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Linguistica aplicada- trabalho

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Aprender uma Língua Estrangeira após determinada idade, é um desafio tanto para quem aprende tanto para quem ensina, justamente pelo fato de que na maioria das vezes não ocorre a “aquisição” (processo espontâneo e inconsciente da internalização de regras como resultado do uso natural da língua), tão falada por Krashen. Um exemplo desse processo são os intercâmbios ou até mesmo uma mudança para outro país. 
Os métodos de ensino mais usados são: Método da Tradução e da Gramática, que é o mais antigo na história, nele o foco é baseado na tradução da LE para a L1 do aluno e o estudo da gramática se dava pela comparação entre a língua materna e a LE; Método Direto, esse veio pela insatisfação dos resultados do MTG, consistia no foco da aprendizagem da comunicação oral. Através do uso intenso da LE em sala de aula, esse método imitava uma situação de imersão aonde a comunicação deveria ser feita apenas pela língua que estava sendo aprendida, tanto a comunicação aluno/professor, tanto a aluno/aluno; Método da Leitura, esse foi criado na tentativa de facilitar o ensino da LE, nele foram adotadas características dos dois métodos anteriores o MTG e o MD. Dava-se ênfase na linguagem escrita e na melhoria da gramática, porém a ideia de exposição do aluno à LE foi mantida; Método Audiolingual, criado a partir da necessidade dos soldados Norte Americanos em falar a língua dos inimigos. Deu tão certo que esse método passou a ser usado nas escolas, nele as principais características eram os diálogos (levando em conta a pronúncia) e a percepção auditiva somada à memorização; Método Silencioso, nele o aluno tinha mais liberdade, o professor falava pouco e o desenvolvimento dependia do próprio aprendiz. Neste, o aprendizado era entendido como crescimento pessoal aonde o aluno usava da autocorreção, o uso de bastões coloridos e de figuras era essencial para ajudar nesse processo; Método da Ação/Memorização, nele os comandos do professor eram essenciais para que os alunos executassem a ação, porém a prioridade era que o aluno compreendesse o que estava sendo pedido. A repetição era importante para o processo de memorização; Método da Abordagem Comunicativa, eram medidas as habilidades orais do aluno através da interação entre alunos a partir de um contexto em determinadas situações. O aluno deve saber quando falar, quando não falar, a quem, com quem, onde e de que maneira falar. Existiam outros métodos de ensino da LE, porém esses eram os mais significativos. 
Mas, por que é tão difícil aprender uma segunda língua através da forma tradicional, dentro da sala de aula?
Bom, são inúmeros fatores que entram em questão quanto à aprendizagem em sala de aula. Não depende somente do esforço de quem aprende, e sim da forma que o ensino é realizado; do(s) método(s) escolhido(s) pelo professor; do que ele acredita ser a forma certa de abordagem; da disponibilidade de tempo e custo que a instituição de ensino em questão oferece; das crenças e valores tanto dos alunos tanto do professor; entre outros motivos.
E é por isso que NÃO EXISTE UM MÉTODO CERTO/IDEAL para ensino de Língua Estrangeira. Deve-se considerar antes da escolha de uma (ou mais) abordagem de ensino: as características da turma/aluno; a forma que eles estão habituados a aprender; idade; crenças; visão de mundo; visão de si mesmo dos alunos; e principalmente, o professor deve ser dotado de todas as habilidades e formas de ensino, se dominamos as formas de ensinar, saberemos qual forma será melhor encaixada àquele grupo e também captaremos rapidamente quando os métodos escolhidos não estão dando certo, e assim, teremos mais tempo para a troca de estratégia.
BIBLIOGRAFIA:
CORREA, Ivete Morosov; MARTINEZ, Juliana Zeggio. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Estrangeira: A Didática do Ensino e a Avaliação da Aprendizagem em Língua Estrangeira. 1° ed. INTERSABERES, 2012. 
LINGUISTICA APLICADA AO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA – AV1
Feito por: XXXXXX
Matrícula: XXXXXX
Professora: Rosangela Salviano

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