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AO JUIZO DA __ VARA CÍVEL DE BRUSQUE/SC
Paulo, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da carteira de identidade nº xx.xxx.xxx-xx, expedida pelo _________, inscrito no CPF xxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrônico: xxxxxxxxxxxxxx, domiciliado na Rua Bauru, nº 371, Brusque/SC, por seu advogado, com endereço profissional xxxxxxxxxxxx, vem por este juízo, propor
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE
Pelo procedimento comum em face de Judite, brasileira, solteira, advogada, portadora da carteira de identidade nº xx.xxx.xxx-xx, expedida por _________, inscrita no CPF xxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrônico: xxxxxxxxxxxxxx, domiciliada na Rua dos Diamantes, nº 123, Brusque/SC; Jonatas, espanhol, casado, comerciante, portador da carteira de identidade xxx.xxx.xxx-xx, expedida por _______, inscrito no CPF xxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrônico: xxxxxxxxxxxxx, residente na Rua Jireu, nº 366, Florianopolis/SC; Juliana, brasileira, casada, portadora da carteira de identidade sob o nº xxx.xxx.xxx-xx expedida pelo________, inscrito no CPF xxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrônico xxxxxxxxxxxxxxx, domiciliada à Rua Jirau, nº 366, Florianopolies/SC, pelos fatos e fundamentos que passa expor:
I – Da Prioridade
Inicialmente cumpre esclarecer que o autor é pessoa idosa, contando com mais de 60 (sessenta) anos conforme prova que faz em anexo, razão pela qual tem direito à prioridade da tramitação da presente demanda, nos termos da Lei 10.741/13 (Estatuto do Idoso).
II – Da Audiência de Conciliação ou Mediação
A parte autora concorda com a realização de audiência de conciliação ou mediação, na forma do artigo 334 do Código de Processo Civil.
III – Dos Fatos
O demandante, no dia 1º de fevereiro de 2017, ao chegar no imóvel, que até então se considerava proprietário, juntamente com sua irmã, se deparou com a presença de um casal que ocupava o local. O ocorrido, porém, deu-se por razão de uma alienação do imóvel, feita por Judite, irmã do demandante, que possua uma procuração com poderes especiais e expressos para alienação, outorgada por ele desde novembro de 2011. No entanto, essa procuração foi revogada em 16/11/2016 pela parte autora, sendo o titular do Cartório do 1º Oficio de Notas, onde foi lavrada a procuração, bem como a irmã do autor informados da revogação em 05/122016, dez dias antes da alienação do imóvel, ocorrida em 15/12/2016. A alienação do imóvel foi celebrada no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
III – Dos Fundamentos
Diante dos fatos narrados fica constatada a causa de nulidade do contrato de alienação celebrado entes os agentes situados no polo passivo dessa relação jurídica. Na forma do inciso V, do artigo 166 do Código Civil, o negócio jurídico é nulo quando for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para sua validade, e no caso concreto isso se faz referente ao mandato que Judite precisaria para realizar a alienação a alienação do imóvel. O Artigo 661 do Código Civil, em seu parágrafo primeiro é taxativo quando fala dos atos com alienar, e diz que depende de procuração de poderes especiai e expressos, o mesmo que foi revogado pelo demandante. De acordo com o artigo 662 do Código Civil, tais atos praticados sem mandato são ineficazes.
O demandante, diante de sua manifestação de vontade, optou por revogar a procuração e de acordo com o art. 662, inciso I, tal mandato foi extinto, não tendo mais Judite legitimidade para realizar tais atos, caracterizando um negócio jurídico realizado entre as partes presentes no polo passivo nulo.
IV – Do Pedido
Que seja concedida a prioridade na tramitação por ser a parte autora pessoa idosa.
Designação da audiência de conciliação e mediação e citação e intimação dos réus para integrarem a relação processual.
Que seja julgado procedente o pedido de declaração de anulação do negócio jurídico realizado entre as partes presentes no polo passivo da relação jurídica.
Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios.
V – Das Provas
Requer a produção de provas documental, testemunhal e todas que se fizerem necessárias ao decurso da lide, na forma dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil.
VI – Do Valor da Causa
Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais)
Pede deferimento
Brusque/SC
__ de ___________ de 2017
_________________________________
Nome do Advogado OAB/BA

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