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Ajustes Sistêmicos Agudos ao Exercício Sistemas respiratório, cardiovascular e Músculo esquelético Disciplina: Fisiologia do exercício Prof. Paulo Peres Fisiologia Clínica do Exercício: Teoria e Prática Neder JA & Nery LE, Artes Médicas: São Paulo, 2002. Ventilação Pulmonar Movimento de ar para dentro e fora dos pulmões Volume corrente (VC) Frequência respiratória (FR) Volume de espaço morto (VD) Volume Minuto (Ve) Volume de ar que entra e sai pelo nariz ou boca por um minuto Exemplo: VC = 500 mL e FR = 15 rpm Ve = 500 x 15 Ve = 7500 mL = 7,5L/min Ve = VC x FR (ml/rpm) Ventilação Alveolar (VA) Troca de gases entre os alvéolos e o ambiente externo É o volume de “ar fresco” que entra nos alvéolos a cada minuto Não é igual ao volume minuto (VA < Ve) Ventilação Alveolar (VA) Exemplo: VC = 500 mL; VD = 150 mL; FR = 15 rpm VA = (500 – 150) x 15 VA = 350 x 15 VA = 5250 mL = 5,250L VA = (VC – VD) x FR Ventilação Pulmonar Aferências dos mecanorreceptores e quimiorreceptores FR VC é linear e proporcional à carga imposta 50-70% VO2 máximo Ventilação Ajustes cardiovasculares FC VES DC Fluxo sanguíneo periférico PA Hemostasia do O2 e CO2 nos tecidos do organismo Fisiologia Clínica do Exercício - Teoria e Prática Neder JA & Nery LE. Artes Médicas:São Paulo, 2003 Ajustes cardíacos pelo centro cardiovascular (SNC) Mecanorreceptores e quimiorreceptores – musculares Termorreceptores cutâneos Barorreceptores aórticos e carotídeos Mecanorreceptores cardíacos Inibição do tônus vagal = ↓ da atividade parassimpática da atividade simpática produção de catecolaminas (noradrenalina...) linear e proporcional à carga imposta até níveis máximos de exercício ↓ tempo de diástole Frequência cardíaca Frequência Cardíaca atletas treinados não treinados O VES aumenta rapidamente no começo do exercício e depois se estabiliza. ≈ 60% do VO2 máx. O VES é determinado: 1. ↑ Retorno venoso: o Bomba muscular periférica e respiratória o ↑ venoconstrição 2. ↑ Mecanismo de Frank-Starling (↑ força contração + ↑ VDF) 3. ↑ atividade simpática e ↑ catecolaminas Volume de Ejeção Sistólico Volume de Ejeção Sistólico Bombeamento do sg em direção ao coração Impedido de retornar pelo fechamento das válvulas Ação unidirecional das válvulas venosas atletas treinados não treinados DC = FC x VES FC VES DC o Repouso = 5-6 L/min o Exerc. máx = 25 - 30 L/min o 80% contração muscular Débito Cardíaco Débito Cardíaco atletas treinados não treinados estimulação simpática adrenérgica = vasoconstrição (visceral) estimulação dos receptores adrenérgicos β2 das arteríolas musculares = vasodilatação (arteríolas) Recrutamento de capilares ↓ fluxo sg nas vísceras ↑ fluxo sg no músculo Fluxo Sanguíneo Fisiologia do exercício: Energia, Nutrição e Desempenho humano. McArdle WD.Guanabara Koogan:Rio de Janeiro , 2003. ↑ PAS linear proporcional à intensidade do exercício - ↑ DC PAD = ou ↑ (até 20 mmHg) ↓RVP – vasodilatação Recrutamento de capilares musculares No exercício estático há ↑ PAS e PAD devido a compressão vascular resultante da contração muscular sustentada. Pressão arterial PA = DC x RVP Pressão Arterial Fibras rápidas Fibra lenta Características Tipo IIb Tipo IIa Tipo I N° de mitocôndrias Baixo Alto/moderado Elevado Resistência à fadiga Baixa Alta/moderada Elevada Sistema energético predominante Anaeróbico Combinação Aeróbico Atividade da ATPase A mais elevada Elevada Baixa V máx (velocidade de encurtamento) A mais elevada Intermediária Baixa Eficiência Baixa Moderada Elevada Ajuste Muscular Diferença (A-V) O2 Quantidade de oxigênio consumido pelos tecidos densidade dos capilares números de mitocôndrias A depende do tipo de fibra muscular: o Tipo I o Tipo IIa o Tipo IIb o Quanto > a extração de O2 , > a D (a-v) O2 Diferença a-v O2 * BrookeMH. How many and what Kind? Arch Neurol. 1970. 23:369-379. D (a-v) O2 Diferença a-v O2 É a maior taxa de consumo de O2 atingida durante o exercício máximo (em teste com cargas progressivas – Teste ergométrico e ergoespirométrico) É a capacidade máxima de captação, transporte e utilização do O2 ↑ DC pois ↑ FC e VES ↑ D(a-v)O2 VO2 máximo VO2 máximo DC = FC x VES (oferta O2) D(a-v)O2 (captação O2) Para determinar o VO2 é necessário uma precisa integração com as necessidades periféricas (Sistema de engrenagem) VO2 máx= DC x D(a-v)O2 Limiar Anaeróbio É o aumento na concentração de lactato sanguíneo quando comparada com aos valores de repouso Acontece no momento que o metabolismo anaeróbio suplementa e supera o metabolismo aeróbio PROCESSOS TEMPO DE RECUPERAÇÃO Recuperação das reservas de O2 do organismo 10 a 15 seg. Recuperação das reservas anaeróbias nos músculos 02 a 05 min. Eliminação do ácido lático 30 a 90 min. Ressíntese das reservas intra-musculares de glicogênio 12 a 48 horas Recuperação das reservas de glicogênio no fígado 12 a 48 horas
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