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CASO CONCRETO SEMANA 1 Augusto e Bernardo

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CASO CONCRETO SEMANA 1 Augusto e Bernardo, em virtude de dívida contraída por aquele em favor deste, resolveram criar um documento que pudesse representar tal obrigação. Dessa forma, questionam você, famoso advogado dessa área: 1 - De que maneira o título de crédito se distingue dos demais tipos representativos de obrigação, quanto à cobrança e circulação do crédito?
RESPOSTA: Se diferencia dos demais tipos representativos de obrigação pelo fato de ter ser apresentado ao devedor ou a qualquer que deve realizar o pagamento para o recebimento da pecúnia nele contido.
2 - Porque o título de crédito é considerado, fundamentalmente, um título de apresentação? RESPOSTA: Porque deve ser apresentado ao devedor para recebimento a pecúnia nele contido.
CASO CONCRETO SEMANA 2 Antônio emitiu uma nota promissória em favor de Bernardo, que circulou através de diversos endossos até chegar ao atual portador, que decidiu executar um dos endossantes, face à inadimplência do devedor original. Uma vez executado, o endossante apresentou exceção de pré- executividade, para demonstrar sua total incapacidade processual, já que ele teve o título transferido de um incapaz, o que prejudicaria a cadeia de endossos. 1. A defesa deve ser acolhida pelo Juiz da causa? RESPOSTA: Não, pelo fato de não haver qualquer vinculação do novo negocio jurídico realizado, tendo como referência os anteriores.
2. Determine o princípio cambiário aplicável ao caso em tela. RESPOSTA: Princípio da autonomia.
CASO CONCRETO SEMANA 3 Um empresário que trabalha no ramo de venda a varejo pretende utilizar, nas suas operações a crédito, duplicatas ao invés de cheques, em virtude da alta taxa de inadimplência. Procura você para consulta acerca das diferenças básicas entre tais títulos. Responda ao consulente de acordo com as classificações dos títulos de crédito.
RESPOSTA: Tais títulos diferem no que se referem a hipótese de emissão, sendo o 1° não causal ou abstrato, não existindo qualquer previsão em lei da sua emissão ou saque especificamente. Enquanto o 2° é um titulo de credito causal, pois so pode ser emitido nos casos previstos em lei, como nas vendas mercantis ou prestação de serviço.
CASO CONCRETO SEMANA 4 Augusto comprou de Bernardo um apartamento no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) que, com o crédito venda de seu imóvel, também comprou um apartamento, pelo mesmo valor, de seu amigo Cardoso. Por ter ouvido falar em um título capaz de vincular todas as partes, Bernardo lhe procura para prestar as seguintes orientações:
1. É possível a emissão de uma letra de câmbio, a fim de vincular augusto ao pagamento e ainda assim dar garantia a Cardoso? RESPOSTA: Sim, uma vez que, há a possíbilidade conforme art. 3, lll, da LUG dessas relações entre tês pessoas distintas. 2. Por nunca ter visto uma letra de câmbio, questiona acerca dos requisitos necessários para validade do título em tela. RESPOSTA: Os requisitos necessários estão contidos conforme o caso concreto, áté porque é umtítulo livre.
CASO CONCRETO SEMANA 5 Augusto emite uma letra de câmbio em face de Bernardo e a favor de Cardoso, que a endossa em preto para Danilo, o qual também endossa em preto para Eduardo que, porém, endossa em branco para Fernando. Este repassa o título por tradição a Gustavo, e assim vai por Hernani, Ivo, João e Karine. A esta foi exigida por Luiz, no momento da transferência, que fosse realizada por endosso, o que foi feito, porém, em preto. Indaga- se:
1. Determine a legalidade da cadeia de transferência do título e quais são os obrigados pelo pagamento. RESPOSTA: A transferência é legal, São obigados ao pagamento: Bernado por ser o sacado, Cardoso o tomador, Danilo, Eduardo e Karina, também será coobrigado Algusto por ser o Sacador.
2. Especifique o principal efeito do endosso realizado por Karine. RESPOSTA: Caso o Luiz queira trânsferir à propriedade do título de crédito, como ele recebeu o título endossado em preto, deverá endossar o título, podendo ser endossado tanto em branco como em preto.
CASO CONCRETO SEMANA 6 Augusto emitiu uma letra de câmbio no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) contra Bernardo e em favor de seu credor Cardoso, que endossou a cambial para Danilo que ao levar o título a aceite, obteve o aceite parcial modificativo de data de pagamento.
Indaga-se:
a) Pode o sacado, no caso acima, limitar o aceite? RESPOSTA: Sim, conforme oart. 26, inciso ii da LUG.
b) Quais os efeitos produzidos pelo aceite parcial? RESPOSTA: A antecipação do título de crétido, isto é, o título se torna avista e sera cobrado do sacador. Art. 43, inciso I da LUG.
CASO CONCRETO SEMANA 7: Ao receber uma letra de câmbio por endosso, Augusto exigiu de Bernardo um avalista, mesmo a letra já aceita e com a assinatura do sacador e de mais três endossantes. Assim, Bernardo conseguiu com seu pai o aval, porém este não indicou que Bernardo seria seu avalizado e o fez na modalidade parcial. Indaga-se:
1. Determine a responsabilidade do avalista nesse título. RESPOSTA: Por ter sido aval em branco, o avalista se responsabilizará pelo sacador, e por tal razão, será o devedor principal. (ART. 31, III, LUG)
2. É possível a modalidade parcial do aval? RESPOSTA: Sim, no art. 897 do CC/02 tal aval é nulo, entretanto predomina o disposto no art. 30 da LUG, que permite o aval parcial. É possível para letra de câmbio, pois se trata de título regido por lei especial (dec. 57.663/66) e não se aplica o art. 897, paragrafo único do Código Civil ( lei geral).
CASO CONCRETO SEMANA 8: Augusto, portador de Letra de Câmbio, apresentou o título para aceite do sacado Bernardo, que não aceitou, sob alegação de não possuir relação alguma com o sacador. Protestado o título por falta de aceite, Augusto promoveu ação de execução em face de Bernardo que, devidamente citado, alegou ilegitimidade passiva, uma vez que sua assinatura não consta do título, bem como falta a Augusto a qualidade de credor, por falta do aceite. Indaga-se: Procedentes as alegações de Bernardo? RESPOSTA: Sim, procede em virtude de que o aceite não é ato obrigatório e o sacado se obriga na letra apenas pelo aceite (ART. 28 LUG.). O sacado não precisa apresentar qualquer justificativa legal para a falta de aceite. Um endossante que eventualmente venha pagar o título em tela, terá direito a alguma ação? RESPOSTA: O coobrigado que paga o título sub- roga - se nos direitos do credor e pode cobrar, em ação de regresso, dos obrigados anteriores, pelo que libera os posteriores. ART. 50 LUG.
CASO CONCRETO SEMANA 9: Augusto, portador de Letra de Câmbio, apresentou o título para aceite do sacado Bernardo, que não aceitou, sob alegação de não possuir relação alguma com o sacador. Protestado o título por falta de aceite, Augusto promoveu ação de execução em face de Bernardo que, devidamente citado, alegou ilegitimidade passiva, uma vez que sua assinatura não consta do título, bem como falta a Augusto a qualidade de credor, por falta do aceite. Indaga-se: 1. Procedentes as alegações de Bernardo? RESPOSTA: Sim, pois Bernardo (sacado), não é obrigado a dar o aceite, conforme prevê o art. 28 da LUG.
2. Possível o protesto por falta de aceite na letra de Câmbio? RESPOSTA: Sim é possível, para efeito de atestar o não aceite, por força do art. 44 da LUG.
CASO CONCRETO SEMANA 10: Augusto emitiu uma nota promissória em favor de Bernardo, em 30.04.2006, sem constar a data para pagamento. Em 28.02.2007, o título foi apresentado para pagamento, o qual não foi realizado. A ação executiva, porém, foi intentada somente em 15.01.2010, e o devedor, citado, alegou a prescrição do título. Como juiz da causa, verifique se o prazo para apresentação do título foi respeitado e se realmente ocorreu a prescrição. RESPOSTA: Não ocorreu a prescrição, uma vez que no caso concreto exposto, conta-se o prazo prescricional a partir da data da apresentação. Neste caso conta-se a partir da data do saque, tendo em vista que não há data de vencimento da nota promissória. Sendo assim, o título passa ser à vista. Art. 70, 76, e77 da LUG.
CASO CONCRETO SEMANA 11: Augusto, empresário do ramo de peças de automóveis, emitiu duplicata em face de seu Bernardo, pessoa física que comprou uma peça para uso próprio. Face à falta de aceite e a inadimplência de Bernardo, Augusto ingressou com ação executiva e, em defesa, foi alegado que o título foi emitido em operação estranha ao permissivo legal, portanto, indevida a ação executiva. 1. Em que casos são admissíveis a falta de aceite de uma duplicata? 2. A alegação de Bernardo procede? RESPOSTA: A falta de aceite é admissível nos seguintes casos: I. Avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco. II. Vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias devidamente comprovados; III. Divergências no prazo e nos preços fixados.
2. A alegação de Bernardo procede? RESPOSTA: Procede, pois a duplicata só poderá ser sacada nos casos previstos em lei que são: venda mercantil ou prestação de serviço, fato que não ocorreu no caso em tela.
CASO CONCRETO SEMANA 12: Augusto é titular de conta corrente conjunta com sua esposa, Bruna, e emitiu um cheque no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) em favor de uma clínica médica. Posteriormente, a beneficiária verificou que não constava da cártula o local de emissão, porém, mesmo com tal omissão, foi promovida execução em face de Bruna, já que esta havia se utilizado do serviço prestado.
1. Há alguma implicação legal na omissão apontada? RESPOSTA: Não, uma vez que a omissão de algum dado não influencia na compensação, segundo a súmula 387 do STF e art. 2° da lei 7357/85.
2. Será procedente a execução do cheque realizada contra Bruna, por se tratar de conta corrente conjunta? RESPOSTA: Pelo princípio da literalidade a clinica está incorreta, uma vez que o sacador do referido cheque foi o esposo da executada, sendo ilegítima a execução.
CASO CONCRETO SEMANA 13: Augusto compareceu a uma revendedora de automóveis com o objetivo de adquirir veículo com pagamento à vista. Foi exigido pela revendedora que o pagamento se desse por cheque visado pelo Banco do Brasil. Qual a providência deve ser tomada pelo banco sacado a ser solicitado o visto pelo correntista? RESPOSTA: O banco deverá reservar o montante do valor para ser compensado na data acordada.
O visto exonera o emitente e os demais coobrigados as obrigações cambiais? RESPOSTA: Não exonera, uma vez que não há previsão legal.
CASO CONCRETO SEMANA 14 Em um contrato de comissão, após inúmeras vendas realizadas pelo Comissário, este percebeu que recebeu valor de repasse a menor do que o percentual que havia sido anteriormente combinado verbalmente. Ao discutir o referido contrato em juízo, percebeu-se que este não continha cláusula de remuneração. Indaga-se:
1 - Existe saída legal para tal omissão? RESPOSTA: Sim, verificar os usos e costumes dos valores aplicados a região, na junta comercial local. Art. 701 do CC/02.
2 - Percebeu-se, também, a existência no contrato de cláusula Del credere, oriente sobre seu significado. RESPOSTA: Significa que o comissário responderá solidariamente com as pessoas que contratou em nome do comitente. Art. 698 CC/02.
CASO CONCRETO SEMANA 15:
Uma sociedade empresária, com problemas em capital de giro, celebra com uma outra sociedade empresária, financeira não banco, contrato de antecipação de crédito, mediante entrega dos títulos emitidos a seu favor, e recebimento antecipado de um percentual do valor de emissão de cada cambial.
1. Determine a modalidade de contrato celebrado. RESPOSTA: Contrato de Fomento Mercantil (FACTORING)
2. Em caso de inadimplência do título pelo devedor principal, a financeira poderá cobrar o valor da sociedade empresária? RESPOSTA: Não, uma vez que o Faturizador deve assumir o risco do negócio, e cobrar apenas do devedor principal.
CASO CONCRETO SEMANA 16: Oriente o credor de um contrato de alienação fiduciária em garantia uma vez que não foram pagas várias prestações e depois de lavrado o competente instrumento de protesto, quanto à propositura da competente ação. RESPOSTA: Medida cautelar de busca e apreensão, visando a imediata recuperação do bem alienado fiduciariamente e, em seguida, a ação principal de cobrança de crédito.

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