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Troia (EUA/Reino Unido, 2004). Helena de Troia. O desejo é guerra (EUA, 2004). Odisseia (EUA/Reino Unido, 1997). Grandes Civilizações: Grécia Antiga. Mitologia grega – History Channel. Ulisses – um clássico com Antony Quinn e Kirk Douglas. Sociedade dos poetas mortos (EUA, 1989) Clube do Imperador (EUA, 2002) Filme Sócrates (Espanha/Itália/França, 1971). Filme Matrix (EUA/Austrália, 1999). Filme A vila (EUA, 2004). Filme A ilha ( EUA, 2005). Sócrates. Platão. Compreender o contexto da Ética, sobretudo no Brasil Carlota Joaquina (Brasil, 1995); - Central do Brasil (Brasil, 1998); - O auto da compadecida (Brasil, 1999); - Zuzu Angel (Brasil, 2006). ETICA DE ARISTOTALES - Francesco (São Francisco de Assis) (Itália, 1989); - À procura da felicidade (EUA, 2006); - Verônica (Brasil, 2009); - A corrente do bem (EUA, 2009). DISCIPL INA: RED AÇ ÃO E LINGUAGEM J URÍDICA PROFª LIDIANE D UCA S ILVA AUL A 2 1. Teoria da Comunica ção, de Roman Jakobson Jakobson, no âmbito do Círculo Li nguístico de Praga, dedicou -se a o estudo de temáticas variadas, dentre elas, as funções da s unidades linguísticas ou, como são mais conhecida s, as f unções da linguagem. O linguista bu scava compreender a f in alidade com que a língu a é utilizada, ou seja, a sua função na comunicação estabelecida entre o remetente (falante/cod if icador) e o destinatário (ouvinte/decodificador). Seu p rincipal objetivo era def inir o lugar da função poética em relação às demais funções da linguagem. Para estabelecer a s funções da linguagem, Ja ko bson tomou por r eferência três funçõ es básicas da língua propostas po r Karl Buhler - f unção expressiva; função conativa; função de representação -, e também os fatores constitu tivo s do ato de comunicação verbal. Como fatores constitu tivos, o linguista apresenta: 1) remete n te (codificador); 2 ) mensagem; 3) destinatário (decodificador); 4 ) contexto (ao qual se faz 222 Pau la Gaida W inch e Silvana Schwab Nascime nto referência durante a comun icação e de ve ser de possível compreensão ao destinatário); 5) código (deve ser parcial ou totalmente comum ao remetente e ao destinatário); e , 6) contato (canal f ísico a partir do qual se estabelece a comu nicação; envolve também uma conexão p sicológica e ntre remetente e destinatário). Conforme e xp lica Jakobson, “ca da u m desses se is fatore s determina u ma diferente função da linguagem” (JAKOBON, 2010, p. 157). Vale ressa ltarmos que uma mensagem apresenta mais de uma fu nção da linguagem, sendo que uma prevalece e as demais são se cundárias. A mensagem organiza -se tendo como referência a f unção predominante . Nas palavras do teó rico, embora distingamos seis aspectos b ásicos da linguagem, d if icilmente lograríamos , co ntudo, en contrar mensagens verbais que preenchessem uma ú nica fu nção. A diversidade reside não no monopó lio de alguma des sas d iversas funções, mas n uma dife rente ordem h ierárq uica d e funções. A estrutura verbal de uma mensagem depende basi camente da função predominante (JAKOBON, 2010, p. 157). 2. Funções de linguagem Descrevemos, abaixo, as fun ções da linguagem, conf orme propostas por Ja kobson, de acordo com o f ator constitutivo do ato de comunicação verbal p riorizado em cada uma delas. A fun ção emotiva ou expressiva tem por objetivo central expressar emoções, sentimentos, estados d e espírito , visando u ma expressão direta de quem f ala em relação à quilo q ue e stá falando. Jakobson menciona que “o e strato puramente emotivo da linguagem é ap resentado pelas interjeições” (JAKOBON, 2010, p . 1 57). Em outras pa lavras, “a f unção e motiva, evidenciada p elas interjeições, co lore, em certa medida, toda s as n ossas manifestações verbais, ao nível f ônico, gramat ical e lexical” (JAKO BSON, 2010, p. 1 57 -158). Essa f unção centra-se na primeira pessoa do discu rso, ou seja, no próprio remetente. A função conativa t em sua atenção centrada no destinatário. Essa fu nção “encontra sua expressão gramatica l mais pu ra no vo cativo e no imperativo” (JAKOBON, 2010, p. 159). A teoria d a comunica çã o de Jakobson, no que se refe re à fu nção referencial, denotativa ou ainda cognitiva, ela é empregada quando o remetente te m por f inalidade traduzir a realidade para o destinatário. Assim, e la centra -se no contexto, referindo -se a a lgo, a alguém ou a um acontecimento, de maneira clara e objetiva, sem man if estar opiniões e xplícitas ao receptor. Há a predominâ ncia do discurso na terc eira pessoa, ou seja, a pessoa de que se fala, o ele. Quanto à f unção poética, Jakobson menciona que, nesta fu nção, a ênfase reca i sobre o processo d e elaboração da própria mensagem ou, nas suas palavras: “O pendor [Einstellung] para a mensagem como tal, o enfoque da mensagem por e la própria, eis a função p oética d a linguagem” (JAKOBON, 2 010, p. 1 63, grifo no o rigina l). O emissor constrói se u texto de maneira especial, rea lizando u m trabalho de seleção e combinação de palavras, de ideias e imagens, de son s e ritmos. Quanto à função f ática, Jakobson a considera como a quela cujo f oco é o contato/canal e seu único propósito é prolongar a comunicaçã o. Para ele, há mensagens que servem f undamentalmente pa ra prolongar ou interromper a comunicação, pa ra verificar se o canal fu nciona (“Alô, está me ouvindo?”), para atrair a atenção do in terlocuto r ou confirmar sua atenção c on tinua da (“Está ouvindo?” ou, na d icção shakespeariana. “Prestai-me ouvido s! ”- e no outro extremo do f io, “Hum -hum! ”) (JAK OBON, 2010, p. 161). Na função metalinguística, o foco está no p róprio cód igo. Essa função desempenha papel importante na nossa linguagem cotidiana, q uando o re metente e/ou destinatário têm necessidade de verificar se e stão usando o mesmo código. Por exemplo, e m um diálogo, quando o remetente diz - “-E leva b omba.”, o destinatário pode questionar - “- Não estou compreendendo. O que quer dizer?” E o remetente responde: “ -Levar bomba é ser reprovado n o e xame.”. A fu nção desta ú ltima se ntença equacional é meta linguístic a (JAKOBON, 2010, p. 162). Os fatores constitutivos de qualque r processo linguístico, de qualque r ato de comunicação verbal, entã o, são os segu intes: Contexto: é o ob jeto ou a situação a que a me nsagem se refere. Mensagem: é o resultado , a comunicação e m si. Destinatário / Emissor: é aquele que envia a mensage m (pode ser uma única pessoa ou um grupo de pessoas). Destinador / Receptor: é aquele a quem a men sagem é endereçada (um indivíduo ou um grupo), também conhecido como de stinatá rio. Canal de Comunicação / Contato: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida. Código: é o conjunto de signos e de regras d e combina ção desses signos utilizados para elaborar a mensage m: o emissor codifica aqu ilo que o receptor irá descodificar.
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