulo: Cortez, 2007.

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