Buscar

Apostila estágio supervisionado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �1�
�PAGE �27�
 
SUMÁRIO
I PROGRAMA DA DISCIPLINA							03
II CONCEPÇÃO DO TCC								05
III CARACTERÍSTICAS DA DISCIPLINA					05
IV ROTEIRO DO PROJETO DE TCC						09
V CONCEITUAÇÃO DOS TÓPICOS ADOTADOS NO ROTEIRO		10
	1 TEMA									10
	1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA						11
	1.2 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA					13
	1.3 OBJETIVOS								15
	1.4 JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA DO TEMA			18
	2 METODOLOGIA								18
	3 REFERENCIAL TEÓRICO						24
	4 CRONOGRAMA								25
	5 REFERÊNCIAS / BIBLIOGRAFIAS					27
VI REFLEXÕES FINAIS SOBRE O TCC					28
VII BIBLIOGRAFIA UTILIZADA 						29
ANEXOS: 
TERMO DE RESPONSABILIDADE						31
LINHAS DE PESQUISA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO		32
CONCEITO DE DISSERTAÇÃO	(TEXTO)					33
30 DICAS PARA ESCREVER BEM						35
QUADRO DAS HABILIDADES COGNITIVAS					37
“E é preciso ter presente que o conhecimento continua tendo sua tarefa de intencionalizar a realidade: ele é a única ferramenta de que dispomos para a construção do sentido de nossa ação individual e coletiva.Mas o conhecimento só se sustenta se compreendido como processo de efetiva construção dos objetivos [...] (ensinar e aprender) significa conhecer; e conhecer, por sua vez, significa construir o objeto; mas construir o objeto significa pesquisar [...} Conhecer é uma prática humana – ainda que teórica - é prática simbolizadora que vamos desenvolvendo socialmente, na condição de sujeitos coletivos, integrantes de uma cultura”. Antonio Joaquim Severino, 1998 – (negrito nosso)
�
I – PROGRAMA E PLANO DA DISCIPLINA
EMENTA:
Definição do tema e do problema de pesquisa de TCC. Levantamento de referencial teórico.
OBJETIVOS:
Elaborar o projeto de pesquisa bibliográfica.
Colher subsídios para desenvolvimento de Trabalho de Conclusão do curso – TCC.
Efetuar revisão bibliográfica com referencial teórico pertinente à pesquisa desenvolvida.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade 1 – Projeto de TCC
Concepção e processo de elaboração e apresentação de TCC;
Modalidades de TCC: o Artigo, a Resenha, o Relatório de Campo e a análise e Diagnose empresarial;
Componentes do projeto de TCC.
Unidade 2 – Elaboração de projeto
		2.1 Escolha do estudo e o problema de estudo;
		2.2 Delimitação do estudo
		2.3 Objetivos e Justificativas do Estudo;
		2.4 Definições metodológicas
Unidades 3 – Pesquisas bibliográficas, documentais e eletrônicas.
		3.1 Revisão das técnicas de leitura e anotação;
3.2 Orientação e acompanhamento do fichamento de obras relacionadas à pesquisa desenvolvida;
3.3 Elaboração do projeto final, com ênfase na construção do Referencial Teórico, para o TCC;
3.4 Normas de projeto de TCC do curso de Administração da UNESA
�
	Aula
	TÓPICO
	PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS SUGERIDOS
	HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
	1º
	Concepção e processo de elaboração da Monografia: as qualidades que uma monografia dava ter; relacionar conteúdos de Métodos e Técnicas de pesquisa com a disciplina em questão;
	
	
	2º
	Componentes do Projeto: relacionar o estudo a ser planejado no projeto com o senso comum, a relevância do estudo para a sociedade, para uma coletividade, para as pessoas;
	
	
	3º
	Elaboração de projeto de pesquisa: a estrutura do Projeto, o tema de pesquisa e as linhas de pesquisa do Curso de Administração;
	
	
	4º
	Escolha do estudo e o Problema de Estudo: teorização sobre o Problema de pesquisa, exemplificações de Problemas – contextualizar o problema, a fim de gerar a apresentação do problema de pesquisa do Projeto;
	
	
	5º
	Formulação do Problema, produzidos pelos alunos e análise das propostas produzidas, em classe;
	
	
	6º
	Delimitação do estudo: conceituar delimitação de problema e exemplificar sua realização.
	
	
	7º
	Produção de delimitações para os problemas propostos pelos alunos e análise dos mesmos;
	
	
	8º
	Teorização de Objetivos Gerais e Específicos de pesquisa e mostrar na prática como se organizam; verbos impessoais e concretos na montagem dos Objetivos.
	
	
	9º
	Formulação de objetivos pelos alunos para o seu projeto de pesquisa;
	
	
	10º
	Justificativas da pesquisa: o que são e como se elaboram; (entrega de parte do projeto de Monografia)
	
	
	11º
	Produção de justificativas pelos alunos para o projeto de pesquisa;
	
	
	12º
	Definições metodológicas e suas técnicas de alcance: tipo de pesquisa, método e técnica.
Escolha metodológica e da técnica a serem utilizadas na pesquisa dos alunos;
	Texto: Gil, Antonio Carlos,. Como classificar as pesquisas? In:__________Como elaborar Projeto de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1997. cap4. (Sugere-se como leitura complementar Lakatos, como texto sobre Técnicas de Pesquisa.)
	
	13º
	Entrega de parte do projeto elaborado até Metodologia;
	
	
	14º
	Revisão de literatura: recomenda-se a montagem de questões de estudo logicamente organizadas, que respondam aos objetivos a serem alcançados;
	Solicitar aos alunos empreender esforços na busca de fontes e material variado para responder às questões de estudo;
	
	15º
	Organização de material coletado pelos alunos e orientação da pesquisa bibliográfica e documental;
	
	
	16º
	Pesquisa bibliográfica: Revisão das técnicas de leitura e anotação;
	
	
	17º
	Orientação e acompanhamento do fichamento de obras relacionadas à pesquisa desenvolvida;
	Leitura orientada. Texto: Normas de monografia. Prof. Antonio Viana Matias – versão 2002.2.
	
	18º
	Normas de monografia do Curso de Administração da UNESA; Exemplos de TCC 
	(aula na biblioteca)
	
	19º
	Apresentação de Projeto de TCC1, com ênfase no referencial teórico e entrega.
	
	
	20º
	Apresentação de Projeto de TCC1, com ênfase no referencial teórico e entrega.
	
	
�
II - CONCEPÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC.
O trabalho científico difere das demais tarefas escolares, entre outros aspectos, por apoiar-se em métodos e técnicas escolhidos previamente, ou seja, selecionados antes da realização do estudo desejado – no caso, o TCC.
O trabalho científico, invariavelmente, desenvolve-se através de uma pesquisa que, por tratar-se de procedimento formal e sistemático, requer que sejam planejadas as ações que se fazem necessárias à realização.
Neste sentido, é Gil (1996, p.21) quem afirma: “concebe-se planejamento como a primeira fase da pesquisa”.
Para Severino (2000, p.159) a necessidade do projeto de pesquisa, além de “orientar o caminho a ser seguido, explicita as etapas a serem alcançadas, os instrumentos e estratégias a serem usados”.
Tais premissas justificariam a importância do projeto como etapa antecipatória, de caráter obrigatório, este necessário para a conclusão do curso de graduação.
Se for verdade que durante esse processo o aluno contará com a orientação de um professor – quase sempre de sua escolha – também é verdadeiro o fato de que, como autor, tem responsabilidade direta com o aspecto da cientificidade de seu conteúdo – da capa ao conjunto de anexos e apêndice que se fizeram necessário. Evidencia-se, portanto, a necessidade de ser precedido por um projeto, cuja relevância científica e social será critério básico para sua aprovação.
III – CARACTERÍSTICAS DA DISCIPLINA
3.1 METODOLOGIA DO TCC. 
As aulas serão ministradas por meio da formação de grupos de estudo, em que os alunos se engajem, por meio da afinidade temática da linha de pesquisa do Curso em integração com o Mestrado (anexo linhas de pesquisa da UNESA), criando assim uma interação saudável e uma troca, até mesmo, de experiências pessoais e de conhecimentos. 
�
Por sua vez, o professor terá a possibilidade de orientar os grupos de forma mais eficaz, pois a base teórica dos grupos será a mesma. A ênfase na produção do Projeto de TCC (AVI) e na produção de referencial teórico (AVII), com a tutoriadocente, nos grupos temáticos. O produto final deste projeto, em TCC, será um Artigo. O aluno será avaliado progressivamente pelo cumprimento das etapas de elaboração das atividades de TCC. 
O Critério de APROVAÇÃO NA DISCIPLINA estabelece que na semana de provas de AVI, no dia da disciplina TCC, o aluno deverá apresentar, DIGITADO, o seu projeto, com as seguintes etapas:
Definição de Tema;
Definição do Problema e sua Delimitação;
Objetivos (Geral / Final e Específicos / Intermediários);
Justificativa / Relevância;
Metodologia,
Para AVII, o aluno deverá apresentar DIGITADO, dentro das respectivas normas (capa, contracapa, folha de rosto, sumário, etc.), o projeto completo que consiste na primeira etapa (anterior) mais a seguinte etapa:
Referencial Teórico – construção da revisão de literatura do TCC – devidamente consubstanciado;
Cronograma;
Referências / Bibliografia.
Entrega do “TERMO DE RESPONSABILIDADE” devidamente preenchido e assinado, onde o aluno assume toda e qualquer responsabilidade civil e criminal por eventual uso de material não autorizado (cópia) e/ou que não esteja referenciado conforme as normas da ABNT/UNESA.
Ressalta-se em cada etapa o aluno fará apresentação oral do seu projeto para os demais alunos da classe. 
Esta disciplina atribuirá nota 6,0 (seis), APROVADO OU inferior a 6,0 (seis) REPROVADO, em função do atendimento, ou não, aos requisitos básicos, relacionados a seguir, entregues dentro dos prazos e normas estabelecidos e obedecendo ao limite de faltas estipulado.
Quanto a Nota:
Ratifica-se que ao realizar as atividades acima descritas o aluno obterá aprovação com grau 6,0 (seis), a variação da nota de 6,0 (seis) até 10,0 (dez) dar-se-á pelo desempenho do aluno na realização das mesmas e será medida pelo Professor nos seguintes aspectos:
Cumprimento dos prazos de entrega;
Qualidade do material entregue: apresentação geral, Língua Portuguesa, utilização correta das normas de trabalho de conclusão de curso;
Abordagem da metodologia, coerência com o problema e adequação do ferramental proposto
Criatividade do Tema / assunto / problema escolhido e a diversidade de autores e clareza, pertinência e coerência no desenvolvimento do referencial teórico;
Desenvoltura nas apresentações individuais;
�
3.2 - QUALIDADES IMPRESCINDÍVEIS DO TTC
• Tema Relevante e Inovador;
• Vínculo com as áreas de pesquisa do Curso;
• Clareza na exposição do tema, do problema e de sua delimitação;
• Texto construído, segundo a metodologia científica, usando referencial teórico aprofundado e atualizado;
• Atualização no Tema e na Argumentação;
• Estruturação Lógica do Texto: início, meio e fim;
• Texto em acordo com as Normas da ABNT;
• Texto com correção lógica e gramatical;
• Linguagem adequada ao contexto científico - acadêmico.
É importante que o seu TCC possa contribuir com a sua formação acadêmica e a Academia, com a administração, as empresa e a comunidade / sociedade em geral. 
�
IV - ROTEIRO DO PROJETO DE TCC 
Vários são os modelos encontrados na literatura disponível. Entretanto embora difiram em forma, são esses mesmo autores que destacam como tópicos imprescindíveis à realização de uma pesquisa, o problema (ou seja, o tema escolhido apresentado de forma problematizada como questão a ser estudada), os objetivos apreendidos pelo estudo e, enquanto concedido como trabalho científico, os procedimentos metodológicos.
No âmbito do curso de graduação será adotado, obrigatoriamente, o seguinte 
ROTEIRO PARA O PROJETO DE TCC.
TEMA
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
OBJETIVOS
Objetivo Geral / Final
Objetivos Específicos / Intermediários
JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA.
METODOLOGIA
MODELO DE ESTUDO
AMOSTRA
INSTRUMENTOS
Por isso, o “reconhecimento” é altamente motivador COLETA DE DADOS
TRATAMENTO DE DADOS (a ser entregue até AV1)
REFERENCIAL TEÓRICO (a ser Construído até AV2)
 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
�
V - CONCEITUAÇÃO DOS TÓPICOS ADOTADOS NO ROTEIRO
OBS: A leitura desse tópico é básica e imprescindível para a elaboração do seu projeto, dentro das normas e conceitos do trabalho de conclusão de curso estipulado pela UNESA. Nesse item, passo a passo, são fornecidas informações importantes para que você possa fazer seu TCC1.
Obviamente, outras leituras complementares serão necessárias em função das necessidades específicas de seu trabalho, veja a bibliografia recomendada no final dessa apostila. Boa leitura!
1. TEMA
	Segundo Matias (2005, p 51),
“Esse é um momento que, se não for encarado pelo aluno como um processo de busca, pode até transformar-se em fator de desestimulo para o estudo. Entretanto, se houver interesse, garra e desejo de estudar, da parte do aluno, sem dúvida se transformará em etapa significativa na sua qualificação profissional, certamente, uma gostosa experiência acadêmica. Interesse pessoal / profissional em relação a determinado tema em voga naquele momento; curiosidade sobre questão até mesmo já discutida em sala de aula, porém sem a profundidade com que gostaria de abordar; tema de palestra, vídeo, aula que serviu para deixar marcados alguns questionamentos ainda não respondidos devidamente; resultado de leituras já realizadas e que suscitaram mais dúvidas do que respostas”. 
	A busca e definição do tema, que será o objeto de estudo, têm que ser permeada de uma série de indagações e preocupações do discente no sentido de buscar um tema que seja motivador, instigante, e ao mesmo tempo exeqüível, dentro dos parâmetros impostos por sua vida profissional, pessoal e acadêmica.
Sabe-se que a amplitude da área de Administração abre a possibilidade de diversas alternativas para a escolha de temas interessantes e desafiadores e muitas vezes essa diversidade torna-se numa dificuldade para a escolha do aluno.
Sugere-se a busca de um tema que seja do interesse e gosto do discente e que ao mesmo tempo em que ele possua condições de obter informações com certa facilidade, tipo: trabalha na área ou possui parente ou amigo próximo que possa fornecer dados; já leu ou estagiou; tem facilidade ou disponibilidade para obtenção de material para leitura; conhecimento sobre o tema; relevância do tema para o estudante, a instituição, a empresa e a sociedade; adequação ao tempo do estágio (ou emprego) e o custo; dentre outros.
Matias (2005, p. 52), sugere que você:
 “Dê margens à intuição. Busque leituras a respeito do tema que quase sempre surge de uma maneira ampla demais para ser abordado cientificamente; é nesse momento que uma conversa bem informal com o(s) professor (es) que mais lhe despertou (ram) a curiosidade acadêmica pode transformar-se em um fator de relevante auxílio, para definição do tema a ser desenvolvido”.
Outra opção é valorizar o cotidiano – eis uma recomendação referendada por Thompson (1991, p.14), para quem, “é aproveitando cada exigência imposta pela vida no dia a dia que se logra sedimentar cultura sólida”.
No final da apostila está anexada a “LINHA DE PESQUISA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO”, que demonstram as diversas opções de estudo dentre as quais o aluno poderá escolher.
Agora o mais importante: acredite em você e na sua capacidade de superar obstáculos e vencer desafios
	
1.1 - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
A pesquisa é procedimento científico, ou seja, apoiado no método científico, e que representa busca de resposta para um ou mais problemas levantados.
Segundo Gil (1996), “um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que sejam tidas como testáveis”.
O problema escolhido é apresentado de forma interrogativa e representa a questão que o pesquisador pretende esclarecer a respeito do tema escolhido.
É Vergara (2000, p.21) quem alerta para o fato de que “problemas formulados de maneira inadequada podem colocar por terra todo um trabalho”.
�
Ou seja: a razão da pesquisa representa o resultado pretendido como respostaao problema levantando e este como tal, deve ser formulado de forma clara e objetiva.
As vantagens advindas da formulação adequada de um problema (ou questão de estudo) de pesquisa são invariavelmente encontradas na literatura especializada.
Cervo e Bervian (1996, p.60), por exemplo, descrevem como vantagens:
“1) Delimita com exatidão qual tipo de resposta deve ser procurado;
2) Leva o pesquisador a uma reflexão benéfica e proveitosa sobre o assunto;
3) Fixa, freqüentemente, roteiros para o início do levantamento bibliográfico e da coleta de dados;
4) Auxilia, na prática, a escolha de cabeçalhos para o sistema de tomada de apontamentos;
5) Discrimina com precisão os apontamentos que serão tomados, isto é, todos e tão somente aqueles que respondem às perguntas formuladas”.
Ou seja: um problema bem formulado transforma-se em bússola para o trabalho de conclusão de curso pretendido, oferecendo condições de racionalização e conseqüente melhor aproveitamento de tempo e de material para as leituras (antecipatórias e as de rotina).
Ressalta-se que, para Severino (1998, p75), a condição determinante para que o seu projeto possa ser desenvolvido adequadamente é que:
“antes da elaboração do trabalho, é preciso ter idéia clara do problema a ser resolvido, da dúvida a ser superado. Exige-se consciência da problemática específica relacionada com o tema abordado de determinada perspectiva, cuja natureza especificará o tipo e o método de pesquisa e de reflexão a serem utilizados no decorrer do trabalho”.
	O problema ou objeto de estudo, no entendimento de Diehl (2004, p92),
“do ponto de vista prático, geralmente é colocado em forma de pergunta....a clareza e a precisão nesse primeiro instante decorrem de uma relação dialética entre o esforço de estabelecer marcos conceituais os mais amplos e abrangentes possíveis e de articula-los à prática – ou seja, de vinculá-los aos interesses e problemas que estão mobilizando a escolha do tema”.
�
Kerlinger (1980) afirma que existem três critérios que podem auxiliar a entender e elaborar melhor os problemas de pesquisa.
O problema deve expressar as relações entre duas ou mais variáveis;
Deve estar apresentado de forma interrogativa. A interrogação tem a virtude de apresentar o problema diretamente;
Exige que o problema seja tal que implique possibilidades de testagem empírica, isto é, de obtenção de evidência real sobre a relação apresentada no problema é, por isso, o critério mais complexo.
	Ressalta-se que você está elaborando um problema de estudo e não apenas uma pergunta ou um simples questionamento, logo sua problemática deverá ser capaz de desencadear um estudo científico que venha a respondê-la cientificamente, por meio de pesquisas acadêmicas. Não há espaço para o senso comum.
	Lembre-se, como diz o comercial de TV: “O QUE MUDA O MUNDO NÃO SÃO AS RESPOSTAS E SIM AS PERGUNTAS”. Então, faça a sua, coloque para fora “sua angústia”, aquilo que você quer saber.
1.2 - DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
Delimitar significa fixar os limites de demarcar, circunscrever, restringir, limitar, delimitar um assunto, focar,
Exatamente com essa idéia final é que esse item é encontrado na maioria dos roteiros de projeto de pesquisa.
De acordo com documento publicado pela Universidade Estácio de Sá (2000, p.5), em termos metodológicos delimitar significa “explicar o que será objeto de estudo, o que será abordado e porquê”.
A delimitação é regida de modo a fixar a abrangência do estudo quanto ao tempo e ao local das fontes de consultas.
Para Vergara (2000, p.30) a delimitação do estudo “refere-se à moldura que o autor coloca em seu estudo”.
É com delimitação adequada do tema a ser investigada que o autor (pesquisador) descreve seu cuidado com a utilização do método científico, base indispensável para qualquer trabalho acadêmico.
Veja alguns exemplos oferecidos por alunos do curso de Administração da UNESA em seus projetos apresentados:
�
( O estudo terá como objetivo a análise de fatores de natureza administrativa que colaboram para o sucesso de micro e de pequenas empresas, e absorverá, através de relatos de experiências, organizações localizadas na cidade do Rio de Janeiro e que tenham alcançado sucesso em suas empreitadas.
( O tema será desenvolvido tendo como foco empresas do ramo de varejo de pequeno e médio porte no Brasil. Será objeto de estudo a vantagem que podem ser obtidas através do uso do Supply Chain Management (SCM) como forma de melhorar a qualidade da gestão em cadeia de suprimentos e de distribuição, através da logística com os estoques existentes.
A delimitação do problema é uma etapa crucial para a elaboração do trabalho. No entendimento de Diehl (2004 p.91) o projeto
“deve ser delimitado a fim de que a realização do trabalho se torne possível. Delimitar significa selecionar os aspectos essenciais a serem abordados. Responde, juntamente com o problema, à pergunta: ‘o quê’. É uma das etapas mais difíceis, porque exige conhecimento, maturidade e tomada de decisão.... Tal delimitação exige que o aluno faça uma exploração das condições e da bibliografia, que fornecerá subsídios para a avaliação da sua viabilidade e para a verificação, inclusive, do acesso a fontes confiáveis.”
Segundo Marconi e Lakatos (1996), delimitar a pesquisa é estabelecer limites para a investigação. A pesquisa poder ser limitada em relação:
ao assunto: com a seleção de um tópico, a fim de impedir que este se torne ou muito extenso ou muito complexo;
à extensão: nem sempre se pode abranger todo o âmbito em que o fato se desenrola;
a uma série de fatores: meios humanos, econômicos e de exigibilidade de prazo, os quais podem restringir seu campo de ação.
A delimitação do problema, na visão de Eco (2005), é um “princípio fundamental: quanto mais se restringe o campo, melhor e com mais segurança se trabalha”. 
�
1.3. OBJETIVOS
São ações que se fazem necessárias para que o resultado do estudo represente pelo menos uma das respostas possíveis para o problema levantado.
E nessa etapa do projeto, segundo Alves (2007), que se responde ao que se quer saber sobre o assunto escolhido. Para que saber? Que dados investigar? Que recursos se irão utilizar para colher os dados? Nesse momento se indica o que se pretende com o desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados que se procura alcançar.
Segundo Cervo e Bervian (1996, p.65) “os objetivos que se têm em vista definem, muitas vezes, a natureza do trabalho, o tipo de problema a ser selecionado, o material a coletar...”.
Para Matias (2005) “o texto produzido deve responder a pergunta: para que o estudo? É redigido iniciando-se com verbos no infinitivo.”.
	No entendimento de Alves (2007), os objetivos devem atender as seguintes funções:
Esclarecer o desempenho visado;
Guiar a solução e organização dos conteúdos;
Orientar a seleção e a organização dos procedimentos;
Guiar a seleção dos recursos;
Permitir maior precisão na avaliação dos resultados;
Comunicar o que se espera alcançar.
É importante lembrar que, segundo a autora, num projeto deve-se formular somente um objetivo geral (escrito a partir do que se define no problema) que expresse a natureza da investigação. Os objetivos específicos definirão os fins da investigação, para nortear os passos (ações) a serem efetivadas e deverão atender ao que foi proposto no objetivos geral, e conseqüentemente, ao problema formulado.
�
1.3.1 – Objetivo Geral / Final
O objetivo geral ou final “é um resultado a alcançar. O objetivo final, se alcançado, dá resposta ao problema” (Vergara, 2000, p.25).
“O objetivo geral deve ser amplo e passível de ser desmembrado em objetivos específicos (Diehl, 2004, p. 97)”.
Os verbos que admitem interpretações amplas, segundo Alves (2007), devem ser usados na elaboração do objetivo geral e a autora exemplifica os seguintes verbos: adquirir, desenvolver, raciocinar, saber, aperfeiçoar, entender, apreciar, aprender, julgar,compreender, conhecer, melhorar, dentre outros.
Na visão de Diehl (2004. p 97), o objetivo geral “determina o que se pretende realizar para obter resposta ao problema proposto, de um ponto de vista geral”. O autor exemplifica com os verbos: avaliar, analisar, investigar, etc.
1.3.2 – Objetivos Específicos / Intermediários
Os objetivos específicos ou intermediários traçam os caminhos a serem trilhados para se alcançar o objetivo geral. São os passos que terão que ser seguidos para que se possa responder a problemática proposta no projeto monográfico.
“São objetivos intermediários e instrumentais que, num âmbito mais concreto, permitem atingir o objetivo geral. Os verbos devem ser de caráter operacional (Diehl, 2004, p.97)”. 
Os verbos que admitem poucas interpretações, segundo Alves (2007), devem ser usados na formulação dos objetivos específicos e a autora exemplifica os seguintes verbos: aplicar, apontar, assinalar, distinguir, numerar, identificar, contextualizar, investigar, marcar, classificar, escrever, comparar, conceituar, contrastar, demonstrar, relacionar, exemplificar, listar, propor, traduzir, entre outros.
Para Diehl (2004. p 97), os objetivos específicos “determinam os aspectos a serem estudados, necessários ao alcance do objetivo geral”. São esses objetivos que, num âmbito mais concreto, permitem atingir o objetivo geral. Os verbos devem ser de caráter operacional tais como: identificar, medir, verificar.
�
Eis alguns objetivos encontrados nos projetos de TCC de alunos da UNESA (evidente que esses objetivos foram elaborados a partir do problema – ou das questões de estudo, propostos).
* Geral
Demonstrar a importância da utilização do Supply Chain Management para o sucesso organizacional em termos de integração e de implementação de processos de abastecimento e de distribuição.
* Específicos
Conceituar e caracterizar Supply Chain Management.
Descrever os objetivos principais do SCM, analisando vantagens cuidadas e possíveis riscos de implementação.
Apontar as vantagens competitivas que podem ser agregadas à empresa que venham utilizar o SCM.
Relatar experiências empresariais que apontem fatores de sucesso face ao uso adequado do SCM
* Geral
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos administradores, afim de que estes possam apresentar melhor desempenho em suas atividades profissionais e pessoais.
Analisar a PNL – Programação Neurolingüística, como ferramenta eficaz que pode auxiliar na busca de uma melhor qualidade de vida das pessoas, em especial face à necessidade da comunicação. 
* Específicos
Analisar a importância da comunicação empresarial.
Estudar a concepção da PNL utilizadas em administração analisando características e procedimentos necessários à sua implementação.
Apontar e descrever a relação entre qualidade de vida no trabalho e a utilização da PNL.
�
1.4. JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA
É o item do roteiro responsável em indicar a importância científica e social do estudo. Demonstra, portanto, sua relevância social.
Entre outros itens deve apresentar o estágio de conhecimento do tema escolhido (estado da arte), o alcance que o pesquisador pretende atribuir ao seu trabalho monográfico e as vantagens oriundas das respostas alcançadas.
Para Vergara (2000, p.32) é o momento do projeto em que seu autor oferece resposta para a seguinte questão levantada pelos leitores de seu estudo: “em que o estudo é importante para área na qual você está atuando ou na área na qual busca formação acadêmica, ou para a sociedade, em regra geral?”.
É o item responsável pelo convencimento de que, a respeito do tema selecionado, existe ainda aquela dúvida (problema apresentado) e que será de relevância científica esclarecê-la naquele momento.
 
2 – METODOLOGIA
O TCC é um dos trabalhos científicos entre tantos outros.
Como tal traz como características básicas: precisão quanto aos dados levantados, exatidão na elaboração das análises das conclusões e das recomendações oferecidas.
Os aspectos metodológicos são de vital importância para o sucesso de seu trabalho, por isso, você teve – logo no início do Curso de Administração – disciplina específica em que aprendeu sobre metodologia científica, é hora de utilizar esse conhecimento.
No documento anteriormente citado da Universidade Estácio de Sá (2000, p.6), consta que este item serve para “explicar os caminhos possíveis para o desenvolvimento da pesquisa, a determinação de instrumentos, a coleta e a analise dos dados”.
Segundo Gil (1996) toda pesquisa cumpre uma finalidade, necessita de um modelo de estudo para ser executada com cientificidade e requer que os dados coletados sejam abordados tecnicamente de maneira correta.
�
E ainda desse autor a sugestão de que esse item do projeto de pesquisa esteja explicitado o modelo de estudo e, na dependência deste, a extensão e os elementos que constituem a amostra; os instrumentos a serem aplicados; a forma com que se processará a coleta e a análise dos dados. 
Segundo Vergara (2000, p.45), considerando o problema levantado neste projeto, o estudo será conduzido como pesquisa descritiva, já que neste modelo busca-se expor:
(...) características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir a sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. 
Ainda como base na taxionomia adotada pela referida autora, e levando-se em consideração os meios necessários para solução do problema levantado, a pesquisa será do tipo bibliográfica, pois neste tipo de investigação científica ocorre que
“(...) o estudo é sistematizado e desenvolvido como base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte primaria e secundária. (VERGARA, p.46)...”.
	A metodologia, no entendimento de Alves (2007, p.61), é o instrumento que permite a “especificação dos caminhos a serem adotados que se torna possível delimitar a criatividade e definir o como, onde, com quem, com que, quanto e de que maneira se pretende captar a realidade e seus fenômenos”.
	Dependo do tipo de problemática que você escolheu o seu método de pesquisa já foi delineado e poderá exigir a sistemática a seguir. Sugere-se que o discente leia:
capítulo 4 e 5 do livro da Vergara;
capítulo 4 do livro do Diehl;
páginas de 29 a 50 do livro do Matias.
	Esses autores e outros que estão relacionados na bibliografia recomendada detalham informações a respeito do processo de escolha da metodologia de pesquisa que melhor atende ao seu projeto.
�
MODELO DE ESTUDO
Nesse item você irá definir e dizer o modelo que será utilizado em seu trabalho, isto é, o tipo de pesquisa que você efetivará para buscar as respostas ao seu trabalho. Vergara (2000, p 46), propõe dois critérios básicos:
quanto aos fins: a) exploratória; b) descritiva; c) explicativa; d) metodológica; e) aplicada; f) intervencionista.
quanto aos meios: a) pesquisa de campo; b) pesquisa de laboratório; c) documental; d) bibliográfica; e) experimental; f) ex post facto; g) participante; h) pesquisa-ação; i) estudo de caso.
Em função da problemática que você elaborou e dos objetivos que você deseja alcançar escolha a metodologia adequada, defina como ela funciona e faça um link com o seu trabalho.
	Para Alves (2007) o método de abordagem da pesquisa pode ser indutivo, dedutivo, hipotético–dedutivo e/ou dialético, em função dos diferentes procedimento que o pesquisador adote.
	Diehl (2004, p.49) define as básicas lógicas desses métodos de investigação baseado em Silva e Menezes (2000), que inclui o fenomenológico.
Método dedutivo – proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibnitz, pressupõe que só a razãopode levar ao conhecimento verdadeiro. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, da análise do geral para o particular, chega a uma conclusão... se as premissas são verdadeiras, a conclusão é necessariamente verdadeira. Os principais instrumento de dedução são os teoremas, as definições, os axiomas e os princípios.
Método indutivo – proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume, considera que o conhecimento é fundamentado na experiência, sem levar em conta princípios preestabelecidos, No raciocínio indutivo, a generalização deriva de observações de casos na realidade concreta. As constatações particulares conduzem à elaboração de generalizações.... Nesse caso a verdade das premissas não basta para garantir a verdade da conclusão: como o conteúdo desta excede o das premissas, só se pode afirmar que, sendo verdadeiras as premissas, a conclusão será provavelmente verdadeira.
�
Método hipotético-dedutivo – proposto por Popper, consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio: quando os conhecimentos disponíveis sob re um determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema, Para tentar explicar as dificuldades expressas no problema são formuladas conjeturas ou hipóteses, Das hipóteses formuladas deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa ‘tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses’.
Método dialético – proposto por Hegel, em que as contradições transcendem, dando origem a novas contradições, que passam a requerer solução. É um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade. Os fatos não podem ser tomados fora de um contexto social, político, econômico. É empregado em pesquisa qualitativa.
Método fenomenológico – proposto por Husserl, não é dedutivo nem indutivo. Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade, construída socialmente, é entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado. Assim, ela é única: existem tantas quantas forem duas interpretações e comunicações, e o sujeito/ator é reconhecidamente importante no processo de construção do conhecimento. É empregado em pesquisa qualitativa.
Para que a abordagem metodológica seja correta, segundo Diehl (2004), duas estratégias de aplicabilidade da pesquisa não podem ser negligenciadas:
Pesquisa quantitativa – caracterizada pela quantificação (mensuração) tanto na coleta quanto no tratamento das informações por meio de técnicas estatísticas (percentual, média, desvio-padrão, coeficiente de correlação, etc), com o objetivo de garantir resultados e evitar distorções de análise e de interpretação, possibilitando uma margem de segurança maior quanto às inferências.
Pesquisa qualitativa – descrevem a complexidade de determinado problema e a interação de certas variáveis, compreender e classificar os processos dinâmicos vividos por grupos sociais, contribuir no processo de mudança de um grupo e possibilitar, em maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos.
�
AMOSTRA
É a definição, segundo Vergara (2000) da população amostral, isto é, o conjunto de elementos (empresas, produtos, pessoas, etc) que possuem as características que serão utilizadas no seu objeto de estudo. É uma parte do universo (população) escolhida para sua análise em função de critério de representatividade.
	A amostra pode ser probabilística – baseada em procedimentos estatísticos: (a) aleatória; b) estratificada; c) por conglomerados; e não probabilística – definida em função de: d) por acessibilidade; e) por tipicidade. O seu problema e suas delimitações é que oferecerão base para a escolha da melhor alternativa.
INSTRUMENTOS
São os instrumentos que você irá utilizar para colher os dados que necessita, pode-se destacar: a elaboração de entrevistas estruturadas, questionários, formulários; observação direta, pesquisa na internet, etc. Defina-os, diga o por que e como eles irão contribuir para o resultado de seu trabalho.
COLETA DE DADOS
Para a coleta de dados existem diversos instrumentos, segundo Diehl (2004), as técnicas devem ser escolhidas e aplicadas pelo pesquisador conforme o contexto da pesquisa. As informações, preferencialmente, devem ser obtidas por meio de pessoas consideradas fontes primárias.
As principais técnicas de coleta são a entrevista, o questionário, o formulário e a observação. Também é possível utilizar dados existentes em arquivos, bancos de dados, índices ou relatórios e fones bibliográficas, que são chamados de fontes secundárias.
TRATAMENTO DE DADOS
	Nesse item você irá explicitar, segundo Vergara (2000), como pretende fazer o tratamento dos dados levantados em sua pesquisa, justificando o por que do tratamento escolhido. É imprescindível que se faça uma correlação entre os objetivos específicos e a forma que escolheu para tratá-los.
�
3 - REFERENCIAL TEÓRICO
Sem leituras preliminares, inicialmente despretensiosas, relacionadas com o conhecimento contemporâneo, não há a menor possibilidade de escolha de um bom tema para o Trabalho de Conclusão de Curso, 1 e 2.
O que pode aparecer, “uma tarde de leituras perdidas” sem dúvida terá sido um momento expressivo de amadurecimento acadêmico a respeito de algumas dúvidas iniciais e que servirão provavelmente como fontes do tema a ser desenvolvido no TCC 1 e 2.
No corpo do projeto de TCC, esse item é responsável por apontar a revisão da literatura existente, realizada de forma preliminar pelo autor, oferecendo, segundo Vergara (2000, p.35) entre outros aspectos “contextualização e consistência à investigação”.
Também contribui para:
“a – permitir que o autor tenha maior clareza na formulação do problema de pesquisa”;
“c – sinalizar para o método mais adequado à solução do problema”.
É nesse item do projeto que o autor irá fixar conceitos a respeito das variáveis estudadas e até mesmo estabelecer as categorias com que pretende lidar com o material a ser coletado.
Um deles diz que:
“A programação neurolingüística é a arte e a ciência da excelência, ou seja, das qualidades pessoais. È arte porque cada pessoa imprime sua personalidade e seu estilo àquilo que faz algo que jamais pode ser apreendido através de palavras ou técnicas. E é ciência porque utiliza um método e um processo para determinar os padrões que as pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo que fazem. Este processo chama-se modelagem, e os padrões, habilidades e técnicas descobertas através dele estão sendo cada vez mais usados em terapia, no campo educacional e profissional, para criar um nível de comunicação mais eficaz, um melhor desenvolvimento pessoal e uma aprendizagem mais rápida”
A programação neurolingüística busca modelar qualidade pessoal excelentes, a fim de que a partir desses modelos, possa desenvolver mecanismos e ferramentas eficazes para que outras pessoas, quando fizerem, possam obter uma melhor qualidade de vida.
�
Algumas formas de apresentar o referencial teórico utilizando citações:
Segundo Campos (1990, p.78) 
“transações de importações quando visam à compra pelo país importador de mercadorias dos países exportadores. Tem como contrapartida a denominação de transações de exportação a venda de mercadorias pelo país exportador ao país importador 
Ainda o este autor quem alerta para o fato de hoje em dia, as atividades que se referem ao comércio internacional sofrem influência de uma série de medidas, algumas propiciadoras e outras limitadoras de seu mecanismo e que causam o equilíbrio ou o desequilíbrio das relações comerciais que compõem a comunidade universal”.
Guidolin (1991, p.65) diz:
“as políticas de governo tem como objetivo: evitar os desequilíbrios do balanço de pagamentos; evitar a fuga de capitais, proteger a indústria nacional; política monetária, visando a manter o pleno emprego e manter taxa de cambio estável”.
Oliveira (1992, p.67) 
“explica que no mundo atualo que está se vendo é uma incessante busca aos investimentos, com vários países, e até regiões inteiras, concedendo cada vez mais vantagens para merecer a escolha de capitais do exterior...”
4 - CRONOGRAMA
O estabelecimento da relação ação x tempo é um dos ingredientes considerados na análise do planejamento, e, quando adequadamente apresentado, é fonte reveladora de qualidade para o trabalho como um todo.
Para Gil (1996, p.148) “o projeto deve esclarecer acerca do tempo necessário ao desenvolvimento da pesquisa. Convém que seja indicado o tempo correspondente a cada uma das fases da pesquisa.”
Sendo a pesquisa procedimento racional e sistemático, nada mais correto, no anuncio da intenção em realizá-la, do que estabelecer, dentro do tempo disponível, a duração esperada para cada uma das suas etapas.
Em se tratando de projeto com financiamento externo, é através do cronograma que o órgão financiador acompanha a evolução do trabalho.
�
No caso específico da TCC, autor e professor-orientador utilizam o cronograma, entre outros aspectos, para não extrapolarem o prazo instituído preliminarmente pela Universidade. Veja exemplo a seguir:
CRONOGRAMA DE PREVISÃO DE ELABORAÇÃO DO ARTIGO.
	ATIVIDADES PREVISTAS
	MESES / QUINZENAS
	
	1A
	1B
	1C
	1D
	2A
	2B
	2C
	2D
	3A
	3B
	3C
	3D
	4A
	4B
	4C
	4D
	Buscar e selecionar material teórico
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Leitura de material e escrever Artigo
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	Acertar Artigo conforme. orientações
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	Ler material complementar
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	Definir instrumentos de pesquisa
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicar pesquisa
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Tabular os dados.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	
	
	Interpretar os dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	
	Elaborar da conclusão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	Ajustar Artigo conforme orientador
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Proceder a ajustes finais do Artigo e encaminhar ao Prof. Orientador.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
Legendas:	
primeiro mês
segundo mês
terceiro mês
quarto mês
A – 1ª semana do mês
B – 2ª semana do mês
C – 3ª semana do mês
	D – 4ª semana do mês
�
5 – REFERÊNCIAS / BIBLIOGRAFIAS 
Expõe o acervo bibliográfico usado pelo autor do projeto desde a fase de leituras antecipatórias (ou preliminares).
Segundo a NBR 6023, ABTN (2000, p.3) 
“as referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento.A fase da documentação implica não apenas numa revisão bibliográfica, mas também a coleta de dados no campo”,
O que se entende nesta fase de investigação científica como busca de material publicado a respeito do tema escolhido.
O autor que tenha organizado, através de fichamento bibliográfico, todo o material utilizado desde o processo de escolha do tema até o estabelecimento do referencial teórico para o estudo, terá ampla vantagem para organização desse item do roteiro do projeto de TCC 1 e 2.
Atualmente você poderá dispor dos recursos da Internet para fazer suas pesquisas, obedecendo a critérios acadêmicos que o seu orientador irá posicioná-lo.
Quanto houver a utilização deste recurso coloque da forma sugerida por DIEHL (2004, p. 142 e 143):
Home page
CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponível em: http://gcnest.com.br/oamis/civitas. Acesso em: 27 nov. 199.
CD-ROM
MICROSOFT. Project for Windows 95: Project planning software. Version 4.1. [S.I]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD – ROM.
�
Disquetes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba, 1998. 5 disquetes.
Artigo de revista
MANUCCI, José Valério. Crescer sem perder a identidade, Canal RH em Revista, São Paulo, ano 2, n.2, n.19, fev.2003.Disponível em: http://www.canalrh.com.br/editoriais. Acesso em: 28 fev. 2003.
VI – REFLEXÕES FINAIS SOBRE O TCC
Cada um de nós tem um acervo próprio que corresponde às experiências oferecidas pela vida, praticadas no dia-a-dia.
A TCC deve construir nesta visão, a verdadeira origem para o tema do trabalho científico a ser desenvolvido.
É bom nos lembrarmos de que:
Todo trabalho quando feito de maneira inteligente e com propósito elevado, se torna imediatamente recriação e recreação (Mahatma Gandhi)
E por você ter escolhido uma Universidade para desenvolver sua formação profissional, nada mais justo que ao concluir esta etapa de seus estudos ofereça sua contribuição à Ciência, mais especificamente relacionada ao campo de conhecimentos científicos praticados na área de Administração.
Que o trabalho conclusão de curso a ser desenvolvido, apoiado no projeto de pesquisa por você elaborado, marque o início de uma nova etapa de estudo em sua trajetória.
�
VII – BIBLIOGRAFIA UTILIZADA 
Básica:
MATIAS, Antonio; ALEXANDRE, Sylvio. Monografia do Projeto à Execução. Rio de janeiro: Editora Rio, 2005.
PATACO, Vera Lúcia Paracampos; VENTURA, Magda M.; RESENDE, Érica S. Metodologia para Trabalhos Acadêmicos e Normas de Apresentação Gráfica. Rio de Janeiro: Ed. Rio, 2004.
VERGARA, Sylvia Constant. Projeto e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
Indicada / Complementar:
ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. Rio de Janeiro: Elsevieir, 2007. 
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalho na graduação. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997.
____________________________. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação. Noções práticas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação. Referências, Elaboração. NBR 6023, ago/2000.
BARROS, Aidil de Jesus Paes, LEHTFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de Pesquisa. Propostas metodológicas. 13. ed. Petrópolis, RJ: Vozes. 1998.
CERVO, Armando Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. 209p.
�
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. 216p.
DIEHL, Astor A. E TATIM, Denise C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas – Métodos e Técnicas. 1.ed. São Paulo. 2004.168p.
ECO, Umberto. Como se faz uma Tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005. 174p.
FACHIN, Odilia. Fundamentos de metodologia. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 200p.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 159p.
KERLINGER, Fred. Metodologia de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: EPU, 1980.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MARTINS, Gilberto de Andrade, LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002..
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 20. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
NETO, João Augusto Mattar . Metodologia Científica na era da informática. 
São Paulo : Saraiva , 2002.
�
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia científica. Projetos de pesquisas TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira, 2001.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. Guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalhocientífico. 21. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2000.
SMITH, M. E.; THORDE, R.; LOWE, A. Pesquisa Gerencial em Administração: um guia para monografias, dissertações pesquisas internas e trabalhos em consultoria. São Paulo: Pioneira, 1999.
�
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
TERMO DE RESPONSABILIDADE – Estágio Supervisionado.
O Aluno do Curso de Administração...................................................................., Matrícula nº..........................., no....... Período, no Turno.................., no Campus........................................... assume toda responsabilidade, perante a prática de cópia ou plágio de obras ou fragmentos de obras de autores, quaisquer que sejam, tanto em material impresso como de Internet, nos aspectos educacionais e legais. As Normas da ABNT serão o parâmetro para citações.
Assim, passa a deter toda e qualquer responsabilidade diante de situações ilícitas editoriais e acadêmicas, no que se refere às disciplinas de Estágio Supervisionado.
Rio de Janeiro, ........de........................de.................. 
Assinatura do aluno:............................................................................................
Rubrica do Professor:...........................................................................................
�
PARA AJUDÁ-LO NA ELABORAÇÃO DO REFERENCIAL TEÓRICO
ICONCEITOS DE DISSERTAÇÃO
Dissertar é debater, discutir, questionar, expressar um ponto de vista, qualquer que seja. Dissertar é desenvolver um raciocínio, desenvolver argumentos que fundamente uma posição. Enfim, dissertar é polemizar, inclusive, com opiniões e argumentos contrários aos nossos.
Como fazer dissertação?
Em primeiro lugar, vamos esquematizar a infra-estrutura para a montagem de um rascunho de dissertação. A seguir, você a colocará em prática.
Método:
Transforme o tema dado em uma pergunta;
Procure responder a essas perguntas, de modo simples e claro, concordando ou discordando do tema proposto (ponto de vista);
Exponha o porquê de sua resposta (argumento principal);
Exponha outros motivos que ajudem a defender seu ponto de vista (argumento auxiliar)
Procure recorrer a exemplos a fim de fundamentar suas argumentações;
A partir desses elementos, parta para elaboração do rascunho do texto. Siga a seqüência sugerida:
Interrogar o tema
Responder com a opinião
Apresentar o argumento básico
Apresentar argumentos auxiliares
Apresentar fato-exemplo
Desmontando a dissertação – estudaremos detalhadamente a estrutura da dissertação:
Paragrafação
Estruturas de Introdução
Estruturas de Desenvolvimento
Estruturas de Conclusão
Paragrafação
O parágrafo pode constituir-se de um ou mais períodos, em que se desenvolve uma idéia central (e somente uma), à qual, geralmente, se unem idéias secundárias, sempre relacionadas pelo sentido.
A idéia central deve, sempre, estar contida num mesmo parágrafo, acompanhada das idéias secundárias a ela ligadas por um único sentido.
�
( Elementos para organização de um parágrafo
Introdução: É a apresentação do assunto a ser desenvolvido, num determinado espaço (parágrafo), podendo constituir-se de um ou dois períodos curtos iniciais.
Desenvolvimento: É a explanação do assunto (da idéia central)
Conclusão: É o fechamento dessa idéia central
( Como desenvolver um parágrafo
A maior preocupação deve ser a de desenvolver as idéias que defendemos (ou atacamos) ou expomos, de maneira clara e que convença o leitor.
( Características de um parágrafo
Todo parágrafo deve apresentar:
Correção gramatical
Clareza (exposição clara das idéias)
Unidade (uma única idéia central)
Coerência (relação entre a idéia central e as secundárias)
Concisão (síntese)
( Como conseguir unidade
Destaque, sempre que possível, a idéia central.
Evite repetições e excesso de detalhes
Frases interrompidas, freqüentemente, prejudicam a unidade do parágrafo; selecione as mais importantes e transformem-nas em orações principais de períodos menos curtos.
Ponha, em parágrafos diferentes, idéias igualmente importante (idéias centrais)
O desenvolvimento de uma só idéia central não deve ir além de um parágrafo; interrompendo esta idéia (ou seja, mudando de parágrafo, sem terminar a exposição da idéia), perdemos a noção de unidade.
( Como obter coerência
	Ordenando e interligando as idéias, de maneira clara e lógica.
Sem coerência é impossível obtermos unidade e clareza, porque as partes de um todo (redação) só funcionam bem se estão ajustadas e interligadas, perfeitamente.
( Como dar clareza ao texto
	Um texto claro é aquele que mantém, do princípio ao fim, unidade e coerência.
�
30 Dicas para escrever bem. Autor: Professor João Pedro da UNICAMP
 
1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico. 
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário. 
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda. 
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar 
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico. 
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!" 
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza. 
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar essetrem... vixi... entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
�
	
CATEGORIAS PRINCIPAIS
	
SUGESTÕES de TERMOS
(p/ formular situações especificas)
	
EXEMPLOS
	
CONHECIMENTO
Representa o nível mais baixo de resultados (memória)
Envolve a recordação do material apreendido, desde fatos específicos a teorias completas.
	
definir, descrever, identificar
 rotular, nomear, listar,
igualar, esboçar, reproduzir,
selecionar, declarar, etc
	
 Definir termos comuns;
 Descrever fatos específicos;
 Identificar métodos e procedimentos;
 Reproduzir conceitos básicos;
 Listar princípios.
	
COMPREENSÃO
Caracterizar a capacidade de apreender o significado de um material;
É a interpretação de um material (explicando ou resumindo);
É alem da recordação e representa o nível mais baixo da compreensão.
	
explicar, justificar, distinguir,
exemplificar, inferir, reescrever,
resumir, generalizar, etc
	
 Explicar fatos e princípios;
 Justificar métodos e procedimentos;
 Interpretar cartas e gráficos;
 Resumir material verbal
 Converter material escrito em formulas matemáticas.
	
APLICAÇÃO
Refere-se a capacidade de usar um material aprendido em situações novas e concretas;
Pode incluir a aplicação de coisas, tais como: regras, métodos, conceitos, princípios, leis e teorias.
Os resultados da aprendizagem requerem um nível mais elevado de compreensão
	
Calcular, demonstrar, converter,
Modificar, descobrir, manipular,
Operar, preparar, relacionar,
Mostrar, resolver, usar, etc.
	
 Aplicar conceitos e princípios a situações novas;
 Aplicar leis e teorias a situações praticas;
 Resolver problemas matemáticos;
 Construir cartas e gráficos;
 Usar corretamente um método ou procedimento.
Quadro das HABILIDADES COGNITIVAS (segundo Bloom)
	
	
ANÁLISE
Refere-se à capacidade de dividir um material em suas partes componentes, de tal forma que em sua estrutura organizacional possa ser entendida;
Pode incluir a identificação das partes, análise das relações entre as partes e reconhecimento dos princípios organizacionais envolvidos;
Os resultados da aprendizagem representam um nível intelectual mais elevado do que compreensão e aplicação porque requerem uma apreensão do conteúdo e da forma estrutural do material. 
	
decompor, diagramar, diferenciar,
descriminar, distinguir, identificar,
ilustrar, inferir, assinalar,
relacionar, selecionar, separar,
subdividir, descobrir, etc. 
	
 Identificar hipóteses não declaradas;
 Distinguir as conclusões dos fatos que as fundamentam ;
 Reconhecer as causas de certos comportamentos humanos;
 Discriminar o que é acessório e o que é fundamental num argumento;
 Descobrir as causas de um acontecimento histórico;
 Analisar a estrutura organizacional de um trabalho.
	
SÍNTESE
Refere-se à capacidade da combinar as partes para formar um novo todo;
Pode envolver a produção de uma forma de comunicação única (palestra, etc.), um plano de operações de um conjunto abstrato (esquema p/ classificação de informações);
Os resultados de aprendizagem nesta área acentuam comportamentos criativos, com ênfase na formulação de novos padrões de estruturas.
	
categorizar, combinar, compor,
criar, planejar, produzir,
modificar, organizar, projetar,
recombinar, relacionar, reescrever,
sumariar, narrar, etc.
	
 Escrever organizadamente sobre um tema;
 Planejar a seqüência de uma experiência de laboratório;
 Construir uma maquete;
 Formular um novo esquema para classificar objetos (ou eventos, ou idéias);
 Fazer uma palestra bem organizada;
 Escrever sobre um tema de forma original. 
	
AVALIAÇÃO
Refere-se à capacidade de julgar o valor de um material com um determinado propósito;
Devem estar baseados em critérios definidos internamente (organizações) ou externamente (relevância em função da finalidade); 
Os resultados da aprendizagem nesta área são os mais elevados na hierarquia cognitiva porque contem elementos de todas as outras categorias, alem de julgamentos conscientes de valor baseados em critérios claramente definidos. 
	
Apreciar, concluir, comparar,
Criticar, discriminar, explicar,
Justificar, interpretar, relacionar,
Sumariar, sustentar.
Padrões Internos – para julgar uma obra pode-se utilizar;
Clareza no enfoque
Precisão de termos
Lógica na argumentação, etc.
Padrões Externos – pode-se julgar a obra em relação à clientela a que se destina.
	
 Julgar a consistência lógica de um material escrito;
 Julgar um valor de um trabalho pelo uso de padrões externos de excelência;
 Julgar um plano de ação em relação aos critérios para organizá-lo.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO E VIVÊNCIA PROFISSIONAL
COMO ELABORAR O PROJETO?
RESPEITE SEU COLEGA, O PROFESSOR E A TURMA.
MANTENHA O SEU CELULAR DESLIGADO OU NO VIBRACALL E, SE PRECISAR ATENDER, FAÇA-O FORA DA SALA. OBRIGADO
ANO: 2017.2
Apostila baseada em material disponibilizado pelos professores Sylvio Alexandre e Antonio Mathias e orientações da coordenadoria do núcleo – professora Ana Shirley.
O professor deverá exigir, em data de AV1, o Projeto de TCC pronto. Em AVII, o referencial teórico pesquisado e organizado, com vistas ao Trabalho de Conclusão de Curso – TCC2
Obs: O projeto de TCC deve conter as partes necessárias ao desenvolvimento do trabalho futuro.
OBS: Usar as Normas de Elaboração de Projeto de TCC, produzida e atualizada pelos Profs. Sylvio Alexandre e Antonio Matias (livro da bibliografia básica)
Realizar o acompanhamento do trabalho do aluno, por meio do Relatório de Acompanhamento de TCC1 – cada aluno deverá ter o seu.

Outros materiais