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Resumo - Tipos Societários.docx

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SOCIEDADE SIMPLES
São sociedades não empresárias, constituídas por profissionais que exercem a prestação dos seus serviços de caráter pessoal. Ligada ao exercício profissional de cunho intelectual, científico, artístico ou literário.
É constituída mediante contrato social escrito, podendo ser público ou particular, devidamente registrado no cartório civil de pessoas jurídicas, devendo conter dentre outros: nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios; a cota de cada sócio e como realiza-la; a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; se eles respondem ou não subsidiariamente pelas obrigações sociais; denominação, objeto, sede e prazo da sociedade.
As modificações das cláusulas obrigatórias do contrato social, dependem do consentimento de todos os sócios, e as demais, por maioria absoluta dos votos, caso o C. S. nada dispuser.
As obrigações dos sócios começam com o contrato social e findam quando a sociedade for liquidada e as responsabilidades sociais, extintas; o sócio não pode ser substituído no exercício das funções sem o consentimento expresso dos demais sócios; a cláusula contratual que excluir qualquer sócio participar dos lucros é nula; o sócio que tem sua contribuição em serviços não pode empregar-se em atividade estranha à sociedade, podendo ser privado de seus lucros e excluído da sociedade.
Os sócios, no mínimo dois, podem ser PF ou PJ e a qualidade de sócio decorre do compromisso de pagamento de uma parte do capital (dinheiro, bens ou serviços); dever de lealdade.
O sócio remisso poderá ser excluído, indenizar ou ter sua quota reduzida ao montante por ele realizado.
A administração, se nada dispuser o C. S., competirá separadamente a cada sócio. Não pode ser administrador os impedidos por lei, os condenados que sejam impedidos de exercer cargo público.
Teoria ultra vires societatis (além do conteúdo da sociedade), é quando o administrador comete abuso de poder e responderá diretamente por isso. A sociedade não será responsabilizada perante terceiro.
A responsabilidade é definida no C. S.
Se os bens não cobrirem as dívidas, os sócios respondem de acordo com sua participação nas perdas.
O credor particular do sócio faz recair a execução sobre os lucros do devedor ou sobre a liquidação da quota.
Os herdeiros de cônjuge de sócio ou do separado não podem requerer a sua parte, mas tem o direito na divisão do lucro até que se liquide a sociedade.
Dissolução parcial: quando o credor particular pedir a liquidação da cota do devedor; morte; retirada do sócio com aviso aos demais com antecedência mínima de 60dd (se prazo indeterminado) e se for determinado, provando judicialmente justa causa; exclusão judicial provocada pela maioria dos sócios em virtude do cometimento de falta grave ou incapacidade superveniente; liquidação de quotas em que será verificado o saldo existente para ser repassado ao sócio que deixará a sociedade.
Dissolução total: de pleno direito, pelo vencimento do prazo de duração; consenso unânime dos sócios; deliberação dos sócios; falta de pluralidade de sócios nos 180 dd; extinção legal para funcionar; judicial, com a anulação da constituição da sociedade; exaurimento do fim social ou verificada que é inexequível.
OBS.: Além dessas, o C. S. pode prever outras causas de dissolução.
2. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
	Empresário é quem exerce profissionalmente atividade organizada para a produção ou circulação de bens e serviços.
Condições para ser empresário: EOPAD
- Economicidade, gerando riquezas através da produção e circulação de bens;
- Organização, pressupõe hierarquia sobre seus funcionários;
- Profissionalidade, é como se exerce a atividade;
- Assunção do risco, inerente ao negócio;
- Direcionamento ao mercado, e não a si próprio.
	O empresário deve registrar-se na JUNTA COMERCIAL antes do início da sua atividade, bem como manter a sua escrituração regular dos seus negócios e levantar as demonstrações contábeis periódicas. O empresário que não se registrar é irregular, sendo assim, não pode: fazer empréstimos bancários; recuperação judicial; contratar com o poder público; pedir falência do seu devedor, mas pode ter a sua falência decretada, além disso, ainda cometerá crime falimentar.
	CAPACIDADE jurídica, aqueles que forem absolutamente capazes (adquirida aos 18 anos) ou com 16 anos (emancipado) e não forem impedidos legalmente. Apenas para iniciar as atividades exige-se capacidade plena; o incapaz jamais poderá iniciar atividade empresarial, mas poderá continuar uma que já venha sido exercida. Tal continuação, deverá ser precedida de autorização judicial devidamente averbada na junta comercial, mas poderá ser revogada a qualquer tempo. O incapaz será assistido ou representado. Seu patrimônio pessoal que já tinha ao tempo da interdição ou sucessão, são protegidos, se o representante ou assistente for impedido de ser empresário, será nomeado gerente, com aprovação do juiz; o uso da nova firma caberá ao gerente, ao representante do incapaz ou a este, quando autorizado.
	O empresário casado, em qualquer regime de bens, não precisa de autorização conjugal para alienar ou gravar os imóveis que integram o patrimônio da empresa.
	Estão impedidos: agentes públicos; magistrados; membros do MP; militares da ativa; falidos; deputados e senadores; estrangeiro com visto provisório; leiloeiros; corretores de seguros; médicos; prepostos.
2.1 MICROEMPREENDEDORE INDIVIDUAL – MEI
	É a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Pode faturar no máximo R$ 60 mil reais por ano; Ter um empregado contratado com 1 salário mínimo ou piso da categoria; Terá CNPJ e poderá abrir conta bancária e emitir notas fiscais; É enquadrado no SIMPLES Nacional e será isento dos tributos federais; deve possuir um único estabelecimento e não participar de nenhuma outra empresa como titular, sócio ou administrador.
2.2 EMPRESÁRIO INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA – EIRELI
	Constituída por uma pessoa natural, titular da totalidade do capital social de no mínimo 100 vezes o valor do maior salário mínimo vigente no país, devidamente integralizado.
	Nome empresarial sobre firma ou denominação, acrescido da palavra EIRELI.
Só pode ter uma EIRELI por pessoa natural.
Aplica-se subsidiariamente as regras das LTDAs.
Tem personalidade jurídica e com isso o patrimônio pessoal não se confunde com o da empresa.
3. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
SOCIEDADES PERSONALIZADAS, são de 02 tipos: as simples e as empresárias. As empresárias são as que exercem atividade própria de empresário e se sujeitam a registro, e simples todas as que não são. Tem personalidade jurídica própria, serão regidas pela legislação aplicável a sua espécie e gerida de acordo com o seu ato de constituição.
SOCIEDADE DESPERSONALIZADA, que não tem personalidade jurídica própria; não tem contrato ou tem, mas nunca levou a registro. Exercida na informalidade, portanto irregulares.
3.1 SOCIEDADE EM COMUM
É um tipo de sociedade não personalizada, que não tem personalidade jurídica própria, cujos atos constitutivos não foram inscritos no registro próprio. A responsabilidade dos sócios é solidária e ilimitada e aquele que contratou será excluído do benefício de ordem (seus bens particulares podem ser executados por dívidas da sociedade, antes dos bens sociais).
Será regida pelas normas das sociedades simples.
Os sócios nas relações entre si ou com terceiros, só podem provar a existência da sociedade por escrito, mas os terceiros podem provar de qualquer modo.
Todos os sócios podem ser administradores.
3.2 SOCIEDADE IRREGULAR = despersonificada
Que não tem ato constitutivo registrado.
3.3 SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
Na verdade, é um contrato de investimento comum. Não se sujeita a registro, então não tem personalidade jurídica e se sujeita às regras da sociedade simples e, sua liquidação é por meio de prestação de contas.
Existem 2 tipos de sócios:
- SÓCIO OSTENSIVO: é o que exerce atividade empresarial, precisa ser empresário,ter personalidade jurídica. Empreendedor que entra com capital e só ele exerce a atividade laboral, em seu nome individual e sobre sua própria e exclusiva responsabilidade. Ele quem pratica todos os atos necessários e faz negócios com terceiros, assumindo, pessoalmente pelas obrigações e riscos de forma ilimitada.
- SÓCIO PARTICIPANTE: é o investidor. Ele não aparece e, por isso, não precisa ser empresário. Sua participação se restringe à entrega do capital e tem o direito de receber, ao final, sua parte pelos resultados do empreendimento.
	O contrato social só produz efeito entre os sócios.
PERSONALIZAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS
Só adquire personalidade jurídica quando se registra. Ao se registrar adquire a titularidade obrigacional, processual e a responsabilidade patrimonial.
A personalização começa com o registro na junta comercial e termina com o processo dissolutório, que pode ser judicial ou extrajudicial, por meio da dissolução, liquidação e partilha.
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADE EMPRESÁRIAS
- Sociedade de Pessoas: porque seus atributos são mais importantes que o capital investido.
-Sociedade de Capital: a contribuição material é mais importante que os atributos dos sócios.
- Sociedades contratuais: constituída por um contrato entre sócios. Sociedade institucional: por um ato de vontade não contratual. Quase tudo previsto em lei.
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
	Usada quando o sócio usa de práticas fraudulentas e abusivas. Neste caso, o sócio que agiu de modo inadequado responderá com os da empresa.
DIFERENÇA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA E DA TEORIA “ULTRA VIRES”
Na desconsideração, além da prova do dano, tem que haver fraude ou abuso de direito + Confusão patrimonial.
Na ultra vires, o sócio comete abuso de poder, responderá por seus próprios atos, reparando-os.
DESCONSIDERAÇÃO NO DIREITO BRASILEIRO (Art. 50, CC)
	O Brasil adota 2 teorias:
- Teoria maior (art. 50), tem 2 requisitos:
Inadimplemento 
	+
Item objetivo (confusão patrimonial)
	OU
Item subjetivo (fraude e abuso de direito)
- Teoria menor: basta comprovar o inadimplemento, o STJ delimitou esta para o direito do consumidor e ambiental.	
4. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS DE PESSOAS
4.1 SOCIEDADE EM NOME COLETIVO
	Somente por pessoas naturais, todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
	Sociedade de pessoas.
	Constituída por contrato social público ou particular.
	Utiliza-se firma e a administração compete exclusivamente aos sócios, sendo o uso da firma privativo dos que tenham poderes necessários.
	A sociedade se desenvolve de pleno direito ou falência.
4.2 	SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES
	Composta por dois tipos de sócios:
-COMANDITADOS: pessoas naturais, que são empreendedores e administradores, portanto, respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais contraídas;
- COMANDITÁRIOS: pessoas naturais ou jurídicas, que têm responsabilidade limitada de acordo com a sua quota social.
	Usa-se FIRMA, mas somente os comanditados devem figurar no nome empresarial (caso o comanditário o faça, se sujeitará à responsabilização do comanditado), seguido da expressão “& CIA”.
	Administração feita pelo comanditado.
	O comanditário não deve figurar no nome empresarial nem nos atos de gestão. Mas pode vir a ser procurador com poderes determinados e especiais; finalizar e participar das deliberações; não é obrigado a repor os lucros recebidos de boa-fé.
	Em caso de morte do comanditário, a sociedade continuará, com os seus sucessores, salvo disposição contratual. Do comanditado, os comanditários nomearão administrador provisório.
	Dissolução de pleno direito.
4.3 SOCIEDADE LIMITADA (Art. 1052-1087, CC)
	Este tipo societário representa 90% das empresas do Brasil, isso se dá em função da contratualidade onde é fácil aderir, bastando um contrato social e porque existe a limitação patrimonial da responsabilidade dos sócios.
	A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital.
	As omissões na LTDA, resolve-se com as normas da sociedade simples. Cabe aos sócios definir no contrato social, se irão utilizar como norma supletiva a lei da sociedade anônima.
Subsidiariamente..............Sociedade Simples
Supletivamente................Sociedade Anônima
	A doutrina majoritária diz que se dispor no contrato social que irá utilizar supletivamente a lei da S.A., não será preciso ir na sociedade simples, vai direto para a S.A.
	A lei da S.A. não se aplica integralmente, só se houver omissão e compatibilidade.
	A sociedade LTDA tem caráter ambíguo, pois pode ser constituída como contratual (caráter subjetivo, pessoas) ou como institucional (valores, R$).
	É formada por 2 ou mais pessoas, mediante contrato social, com o objetivo de obter lucro e que cada sócio responde apenas pelo valor da sua quota e todos respondem subsidiariamente e de forma solidária pela integralização do capital.
	Usa firma ou denominação, acrescida da expressão LTDA ao final do nome. A omissão da palavra LTDA, determina responsabilidade solidária dos administradores.
	Há 2 espécies de limitada: a) limitadas de vínculo instável; b) limitadas de vínculo estável.
-Vínculo instável, são as limitadas sujeitas à regência das normas das sociedades simples. Porque: quando são contratadas por prazo indeterminado, qualquer sócio pode se desligar, imotivadamente, bastando notificar aos demais com 60 dias de antecedência. Está mais sujeita a oscilações.
- Vínculo estável, regência supletiva da lei da S.A., aqui não há fundamento legal para o desligamento imotivado do sócio, sendo assim, não há meios para o sócio se retirar da sociedade, a não ser na hipótese do art. 1077, CC (modificação do contrato social, fusão ou incorporação).
*DISSOLUÇÃO PARCIAL:
INSTÁVEL, em 5 casos:
- Morte – art. 1028;
- Liquidação de quotas a pedido do credor (1026, par. Único);
- Retirada imotivada – art. 1029, 1ª parte;
 - Retirada motivada – art. 1077, CC;
- Expulsão de sócio – art. 1085, CC.
ESTÁVEL, somente em 2 casos:
- Retirada motivada – art. 1077, CC;
- Expulsão de sócio – art. 1085, CC.
Por que apenas 2 hipóteses? Porque as 3 primeiras hipóteses estão previstas unicamente em regras referentes às sociedades simples.
*DESEMPATE:
INSTÁVEL, é feito inicialmente pela quantidade de sócios (art. 1010, §2º). Se persistir, cabe ao juiz desempatar.
ESTÁVEL, não há critério de desempate dos sócios, sempre prevalecerá a quantidade de ações. Se empatar mesmo assim, chama nova Assembleia com pelo menos 60 dias de intervalo da 1ª; se persistir, e não havendo previsão de arbitragem, e nem os acionistas elegem um terceiro para decidir, cabe ao juiz desempatar no interesse da sociedade – art. 129, §2º, L. S.A.
*DESTINAÇÃO DO RESULTADO:
INSTÁVEL, é a maioria que delibera sobre a destinação, podendo livremente decidir acerca do reinvestimento da totalidade dos lucros gerados (porque as regras de sociedade simples não trazem obrigatoriedade de distribuição de parte mínima entre os sócios – e nem estão obrigadas a manter reservas).
ESTÁVEL, necessário que conste no contrato, a quantidade de dividendos obrigatórios a ser distribuído anualmente entre os sócios. Caso seja omisso o contrato, aplica-se a Lei das S.A.s art. 202 (distribuir pelo menos metade do lucro líquido ajustado, como dividendo).
*VINCULAÇÃO A ATOS ESTRANHOS AO OBJETO SOCIAL
INSTÁVEL, como se submete ao art. 1015, par. Único, III, não se vincula aos atos praticados em seu nome pelo administrador quando se tratar de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade (“teoria ultra vires”).
ESTÁVEL, vincula a sociedade, ainda que estranho ao objeto da sociedade, porque é a regra das S.A.
*CONSTITUIÇÃO DA LTDA:
	Através de um contrato social podendo ser público ou particular. Com 2 ou mais sócios com o objetivo de obter lucro.
	REQUISITOS: agente capaz, se não for plenamente capaz, deverá ser representado ouassistido (art. 972-974); objeto lícito, possível e determinado; prescrito em lei. Os sócios devem contribuir para a integralização do capital (dinheiro, bens, créditos) – art. 155; distribuição dos resultados.
	PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA: pluralidade de sócios; pessoas físicas ou jurídicas; “affectio societatis” – disposição dos sócios em manter essa sociedade feita.
	CONTEÚDO DO CONTRATO SOCIAL: art. 997, são cláusulas obrigatórias, sem elas, o contrato não vai ser registrado + cláusulas facultativas. É no momento da constituição que o sócio minoritário tem vez, depois disso, provavelmente não terá mais.
	TEOR DO CONTRATO MODIFICATIVO: tudo o que for alterado tem que ser registrado na Junta Comercial. A regra é que haja concordância dos sócios.
	REGIME DE COTAS: art. 1055, CC. É a representação de cada sócio na constituição do capital social.
	O capital é dividido em quotas iguais (unitárias simples ou múltiplas) ou desiguais. Realizadas por meio de transferência de dinheiro ou bens. É vedada essa contribuição em prestação de serviços.
	QUOTAS IGUAIS: unitárias simples ou múltiplas.
*Unitárias simples, cada sócio terá uma quota do mesmo valor. Ex.: quota de 10.000.
* Unitária múltipla, divisão de várias quotas de valor unitário baixo. É a mais utilizada, pois facilita a transferência de quotas.
EX.: Capital social de R$ 10.000,00, este é dividido em 10 mil quotas com valor de R$ 1,00, atribuindo-se 5.000 quotas a cada sócio.
		QUOTAS DESIGUAIS: com valores diferentes, na forma de circulação, no exercício do direito do voto.
OBS: Mesmo que a responsabilidade seja restrita a quota, todos os sócios respondem por todo o capital.
EX: Empresa com capital social de R$ 100 mil, onde sócio A tem quotas de 95 mil e o B de 5 mil, em caso de dívidas, os dois sócios responderão por todo o valor.
	As quotas são indivisíveis, ou seja, não se fracionam. Assim, se um sócio tinha uma quota de 500 e adquiriu outra de 500, ele não passará a ter uma quota de mil, mas duas de quinhentos. A exceção da indivisibilidade é no caso de transferência.
	Em relação à sociedade, a quota é indivisível, salvo para efeito de transferência, e neste caso, de condomínio de quotas, os direitos só podem ser exercidos pelo condômino representante ou pelo inventariante do espólio de sócio falecido. Os condôminos respondem solidariamente pelas prestações necessárias à integralização.
	As quotas podem ser cedidas a sócios ou a estranho a título oneroso ou gratuito. A cessão para sócios é livre e não depende do consentimento dos demais, salvo disposição contrária no contrato social. Omisso também em relação a terceiros, esta é condicionada à aprovação de sócios que representem 25% do capital social.
	Aquisição das próprias quotas pela sociedade, é possível em caso de penhora de quotas (art. 861, §1º, NCPC).
	Penhorabilidade, as quotas representam direitos patrimoniais do sócio, os quais têm valor econômico e integram o seu patrimônio pessoal, sendo assim, está sujeita à penhora. Efetivada a penhora, deve-se tentar primeiro garantir aos demais sócios o direito de preferência em adquirir as quotas penhoradas por dívidas particulares do sócio. Nâo sendo exercido essa preferência, a sociedade tem a oportunidade de adquiri-las. Caso a sociedade não queira ou não possa, deve-se promover a liquidação das quotas penhoradas.
	Sócio remisso (faltoso), se não integralizar a sua quota, os outros sócios podem toma-la para si ou transferi-la a terceiros, mas devolverá a ele o que pagou, deduzidos juros de mora, as despesas e as prestações constantes no contrato social.

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