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Aula4 Caso Concreto 4

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Disciplina: História do Direito Brasileiro
Caso 4 - De Reino Unido a Império do Brasil
O conteúdo será apresentado com base nos conteúdos estabelecidos pelo Livro Didático de História do Direito no Brasil (págs. 48-68). 
Nos dias atuais, a separação de poderes é um dos traços fundamentais para caracterizar um Estado Democrático de Direito. Você leu no Capitulo 3 de seu livro didático, que a Independência do Brasil ocorreu em 1822, em conexão com alguns fatos revolucionários que aconteciam na Europa, onde os movimentos liberais-constitucionalistas exigiam a queda dos regimes absolutistas e a submissão do poder dos reis ao império da lei. A ideia de conceder ao Brasil uma constituição tinha por pretensão mostrar que o país já nascia dentro dos padrões modernos e iluministas das grandes nações europeias. 
Todavia, a intervenção de Pedro I no processo de elaboração da nossa primeira Carta (Constituição de 1824), jogou por terra as esperanças desta elite, que alimentava ambições de exercer maior influência nas decisões políticas do país. Porém, não se pode deixar de realçar que houve conquistas liberais, inseridas no art. 179.
É possível se falar em independência dos poderes na Carta de 1824? Por quê? 
Resp: Não. O poder era unitarista. O imperador é quem nomeava o presidente e, o voto era indireto e censitário na época.
Como dispositivos constitucionais da Carta de 1824 acabaram por referendar aspectos de um continuísmo absolutista típico do período pré- constitucional? 
Resp: Na relação quanto à competência constitucional atribuída ao Poder Moderador é possível notar a ampla atuação do Imperador sobre os demais poderes: as cinco primeiras atribuições estavam ligadas à supremacia sobre o Poder Legislativo, tanto pela interferência direta nas leis e resoluções quanto na composição da Casa legislativa vitalícia do Senado bem como na dissolução da Câmara dos Deputados. Era também livre para nomear e demitir Ministros, eram os agentes do Poder Executivo. Finalmente, as demais atribuições descritas definiam a sua interferência nos atos relativos ao Poder Judiciário. Suspendendo os magistrados, perdoando e moderando as penas impostas aos réus condenados por sentença ou concedendo anistia em caso urgente e que assim aconselhem a humanidade e bem do Estado.(Aula 4 – Slide página 5: Letra em vermelho)
No âmbito penal, é possível afirmar que os Códigos Penal de 1830 e Processual Penal de 1832 encontram bases na Constituição de 1824? Explique. 
Resp: Sim. As características presentes nas regras do Código Criminal de 1830, que representaram um grande avanço em relação às violentas e extemporâneas regras estabelecidas pelas Ordenações Filipinas. Nesta linha, importa ressaltar: 
a ideia de proporcionalidade entre o crime e a pena; 
a impossibilidade da pena ultrapassar a pessoa do infrator; 
a humanização da pena de morte, sem a tortura; 
a proibição das penas cruéis, sem enforcamentos e decapitações, embora ainda tenham persistido algumas penas previstas pelas Ordenações Filipinas. 
Já no que se refere ao primeiro Código Processual Penal brasileiro de 1832, foi o mesmo, seguindo a linha do Código Penal, considerado liberal para a época, oferecendo muitas garantias de defesa aos acusados e valorizando o juiz, conferindo-lhe funções importantes. 
Resolva as questões objetivas 1, 2 e 3 do capítulo 1 de seu Livro Didático.
Gabarito: 1-C; 2-D; 3-B.

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