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FICHAMENTO 5 (BOORSTIN)

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Universidade de Brasília
Faculdade de Comunicação
Teorias da Comunicação 1
Emília Morena Silva Felix – 13/0108766
A Imagem
	Boorstin delimita na primeira parte do texto a área com a qual irá trabalhar, que no caso, diz respeito à carga de globalização e aculturação que a população mundial absorve no século XXI. A partir dessa soma de conhecimentos e costumes, surge o que o autor considera um tipo de alienação, chamada por ele de “hipnose no âmbito nacional”. Cria-se a noção de que o ser humano quando nesse estágio passa a ver o mundo de forma fantasiosa, e coloca esperança demais em situações que muitas vezes não possuem a relevância necessária para isso.
	As “esperanças exageradas” são o que controlam todos os seres humanos, e recebem diferentes âmbitos. Atuam sobre o conteúdo do mundo, uma vez que há uma preferência constante pela atualidade e interferem em nosso poder de modelar o universo, já que a partir dessas esperanças é possível criar acontecimentos onde eles não existem e adaptar qualquer tipo de manifestação artística ao limite humano. Sendo assim, essa criação contínua de ilusões surge para suprir necessidades que o ser humano anseia em seu interior.
	A publicidade caminha juntamente a esse processo, uma vez que é utilizada com um objetivo de instigar e convencer o seu alvo de que aquilo que está sendo vendido é realmente algo que vale a pena ser comprado. Técnica muito utilizada nos Estados Unidos e que trouxe para esse tipo de prática intensificação e desenvolvimento. Por não ser muitas vezes um tipo de veiculação de conhecimento totalmente real, o Jornalismo trabalha ao mesmo tempo mas não independentemente buscando trazer a realidade em sua essência, ou o que pode ser chamado de uma realidade mais “interessante”, ou seja, que agradará mais aos olhos de quem a vê.
Um dilúvio de pseudo-acontecimentos
	Para trazer o que seriam as notícias interessantes, cada fato do Jornalismo passou a ser tratado de forma peculiar, tendo inserido nele características pessoais de cada redator, sejam elas de personalidade ou apenas técnicas. O que dará o caráter de interessante à notícia não necessariamente será seu conteúdo, mas ela pode se destacar de acordo com a forma que o redator utilizar para compor esse produto.
	Um jornalista de sucesso, de acordo com Boorstin, é aquele que é capaz de criar uma notícia ou reportagem a partir de qualquer temática. O que o redator decidir inserir ou não num trabalho como esse pode ser decisivo para a receptividade da notícia pela população consumidora de tal meio de comunicação.
	Notícias dadas como interessantes eram raras porque não ocorriam com frequência, e por esse motivo, os jornais tinham uma certa periodicidade com relação à notícias relevantes para a população. O que acontece no século XXI é uma explosão de conhecimento e produção jornalística, que busca o seu valor-notícia mesmo que trate, por exemplo, de um tema banal. É obrigação do redator tornar aquela pauta interessante para os leitores. Isso costuma ocorrer bastante quando não há informações suficientes para uma pauta que seria de fato interessante caso houvesse solução.
	A entrada da fotografia nos meios de comunicação trouxe prejuízos para a produção jornalística, que procurou adaptar para a televisão com imagens muito próximas do real, fato que trouxe grande lucro.
	O Jornalismo como um todo sofreu um “boom” com o advento da Revolução Gráfica, onde a notícia passa a ser veiculada mais rapidamente, já que possui agora o auxílio de máquinas para realização do trabalho. Jornais passam a competir entre si em busca de quem traz para a população a notícia mais interessante. Concomitantemente, a fotografia surge como parte inerente do jornal impresso, e traz consigo novas interpretações a respeito das notícias.

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