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portifolio 1 semestre 22.06.17

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Universidade Norte do Paraná 
Aluno: Wellington Aguinelo Viana 
Matrícula: EAD13156036
Curso: Ciências Contábeis - 100% Online [T4]
Período: 1º Semestre 
Wellington Aguinelo Viana
A diversidade social nas organizações
Portfólio. Atividade interdisciplinar apresentada a Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)
Magé, 23 de junho de 2017.
Sumário
Introdução.............................................................................................................04
Desenvolvimento..................................................................................................05 
Identificação das minorias...................................................................................,05
Principais empecilhos e embates no campo ético.................................................06
Plano de ação intraempreendedor.........................................................................07 
Vantagens de se promover uma Gestão da Diversidade.......................................08 
Benefícios tributários............................................................................................08
Conclusão..............................................................................................................08
Referências bibliográficas.....................................................................................09
A questão da não inclusão de minorias em especial mulheres e negros em cargos mais elevados em grandes empresas parece ser algo cultural e machista em quase todos os lugares do mundo. Ao observarmos as sociedades sob o regime patriarcal a mulher é tida como um ser inferior e de menor capacidade e o negro por muito tempo foi tido como uma raça que só servia para trabalhos braçais e eram desprovidos de intelecto. No final do século XVIII e inicio do século XIX a Europa vivenciou a revolução industrial que começou na Inglaterra.
A mudança do sistema de manufaturas para as fábricas levou a uma crescente demanda de mãe de obra para que pudesse atender os anseios do sistema capitalista, ou seja, o lucro. As jornadas de trabalho nas fábricas eram exaustivas e com salários baixos. Mas para as mulheres a situação era pior, elas deviam trabalhar mais tempo que os homens e recebiam menos também, a necessidade juntamente com a falta de estudos tornou algo normal esse tipo de exploração do proletariado.
A consolidação do capitalismo através do que Karl Marx chamava de mais-valia pode ser analisada como um ponto inerente a essa questão das minorias. Por outro lado, podemos perceber que a expansão do capitalismo levou mudanças nas ciências tecnológicas, médicas, entre outras. Vale ressaltar que, nenhum sistema ideológico é perfeito e temos que criar mecanismos que se não nos levem a torná-los perfeitos, pelo menos os levem a ser acessível a todos.
Durante o período das grandes navegações um dos pontos principais era levar o cristianismo a outros povos. Com a descoberta do continente americano vemos a questão da catequização dos nativos, mas para uma parte do clero o negro não tinha alma e assim ele poderia ser subjulgado e tido como um bem. Sobre esse ponto de vista, podemos analisar o processo de independência da América Latina que não tem como fundamento melhoras para determinados grupos, mas sim levar a elite local a obter sua separação política da metrópole. No Brasil o processo de independência não resultou em igualdade entre as classes. O negro continuaria sendo visto como uma propriedade e a mulher como um adorno ao seu marido.
A história das lutas de grupos minoritários é repleta de buscas por igualdade, muitas vezes são obtidas no papel, mas não na prática. O desrespeito e a limitação na obtenção de dessa igualdade é refletido nas posições ocupadas nas grandes empresas. Podemos citar como um exemplo a Solidare Motors, criada em 1950, que teve que mudar sua perspectiva sobre a contratação de mulheres e negros, mesmo assim quando sua presidente visitou suas filiais e percebeu que não havia igualdade entre raças e gêneros, buscou juntamente com sua diretoria mudar essa questão determinando que suas filiais identificassem quais eram as minorias sociais e, em um prazo de dez anos os cargos com melhor remuneração passem a ser ocupados de maneira igualitária.
Para ocorrer uma mudança na forma como as filiais no mundo todo têm tratado as minorias é necessário a observação por parte do gestor de quais grupos se encaixam como minoria. O gestor deve observar os grupos historicamente discriminados no mercado de trabalho por sua religião, raça, sexo, orientação sexual ou aparência. Uma das filiais que mais chama atenção é a filial do Brasil, devido à diversidade ético-cultural.
Os brasileiros valorizam sua origem diversificada, incluindo as raízes africanas, presentes na música, na alimentação, no sincretismo religioso; gostam de se imaginar como uma sociedade sem preconceitos de raça ou cor. Mas por outro lado, é uma sociedade estratificada, em que o acesso às oportunidades educacionais e às posições de prestígio no mercado de trabalho são definidas pela origem econômica e racial. (FLEURY, 1999)
Mesmo o Brasil sendo um país miscigenado, não vemos a questão de igualdade nos cargos das empresas. A filial da Solidare Motors no Brasil enfrenta os mesmos problemas das outras filiais em outros países, no que diz respeito à inclusão de grupos minoritários em cargos de chefia e com equiparação salarial ao dos homens heterossexuais e brancos. Foi constatado que os grupos que compõem as minorias dentro da filial brasileira são os das mulheres, dos homossexuais e dos negros. Após a identificação desses grupos minoritários, viu-se a necessidade de implementar um projeto que os tornasse aptos a exercer cargos mais elevados na empresa. Para atender a demanda da matriz foi criado um curso de capacitação dos funcionários e incentivos para inserção dos mesmos em curso superior, onde a empresa irá custear cinquenta por cento do valor e promoverá palestras motivacionais.
Alguns empecilhos no campo ético iram surgir e podem ser descritos da seguinte maneira:
A transposição de práticas norte-americanas para outros contextos é, por si só, ideológica, uma vez que procura dar um caráter universal às práticas de gestão, desconsiderando o momento histórico e social do país. Quanto à gestão da diversidade, a ideologia é ainda mais ressaltada porque a redução do conteúdo político da ideia de gestão da diversidade soma-se à própria negação da existência do racismo e do preconceito de gênero. Essa combinação cria contradições originais no Brasil, principalmente em multinacionais norte-americanas, que procuram implantar, em solo brasileiro, políticas de gestão da diversidade idênticas ao modelo da matriz. No Brasil não é possível empregar diretamente um programa de gestão da diversidade sem que ocorra uma climatização, devido à dificuldade histórica de identificar alguns grupos discriminados. O mito da democracia racial brasileira dificulta o reconhecimento da discriminação e, por consequência, a identificação dos negros a serem recrutados e selecionados. A gestão da diversidade precisa afirmar a própria existência da discriminação para se justificar, o que a coloca em tensão com a ideologia da democracia racial. Sem o reconhecimento da discriminação, não há sobre o que construir um discurso de igualdade de acesso ao trabalho. (ALVES, SILVA, 2004).
Outros empecilhos no campo ético são as formas que as empresas veem as mulheres e os homossexuais. Mesmo a maioria das mulheres tendo um grau de instrução maior que a maioria dos homens, seus salários não são iguais devido à cultura machista vinda ainda da época do Brasil colônia onde envolvidas por uma sociedade patriarcal elas viviam de acordo com a vontade de seu pai e posteriormente seu marido. A história do Brasil tem sido escrita por mulheres que lutam contra esses preconceitos, em 1943, com a consolidação das leis trabalhistasa mulher pode sim começar a, de fato, mostrar que tem tanto valor quanto um homem no mercado de trabalho. Porém em pleno século XXI, ainda vemos casos onde empresas se negam a contratar uma pessoa devido à sua orientação sexual, onde o empregador diz que contratar pessoas assim pode prejudicar a imagem da empresa. Podemos perceber que esse tipo de ação não satisfaz aos princípios de igualdade e discrimina todos aqueles que não correspondem ao critério adotado por tal empresa. De acordo com:
A solução do problema não é simples e deve ser cobrada de toda a sociedade, e não apenas do Estado. Num primeiro passo, é importante que a sociedade abandone a omissão cômoda dê ao tema a prioridade necessária, colocando-o em evidência nos noticiários, em debates públicos, seminários, palestras e no meio acadêmico, pois só assim as pessoas poderão tomar contato com o assunto, refletir sobre ele e se engajar nessa cruzada, seja a nível individual, com uma mudança de comportamento, seja a nível coletivo, participando de ações e oferecendo sugestões em seu trabalho, igreja, associação, condomínio, etc, que possam resultar na promoção da igualdade e eliminação de qualquer forma discriminatória. (LOPES, 2009, p.04)
Como foi recomendado pela matriz, todas as filias devem criar mecanismos que levem em um período de dez anos os cargos mais elevados a serem mais acessíveis aos funcionários que se enquadram nos grupos minoritários. Pensando nisso, o gestor da filial brasileira deverá criar um plano de ação intraempreendedor, nesse plano precisará conter objetivos básicos que levem a uma organização e controle onde possa se atingir o resultado necessário esperado pela matriz.
O plano de ação precisa servir de base para a administração do tempo, que é o recurso mais escasso e mais valioso de um executivo. Numa organização seja ela órgão de poder público, empresa ou entidade sem fins lucrativos, a perda de tempo é inerente. Um plano de ação será inútil se não puder determinar de que forma o executivo usa o seu tempo. (DRUCKER, 2006).
Esse plano de ação intraempreendedor será feito da seguinte maneira:
	O Quê
	Porque
	Onde
	Quando
	Por quem
	Como
	Quanto
	Um levantamento dos funcionário da filial brasileira
	Para identificar as minorias
	Na filial da Solidare Motors no Brasil
	De 01/06/2017 a 01/10/2017
	Pelo gerente da filial brasileira
	Consultando o RH
	-
	Palestras motivacionais
	Para melhoras a alto estima dos funcionários
	Na sala de reuniões da filial brasileira
	De 01/10/2017 a 20/12/2017
	Por pessoas qualificadas nas áreas ligadas a preconceito
	O palestrante mostrara como combater a desigualdade no trabalho
	5.000,00
	Qualificação dos funcionários
	Para atender a meta da matriz, onde
quadro de gerentes e diretores que seja representativo da sociedade brasileira
	Em cursos profissionalizantes na empresa.
	De 02/01/2018 a 01/06/2027
	Por faculdades e órgãos do governo como FAETEC
	Custeando em 50% ou curso ou nível superior
	10.000,00
Com esses dados em mãos o gestor da filial brasileira da Solidare Motors poderá atender a solicitação da matriz colocando em seus cargos mais elevados mulheres, negros, homossexuais, ou seja, grupos minoritários e pouco participativos no mercado de trabalho. Essa mudança no perfil de somente o homem branco ocupar cargos mais elevados não é uma pratica ilegal no âmbito jurídico, mas se torna algo contraditório com a realidade de uma sociedade, que cada vez mais luta contras as desigualdades, sejam elas, racial, religiosa ou de gênero. Diversas empresas estão aplicando uma gestão de diversidade e a Solidare Motors com essa nova forma de pensamento empresarial, poderá perceber que ocorreram diversas vantagens, vantagens essas como, a ampliação de seu mercado consumidor, o aumento da criatividade de seus funcionários e uma equipe de excelência.
A diversidade é também uma forma de acrescentar mais subjetividades para a empresa. E quanto maior o número (e a qualidade dessas subjetividades), maior a chance de que um conselho - ou equipe de liderança - examine corretamente a realidade. Isso é uma questão de estimular a convivência da subjetividade com a objetividade. Cultivar como valor a subjetividade vai levar naturalmente a diversidade. Não adianta ter várias subjetividades iguais. Você não vai ter a realidade como ela se apresenta, apenas uma versão dela. [...]. (DESCONHECIDO, 2016).
Sendo a assim foi percebido pela diretoria da Solidare Motors, que a filial do Brasil obteve um aumento em suas vendas sobre veículos adaptados e também vantagens tributárias sobre os mesmos. O governo por sua vez concede descontos no IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), no ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e também no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), o que aumenta a capacidade de consumo do cidadão e consequentemente, o crescimento das vendas.
Podemos assim concluir que, a política de diversidade somada aos benefícios tributários implicam diretamente no crescimento de uma empresa e geram possibilidades de igualdade em diversos setores da economia.
Referências:
ALVES, Mario Aquino; SILVA, Luis Guilherme Galeão. A CRÍTICA DA GESTÃO DA DIVERSIDADE NAS ORGANIZAÇÕES. Jul/Set 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v44n3/v44n3a03.pdf>. Acesso em: 15 jun 2017.
DRUCKER, Peter. O homem que inventou a administração. Editora Campus. 2006.
FLEURY, Sonia. Políticas e sistemas Sociais em Transformação na América Latina. Socialis – Revista Latino-americana de Política Social, nº 1, oct, Buenos Aires, 1999.
LOPES, Otavio Brito. A Questão da Discriminação no Trabalho. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_17/Artigos/art_otavio.htm>. Acesso em: 16 jun 2017.
MIRANDA, Adílio Renê Almeida. Gestão da diversidade e inclusão de minorias: desigualdades, preconceito, e discriminação no setor bancário. 2014. Disponível em: <http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/4467/1/TESE_Gest%C3%A3o%20da%20diversidade%20e%20inclus%C3%A3o%20de%20minorias%20_%20desigualdades%2C%20preconceito%20e%20discrimina%C3%A7%C3%A3o%20no%20setor%20banc%C3%A1rio.pdf>. Acesso: 16 jun 2017.
SALLA, Ana Letícia. Novos caminhos para a gestão da diversidade. Disponível em: < http://www3.ethos.org.br/cedoc/ethos-diversidade_novos-caminhos-para-gestao-da-diversidade/#.WUxBTpLyvIX>. Acesso em: 15 jun 2017.
_________. Conheça as vantagens da diversidade nas empresas e como incentivá-la. 22 nov 2016. Disponível em: <https://santandernegocioseempresas.com.br/detalhe-noticia/conheca-as-vantagens-da-diversidade-nas-empresas-e-como-incentiva-la.html>. Acesso em: 17 jun 2017.

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