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Page 382
O DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
1. As relações individuais e coletivas do trabalho
2. Movimento associativista
3. A organização sindical
4. O sindicato: definição, características e finalidades
5. Entidades sindicais
6. Unidade e pluralidade sindical
7. Enquadramento e contribuições sindicais
8. A negociação coletiva
9. Os conflitos coletivos do trabalho
10. Formas de solução dos conflitos coletivos
11. As convenções e acordos coletivos do trabalho
A GREVE
1. Conceito e natureza jurídica
2. Tipos e finalidade da greve
3. Lockout
Page 383
 INTRODUÇÃO
Antes de começarmos... Uma pequena 
reflexão:
É Direito Coletivo ou Direito Sindical?
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 384
 INTRODUÇÃO
DIREITO SINDICAL
Utilizada por Amauri Mascaro Nascimento
Leva em conta o SUJEITO
Leva em consideração uma perspectiva subjetiva da disciplina, na medida em 
que toma por referencial a entidade sindical e sua organização estrutural.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Utilizada por Maurício Godinho Delgado
Leva em conta a MATÉRIA
Baseia-se em uma perspectiva objetiva, tendo por referencial o resultado da 
atuação das entidades sindicais, notadamente o estudo dos instrumentos que 
põem fim nos conflitos coletivos e nos efeitos deles emergentes.
(MARTINEZ, 2016)
Page 385
 INTRODUÇÃO
Sim... Mas... É direito Coletivo ou Sindical?
Existem relações coletivas em que o sindicato 
não está envolvido, como as que envolvem o 
MPT, por exemplo.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 386
 INTRODUÇÃO
Assim, a nomenclatura mais indicada, é 
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 387
 INTRODUÇÃO
É UM RAMO AUTÔNOMO?
NÃO!
ESTÁ DENTRO DO DIREITO DO 
TRABALHO
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 388
 INTRODUÇÃO
Relação
Empregado x Empregador
≠
Relação
Sindicato x Empregador
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 389
 INTRODUÇÃO
Empregado
Empregador
Quem é mais forte? 
Quem pesa mais?
O capital.
O empregador.
Há hipossuficiência do empregado em 
relação ao empregado.
Sindicato 
dos
Empregados
Sindicato 
dos
Empregadores
Quem é mais forte? 
Quem pesa mais?
Em condição de igualdade.
Não há hipossuficiência.
Direito Individual Direito Coletivo
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 390
 INTRODUÇÃO
A união faz a força!
Não se aplica no Direito Coletivo:
O PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR
O PRINCÍPIO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 391
 INTRODUÇÃO
Direito 
Coletivo
Organização 
Sindical
Negociação 
Coletiva
Acordos 
Coletivos
Convenções 
Coletivas
Greve
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 392
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Confederações
(nacional)
Federações
(estadual)
Sindicatos
Sistema Confederativo
Centrais
Sindicais
Entidades
de grau
superior
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 393
SINDICATOS
Pra que serve?
Art. 8º, CR/88: É livre a associação profissional ou
sindical, observado o seguinte:
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e
interesses coletivos ou individuais da categoria,
inclusive em questões judiciais ou administrativas;
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 394
SINDICATOS
PERGUNTA:
CRA, 
OAB, CREA, CRM 
(E DEMAIS ASSOCIAÇÕES CIVIS) 
SÃO SINDICATOS?
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 395
SINDICATOS
SINDICATO ≠ ASSOCIAÇÃO
As associações também são criadas para a 
defesa de determinada categoria, assim como 
o sindicato.
Os membros da associação não gozam de estabilidade; não têm poderes 
para firmar acordos coletivos e convenções coletivas; não têm poderes 
para fazer homologações contratuais.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 396
SINDICATOS: CONCEITO
A CLT não conceitua.
Prof. Henrique Correia: Sindicato é a pessoa
encarregada de representar uma
coletividade, e, ainda, é quem representa e
materializa a categoria em âmbito judicial e
extrajudicial
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 397
SINDICATOS: CONCEITO
O sindicato é a única pessoa legitimada a
representar a categoria. Excepcionalmente pode
passar à federação, confederação ou grupo de
empregados.
Deverá haver voluntariedade para o funcionamento
do sindicato. Ou seja, será livre a filiação ao
sindicato. Também haverá independência. Ou seja,
não poderá haver ingerência estatal e tampouco
empresarial.
(CORREIRA, 2016, CERS)
Page 398
SINDICATOS
ORGANIZADOS EM CATEGORIAS
Categoria 
Econômica
Categoria 
Profissional
Categoria 
Profissional 
Diferenciada
Page 399
SINDICATOS
CATEGORIA ECONÔMICA
Solidariedade de interesses econômicos dos que 
empreendem atividade idênticas, similares ou 
conexas
EMPREGADORES
Page 400
SINDICATOS
CATEGORIA PROFISSIONAL
Similitude de condições de vida oriunda da profissão 
ou trabalho comum, em situação de emprego na 
mesma atividade econômica ou em atividades 
econômicas similares ou conexas
EMPREGADOS
OBS: Para identificar a categoria profissional, é necessário, primeiro, verificar 
a categoria econômica. Por exemplo, um pedreiro que trabalha em uma 
escola não pertence à categoria da construção civil, mas à dos 
estabelecimentos de ensino.
Page 401
SINDICATOS
CATEGORIA PROFISSIONAL 
DIFERENCIADA
Entende-se por categoria profissional diferenciada o 
agrupamento daqueles que, pelo exercício de profissões ou 
funções extremamente singulares, mantêm, na forma do § 3º do 
art. 511 da CLT, um vínculo social básico pautado na 
solidariedade de interesses laborais.
Assim, serão integrantes de uma categoria profissional diferenciada não apenas os trabalhadores 
que tenham uma lei que regulamente sua profissão (por exemplo, os advogados, os médicos, os 
engenheiros, os vendedores viajantes), mas também aqueles que, embora não tendo estatuto 
profissional especial, têm uma vida laboral distinta da de outros trabalhadores ordinários (por 
exemplo, os motoristas rodoviários).
EMPREGADOS
Page 402
SINDICATOS
CATEGORIA PROFISSIONAL 
DIFERENCIADA
 Quem define é a lei. Decisão Judicial e Instrumento coletivo não são
lei, não podem definir categoria diferenciada!
 Artigo 577, anexo, da CLT prevê exemplos:
 Músicos;
 Ascensoristas;
 Telefonistas;
 Etc....
 Advogados e Bancários, por exemplo, não estão neste rol mas são
considerados como categoria profissional diferenciada.
Page 403
SINDICATOS
CATEGORIA PROFISSIONAL 
DIFERENCIADA
 Participação na negociação: A empresa só tem obrigação de cumprir
as determinações da categoria profissional diferenciada se tiver
participado das negociações. UMA VEZ FIRMADAS ENTRE
SINDICATOS, APLICA-SE A TODO O SETOR – CCT.
Súmula nº 374 do TST: NORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA.
ABRANGÊNCIA. Empregado integrante de categoria profissional diferenciada
não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em
instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de
classe de sua categoria. (ex-OJ nº 55 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996).
Page 404
SINDICATOS
SINDICATO DOS EMPREGADOS TERCEIRIZADOS
 Como não são empregados do TOMADOR, não possuem direitos
ligados à esta atividade.
 A categoria destes empregados será o da emprega fornecedora de
mão-de-obra, da empresa intermediadora.
 CRÍTICA GODINHO: Pulveriza os empregados e atividades – reduz o
poder destes empregados – Possui entendimento isolado que
precisava ser ligado à tomadora de serviços.
 Exemplo: sindicatos dos terceirizados em educação, sindicato dos
terceirizados em supermercados, etc.
Page 405
SINDICATOS
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM SINDICATOS
 Antigamente, o sindicato de determinada categoria quando
conquistava vantagens/direitos, os seus empregados também
conquistavam de forma automática
Art. 10, Lei 4.725/65(Lei do Processo dos Dissídios Coletivos). Os ajustamentos de salário
fixados em decisões da Justiça do Trabalho, aprovados em julgamento de dissídios coletivos
ou em acordos homologados, serão aplicados, automaticamente, nas mesmas condições
estabelecidas para os integrantes das categorias profissionais litigantes ou interessadas, aos
empregados das próprias entidades suscitantes e suscitadas, observadas as peculiaridades
que lhes sejam inerentes, ficando, desde logo, autorizado o reajustamento das respectivas
verbas orçamentárias.
 Ocorre que, atualmente, precisa-se de um sindicato de categoria
econômica para um sindicato profissional. Começou-se a falar, e
então, em um sindicato para trabalhadores de sindicatos.
 Nas localidades onde não houver sindicatos dos trabalhadores em
sindicatos, continua como era antes.
Page 406
SINDICATOS
FUNDAÇÃO E REGISTRO
 PJ JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
 PERSONALIDADE JURÍDICA: REGISTRO NO CRCPJ
 PERSONALIDADE SINDICAL: REGISTRO NO MTE
Art. 8º, CR/88 É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação
de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente,
vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na
organização sindical;
Page 407
SINDICATOS
SINDICATOS E OIT Nº 87
 PRINCÍPIO DA UNICIDADE SINDICAL
Art. 8º, CR/88 É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte:
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em
qualquer grau, representativa de categoria profissional ou
econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos
trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser
inferior à área de um Município;
 DECORRE DA NÃO RATIFICAÇÃO PELO BRASIL DA
CONVENÇÃO INTERNACIONAL Nº 87 DA OIT
Page 408
SINDICATOS
FILIAÇÃO
 GARANTIA DA LIVRE FILIAÇÃO
 TAMBÉM AOS APOSENTADOS (QUE PODEM, INCLUSIVE, CANDIDATAR-SE)
 NULIDADE CAS CLAUSULAS DE ACORDO OU CONVENÇÃO 
QUE PREVEJAM A FILIAÇÃO AUTOMÁTICA, QUE PROIBAM 
OU DIFICULTEM A DESFILIAÇÃO
Art. 8º, CR/88 É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte:
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a
sindicato;
Page 409
SINDICATOS
ORGANIZAÇÃO
 CONFORME PREVISÃO DO SEU ESTATUTO
 VEDADA A INTERFERÊNCIA E A INTERVENÇÃO ESTATAL
Art. 8º, CR/88 É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação
de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente,
vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na
organização sindical;
Page 410
SINDICATOS
ORGÃOS
ASSEMBLÉIA GERAL:
 É o órgão responsável pela criação da própria entidade
sindical e que, em última análise, delibera sobre todas as mais
importantes matérias da vida associativa.
 A rigor, apesar da sua força constituinte, o mencionado órgão
está submetido a um estatuto que delimita todo o
procedimento necessário às apurações dos votos e à
formalização das decisões.
 Quórum para votação é o do Estatuto, não o da CLT (vedação
da intervenção estatal).
Page 411
SINDICATOS
ORGÃOS
ASSEMBLÉIA GERAL:
 Publicidade (convocação):
 Precisa ser feito em jornal de circulação nos municípios da
base territorial do sindicato ou em forma prevista do Estatuto
(não bastando a publicação em meios oficiais).
 em cada um dos Municípios componentes da base territorial.
Evidentemente, se a base territorial for de apenas um
Município, unicamente nele há de circular o edital de
convocação. Necessidade da real participação dos membros
nas deliberações do sindicato.
Page 412
SINDICATOS
ORGÃOS
DIRETORIA
 Incumbida da administração, da chefia, do controle ou da gerência
de assuntos atinentes à entidade sindical.
 FINALIDADE: Administração e Representação da categoria
 ESCOLHA DOS MEMBROS: Feita por eleição secreta e direta via
Assembléia Geral.
 MANDATO: Art. 522 da CLT – 03 anos – Existe discussão se são
válidos ou não – NA PRÁTICA: não são cumpridos.
 NÚMERO DE MEMBROS: no mínimo 3 – no máximo 7.
Page 413
SINDICATOS
ORGÃOS
CONSELHO FISCAL
 Responsável pela fiscalização da gestão financeira da
entidade sindical.
 Formado por 3 membros eleitos pela assembleia geral
 NÃO TEM ESTABILIDADE PROVISÓRIA DE EMPREGO: pois
não representam nem atuam na defesa de direitos da categoria, tendo a sua
competência limitada à fiscalização da gestão financeira.
Page 414
SINDICATOS
ORGÃOS
DELEGACIA SINDICAL
 Delegados sindicais não são eleitos – São indicados.
 Não é órgão obrigatório no sindicato.
 NÃO POSSUI ESTABILIDADE.
 NÃO TEM ESTABILIDADE PROVISÓRIA DE EMPREGO
Page 415
SINDICATOS
CUSTEIO DO SINDICATO
SISTEMA DE CUSTEIO OU FINANCIAMENTO
 Para a sobrevivência do Sindicato.
 Financiado pela própria categoria.
Page 416
SINDICATOS
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA
 Antigamente chamada de IMPOSTO SINDICAL
 Art. 8º, IV, CRFB/88 c/c Ars. 578 a 610, CLT.
Art. 8º, IV, CRFB/88 - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria
profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei.
 Quem deve contribuir? T-O-D-O-S-!-!-!
 Empregados (filiados ou não);
 Empregadores (filiados ou não);
 Profissionais liberais e autônomos;
 servidores públicos;
 avulsos.
Page 417
SINDICATOS
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA
 OAB – ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
 Lei nº 8906/1994
 Isentos da Contribuição Obrigatória
 Previsão expressa na Lei (Estatuto da Ordem)
 ADIn 2522/2001
 PROFISSIONAIS LIBERAIS: Art. 584 da CLT
 Com base em lista de contribuintes feita pelos sindicatos
 No mês de fevereiro
 ATIVIDADES SEM SINDICATO: Recolhimento será feito com base em lista de
Federação ou Confederação sindical
Page 418
SINDICATOS
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA
 EMPREGADOS: 1 dia de trabalho
 Descontada no mês de março e repassada em abril
 Quem estiver desempregado, vai ser descontado no mês que se
empregar, salvo se comprovar que já recolheu
 EMPREGADORES:
 Com base no capital social da empresa
 No mês de janeiro
 Não há repasse para as centrais sindicais
Page 419
SINDICATOS
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - EMPREGADOS
Page 420
SINDICATOS
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - EMPREGADORES
5%
15%
60%
20%
Confederações - 5%
Federações - 15%
Sindicato - 60%
Conta Especial de Emprego
e Salário - FAT - 10%
Page 421
SINDICATOS
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA
 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
 Isentas de recolher para o SINDICATO PATRONAL a contribuição
sindical
 A contribuição dos seus empregadores, para o sindicato da categoria
profissional, continua sendo obrigatória
 EMPRESA SEM EMPREGADO: Julgado do TST
 Neste caso, não há recolhimento para o sindicato da CATEGORIA
ECONÔMICA
Page 422
SINDICATOS
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA
 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
 Isentas de recolher para o SINDICATO PATRONAL a contribuição
sindical
 A contribuição dos seus empregadores, para o sindicato da categoria
profissional, continua sendo obrigatória
 EMPRESA SEM EMPREGADO: Julgado do TST
 Neste caso, não há recolhimento para o sindicato da CATEGORIA
ECONÔMICA
Page 423
SINDICATOS
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
Previsão no art. 8º, IV, CRFB/88
FINALIDADE
Custear o sistema confederativo
COMO ELA É FIXADA?
Fixada em Assembléia Geral
QUEM DEVE CONTRIBUIR?
Somente o filiado ao sindicatoNa prática: cobra de todo mundo – É ERRADO!!!!
Page 424
SINDICATOS
CUSTEIO DO SINDICATO
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL OU ASSOCIATIVA
Previsão no art. 513, CLT e em norma coletiva
FINALIDADE
Cobrir os custos que o sindicato teve durante o processo de
negociação (carros de som, assessoria jurídica, viagens, etc.)
QUEM DEVE CONTRIBUIR?
Somente o filiado ao sindicato
Page 425
SINDICATOS
CUSTEIO DO SINDICATO
MENSALIDADE SINDICAL
Previsão no art. 548, CLT e em norma coletiva
FINALIDADE
Financiar as atividades do sindicato: colônia de férias, clube, barbearia,
dentista, etc.
Finalidade recreativa
QUEM DEVE CONTRIBUIR?
Somente o filiado ao sindicato
Page 426
SINDICATOS
REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO SINDICALISTA
 Nos termos do § 2º do art. 543 da CLT, o tempo em que o
empregado ausentar-se do trabalho no desempenho das
funções sindicais é considerado de licença não
remunerada.
 Durante esse ínterim o dirigente ou o representante
sindical não receberá salário do empregador, e sim
honorários de atuação pagos pela própria entidade
sindical, conforme previsão constante do parágrafo
único do art. 521 da CLT.
Page 427
SINDICATOS
REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO SINDICALISTA
 Há, entretanto, situações em que o próprio empregador
oferece espontaneamente licença remunerada ou a tanto
é obrigado por norma coletiva.
 Nesses casos, que, em regra, beneficiam os principais
diretores (o diretor-presidente, por exemplo), o
trabalhador ficará integralmente à disposição da
entidade sindical.
Page 428
ENTIDADES DE GRAU SUPERIOR
 SÃO AS FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES
 Defendem categorias específicas: Art. 533 CLT
 Se organizam em categorias rígidas, tal qual o sindicato
Confederações
(nacional)
Federações
(estadual)
Sindicatos
Sistema Confederativo
Centrais
Sindicais
Entidades
de grau
superior
Page 429
ENTIDADES DE GRAU SUPERIOR
FEDERAÇÃO
Art. 534, CLT: É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5
(cinco), desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades
ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação.
 NO MÍNIMO 05 SINDICATOS DAQUELA CATEGORIA
 TÊM ÂMBITO ESTADUAL, POSSUINDO SEDE NA CAPITAL DOS
ESTADOS
 OBJETIVO: COORDENAR INTERESSES E REUNIR OS SINDICATOS.
 SUA CONSTITUIÇÃO NÃO É OBRIGATÓRIA, MAS APENAS
FACULTATIVA.
Page 430
ENTIDADES DE GRAU SUPERIOR
CONFEDERAÇÃO
Art. 535, CLT: As Confederações organizar-se-ão com o mínimo de 3 (três)
federações e terão sede na Capital da República.
 NO MÍNIMO 03 FEDERAÇÕES DAQUELA CATEGORIA
 TÊM ÂMBITO FEDERAL, POSSUINDO SEDE EM BRASÍLIA
 OBJETIVO: COORDENAR AS FEDERAÇÕES E SINDICATOS DO SEU
SETOR
 SUA CONSTITUIÇÃO NÃO É OBRIGATÓRIA, MAS APENAS
FACULTATIVA.
 AS CONFEDERAÇÕES SÃO LEGITIMADOS ESPECIAIS PARA PROPOR ADIn – Art. 103,
IX, CRFB/88 – Necessário demonstrar a Pertinência Temática (Legitimidade + Interesse) –
Não havendo confederação, sindicatos nacionais e federações não possuem legitimidade
para ADIn.
Page 431
ENTIDADES DE GRAU SUPERIOR
1. CONSELHO DE REPRESENTANTES (ASSEMBLÉIA GERAL)
 Administrar a entidade
 Mínimo de 03 membros – não possui máximo
 representante sindical e suplente eleitos para o conselho de
representantes de federação ou confederação possuem estabilidade
provisória de emprego de dirigente sindical
2. DIRETORIA:
 Administrar a entidade
 Mínimo de 03 membros – não possui máximo
 NÃO POSSUEM ESTABILIDADE DE DIRIGENTE SINDICAL
3. CONSELHO FISCAL
 03 membros
 NÃO POSSUEM ESTABILIDADE DE DIRIGENTE SINDICAL
Page 432
CENTRAIS SINDICAIS
 SURGIMENTO E PREVISÃO LEGAL
 Década de 60 – Visibilidade nas greves na década 80
 Antes – Portaria MTE 3.100/85 (Ex. CUT)
 Atual – Lei nº 11.648/2008
 PROTEÇÃO AOS TRABALHADORES
 Única e exclusivamente para defender os trabalhadores
 Não há paralelismo – Não existe centrais sindicais de
empregadores (classe econômica)
 Sindicais são, na verdade, redes de organizações sindicais
OPERÁRIAS
 NÃO TEM LEGITIMIDADE
 PARA FIRMAR ACORDOS E CONVENÇÕES
Page 433
CENTRAIS SINDICAIS
 FILIAÇÃO
 Sindicatos
 Federações
 Confederações
DAS MAIS DIVERSAS CATEGORIAS – NÃO HÁ SISTEMA RÍGIDO
DE CATEGORIAS
 ATRIBUIÇÃO
Art. 1o A central sindical, entidade de representação geral dos trabalhadores,
constituída em âmbito nacional, terá as seguintes atribuições e prerrogativas:
I - coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a
ela filiadas; e
II - participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais
espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em
discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores.
 Coordenar e participar de negociações coletivas
Page 434
CENTRAIS SINDICAIS
 ESTABILIDADE CENTRAIS SINDICAIS
 A LEI DAS CENTRAIS SINDICAIS É OMISSA
 JULGADO TST (GODINHO): DIRIGENTES POSSUEM ESTABILIDADE
PROVISÓRIA DE EMPREGO DE DIRIGENTE SINDICAL
 CONTRIBUIÇÃO CENTRAIS SINDICAIS
 DIREITO A 10% DA CONTRIBUIÇÃO DOS EMPREGADOS
 NÃO RECEBEM A PARTE DOS EMPREGADORES
Page 435
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
 Arts. 611 a 625 da CLT
 Súmula 277 do TST
 OJ’s nº 05, 16, 20, 26, 30 e 31 da SDC do TST
 PRINCÍPIO DA AUTORREGULAMENTAÇÃO OU DA CRIATIVIDADE
JURÍDICA – Instrumento coletivo é a lei entre as partes – Possui
força de norma jurídica
 PREVISÃO CONSTITUCIONAL: Art. 7º, XXVI, e Art. 8º, VI.
Tá no acordo 
ou convenção?
Tem força de Lei!
ACT | CCT
Page 436
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Art. 7º, CR/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de
trabalho.
Art. 8º, CR/88 - É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte:
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações
coletivas de trabalho.
Page 437
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
INSTRUMENTOS COLETIVOS
 ACORDO COLETIVO - firmado pelo sindicato da categoria
profissional (trabalhadores) com uma ou mais empresas. O alcance
das normas firmadas no acordo serão aplicáveis no âmbito da
empresa ou empresas acordantes, ou seja, aplicação a todos os
empregados, independentemente de filiação ao sindicato.
 CONVENÇÃO COLETIVA - firmado pelos sindicatos da categoria
profissional (trabalhadores) e sindicato da categoria econômica
(empregadores). O alcance das normas coletivas, firmada na
convenção, não se limita aos filiados, mas a todo o âmbito das
respectivas representações.
Page 438
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
INSTRUMENTOS COLETIVOS
ACORDO COLETIVO CONVENÇÃO COLETIVA
Fixadas condições de trabalho que 
serão aplicadas aos contratos 
individuais de trabalho
Fixadas condições de trabalho que 
serão aplicadas aos contratos 
individuais de trabalho
Aplicável a todos os trabalhadores, 
filiados e não filiados ao sindicato
Aplicável a todos os trabalhadores, 
filiados e não filiados ao sindicato
Mais restrito (apenas aos 
empregados da empresa 
negociante)
Mais abrangente (todos os 
empregados da categoria)
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA
INSTRUMENTOS COLETIVOS
ACORDO COLETIVO: Art. 611, §1º, CLT
SINDICATO DOS TRABALHADORES 
+ 
EMPRESA(S)
CONVENÇÃO COLETIVA: Art. 611, caput, CLT
SINDICATO DOS TRABALHADORES 
+ 
SINDICATO DOS EMPREGADORES
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA
UM ACORDO E UMA CONVENÇÃO PODEM TER 
VIGÊNCIA SIMULTÂNEA DENTRO DE UMA MESMA 
EMPRESA?
SIM!!!!!
Neste caso, aplica-se o instrumento mais favorável ao 
trabalhador, no seu todo.
Não se pode ter o melhor dos dois mundos.
Teoria do Conglobamento – Adotada pelo TST
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NEGOCIAÇÃOCOLETIVA
PRAZO DE VIGÊNCIA
Art. 614, § 3º, CLT: Não será permitido estipular duração de Convenção ou
Acordo superior a 2 (dois) anos.
 Prazo máximo de 02 (dois anos)
 Não existe, no Brasil, prorrogação automática
 Não tem prazo mínimo
 Não pode ser por prazo indeterminado.
 ADERÊNCIA LIMITADA POR REVOGAÇÃO OU ULTRATIVIDADE RELATIVA – Uma vez
firmado o ACT ou CCT, somente pode ser modificado por uma nova negociação (pode
viger além dos dois anos).
Súmula nº 277 do TST: CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE
TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE. As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou
convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão
ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA
SENTENÇA NORMATIVA
 Uma vez provocado o Judiciário, mediante o Dissídio Coletivo (matéria
de Processo Coletivo do Trabalho, e não de Direito do Trabalho), ele se manifesta através
da Sentença Normativa
 Poder Normativo da Justiça do Trabalho: decide questões novas,
criando novas condições de trabalho para aquela categoria.
 Tem por finalidade colocar fim a um conflito coletivo
 Prazo Máximo de 04 anos – Não ocorre a Ultratividade!
 A súmula 277 do TST se aplica aos ACT e CCT, não à Sentença
Normativa.
 Entendimento minoritário do Prof. Maurício Godinho Delgado: As sentenças
normativas também gozam de Ultratividade, aplicando a súmula 277 do TST.
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GREVE
FUNDAMENTOS JURÍDICOS
 Art. 9º CRFB
É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
 Lei 7.783/1989 (Lei de Greve – Iniciativa Privada)
 OJs 10, 11 e 38 da SDC
CONCEITO: É um direito coletivo, que consiste em paralização dos
empregado temporária e pacífica da prestação dos serviços.
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GREVE
GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO
 Prevista no art. 37, VII, CRFB (dispositivo constitucional de Eficácia
Limitada)
 Mandados de Injunção com efeito erga omnes: Diante da falta de lei
para regular a greve no serviço público, o Supremo Tribunal Federal
decidiu que, enquanto não for elaborada tal regulamentação, valem
as regras previstas para o setor privado (Lei nº 7.783/89).
 Não se aplica na integralidade:
 Tem que contemplar a continuidade do serviço público
 Comunicação com 72 horas antes do movimento
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GREVE
GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO
 PARA OS EMPREGADOS PÚBLICOS:
 Aplica-se na integralidade a Lei 7783/89
 PARA OS MILITARES:
 Vedação expressa de sindicalização e greve
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares,
organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à
garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da
lei e da ordem.
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
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GREVE
MODALIDADES
GREVE BRANCA: Os empregados permanecem nos postos de trabalho sem
comunicar a greve – GREVE ABUSIVA
OPERAÇÃO TARTARUGA: Não há uma paralização oficial. Os empregados
dizem que vão ser “mais criteriosos” e atrasam todo o trabalho – GREVE
ABUSIVA – Ex.: Greve da PF na expedição de passaportes.
GREVE TROMBOSE: Paralisam um setor estratégico da empresa, sufocando
os demais – GREVE ABUSIVA
GREVE POLÍTICA: Greve com cunho político. Não possui viés de melhorar
condições de vida da classe – GREVE ABUSIVA
Dissídio coletivo. Greve. Nomeação para reitor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo -
PUC. Protesto com motivação política. Abusividade material da paralisação. Embora a Constituição
da República, em seu art. 9º, assegure o direito de greve de forma ampla, os interesses suscetíveis
de serem defendidos por meio do movimento paredista dizem respeito a condições próprias de
trabalho profissional ou de normas de higiene, saúde e segurança no ambiente de trabalho. (...)
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GREVE
MODALIDADES
GREVE SOLIDÁRIA: Os empregados iniciam a greve em solidariedade a
outros colegas – GREVE ABUSIVA – Ex.: funcionários da Volkswagen de outros
estrados começaram a ser dispensados em massa, então os funcionários de
são Paulo iniciaram uma greve.
RESCISÃO DOS CONTRATOS E NOVAS CONTRATAÇÕES
 Durante a greve, o contrato de trabalho fica SUSPENSO
 Não há pagamento de salário
 Não há possibilidade de rescisão
 Não há possibilidade de novas contratações
 Exceção: Atividades essenciais da empresa que não podem ser
paralisadas (como caldeiras em uma refinaria, por exemplo)
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GREVE
PAGAMENTO DE SALÁRIO
 REGRA GERAL (TST): NÃO HÁ (inclusive no serviço público
 Quando se inicia um movimento paredista, assume-se o risco de
não receber salário, uma vez que o contrato fica SUSPENSO
 Se, ao final, for feito um acordo coletivo, poderá haver pagamento
de salário
 TEM QUE TER PAGAMENTO DE SALÁRIO QUANDO:
 A GREVE FOR POR FALTA DE PAGAMENTO DE SALÁRIO
 QUANDO A PARALISAÇÃO FOR ENCABEÇADA PELO EMPREGADOR
(LOCKOUT )
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GREVE
LOCKOUT
 Paralisação das atividades por parte do empregador com a
finalidade precípua de frustrar o movimento paredista por parte
dos empregados
 NÃO É PERMITIDO NO BRASIL
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GREVE
GREVE ABUSIVA
É AQUELA QUE DESCUMPRE OU QUE EXCEDE OS DIREITOS
BÁSICOS PREVISTOS NA LEI DE GREVE
ATENDIMENTO MÍNIMO: serviços essenciais
OJ nº 38 da SDC/TST: GREVE. SERVIÇOS ESSENCIAIS. GARANTIA DAS NECESSIDADES
INADIÁVEIS DA POPULAÇÃO USUÁRIA. FATOR DETERMINANTE DA QUALIFICAÇÃO JURÍDICA
DO MOVIMENTO. É abusiva a greve que se realiza em setores que a lei define como sendo
essenciais à comunidade, se não é assegurado o atendimento básico das necessidades
inadiáveis dos usuários do serviço, na forma prevista na Lei nº 7.783/89.
PRÉVIA NEGOCIAÇÃO: a greve deve ser o último recurso
OJ nº 11 da SDC/TST: GREVE. IMPRESCINDIBILIDADE DE TENTATIVA DIRETA E PACÍFICA DA
SOLUÇÃO DO CONFLITO. ETAPA NEGOCIAL PRÉVIA. É abusiva a greve levada a efeito sem que
as partes hajam tentado, direta e pacificamente, solucionar o conflito que lhe constitui o objeto
CONTINUIDADE DO MOVIMENTO
Art. 14 da Lei de Greve: Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas
contidas na presente Lei, bem como a manutenção da paralisação após a celebração de
acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
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GREVE
GREVE ABUSIVA
 É AQUELA QUE DESCUMPRE OU QUE EXCEDE OS DIREITOS
BÁSICOS PREVISTOS NA LEI DE GREVE
 Se a greve for considerada abusiva pela Justiça, cabe:
 Novas contratações
 Dispensa POR JUSTA CAUSA
INTERESSES DEFENDIDOS DURANTE A GREVE
 SÃO OS TRATADOS PELA ASSEMBLÉIA QUE DEFLAGRA O
MOVIMENTO PAREDISTA
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GREVE
GREVE SEM LIDERANÇA SINDICAL OU GREVE DOS
DISSIDENTES
 Atualmente, a Justiça do Trabalho considera abusiva
 Ex.: Greve dos coletores de lixo do Rio de Janeiro, durante o
carnaval – Mesmo após a negociação coletiva, os lixeiros
decidiram que o sindicato não os representava e continuou o
movimento paredista
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GREVE
DIREITOS E DEVERES DA GRAVE
Art. 6º, Lei de Greve: São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:
I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a
aderirem à greve;
II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
§ 1º Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores
poderão violar ou constrangeros direitos e garantias fundamentais de outrem.
§ 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao
comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do
movimento.
§ 3º As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão
impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.
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GREVE
SERVIÇOS ESSENCIAIS
Art. 10, Lei de Greve: São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e 
combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais 
nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI - compensação bancária.
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os 
trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a 
prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da 
comunidade.
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GREVE
REQUISITOS MÍNIMOS
 Comunicação com antecedência de:
 72 horas para serviços essenciais
 48 horas para os demais serviços

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