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www.cers.com.br 1 www.cers.com.br 2 Continuemos estudando os recursos. AGRAVO DE INSTRUMENTO Existe uma série de comandos judiciais que, não obstante não ponham fim à relação processual, acabam por criar gravame ou inconveniente a uma das partes, contra a qual o decisório foi emitido. Para todos os casos, cabível será a interposição do recurso de agravo de instrumento. É o recurso cabível contra as decisões interlocutórias, nos casos previstos em lei. Conheçamos suas hipóteses de cabimento. Do conceito supra, verifica-se que o recurso deve ser manejado em face de decisões interlocutórias expressamen- te consagradas pelo novo Código de Processo Civil (artigo 1.015). Assim, cabe agravo de instrumento contra decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias; II - mérito do processo; III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revoga- ção; VI - exibição ou posse de documento ou coisa; VII - exclusão de litisconsorte; VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; XI - redistribuição do ônus da prova; A enumeração acima é meramente exemplificativa, uma vez que o legislador se referiu expressamente à utilização do agravo de instrumento “nos demais casos expressamente referidos em lei”. Também caberá agravo de instru- mento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de senten- ça, no processo de execução e no processo de inventário. O recurso em exame será interposto no prazo de 15 (quinze) dias. A petição deverá ser escrita e interposta diretamente no tribunal, sendo instruída com os seguintes documen- tos obrigatórios: a) com cópias da petição inicial e da contestação; b) da petição que ensejou a decisão agravada; c) da própria decisão agravada; d) da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade; e) das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. Faltando qualquer dos documentos acima referidos, o advogado do agravante deverá apresentar declaração de inexistência dos mesmos, sob pena de sua responsabilidade pessoal. O agravante ainda instruirá o agravo com outras peças que entender úteis. No prazo do recurso, o agravo será interposto por uma das seguintes formas: I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo; II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias; III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento; IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei; V - outra forma prevista em lei. Se o recurso for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original. O preparo deverá ser comprovado no ato de interposição do recurso, incluídos os valores relativos ao porte de remessa e retorno (que são despesas postais), conforme tabela publicada pelos tribunais. Deve o agravante, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do recurso, requerer a juntada, ao juízo de primeiro grau, cópia da petição do agravo, do comprovante de sua interposição, além da relação dos documentos que instruíram o recurso, sob pena de não conhecimento do agravo, desde que arguido e provado pelo agravado. O objetivo, aqui, é possibilitar ao magistrado o exercício de sua retratação, após o conhecimento do inconfor- mismo da parte recorrente. Se assim o fizer, o recurso estará prejudicado (art. 1.018, § 1o, NCPC). Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de imediata negativa de seguimento ou concessão imediata de provimento ou seguimento, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias, poderá adotar as seguintes posturas: I - atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso; III - de- www.cers.com.br 3 terminará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua in- tervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias. Adotadas as providências necessárias, o relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 (um) mês da intimação do agravado. Trabalhemos a sua estrutura prática Como já visto, eis o recurso cabível das decisões interlocutórias previstas no art. 1015 do CPC. O CPC/15 afasta a figura do agravo retido. De fato, tal espécie recursal não encontra mais previsão legal. O novo Código de ritos passa a autorizar a interposição do agravo de instrumento nas hipóteses menciona- das no artigo 1015, as quais são taxativas. As demais decisões interlocutórias, não agraváveis de imediato, não precluem, devendo ser discutidas em preliminar de apelação, ou nas contrarrazões. B) Fundamentação legal: artigos 1015 ao 1020 do CPC. 1ª passo: Endereçamento; FOLHA DE APRESENTAÇÃO - Endereçamento ao Presidente do Tribunal Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do emérito Tribunal de Justiça do estado... 2ª passo: Identificação das partes - Qualificação reduzida (Agravante x Agravado) - Endereço profissional do advogado 3ª passo: Detalhes da construção da folha de apresentação Destacar, desde logo: tempestividade / preparo; - Da formação do Instrumento ou / Peças essenciais ao presente Agravo (listar as peças) – Art. 1017, CPC; - Contrarrazões pelo agravado; - Pedir o Conhecimento do agravo e Remessa ao órgão competente; - Nestes termos Pede deferimento. Advogado OAB 4º passo: Endereçamento da folha das razões/ minuta do agravo ÍNCLITOS JULGADORES! Emérita turma... 5ª passo: Qualificação das partes na minuta AGRAVANTE:... AGRAVADO:... PROCESSO ORIGINÁRIO:... 6ª passo: requisitos de admissibilidade *Da obediência ao art. 1018, CPC (destaque-se que uma cópia do presente agravo protocolado, indicando que as peças juntadas serão protocoladas, no juízo de 1º grau.) - Da concessão do efeito suspensivo ou da tutela antecipada 7ª passo: resumo da decisão agravada www.cers.com.br 4 O examinando deverá fazer breve relato dos principais pontos do enunciado proposto pela banca. Trata-se de decisão interlocutória proferida nos autos de Ação de... movida contra o agravante pela agravado. O inconformismo do agravante refere-se ao fato de que o MM. Juízo “a quo” ... ficando evidente o prejuízo do agravante. 8ª passo: - Fundamentos do agravo Atacar a decisão com fundamento na legislação pertinente. Enfrentar a decisão agravada, utilizando o direito ma- terial e processual a ser invocado ou que, eventualmente, tenha sido violado. Justificar o pedido de efeito suspensivo ou da antecipação de tutela recursal. Fica patente o perigo de dano e da probabilidade do direito, diante da ..., pois o MM. Juízo “a quo” ... A demora na prestação jurisdicional é fator indiscutível, já que O PROSSEGUIMENTO DO FEITO violará, inclusi- ve, os princípios da dignidade da pessoa humana, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal. A concessão da providência só ao finalda demanda poderá ser inócua, e as consequências desastrosas para o agravante. Assim, com fundamento nos artigos 1019, I e 932, II do Código de Processo Civil, requer-se a Vossa Excelência a concessão da antecipação dos efeitos da tutela recursal, a fim de que seja deferido .... 9ª passo: - Dos pedidos - Ante o exposto, requer o conhecimento e provimento do agravo a fim de... - Requerer por fim, a condenação do agravado em custas e honorários advocatícios sucumbenciais. 10ª passo: Encerramento Pede-se o deferimento daquilo que fora postulado, seguindo-se do local, data e advogado. Por exemplo: Termos em que pede deferimento. Local, data, Advogado DEVERES Pedro, brasileiro, solteiro, jogador de futebol profissional, residente no Rio de Janeiro/RJ, legítimo proprietário de um imóvel situado em Juiz de Fora/MG, celebrou, em 1º de outubro de 2012, contrato por escrito de locação com João, brasileiro, solteiro, professor, pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, ficando acordado que o valor do aluguel seria de R$ 3.000,00 (três mil reais) e que, dentre outras obrigações, João não poderia lhe dar destinação diversa da residencial. Ofertou fiador idôneo. Após um ano de regular cumprimento da avença, o locatário passou a enfrentar dificuldades financeiras. Pedro, depois de quatro meses sem receber o que lhe era devido, ajuizou ação de despejo cumulada com cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipação de tutela para que o réu/locatário fosse despejado liminarmente, uma vez que desejava alugar o mesmo imóvel para Francisco. O magistrado recebe a petição inicial, regularmente instruída e distribuída, e defere a medida liminar pleiteada, concedendo o prazo de 72 (setenta e duas) horas para João desocupar o imóvel, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais). www.cers.com.br 5 Desesperado, João o procura para que, na qualidade de seu advogado, interponha o recurso adequado (excluídos os embargos declaratórios) para se manter no imóvel, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes. (Valor: 5,0) Trata-se de decisão interlocutória proferida em ação de despejo fundada em falta de pagamento no qual o magistrado, contrariando o que prevê o Art. 62, II, da Lei nº 8.245/91, determinou a desocupação do imóvel inaudita altera parte, sem conceder ao locatório o direito de, em 15 (quinze) dias, purgar a mora. Ademais, a utilização da astreinte para o despejo é claramente desproporcional, na medida em que bastaria, para tanto, a determinação de remoção de pessoas e/ou coisas (Art. 497 e 537, do CPC). Assim sendo, o examinando deve elaborar um recurso de agravo de instrumento (Art. 1015 CPC), demonstrando o seu cabimento, requerendo a antecipação de tutela recursal (Art. 1019 do CPC), a fim de que a decisão recorrida tenha sua eficácia suspensa até o julgamento final do recurso. Cabe, ainda, ao candidato demonstrar a presença dos requisitos genéricos e específicos de admissibilidade e requerer, ao final, o provimento recursal (Art. 1015 e seguintes, do CPC). CASO PRÁTICO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO- Dever de casa. Paula, menor púbere, assistida por sua genitora, Francisca, propôs ação judicial contra Lucas, tendo por objeto a condenação deste em verba alimentícia no valor de um salário mínimo por mês. Além disso, pediu a citação do demandado, a designação de audiência de conciliação e instrução, juntou documentos e arrolou testemunhas. Por fim, pediu os benefícios da assistência judiciária e a antecipação dos efeitos da tutela de mérito. O juiz recebeu a petição inicial, designou audiência de conciliação e instrução, determinou a citação do réu, porém indeferiu o pe- dido de assistência judiciária sob o fundamento de que não constava nos autos a declaração da hipossuficiência econômica firmada pela autora. Igualmente, indeferiu o pedido de antecipação dos efeitos da tutela de mérito por não ter vislumbrado, na hipótese, a existência de prova inequívoca que conduzisse ao juízo da verossimilhança das alegações, tampouco o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, ou caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. Considerando a situação hipotética descrita e, ainda, que a autora tenha discordado dos indeferimentos dos pedi- dos da antecipação dos efeitos da tutela de mérito e da assistência judiciária, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) pela autora, a peça processual da medida judicial visando à reforma de tais decisões. Além das argumentações fáticas, apresente os fundamentos legais pertinentes ao direito material e processual aplicáveis ao caso. GABARITO O examinando deverá elaborar a petição de interposição e as razões do recurso de agravo de instrumento (arts. 1015-1020 do CPC). Nas razões recursais, deve ser demonstrado o cabimento do recurso de agravo de instru- mento, o desacerto das decisões recorridas no que se refere à apreciação dos elementos fáticos, quanto ao inde- ferimento do pedido de antecipação da tutela de mérito, e na aplicação das normas previstas na Lei 1060/50, bem como artigos 98 e seguintes do CPC/15, para o indeferimento do pedido de assistência judiciária. Assim sendo, deve a postulação recursal requerer a reforma de tais decisões interlocutórias, pugnando ao Relator a concessão da pretensão recursal em sede de tutela antecipada, apresentando os fundamentos para tanto, consoante autori- zação prevista no art. 1019, inciso I, do CPC. PARA MEMORIZAR! ESQUELETO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO FOLHA DE APRESENTAÇÃO - Endereçamento ao Presidente do Tribunal - Qualificação reduzida (Agravante x Agravado) - Art. 1015, CPC - Nº do Processo - Endereço profissional do advogado - Tempestividade / Preparo - Da formação do Instrumento ou / Peças essenciais ao presente Agravo (listar as peças) – Art. 1017, CPC - Contra Razões pelo agravado - Pedir o Conhecimento do agravo e Remessa ao órgão competente - Nestes termos www.cers.com.br 6 Pede deferimento. Advogado OAB FOLHA COM AS RAZÕES (MINUTA) - Endereçamento AGRAVANTE AGRAVADO PROCESSO ORIGINÁRIO ÍNCLITOS JULGADORES! - requisitos de admissibilidade *Da obediência ao art. 1018, CPC (destaque-se que uma cópia do presente agravo protocolado, indicando as peças juntadas será protocolada no juízo de 1º grau.) - Da concessão do efeito suspensivo ou da tutela antecipada - Resumo da decisão agravada - Fundamentos do agravo (arts. / súmulas) - Dos pedidos - Ante o exposto, requer o conhecimento e provimento do agravo a fim de... - Requerer por fim, a condenação do agravado em custas e honorários adv. Sucumbenciais. Nestes termos, Pede deferimento. Local, dia, mês e ano. Advogado... OAB... EMBARGOS DE DECLARAÇÃO O princípio do amplo acesso é atendido na medida em que o cidadão não apenas extrai do poder judiciário um decisório qualquer, mas uma decisão límpida, despida de qualquer vício que possa dificultar a postulação ou de- fesa de direitos perante o aparato estatal. Pensando nisso, o legislador previu os embargos de declaração como instrumento apropriado a integrar as deci- sões judiciais, de modo a expurgar eventuais vícios (obscuridade, omissão ou contradição) que a mesma venha possuir. O recurso em tela classifica-se como espécie intermediária, na medida em que o mesmo se situa entre a sentença e a apelação, o acórdão e o RESP ou REX; entre a decisão interlocutória e o agravo de instrumento. É o remédio recursal, previsto nos artigos 1.022 a 1.026 do NCPC, que visa integrar decisório judicial (sentença, acórdão, decisão interlocutória e decisão monocrática), sanando obscuridade, omissão ou contradição existente. B) Condições específicaspara a utilização do recurso O recurso será apresentado quando a decisão contiver um dos seguintes vícios: obscuridade: a obscuridade surge de decisão incompreensível, ininteligível, como quando o magistrado trans- creve considerações acerca de um possível direito que teria alguma das partes (benfeitorias, por exemplo) e, ao final, se omite no pronunciamento da questão. Ou mesmo no caso de quando o julgador, não obstante tenha sido postulado danos morais e estéticos separadamente, atribui condenação de único montante a ambos, impossibili- tando a compreensão do quantum dirigido a cada dano. omissão: ocorre quando o magistrado deixa de apreciar questões relevantes, arguidas pelas partes. Certa- mente que o magistrado não está obrigado a apreciar todas as questões levantadas pelos litigantes. Porém existem aquelas que possuem suma relevância de modo a poder influenciar, inclusive, no julgamento da questão controvertida (por exemplo, pronúncia do magistrado acerca de condenação do vencido em custas e ho- norários advocatícios, a existência de caso fortuito, prescrição, culpa exclusiva da vítima, etc.). É por isso que, não raro, a omissão é a causa ou condição que possibilitar o manejo dos embargos de declaração com efeitos modifi- cativos. www.cers.com.br 7 contradição: ocorre geralmente quando há uma contraposição entre o raciocínio veiculado na fundamentação e o resultado emitido no dispositivo do decisório (por exemplo, no corpo da sentença o magistrado transcreve raciocínio que indica o deferimento de determinado título e, na parte dispositiva, o indefere, ou vice-versa). erro material: o CPC/2015 passou a admitir o manejo dos embargos declaratórios quando houver mero erro material. O recurso interrompe o prazo para a propositura de quaisquer recursos, por ambas as partes, devolvendo-se, por conseguinte, a totalidade do mesmo. Urge ressaltar que a interposição intempestiva dos embargos não implica na interrupção do prazo para se aviar outros recursos. Os embargos declaratórios existentes na lei dos Juizados especiais cíveis (Lei nº 9.099/95) - que até então ape- nas suspendiam o prazo para a interposição de outras espécies recursais – passaram, com o novo CPC, a tam- bém interromper o prazo para apresentação de outros recursos, conforme se extrai da nova redação do artigo 50, CPC/15. O prazo de interposição é de cinco dias, inexistindo deferimento de prazo para as contrarrazões (salvo no caso de possibilidade de efeitos modificativos). A interposição fora do prazo não terá o condão de interromper o prazo em questão. Inexiste preparo para a espécie recursal em exame. O julgamento se dará pelo mesmo órgão que emitiu o decisó- rio a ser reexaminado. ATENÇÃO! Quando opostos com o intuito manifestamente protelatório, o manejo do instrumento em questão ensejará a apli- cação de multa não excedente a 2% (um por cento) sobre o valor da causa, a ser revertida a favor do embargado. Caso haja reiteração no manejo, a multa será elevada para até 10% (dez por cento), ficando condicionada a inter- posição de outro recurso ao recolhimento do montante em questão, pelo que constituirá novo pressuposto recur- sal para a admissibilidade do recurso aviado. Esta exigência não será feita à Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que recolherão a multa apenas ao final. MODELO DE EMBARGOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Definição: É o recurso cabível das sentenças, interlocutórias e acórdãos omissos contraditórios ou obscuros. Ele também será cabível para sanar erros materiais. Seu prazo é de 5 dias. São também opostos para fins de prequestionamento. B) Fundamentação legal: artigos 1022 a 1026 do CPC. 1ª passo: Endereçamento; Será feito ao próprio órgão que prolatou a decisão. Juiz ou relator que proferiu a decisão. Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da nº Vara Cível da Comarca de ... Verifique o enunciado da prova! 2ºpasso: Qualificação das partes: Tratamento: embargante e embargado 3ºpasso: resumo da decisão Abordar de forma objetiva os principais pontos fáticos do enunciado. Seja breve e lembre-se de não trazer dados não fornecidos. www.cers.com.br 8 4º passo: requisitos de admissibilidade Destacar a tempestividade, legitimidade, cabimento e demais requisitos de admissibilidade. Eles independem de preparo! 5º passo: Fundamentos do recurso Art. 1022 e ss., CPC. 6º passo: Pedidos Requerer o conhecimento e provimento dos embargos, a fim de que seja sanada a omissão, contradição, obscuri- dade ou erro material. Se sobrevier efeito modificativo, requerer a intimação do embargado para apresentar contrarrazões. Requer seja sanada a irregularidade.... 7º passo: Encerramento Nestes termos, Pede deferimento. Local, dia, mês e ano. Advogado OAB www.cers.com.br 9
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