Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
12/05/2015 1 Controle Social Profª. Drª. Cristiane Corsini Medeiros Otenio MARCOS HISTÓRICOS Sanitarismo Campanhista 1900 19451923 1926 1933 Lei Elói Chaves CAPs � ferroviários; � contrato de trabalho; � benefícios: socorro médico, medicamentos por preços baixos, aposentadoria, pensão para herdeiros em caso de morte; � contribuição dos empregados era por percentual sobre o faturamento da empresa; � administração (empregados e empregadores). � Portuários; � Marítimos. IAPs � categoria profissional; � contrato de trabalho; � benefícios: socorro médico, medicamentos por preços baixos, aposentadoria, pensão para herdeiros em caso de morte; � contribuição dos empregados passa a ser por percentual sobre a sua folha de salários; � administração (participação do Estado). 12/05/2015 2 MARCOS HISTÓRICOS Transição 1945 1960 1960 Médico Assistencial Privatista 19801966 � não categoria profissional; � contrato de trabalho; � benefícios: socorro médico, medicamentos por preços baixos, aposentadoria, pensão para herdeiros em caso de morte; � contribuição dos empregados passa a ser por percentual sobre a sua folha de salários; � administração (Estado). INPS 1978 INAMPS MARCOS HISTÓRICOS Modelo Plural 1980 HOJE1986 VIII CNS 1987 SUDS 1988 Constituição 1998 SUS 1990 Lei Orgânica � estabelece que a contribuição dos empregados incida sobre o faturamento, o lucro e a folha de Salários. 12/05/2015 3 MARCOS HISTÓRICOS Lei 8080/90 Lei 8142/90 SUSSUSSUS Acesso Universal e Integral à Saúde Contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - Conferência de Saúde; e II - Conselho de Saúde. dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, da organização e funcionamento dos serviços. Estabelece os mecanismos de financiamento; Regulamentação da participação social Cria Instâncias colegiadas – Conferências e Conselhos CONTROLE SOCIAL � Capacidade que em a sociedade organizada de intervir nas política públicas, interagindo com o Estado para o estabelecimento de suas necessidades e interesses na definição das prioridades e metas dos planos de saúde (Brasil, 1992). � Entendido como a tentatia de se estabelecer um nova relação entre o Estado e a sociedade, o que implica numa abertura do Estado, para que a sociedade participe nas decisões (Carvalho et al., 2001). 12/05/2015 4 CONFERÊNCIAS DE SAÚDE � Representam um espaço privilegiado para o debate entre todos os segmentos da sociedade sobre as questões de saúde; � Reúnem gestores, prestadores de serviços, representantes de organizações, profissionais do setor e representantes dos usuários; � Devem ter composição paritária, igual a dos conselhos, ocorrendo a cada 02 anos, no máximo 04; � Tem como objetivo avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação de políticas nos níveis correspondentes – Plano Municipal de Saúde; � Reformulação do Conselho Municipal de Saúde 12/05/2015 5 CONSELHOS DE SAÚDE � Órgão colegiado, de caráter permanente (se reúne periodicamente), deliberativo (toma decisões) e fiscalizador; � Composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários; � Atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas (confirmadas ou aprovadas) pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera de governo. 12/05/2015 6 � PAPEL � COMPETÊNCIA � ORGANIZAÇÃO � FUNCIONAMENTO � DIREITOS DO USUÁRIO SUS CONSELHOS DE SAÚDE � PAPEL: � 1) PARTICIPAÇÃO NAS DISCUSSÕES DAS POLÍTICAS DE SAÚDE, ATUANDO INDEPENDENTE DO GOVERNO, EMBORA FAÇA PARTE DA SUA ESTRUTURA. � 2) INTERFERIR NA GESTÃO DA SAÚDE, COLOCANDO AS AÇÕES E OS SERVIÇOS NA DIREÇÃO DOS INTERESSES DA COMUNIDADE E ESTABELECENDO UMA NOVA RELAÇÃO ENTRE O ESTADO E A SOCIEDADE. � 3)COLEGIADO COM CARÁTER PERMANENTE E DELIBERATIVO PARA ATUAR NA FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE POLITICAS DE SAÚDE E NO CONTROLE DA EXECUÇÃO DESSA POLÍTICA, INCLUÍDOS SEUS ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS. CONSELHOS DE SAÚDE 12/05/2015 7 CONSELHOS DE SAÚDE � COMPETÊNCIA: � 1)ATUAR NA FORMULAÇÃO E CONTROLE DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE, INCLUIDOS SEUS ASPECTOS CONÔMICOS, FINANCEIROS E DE GERENCIA TECNICO ADMINISTRATIVA. � 2) ESTABELECER ESTRATÉGIAS E MECANISMOS DE COORDENAÇÃO E GESTÃO DO SUS, ARTICULANDO-SE COM OS DEMAIS COLEGIADOS (NACIONAL E MUNICIPAL). � 3)TRAÇAR DIRETRIZES DE ELABORAÇÃO E APROVAR OS PLANOS DE SAÚDE, ADEQUANDO-OS ÀS REALIDADES EPIDEMIOLÓGICAS E À CAPACIDADE ORGANIZACIONAL DOS SERVIÇOS. � 4)PROPOR A ADOÇÃO DE CRITÉRIOS QUE DEFINAM A QUALIDADE E MELHOR RESOLUTIVIDADE SOBRE AS AÇÕES DE SAÚDE. CONSELHOS DE SAÚDE � 5)EXAMINAR PROPOSTAS E DENÚNCIAS, RESPONDER A CONSULTAS SOBRE ASSUNTOS PERTINENTES ÀS AÇÕES R SERVIÇOS DE SAÚDE BEM COMO APRECIAR RECURSOS SOBRE DELIBERAÇÕES DO COLEGIADO. � 6)FISCALIZAR E ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE. � 7)PROPOR A CONVOCAÇÃO E ESTRUTURAR A COMISSÃO ORGANIZADORA DAS CONFERÊNCIAS ESTADUAIS DE SAÚDE. � 8)FISCALIZAR A MOVIMENTAÇÃO DOS RECURSOS REPASSADOS À SECRETARIA E/OU FUNDO DE SAÚDE. � 9)ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA NO DO SISTEMA CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO DE SAÚDE. 12/05/2015 8 � 10)PROPOR CRITÉRIOS PARA A PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÕES FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DO FUNDO DE SAÚDE, ACOMPANHANDO A MOVIMENTAÇÃO E DESTINAÇÃO DOS RECURSOS. � 11)ESTABELECER CRITÉRIOS E DIRETRIZES QUANTO À LOCALIZAÇÃO E AO TIPO DE UNIDADES PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICOS E PRIVADOS, NO ÂMBITO DO SUS. � 12)ELABORAR O REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO E SUAS NORMAS DE FUNCIONAMENTO. � 13)ESTIMULAR, APOIAR OU PROMOVER ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE ASSUNTOS E TEMAS DA ÁREA DA SAÚDE, DE INTERESSE E DESENVOLVIMENTO DO SUS. � 14)OUTRAS ATRIBUIÇÕES ESTABELECIDAS NA LEI ORGÂNICA DA SAÚDE E XI C.N.S. CONSELHOS DE SAÚDE CONSELHOS DE SAÚDE � ORGANIZAÇÃO: � CRIAÇÃO: ATRAVÉS DE LEI MUNICIPAL EM CONSONÂNCIA COM A LEI ORGÂNICA DA SAÚDE (8080/90 E 8142/90). � COMPOSIÇÃO: PARIDADE, OU SEJA, 50% DE USUÁRIOS E 50% DOS DEMAIS SEGMENTOS. 12/05/2015 9 � Composição do Conselho Municipal de Saúde � É formado pelos segmentos organizados existentes no município seguindo o princípio da paridade: 50% usuários Associação de Bairros, Sindicatos, Igrejas, Associações de classes (comerciários, industriais, etc) 50% 25% trab. saúde 12,5% prestadores 12,5% gestores Profissionais de saúde ( enf., dentistas, aux. enf. ,médicos, psicólogos, etc.) Prestadores de serviços de saúde credenciados pelo SUS Contratados da P.M. - Secretário de Saúde/Finanças/ Administração, etc CONSELHOS DE SAÚDE � FUNCIONAMENTO: � As Secretarias de Saúde devem garantir pessoal administrativo e técnico para dar suporte e apoio às ações do Conselho de Saúde. � Conselhos Municipais de Saúde devem ter infra-estrutura que garantam seu pleno funcionamento. � seu presidente, vice-presidente e secretario devem ser escolhidos entre os conselheiros, através de eleição. � reuniões do Conselho Municipal de Saúde devem ser abertas a qualquer cidadão; � Todos podem se manifestar, mas o direito ao voto é exclusivo do Conselheiro; � mandato; normas de conduta; reuniões ordinárias e extraordinárias; tempo de debate; seqüência de assuntos; punições e substituição dos membros; eleição da presidência; quorum para as deliberações; andamento das resoluções; formas de manifestações dos membros do Conselho; etc. deve ser definido no Regimento Interno do Conselho,com a concordância dos membros. 12/05/2015 10 CONSELHOS DE SAÚDE � DIREITOS DOS USUÁRIOS DO SUS: � GARANTIA DE ACESSO, LOCAL DIGNO E ATENDIMENTO HUMANO, ETC; � EXTRATO DA CONTA HOSPITALAR; � EXTRATO DA CONTA AMBULATORIAL; � INTERFACE COM ORGÃOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR. � Lei 8.689 de 27 de julho de 1993 "o gestor do Sistema Único de Saúde, em cada esfera de governo, apresentará, trimestralmente, ao Conselho de Saúde e em audiência pública na respectiva Casa Legislativa, para análise e ampla divulgação, relatório detalhado contendo, dentre outros, dados sobre o montante e a fonte de recursos aplicados, auditorias, serviços produzidos próprios e contratados". CONSELHOS DE SAÚDE 12/05/2015 11 � ESPAÇO DE CONSOLIDAÇÃO DA CIDADANIA. O SEU DESEMPENHO ESTÁ RELACIONADO À MANEIRA COMO OS SEUS INTEGRANTES SE ARTICULAM COM AS BASES SOCIAIS, COMO TRANSFORMAM OS DIREITOS E AS NECESSIDADES DE SEUS SEGMENTOS EM DEMANDAS E PROJETOS DE INTERESSE PÚBLICO E COMO PARTICIPAM DA DELIBERAÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE A SER ADOTADA NOS DIFERENTES NÍVEIS. CONSELHOS E CONFERÊNCIAS DE SAÚDE 12/05/2015 12 PERÍODO CONCEPÇÃO SAÚDE/DOENÇA CONTEXTO POLÍTICO/ECONÔMICO/SOCIAL RELAÇÃO ESTADO/SOCIE DADE Início do Século XX Modelo monocausal (Teoria dos germes) Economia agro-exportadora, necessidade de saneamento dos portos Estado controla a sociedade: campanhas sanitárias (vacinação compulsória) Década de 70 Ignorância – pobreza - doenças Regime Militar – recursos insuficientes para a assistência dos indigentes Participação comunitária – propõe o trabalho voluntário 1980 O meio social influi de forma decisiva no desenvolviment o das doenças Abertura política – mobilização popular em oposição ao sistema vigente. Participação popular – luta por seus direitos 1990 O meio social influi de forma decisiva no desenvolviment o das doenças Estado democrático – Constituição de 1988, criação do SUS Controle Social no SUS – a sociedade controla as ações do Estado. 12/05/2015 13 As Leis que regulamenta o controle social � Constituição Federal de 1988 – cria o SUS como o sistema oficial de saúde; � Lei Orgânica de Saúde � 8080 – regulamenta o SUS; � 8142 – regulamenta a participação da comunidade e o repasse do SUS. Qual a sua participação?
Compartilhar