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dieto II diabetes

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Profa. MSc. Adriana Furtado Baldez Mocelin
 É um distúrbio metabólico, endócrino 
caracterizado por hiperglicemia, resultado 
de defeitos na ação da insulina, na secreção 
de insulina ou em ambas.
Diretrizes SBD (2013-2014)
 A classificação atual do DM baseia-se na 
etiologia, e não no tipo de tratamento, 
portanto os termos DM insulino dependente 
e DM não-insulino independente devem ser 
eliminados dessa categoria classificatória. 
Diretrizes SBD (2013-2014)
OMS/ADA/SBD
4 classes clínicas:
 DM tipo 1 (DM1); 
 DM tipo 2 (DM2);
 DM gestacional;
 Outros tipos específicos de DM.
Diretrizes SBD (2013-2014)
 Epidemiologia: 5 a 10% dos casos.
 Geralmente antes dos 30 anos.
 Fisiopatologia: declínio progressivo e falência 
da produção ou secreção da insulina no 
pâncreas → resultado da destruição das 
células betapancreáticas (+ rápida em 
crianças) → Insuficiência absoluta de insulina.
 Epidemiologia: 5 a 10% dos casos.
 Geralmente em adulto obesos após 40 anos.
 Fisiopatologia: por um ou mais fatores: produção 
comprometida de insulina ou produção 
inadequada de glicose hepática ou 
insensibilidade de receptor insulina periférica → 
Defeito na ação ou secreção da insulina (RI).
 Maioria tem sobrepeso/obesidade
 Epidemiologia: 1 a 14% dos casos.
 Qualquer intolerância à glicose, de magnitude 
variável, com início ou diagnóstico durante a 
gestação.
 Fisiopatologia: similar ao DM2, o DM gestacional 
associa-se tanto à resistência à insulina quanto à 
diminuição da função das células beta.
 Na maioria dos casos, há reversão para a tolerância 
normal após a gravidez, porém há 10% a 63% de 
risco de desenvolver DM2 dentro de 5 a 16 anos 
após o parto. 
 Defeitos genéticos na função das células beta; 
 Defeitos genéticos na ação da insulina;
 Doenças do pâncreas exócrino e outras condições.
DM 1
 Hereditariedade 
 Imunomediada
(infecção viral, 
substâncias tóxicas, 
etc.)
 Idiopática 
DM 2
 Fatores genéticos
 Fatores de risco 
(sedentarismo, idade 
avançada, obesidade)
 Fatores ambientais
 Estresse
 Dieta
 Hiperglicemia 
 Polidipisia
 Poliúria
 Polifagia
 Perda de peso (10 a 30%, sendo que as 
pessoas com DM 1 quase não apresentam 
gordura corpórea ao diagnóstico)
 Náuseas, anorexia
 Cefaléia, fadiga, letargia
 Cãimbras, irritabilidade
 Alterações oftamológicas
 Dormência e formigamento
 Alterações vasculares
 Alterações renais
Deficiência de Insulina
Hiperglicemia
Diurese 
osmótica
Poliúria
 Sede  Polidipsia
 Entrada de glicose na célula
 fome  Polifagia
 Neoglicogênese (aa, lipídios)
 Lipólise e proteólise = Emagrecimento
 Glicose sanguínea em jejum
 Achado mínimo de duas avaliações de glicose 
basal acima 126 mg/dL e são consideradas 
diagnóstico do diabetes melito
 Valores de referências:
Adultos: 70 a 99 mg/dL
 Glicose pós-prandial
 Exame realizado 2 horas após 75g de dextrosol
(GLPD) ou 2 horas após alimentação habitual
 Valores de referências:
Adultos: < 140 mg/dL
- Entre 100 a 140 mg/dl = glicemia de jejum alterada
- De 140 a 200 mg/dL = intolerância
- Se > 200 mg/dL = diabetes
 Hemoglobina Glicada
 concentrações médias de glicose (2 a 3 meses) 
monitoramento a longo prazo do diabético
 Valores de referências:
Adultos: 4 a 6% da hemoglobina total.
 Frutosamida
 meia vida curta (2 a 3 semanas) boa para 
monitoramento a curto prazo do diabético.
 Valores de referências:
Adultos: 1,8 a 2,8 mmol/L.
MEDICAÇÃO
EXERCÍCIO
FÍSICO
Educação
Equilíbrio
emocional
Motivação
pessoal
Controle domiciliar 
da glicemia
Disciplina
e força de
vontade
Apoio social e
familiar
DIETA
 Calcula-se o peso ideal (por alguns dos métodos) e 
então subtrai-se o peso da parte amputada.
Peso ideal amputados = peso ideal – % da área amputada 
BRUNNTROM, 1983.
8%
2,7 %
1,6%
0,7%
16%
10,1%
4,4%
1,5%
5,0%
DIABETES CARE, 2004.
 Fórmula de Bolso – kcal/kg
Adulto inativo ou obeso 20 kcal/kg
Adulto maior de 55 anos 20 kcal/kg
Mulher ativa ou homem sedentário 28 kcal/kg
Mulher muito ativa ou homem ativo 30 kcal/kg
Baixo peso em ambos sexos ou homem 40 kcal/kg
Muito ativo
• Plano alimentar baseado na ingestão 
habitual
• Integrar terapia insulínica com 
alimentação usual e exercício físico
• Monitorar os níveis de glicemia para 
ajuste da dose de insulina à quantidade 
de alimentos ingerida
 Atingir e manter normais a glicemia, os 
lipídios séricos e a pressão arterial
 Dietas hipocalórias  manutenção peso
 Restrição de 250 a 500Kcal
 Plano alimentar com redução de gordura
 Aumento da atividade física
  peso – melhora dislipidemia e HA
 Analisar o padrão alimentar habitual: R24h,
registro alimentar, questionário
semiquantitivo de consumo de alimentos
 Adaptar as recomendações específicas às
preferências e hábitos alimentares e
condições socioeconômicas do paciente
 Reajustar a dieta proposta às necessidades
individuais considerando aceitação,
velocidade de perda de peso, níveis
glicêmicos, de colesterol, de triglicérides, de
PA
 Manter a glicemia próxima aos valores normais < 100
mg/dL
 Atingir níveis lipídicos séricos ótimos (TG: 150 mg/dL, LDL-
C: 100 mg/dL; HDL-C > 40)
 Estabelecer dietas com VET adequado para manter ou
atingir o peso próximo ao ideal
 Prevenir a hipoglicemia
 Prevenir e tratar as complicações crônicas
 Fornecer condições ótimas de saúde e nutrição
Considerar peso desejado e atividade física 
CHO PTN LIP
55 – 60% VET 10 – 15% VET 20 – 30% VET
de acordo com as NE, 
hábitos alimentares, 
controle glicídico e 
lipídico
10-15% simples
< 10% saturadas
10% poliinsaturadas
SBD, 2008
0,8 a 1,0g/kg/peso, 
dependendo da função 
renal
 Colesterol < 200 mg/dia
 Fibra: 20 a 35g/dia
 Na < 2400 mg/dia
 Vitaminas e minerais: de acordo com a RDA 
 Edulcorantes: podem ser usados, mas o consumo 
não é incentivado
 Álcool: apenas se DM compensado, em quantidades 
moderadas. Não omitir refeições devido à 
possibilidade de hipoglicemia induzida pelo álcool 
ADA, 2008
 Diabetes controlado: 1 a 2x/semana
- 2 doses para homens
- 1 dose para mulheres
1 dose: uma lata de cerveja, dois cálices de vinho, 
40ml de bebida destilada
Sempre consumir acompanhado de alimentos
INSULINODEPENDENTES: não consumir em jejum
“Light”
 é por definição um alimento que contenha uma
redução mínima de 25 % de determinado nutriente.
 Nem todo produto “light” tem exclusão total de
açúcar  orientação para leitura criteriosa e
cautelosa dos rótulos dos produtos deve fazer
parte da orientação do paciente diabético.
“Diet”
 podem ter valor calórico elevado, por seu teor ↑ de
gordura ou de outros componentes, devendo
também ser consumidos com moderação
pelo paciente diabético.
 Evitar açucar simples
 Amido – 100% metabolizado em glicose (IG alto)
FIBRAS
 Atuam no estômago, formando “Gel”   saciedade
 Retardam a absorção dos CHO no intestino
 Impedem o pico glicêmico pós-prandial
 São fermentadas no cólon e produzem AGCC 
(solúveis)
 Recomendação: 20 a 35g/dia (ADA, 2008)
CONTAGEM DE 
CARBOIDRATOS
 Utilizada desde 1935 na Europa.
 A partir do relatório da American Diabetes 
Association, em 1994, passou a ser 
recomendada como mais uma ferramenta 
nutricional. 
 No Brasil começou a ser utilizada de forma 
isolada em 1997 e, hoje, vários grupos têm 
utilizado 
Pode ser utilizada 
◦ diabéticos tipo 1 métodoadequado 
◦ diabéticos tipo 2 a cada paciente
Objetivo:
otimizar o controle glicêmico em função das 
menores variações das glicemias pós-prandiais, 
através de noções básicas sobre os alimentos e a 
sua relação com os níveis de glicemia no sangue. 
 Cada porção de alimento escolhido pelo paciente 
corresponde a 15g de carboidratos 
 A lista de equivalentes, trocas, substitutos ou 
escolhas classifica em categorias e porções 
baseadas em gramas de carboidratos, proteínas
e gordura. 
Normalmente 1 unidade de insulina 
cobre 15 g de carboidrato.
Exemplo: 
Dieta 2000 kcal (50 – 60% de HC) 250 a 300 g por dia
1 unidade 15 g
x 275g x = 18 unidades de insulina
 Somar os gramas de carboidratos de cada alimento 
por refeição, obtendo-se informações em tabelas e 
rótulos dos alimentos. 
 Pode-se, de acordo com a preferência do paciente 
e com os carboidratos predefinidos por refeição, 
utilizar qualquer alimento 
 É possível utilizar o
manual para avaliar
gramas de
carboidratos de
uma refeição
Terapia convencional
VCT de 2.500kcal;
consideram-se 60% de CHO 
375g de CHO 
a serem distribuídos durante o dia.
 É possível definir a quantidade de insulina 
rápida ou ultra-rápida em função da 
quantidade de carboidratos por refeição.
 ADULTO:
 1UI de insulina rápida ou ultra-rápida 
cobre 15g ou uma substituição de 
carboidrato. Ou peso corporal
Sintomas de Hipoglicemia
Medir a glicemia
Hipoglicemia < 70 mg/dL
15 g de carboidrato
1 colher (sopa) rasa de açúcar
3 balas
150 mL de suco de laranja
150 mL refrigerante comum
Esperar 10 minutos
Medir glicemia novamente
HIPO
TRATADA
(45 mg/dL)
AINDA EM 
HIPO
Repetir a 
operação
 Frutose: mais utilizada (4kcal/g) – Baixo IG
 Sorbitol, manitol e xilitol – Baixo IG + 
desconforto GI
 Sacarina, Acessufame k, Aspartame, 
Ciclamato e Sucralose – aprovados pelo FDA
Adriana Mocelin
CRN 7067
Aprovados pelo FDA: sacarina, aspartame, acesulfame-K e sucralose
IDA = Ingestão Diária Aceitável
IDA Poder
(mg/Kg) adoçante 
(em relação à sacarose)
• ciclamato 11 30
• sacarina 2,5 300
• acessulfame K 9 200
• estévia 5,5 300
• aspartame 40 180
• sucralose 15 600
 É um fator que diferencia os CHO.
 Está relacionado com o nível de glicemia
(velocidade / intensidade) obtido pela ingesta de
determinado tipo de CHO.
 A escala, relacionada em porcentagens, usa o pão
branco, que tem IG igual a 100, como comida
padrão.
Pão branco
Quanto + alto o IG  + rápido o alimento 
 os níveis de glicose no sangue!
Fonte: Gallop, Rick. A dieta do índice glicêmico. 2006
 Alto: pães em geral, cereais matinais, batata
cozida, cenoura, beterraba, abóbora e uva
passa.
 Intermediário: biscoitos, arroz, trigo,
banana, manga, mamão papaia e suco de
laranja.
 Baixo: maçã, laranja, pêssego, pêra, ameixa,
massas em geral, feijão, lentilha, soja,
ervilha, amendoim, leite e iogurte.
>70 IG Alto
> 55 < 70 IG 
Moderado
< 55 IG Baixo
 Embora o uso de alimentos de índice
glicêmico baixo possa reduzir a
hiperglicemia pós-prandial, não há
evidências suficientes dos benefícios a
longo prazo para recomendar o uso de
dietas de índice glicêmico baixo como
estratégia primária no planejamento
alimentar do DM-1.
ADA recommendations, Diabetes Care 25: 148-198, 2002.
Adriana Mocelin
CRN 7067
 Reflete o quanto determinada 
quantidade de alimento altera o 
"açúcar" (glicose) no sangue.
 Considera tanto a velocidade com 
que a glicemia ("açúcar do sangue") 
aumenta, quanto a quantidade de 
carboidratos ingerida na porção.
Carga Glicêmica
 Parâmetro mais útil  leva em 
consideração o IG e a quantidade de 
CHO consumida.
 Melancia: IG elevado e CG 
relativamente baixa
 Como calcula?
Carboidrato
Carga glicêmica 
A carga glicêmica é obtida pelo valor do IG do alimento, 
dividida por 100 e em seguida multiplicada pela quantidade de
Carboidratos disponíveis na porção.
Jekins et al., 1981
CLASSIFICAÇÃO IG CG
Baixo IG (<55) CG (<10)
Médio IG (56 – 69) CG (11 - 19)
Alto IG (>70) CG (>20)
Calculando a Carga Glicêmica...
Onde: 
IG = Índice Glicêmico; CHO = Carboidrato; CG = Carga
Glicêmica
Ex: Biscoito de baunilha
IG = 77
g de CHO= 15g
CG=?
(IG x g de CHO) : 100 = CG
Solução...
CG = (IG x g de CHO) : 100
CG = ( x ) : 100 
CG = ( ) : 100
77 15
1155
CG = 12
CG
CG (<10)
CG (11 - 19)
CG (>20)
 Conteúdo protéico deve ser de 0,8–1,0 g/kg de peso
desejado /dia.
 Preferência à ingestão de proteínas vegetais e peixe.
 Recomendação: 10 a 20%
 Início de doença renal: 0,6 a 0,8 g/kg/dia
 Até 30% do VET
 Colesterol <200mg/dia
 Gordura saturada <7% 
Sabe-se que a LDL está elevada em diabéticos, que têm maiores riscos de 
desenvolvimento de doença cardiovascular. O diabetes está comumente 
acompanhado de LDL aumentada. O aumento da LDL pode estar associado à 
resistência insulínica.
Lee W, Min WK, Chun S, et al. Low-density lipoprotein subclass and its correlating factors in 
diabetics. Clin Biochem. 2003;36(8):657-61 
 A ingestão de gordura trans (gordura 
hidrogenada, margarinas duras e gorduras 
industriais presentes em sorvetes, 
chocolates, salgadinhos tipo chips, molhos 
para salada, maionese, etc.) deve ser 
minimizada.
 A suplementação rotineira de 
micronutrientes não é necessária nem 
recomendada, salvo situações específicas.
SBD
 O esvaziamento gástrico retardado é bastante 
comum em pacientes com diabetes tipo 1 e 2 e 
pode estar associado ao descontrole glicêmico e a 
alterações na absorção de medicamentos ingeridos 
por via oral, como os hipoglicemiantes orais.
 Sintomas:
 saciedade precoce, “empachamento”
 náuseas
 vômitos após as refeições
 perda de peso
Silva, MLT. Newsletter Nutritotal Nutrição Enteral XXXIV. 
GASTROSTOMIA EM GASTROPARESIA DIABÉTICA : Gastrostomia é 
alternativa no controle dos sintomas da gastroparesia na diabetes? 
1. Determinar o peso ideal ou desejado ou peso saudável
Faixa de normalidade do peso:
Peso mínimo para a altura: 2,4336 x 19 = 46,23 kg
Peso médio para a altura: 2,4336 x 21,5 = 52,32 kg
Peso máximo para a altura: 2,4336 x 24 = 58,40 kg
Peso saudável:
Aceita-se o sobrepeso: 2,4636 x 27 < 65,7 kg
Peso ajustado:
(Peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal 
(76,8 – 52,32) x 0,25 + 52,32 = 58,44 kg 
0,25: % do 
excesso de peso 
corporal 
metabolicamente 
ativo
Considerando: A = 1,56 m A2 = 2,4336
Equação de Harris e Benedict para mulheres:
655 + [9,56 x peso (kg)] + [1,85 x altura (cm)] – [4,68 x idade (anos)]
= 655 + (9,56 x 58,5) + (1,85 x 156) – (4,68 x 56)
= 655 + 559,26 + 288,6 – 262,08
= 1240,78 
Necessidade energética basal  1241 kcal
2. Determinar a necessidade energética basal (GEB)
GEB x fator de atividade física x fator injúria
1241 x 1,3 (sedentário) x 1,0 (nenhuma injúria)
1613 kcal
ou
1241 x 1,45 (com atividade física leve/moderada) x 1,0
1799,44
Necessidade energética total: 1600 a 1800 kcal
3. Determinar a necessidade energética total (GET)
GET – (energia para perda de peso)
GET – (300 a 500 kcal) fonte: ADA position, 2004
1600 – 300 = 1300 kcal ou 1600 – 500 = 1100 kcal
1800 – 300 = 1500 kcal ou 1800 – 500 = 1300 kcal
VET: 1300 a 1500 kcal
4. Determinar a VET suficiente para proporcionar perda de peso 
viável e saudável
Desjejum Leite desnatado – 150ml
 Pão integral – 2 fatias
 Queijo fresco – 1 fatia fina
Lanche da manhã
 Laranja c/ bagaço – 1u média
Almoço
 Arroz – 5 colheres de sopa
 Feijão – 5 colheres de sopa
 Carne – 2 colheres de sopa
 Abobrinha – 3 colheres de sopa
 Chuchu – 3 colheres de sopa
 Alface – 1 pires de chá
 Tomate e pepino – ½ u de cada
 Mamão – 1 fatia fina
Lanche da tarde
 Leite desnatado – 150ml
 Maça – 1 u média
 Pão integral – 2 fatias
 Queijo fresco – 1 fatia fina
Jantar
 Arroz – 5 colheres de sopa
 Feijão – 5 colheres de sopa
 Frango – 1 coxa
 Vagem – 3 colheres de sopa
 Cenoura – 3 colheres de sopa
 Almeirão – 1 pires
 Tomate e pepino – ½ u de cada
Ceia
 Banana – 1 u média
Planejamento alimentar 1500 kcal

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