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CAS O AULA 5 Caso Concreto: O Prefeito do Município XYZ de sapropri ou um sítio particular para instalação de um novo centro de atendimento médico de emergência. Entre tanto, ante s do início d as obras, o Estado ABC anunciou que o Município X YZ receberá u m novo Hospital Estadual de A tendi mento Médico Emergencial . Responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. A) O Município pode desistir da construção do centro de atendimento médico e destinar a área desapropriada à construção de uma escola? a) Sim, na hipótese se acima não ha obstáculo para que a prefeitura modifique a destinação dada ao bem expropriado , desde que, mante n ha como ob je ti vo o inte re sse col etivo da popu l ação. No caso aci ma, a si tuação e de “tredestinacao li cita”. B) Com o anún ci o fei to pe lo Es tado, o anti go proprie tário do sítio de sapropri ado pode re que re r o re torno da áre a à s ua proprie d ade, me di ante de v ol ução do valor d a i nde ni zação? b) Não, porque a tre de sti nacao e li ci ta,n ão se admiti nd o a retroce ss ão.No caso aci ma,o be m e xpropri ado pe rmane ce afe tado com a f i n al idade do i nte re sse cole ti v o. CAS O AULA 6 O Estado “Y”, me di ante de cre to, de cl arou como de uti lid ade púb li ca, para fi ns de insti tui ção d e se rvi dão admini strati v a, e m f avor d a concessi onári a de se rvi ço públi co “W”, i móv eis rurai s ne cess ári os à construção de dutos subte rrâneos p ara passage m de f ios de transmi ssão de en e rgi a. A conce ssi onári a “W”, de forma e x traj udi ci al , conse gui u f aze r acordo com di ve rsos propri e tári os das áreas de cl aradas de util i d ade públ i ca, de ntre ele s, Cai o, pa gand o o val or da i nd enização pe l a i ns ti tui ção da se rvidão por me io d e contrato priv ado . En tre tanto, após o pagame nto da i nd eni zação a Cai o, e ste não pe rmi tiu a e ntrada da co ncessionári a “W” no i mó vel para construção do duto subte rrâne o, de scumpri n do o cont rato fi rmado, o que l evou a concessi onári a “W” a i ngre ssar ju di cial me nte com ação de ins ti tui ção de se rvi dão admini strativa em face de Caio. Lev ando e m co ns ide ração a h ipóte se apresentada, respond a, de forma j usti fi cada, aos i te n s a segui r. A) É possível a i nsti tui ção de se rvi dão admi nistrativa pela vi a judi cial ? Si m, e poss ível a i nsti tui ção de se rvidão admi ni s trati va por me io de l ei ,ato normati vo ou de ci são judi ci al , conf orme o di ploma l e gal vi ge nte (De cre to - Lei 336 5/ 41) B) Um con cessi onári o de se rv i ço pú bl i co pode de cl arar um be m como de util idade públ i ca e exe cutar os atos materi ai s ne ces sários à i ns ti tu i ção da se rvi d ão? Não, de acordo com a le gisl ação e m vi gor compe te ao p ode r publ i co decl arar be ns de util i dade publ i ca. Entre tanto, os conce ssi on ári os de se rvi ços públi cos pod em prati car atos mate ri ai s para p romove r a e xecução da se rvi dão admi nistrati va i ns ti tu ída pe lo po de r p ubli co. CAS O AULA 7 As e mpresas “Frangão”, “Que ro Frango” e “F rangonne ”, que, juntas, de tê m doi s te rços da produ ç ão naci onal de av e s para cons umo, real i zam um acordo para re duzi r e m 25% a come rci al ização de ave s de fe sta (av es maiore s, consumi das e spe ci al me n te no N atal) , de modo a e lev ar o se u pre ço pela diminui ção da ofe rta (increme ntando o l u cro), bem como red uzi r os estoqu es de f ran go comum, cujo consu mo havi a caído se n si velme nte naquele ano. Às vé spe ras do Natal de 2009, as e mpre sas são autuadas pel o órgão co mpe te nte , pe l a práti ca de i nf ração da orde m e conômi ca. Em suas defe s as, as trê s al e gam que a Consti tui ção consagra a libe rdade e conô mi ca, de mo do que el as pode ri am prod uzi r na quanti dade que de se j as se m e se de se j ass em, não se ndo obri gad as a mante r um padrão míni mo de produção. Sei s me se s de poi s, os autos são re me tidos ao jul gado r admi ni s trativo , que, di ante do exce ssivo nú me ro de proce ss os pende nte s, somente cons e gue profe ri r a sua de cis ão em outu bro de 2013. Em al e gações fi nai s, as e mpre sas apontam a pres cri ção oco rrida. Sobre a si tu ação dad a, re spond a, fun dame ntadamente, aos i te ns a s e gui r. A) A conduta das três e mp resas é l íci ta? Não, a le gisl ação brasil ei ra ao estruturar o sis tema b rasile i ro de de fe sa da concorrê nci a e stabele ce u uma se ri e de cond utas que consti tuem i nf ração co ntra a orde m e conômi ca, de ntre el as, destaca - se a i nf ração de acordar, combi nar, mani pul ar ou ajus tar com concorre nte s os pre ços,a prod ução ou a come rciali z ação. B) É procede nte o argume n to da pre s cri ção? Si m, se gund o a lei a pre scrição no procedimento admi ni s trati vo ocorre quando parali sado por mais de 3 anos, pe nd e nte de j ulgamen to ou de spacho. Ne ste caso, os autos se rão arqui vados, se m pre j uízo da re spons abilidade fun ci onal de corrente da paral isação, se for o caso. (art.46, §. 3) CAS O AULA 8 A Admi ni stração de ce rto e stado da f ede ração abre concurso para pre enchi me nto de 100 ( cem) c argos de prof esso res , conf o rme con stante do Edi tal . Apó s as prov as e as impugnações , vi ndo todo s os i nci d ente s a se r resolvidos, dá -se a cl assi fi cação final, com sua h omo l ogação. Tri nta di as após a re fe ri da ho mol ogação, a A dmi ni stração nomei a os 10 ( de z ) pri me i ros aprov ados, e con trata, te mporari ame nte , 90 (n ove n ta) candidatos aprovados. Te ri am os nov enta candidatos aprovados, em obse rvânci a à orde m cl assi ficatóri a, di rei to subje tivo à n ome ação? Si m, se gund o a j uri sp rudê n ci a pátri a re stou re conhe ci da no Ex cel so Pre tori um (Tribu nal ) STF, que o candi dato aprov ado de ntro do nume ro de v agas te m di rei to subjetivo de se r nome ado, ressalv adas as si tu açõe s e x ce pcio nai s . CAS O AULA 9 O Pre si de nte da Repúbl i ca, i n conf ormado com o nú me ro de se rvi do re s públi cos na áre a d a s aúde que re sponde a proce s so admi ni strati vo disci pl inar, resolve col o car tai s se rvi d ore s e m di s ponibilid ade e , para tanto, edi ta de cre to ex tingui ndo os res pe ctivo s cargos. Consi de rando a hi póte se apre se ntada, e mpre gando os argume ntos ju rídi cos aprop r i ados e a f undamentação le gal pe rti ne nte ao caso, respo nd a aos i te n s a se gui r. A) A e x ti nção de cargos públicos, por mei o de de cre to, e stá juri di came nte correta? Jus ti fi que . Não, os cargos pú bl i cos podem se r e x ti nto s da mesma f orma pela qual f oram criados. Em re gra, os cargos públicos são cri ados por l ei e de pe nd em da mesma para sere m ex ti ntos. Cumpre ress al tar que , no caso aci ma os cargos não e stão vagos, o que impe de a ex ti n ção dos mes mos por De cre to pre si de nci al . B) É juri di came nte corre ta a deci são do Presi de nte da Re pública d e colocar os se rv i dores em di sponi b ili dade ? A de ci são do pre si de nte de co l ocar os se rvi d ore s em di sponi bi lidade, no caso aci ma, e in cons ti tu ci onal p orque caracte ri za de sv io de fin al i d ad e. Para argumentar, no caso aci ma, e notóri a a inte n ção do pre si de n te da re publ i ca, ou sej a,aplicar pe nali dade s aos se rvi dore s vi ol ando o dev i do processo legal. C) Durante a dis poni bi li dade , os se rvi dores públ i cos pe rce be m remune ração? Si m, se nd o a di s poni bil idade li ci ta o se rvi do r f az j us a re mun e ração proporci onal ao te mpo de s e rvi ço. CAS O AULA10 O Gov e rnador do Estado “N ”, ve ri fi cando que mui tos dos Se cre tári os de se u Es tado ped i ram e xone ração por conta da bai x a remu ne ração, e xped e de creto, cri and o gratif i cação por te mpo de se rvi ço p ara os Se cre tários , de modo que , a cada ano no cargo, o Se cre tári o rece be ria mai s 2%. Doi s anos de pois, o Mi ni sté ri o P úbl i co, por me i o de ação própri a, aponta a nuli dade do De cre to e pos tul a a re dução da remune ração aos patamare s ante ri ore s. Di ante de s te caso , re sp onda aos ite ns a se gui r. A) É juri di camente v áli da a criação da gratifi cação? Não, os ocupante s de cargos pol íti cos se rão re mu ne rados e x cl usi v amente po r su bsídi os, fi x ado em parce l a úni ca e v e dado o acré sci mo de qu alqu e r ve rba de nature za re mu ne rat óri a. B) À luz do princíp i o da i rre dutibil idade dos ve nci me n tos , é ju ridi came nte possível a re dução do total pago aos Se cretários d e Estado, como re que rido pe lo Mi ni sté ri o Público? Si m, ape sar de a Con sti tui ção garanti r a i rre dutibil idade de ve nci me n tos e subsídio s, e vi de nci a- se que e sta garantia não asse gu ra o p agamento de ve rbas il ícitas, se ndo poss ível, no caso aci ma, não só a re dução, mas també m a devol ução. CAS O AULA 11 Caso Concreto: João, se rv idor públi co fede ral , ocup ante do cargo d e age n te admi n i strativ o, f oi aprovado em concurso públ i co p ara empre go de té cni co de i nf ormáti ca, e m socie dade de economi a mi sta do Estado X. A lém di sso, J oão re cebe u um conv i te de e mpre go para pre star se rvi ços de manute nção de computadore s na empre sa de A lf redo . Com ba se no e xpos to, res ponda, fun damentadame nte , aos i te ns a segui r. A) É possível a cu mul ação do cargo té cnico na A dmi ni stração Fe de ral com o empre go em socie d ade de e conomi a mi s ta e stadual ? E com o emprego na ini ciati va pri vad a? Não, a CF/ 88 pre vê as hipóte se s de acumul ação remun e rad a d e cargos ou e mp re gos públ i cos, de sde que haj a comp atibili d ade de horári os. A s f u nçõe s de se mpe nhadas por J oão não constam do rol de acumul ação remune rada pe rmi ti d a. Na hi pó tese da acumul ação re mune rada de cargo e empre go public o se r pos síve l, have n do comp ati bili dade de horári os não ha proi bi ção em rel ação a e mpre gos na i ni ciati va privada. B) Caso João se aposente do cargo q ue ocupa na A dmi ni stração Públi ca fe de ral, pode rá cumul ar a remu ne ração do emp re go na e mpre sa de Al f re do com os prove n tos de aposentadori a d e corre nte s do cargo de agente admini s trati vo? Si m, não ha proibição p ara acumul ação de prove nto s de apose ntadori a de re gi me s pre vi de n ciári os di sti n tos , tais com RPP S e RGP S. A rt.40, p.6, CF.
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