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Apostila do Curso "Estratégias avançadas para otimizar a perda de gordura corporal e manter a massa magra

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2 
 
 
Principais queixas/desejos no Consultório Nutricional: 
 Substituir gordura corporal por músculo; 
 Definição muscular; 
 Redução da gordura corporal e aumento da massa muscular; 
 Emagrecimento sem flacidez. 
 
Novo conceito... 
Em 2017 um novo termo foi criado para definir o Excesso de Gordura Corporal, é o 
chamado “Overfat” 
 
 
Fonte: MAFFETONE; RIVERA-DOMINGUEZ; LAURSEN, 2017. 
 
Como classificar o excesso de gordura corporal do paciente? 
Através de tabelas com valores de referência que determinam o % de Gordura 
Corporal e levam em consideração o sexo, a idade e a prática ou não de atividade física 
(atleta ou não). 
 
 
3 
 
 
Tabela 1. Descrição de níveis diferenciados de %G em classificações variadas para 
homens e mulheres não atletas. 
Classificação Homens Mulheres 
Muito baixo <5% < 12% 
Baixo 6-11% 12-22% 
Ideal 12-15% 22-25% 
Alto 16-24% 24-31% 
Muito alto > 25% > 32% 
Adaptado de: PETROSKI, 1999. 
 
 
 
Tabela 2. Descrição de níveis diferenciados de %G em classificações variadas para 
homens e mulheres não atletas. 
Classificação Mulheres Homens 
Gordura essencial 10 a 13% 2 a 5% 
Muito magro 14-20% 6-13% 
Magro 21-25% 14-17% 
Normal 26-31% 18-22% 
Sobrepeso 32-39% 23-29% 
Obeso > 40% > 30% 
Adaptado de: AMERICAN COUNCIL ON EXERCISE (ACE), 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
Não possuiu o fator idade na avaliação! 
Não possuiu o fator idade na avaliação! 
 
4 
 
Tabela 3. Valores normativos para % de gordura de homens não-atletas de acordo 
com a idade 
Classificação 18-25 
anos 
26-35 
anos 
36-45 
anos 
46-55 
anos 
56-65 
anos 
+66 
anos 
Bem magro 4-7 8-12 10-14 12-16 15-18 15-18 
Magro 8-10 13-15 16-18 18-20 19-21 19-21 
Mais magro que a média 11-13 16-18 19-21 21-23 22-24 22-23 
Média 14-16 19-21 22-24 24-25 24-26 24-25 
Mais gordo do que a média 18-20 22-24 25-26 26-28 26-28 25-27 
Gordo 22-26 25-28 27-29 29-31 29-31 28-30 
Muito gordo 28-37 30-37 30-38 32-38 32-38 31-38 
 Adaptado de: MORROW, 2003. 
 
Tabela 4. Valores normativos para % de gordura de mulheres não-atletas de acordo 
com a idade 
Classificação 18-25 
anos 
26-35 
anos 
36-45 
anos 
46-55 
anos 
56-65 
anos 
+66 
anos 
Bem magro 13-17 13-18 15-19 18-22 18-23 16-18 
Magro 18-20 19-21 20-23 23-25 24-26 22-25 
Mais magro que a média 21-23 22-23 24-26 26-28 28-30 27-29 
Média 24-25 24-26 27-29 29-31 31-33 30-31 
Mais gordo do que a média 26-28 27-30 30-32 32-34 34-36 33-35 
Gordo 29-31 31-35 33-36 36-38 36-38 36-38 
Muito gordo 33-43 36-48 39-48 40-49 39-46 39-40 
 Adaptado de: MORROW, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Tabela 5. Percentual de gordura (%G) e classificação de risco à saúde para mulheres 
não-atletas 
 Classificação %Gordura 
Risco de doenças associadas à desnutrição < 8 
Abaixo da média 9-22 
Média 23 
Acima da média 24-31 
Risco de doenças associadas à obesidade > 32 
 Adaptado de: LOHMAN, 1992. 
 
 
 
Tabela 6. Percentual de gordura (%G) e classificação de risco à saúde para homens 
não-atletas 
 Classificação %Gordura 
Risco de doenças associadas à desnutrição < 5 
Abaixo da média 6-4 
Média 15 
Acima da média 16-24 
Risco de doenças associadas à obesidade > 25 
 Adaptado de: LOHMAN, 1992. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não possuiu o fator idade na avaliação! 
Não possuiu o fator idade na avaliação! 
 
6 
 
Tabela 7. Percentual de gordura (%G) para homens e mulheres não-atletas 
Adaptado de: GALLAGHER, 2000; MCCARTHY, 2006. 
 
 
 
Tabela 8. Classificação do percentual de gordura para homens não-atletas 
Classificação 18-25 
anos 
26-35 
anos 
36-45 
anos 
46-55 
anos 
56-65 
anos 
Excelente 4 a 6% 8 a 11% 10 a 14% 12 a 16% 13 a 18% 
Bom 8 a 10% 12 a 15% 16 a 18% 18 a 20% 20 a 21% 
Acima da média 12 a 13% 16 a 18% 19 a 21% 21 a 23% 22 a 23% 
Média 14 a 16% 18 a 20% 21 a 23% 24 a 25% 24 a 25% 
Abaixo da média 17 a 20% 22 a 24% 24 a 25% 26 a 27% 26 a 27% 
Ruim 20 a 24% 20 a 24% 27 a 29% 28 a 30% 28 a 30% 
Muito ruim 26 a 36% 28 a 36% 30 a 39% 32 a 38% 32 a 38% 
Adaptado de: POLLOCK; WILMORE; FOX, 1993. 
 
 
 
Tabela com os termos atualizados, porém, com percentuais superestimados! 
 
7 
 
Tabela 9. Classificação do percentual de gordura para mulheres não-atletas 
Classificação 18-25 
anos 
26-35 
anos 
36-45 
anos 
46-55 
anos 
56-65 
anos 
Excelente 13 a 16% 14 a 16% 16 a 19% 17 a 21% 18 a 22% 
Bom 17 a 19% 18 a 20% 20 a 23% 23 a 25% 24 a 26% 
Acima da média 20 a 22% 21 a 23% 24 a 25% 26 a 28% 27 a 29% 
Média 23 a 25% 24 a 25% 27 a 29% 29 a 31% 30 a 32% 
Abaixo da média 26 a 28% 27 a 29% 30 a 32% 32 a 34% 33 a 35% 
Ruim 29 a 31% 31 a 33% 33 a 36% 35 a 38% 36 a 38% 
Muito ruim 33 a 43% 36 a 49% 38 a 48% 39 a 50% 39 a 49% 
Adaptado de: POLLOCK; WILMORE; FOX, 1993. 
 
Instrumentos para avaliar a gordura corporal: 
 
Pesagem hidrostática 
 
A Pesagem Hidrostática tem sido considerada como referência para a validação 
de métodos duplamente indiretos e se baseia no Princípio de Arquimedes: 
 
"Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluido, recebe do fluido uma força 
vertical, dirigida para cima, cuja intensidade é igual à do peso do fluido deslocado 
pelo corpo." 
 
A Pesagem Hidrostática define o volume corporal pelo cálculo da diferença 
entre a massa corporal aferida normalmente e a medição do corpo submerso em água. 
Na Pesagem Hidrostática, primeiro verifica-se a massa do indivíduo fora de água, e 
 
8 
 
seguidamente dentro de água. Na pesagem dentro de água, o indivíduo deve realizar 
uma expiração máxima, visando eliminar a maior quantidade de ar possível dos 
pulmões. Como este procedimento envolve adaptação ao meio líquido, são realizadas 
de 8 a 12 pesagens submersas, apresentando, na fórmula a média das três maiores 
medidas (GONÇALVES; MOURÃO, 2008). 
 
 
 
 
 
 
DEXA (Densitometria com Raios-X de Dupla Energia) 
 
 O DEXA pode distinguir diferentes estruturas do corpo e é útil para medir a 
densidade mineral óssea e avaliar a composição corporal total. O DEXA é baseado na 
absorção variável de raios-X pelos diferentes componentes do corpo e usa fótons de 
alta e baixa energia (RAMOS et al., 2012). 
 O DEXA é muito preciso, com uma margem de erro de 2-6% sobre a 
composição corporal (ALBANESE et al., 2003). Está sendo cada vez mais usado, em 
Método extremamente caro e de difícil utilização. 
 
9 
 
clínicas e como uma ferramenta para alguns estudos científicos, e é considerado 
padrão de referência ouro (RAMOS et al., 2012). 
 
 O sistema fornece vários parâmetros, como o índice de massa corporal (IMC), 
quantificação da gordura corporal, distribuição da gordura abdominal ou valores 
obtidos a partir desses dados, como a razão androide/ginoide (relação A/G) da gordura 
abdominal (RAMOS et al., 2012). 
 
Adipometria 
 
A avaliação da espessura das dobras cutâneas é o indicador antropométrico 
mais comumente utilizado na prática clínica. E envolve a análise de dois 
compartimentos: a gordura corporal e a massa livre de gordura (WANG et al., 2000). 
Como a disposição de gordura localizada no tecido subcutâneo não se apresenta de 
maneira uniforme em todo o corpo, a aferição das dobras cutâneas deve ser realizada 
em várias regiões corporais (GUEDES, 2013). 
Em relação às estratégias de interpretação, as medidas de espessura de dobras 
cutâneas podem ser analisadas de duas formas: 
 
10 
 
 Considerando as medidas de espessura das dobras cutâneas de diferentes 
regiões anatômicas separadamente e procurando oferecer informações sobre a 
distribuição relativa da gordura subcutânea de região para região do corpo; 
 Envolvimento em equações de regressão, com intenção de predizer valores 
associados à densidade corporal e, posteriormente, aos de gordura em relação 
ao peso corporal (WANG et al., 2000).Apesar de os valores de espessura de dobras cutâneas serem razoavelmente 
válidos, apresentam interferências pela participação de outros tecidos subcutâneos, 
resultando, portanto, apenas em valores aproximados e não na quantidade efetiva de 
gordura subcutânea (CLARYS et al., 2005). Além disso, o nível de exatidão e de precisão 
das medidas de espessura das dobras cutâneas depende do tipo de equipamento 
utilizado, da familiarização dos avaliadores com as técnicas de medidas e da perfeita 
identificação do ponto anatômico a ser medido (GUEDES, 2013). 
 
Equipamentos de maior precisão 
 
Com relação aos adipometros vários tipos têm sido utilizados, no entanto, os do tipo 
Lange (Beta Technology Incorporated) e Harpenden (British Indicators) são os que 
têm demonstrado maior precisão nas espessuras observadas e na consistência em 
repetidas medidas (GRUBER et al., 1990; GUEDES, 2013). Um compasso de fabricação 
nacional, o do tipo Cescorf (Cescorf Equipamentos Ltda.), com mecânica e design 
muito similares ao do tipo Harpenden, também tem sido recomendado (GUEDES, 
2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Lange (Beta Technology Incorporated) 
 
 
Harpenden (British Indicators) 
 
 
 
Cescorf (Cescorf Equipamentos Ltda.) 
 
 
 
12 
 
Outros equipamentos 
 
Outras opções de compassos de fabricação nacional, os do tipo Sanny 
(American Medical do Brasil Ltda) e OpusMax (Terrazul Tecnologia), ainda merecem 
maiores estudos antes de serem recomendados para uso rotineiro (GUEDES, 2013). 
 
Sanny (American Medical do Brasil Ltda) 
 
 
OpusMax (Terrazul Tecnologia) 
 
 
 
 
 
13 
 
Bioimpedância elétrica (BIA) 
O princípio básico da bioimpedância elétrica (BIA) é voltado à análise da 
composição corporal e baseia-se nos diferentes níveis de condução elétrica dos tecidos 
biológicos expostos a várias frequências de correntes (GUEDES, 2013). Nessa ocasião, 
pode-se comparar o corpo humano a um circuito elétrico composto por uma 
resistência (água e massa livre de gordura) em série com um condensador 
(membranas celulares e gordura). Os fluidos intra e extracelulares comportam-se 
como condutores, enquanto as membranas celulares (formadas por duplo estrato 
lipídico não-condutor intercalado entre duas capas moleculares de material proteico 
condutor) atuam como elementos capacitantes ou condensadores. Dessa forma, com 
informações a respeito da BIA ou de algum de seus parâmetros pode-se estimar a 
quantidade de água corporal, e, admitindo valores constantes, a proporção de massa 
livre de gordura e gordura corporal (KYLE et al., 2004). 
Uma das críticas que se fazem à técnica da BIA é a de que esse princípio 
considera o corpo humano como um condutor cilíndrico perfeito, o que parece não ser 
verdade. No entanto, vários estudos de validação têm sido conduzidos com seus 
procedimentos e têm sido encontradas boas correlações com os métodos de 
referência (SUN et al., 2005; PATEYJOHNS et al., 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2003 
1960 
Primeira tentativa de mostrar a relação entre medidas de impedância e 
quantidade de água corporal (HOFFER et al., 1969). 
1980 
Os primeiros equipamentos voltados à análise da BIA no campo clínico 
foram idealizados (LUKASKI et al., 1986). A princípio, os critérios de 
validação dos indicadores de composição corporal apresentados por esses 
equipamentos foram à densidade corporal e a quantidade de água corporal 
baseando-se em modelos bi- compartimentais (SUN et al., 2003). 
Contudo, mais recentemente se tem encontrado indicações de validação 
bastante promissoras em sujeitos entre 12 e 90 anos mediante modelos 
tetra-compartimentais (SUN et al., 2003). 
 
 
14 
 
MODELOS DE BIOIMPEDÂNCIAS HORIZONTAIS 
 
$$ Balança Digital Bioimpedância Tetrapolar Maltron® BF 906 
 
 
$$ Balança Digital Bioimpedância Tetrapolar Maltron® BF 907 
 
 
Utilização da BIA horizontal: 
1. O indivíduo deve ser orientado a permanecer na posição de decúbito dorsal, 
para que venha a ser minimizado os efeitos da gravidade na tendência de 
estagnação da água corporal nas extremidades inferiores quando em posição 
bípede (KYLE et al., 2004). O indivíduo deve permanecer na posição de 
decúbito dorsal por pelo menos 5 minutos antes do início do procedimento; 
2. Os elétrodos emissores devem ser fixados na superfície dorsal da mão e do pé, 
no plano da cabeça do terceiro metacarpo e do terceiro metatarso, 
respectivamente (KYLE et al., 2004); 
3. Os elétrodos receptores devem ser colocados próximos a mão e ao pé, o 
primeiro no pulso, num plano imaginário de união das duas apófises estiloides, 
 
15 
 
e o segundo na região dorsal da articulação da tíbio-társica, na linha imaginária 
de união da parte mais saliente dos dois maléolos (KYLE et al., 2004). 
 
 
 
MODELOS DE BIOIMPEDÂNCIAS VERTICAIS 
 
$ Balança Digital Bioimpedância Tetrapolar HBF-514c Omron® 
 
 
 
 
 
Sem validade científica 
Resultados não fidedignos 
 
16 
 
$$$ Balança Digital Bioimpedância InBody® 
 
 
 
Cuidados Prévios 
Apesar da relativa facilidade e rapidez da medida, a utilização da técnica de BIA 
requer um conjunto de procedimentos prévios por parte do indivíduo, sem os quais 
poderão ocorrer prejuízos à qualidade das informações obtidas (KYLE et al., 2004; ELLIS 
et al., 1999). 
a) Não ter feito uso de medicamentos diuréticos nos últimos 7 dias; 
b) Manter-se em jejum (água e comida) por pelo menos 4 horas; 
c) Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 48 horas; 
 
 
17 
 
d) Não praticar exercício físico intenso nas últimas 24 horas; 
e) Urinar pelo menos 30 minutos antes do exame; 
f) Manter-se pelo menos 5 minutos em repouso absoluto na posição decúbito 
dorsal antes de efetuar a medida. 
 
Além desses cuidados... 
 
 A característica e calibração do equipamento, a posição do corpo, o nível de 
hidratação do indivíduo e a ingestão de alimentos, temperatura ambiente e 
cutânea podem apresentar alguma influência na qualidade das medidas 
corporais; 
 Uso de vestimentas mais pesadas e de metal (brincos, relógios, pulseiras, anéis 
e demais acessórios) podem causar alterações significativas na condutibilidade 
da corrente elétrica; 
 Próximo à ovulação e menstruadas, as mulheres tendem a apresentar maior 
retenção de líquidos, por isso não é recomendado à realização do exame 
durante esses períodos; 
 Medidas aferidas nas primeiras horas pós-despertar tendem a apresentar mais 
elevada reprodutibilidade por conta das menores variações no metabolismo de 
repouso. Melhor horário para realização do exame! 
(ELLIS et al., 1999). 
 
Quanto às restrições de uso da técnica de BIA, não se conhece atualmente efeitos 
adversos, embora se deva levar em conta que pode afetar a atividade elétrica de 
marca-passos e desfibriladores, pelo que, nessas circunstâncias, deve ser evitada. 
Por outro lado, considerando que a técnica de BIA esta relacionada às alterações 
da distribuição aquosa, como ocorre em algumas enfermidades graves, nestes casos 
seus pressupostos teóricos tornam-se inválidos (O´BRIEN et al., 2002). 
 
 
 
18 
 
 
Prática Clínica - Casos Clínicos Comuns 
Caso 1 – Excesso de peso corporal 
 Paciente sobrepeso ou obeso com excesso de peso e de gordura corporal; 
 Deseja perder peso na balança “ver a diferença”, porém, precisa perder 
gordura corporal e reter massa magra. 
 
 
Caso 2 – Falso Magro 
 Paciente com peso normal e IMC normal, porém com excesso de gordura 
corporal; 
 Deseja manter o peso, perder gordura e ganhar massa magra; 
 Trocar gordura corporal por músculo! 
 
 
 
19 
 
Índice de Massa Corporal (IMC) 
 
 
 
 
IMC (kg/m²) Classificação 
< 18,5 Baixo peso 
18,5 – 24, 9 Peso normal 
> 25 Sobrepeso 
25 a 29 Pré-obeso 
30 a 34,9 Obeso I 
35 a 39,9 Obeso II 
> 40 Obeso III 
 Fonte: WHO, 2000. 
 
A dependência do Índice de Massa Corporal (IMC) como uma medida dotamanho do corpo em pesquisas que abordam a atratividade e a saúde dos corpos é 
problemática por duas razões principais. Primeiro, o IMC não diferencia entre gordura 
e músculo, de modo que dois indivíduos com o mesmo IMC podem ter níveis muito 
diferentes de gordura e músculo em seus corpos (BRIERLEY et al., 2016). 
Um estudo descobriu que 29% das pessoas classificadas como magras usando 
uma escala tradicional de IMC tinham níveis de gordura corporal geralmente 
associados à obesidade (LARA-ESQUEDA et al., 2004). Por outro lado, os indivíduos 
com massa muscular elevada podem ser incorretamente classificados como obesos ao 
usar o IMC como um índice do status de peso (GÓMEZ-AMBROSI et al., 2011). 
 
 
 
IMC = Peso 
 Altura² 
 
20 
 
Caso 3 – Baixo peso com excesso de gordura 
 Paciente com baixo peso, porém com excesso de gordura corporal; 
 Deseja aumentar o peso, perder gordura e ganhar (muita) massa magra; 
 Redução de gordura e hipertrofia! 
 
 
Caso 4 – Baixo peso e com pouca gordura 
 Baixo peso, baixo ou normal % de gordura corporal e pouca massa muscular; 
 Deseja ganhar peso e massa muscular – Ficar grande; 
 Não quer ganhar gordura. 
 
 
 
 
 
21 
 
“Dra. Quero trocar gordura por músculo!” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
≠ 
 
O que realmente ocorre? 
 Redução dos estoques de gordura; 
 Aumento de massa muscular. 
 
 
 
 
 
 
Avaliação Clínica: 
 
1. Grande excesso de peso; 
2. Índice de Massa Corporal (IMC) > 30 
kg/m². 
 
NÃO EXISTE MÁGICA! 
 
 
 
 
GORDURA MÚSCULO 
 
22 
 
Qual a melhor estratégia para o paciente? 
 
 
Emagrecimento muito rápido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Perda de ÁGUA – Desidratação; 
 Perda de Massa Muscular; 
 Flacidez; 
 Recuperação do peso perdido mais rápido. 
 
 
 
 
Perder PESO 
Perder GORDURA 
Preservar a MASSA MAGRA 
 
 
 
 
 
Avaliação da composição corporal é necessária! 
 
23 
 
Estabelecer meta de PESO é diferente de meta de GORDURA! 
Por exemplo: 
 
Prática Clínica 
 
 
 
 
 
38 anos 
Peso atual = 80kg 
36% de gordura = 28,8kg 
Peso ideal/desejado = 60kg 
25% de gordura = 15kg 
Objetivos: 
 Reduzir 20kg de PESO 
 Reduzir 13,8kg (69%) de 
GORDURA 
- 6,95 kg 
- 0,2 kg 
 
24 
 
 
 
Retenção de Massa Magra = 98% 
Alimentação + Atividade física 
 
 
Por que é tão difícil perder gordura e ganhar massa magra ao mesmo 
tempo? 
Por serem vias distintas de ativação 
Então o que fazer? 
Trabalhar com os objetivos em períodos distintos. 
1º Passo 2º Passo 
Perder peso e gordura 
Reter massa magra 
Hipertrofia 
 
 
 
 
- 6,81 kg 
 
É IMPOSSÍVEL PERDER GORDURA E GANHAR 
MASSA MAGRA AO MESMO TEMPO? 
 
 
Não! É possível! 
 
25 
 
 
Perder gordura e ganhar massa magra JUNTOS – periodização de treino, treino 
de força, alimentação rigorosa, fatores genéticos e adesão ao tratamento. 
 
 
 
 
 
Induzir a lipólise 
β-oxidação 
Estímulo da 
síntese proteica 
Ganho de Massa 
Magra 
Emagrecimento 
Inibe a via 
Akt-mTOR 
 
26 
 
Para definir estratégia: conhecer um pouco mais do tecido adiposo 
 Tipo de tecido adiposo; 
 Capacidade de expansão; 
 Localização das células; 
 Tipos de células de gordura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Balanço energético positivo 
 
27 
 
 
O PPARγ é o regulador mestre da adipogênese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REDUÇÃO DE PESO NÃO GERA REDUÇÃO DO NÚMERO DE CÉLULAS 
ADIPOSAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dieta hipercalórica e hiperlipídica 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perda de peso  redução dos adipócitos  REVERTIDA na recuperação de peso 
Hipertrofia e Hiperplasia (?) 
 
FATORES ADIPOGÊNICOS E LIPOGÊNICOS 
 Balanço energético positivo; 
 Glicose; 
 Insulina; 
 Glicocorticoides; 
 IGF1-1. 
 
 
Adipócitos – o que acontece 
quando emagrecemos? 
Nem toda célula de gordura é 
igual no corpo 
 
29 
 
 
 
 
 
 
Células de gordura – branca, bege e marrom. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GORDURA VISCERAL/ SUBCUTÂNEA e ECTOPICA 
CONFORME A LOCALIZAÇÃO E METABOLISMO – subcutânea visceral. 
S – estômago 
L – fígado 
K – rim 
I – intestino 
M – músculo 
85% é subcutânea 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gordura ectópica 
 Mais perigosa que a gordura visceral; 
 Favorece a Resistência à insulina; 
 Favorece o Diabetes; 
 Favorece a Esteatose hepática. 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISCERAL SUBCUTÂNEA 
 
32 
 
 
 
 
 
Visceral Responde muito mais à lipólise- + fácil de perder- por isso, a redução da 
gordura subcutânea não aparece no início. As mulheres têm níveis mais 
altos de lipólise e mobilização de ácidos graxos livres do IVA em 
comparação com homens; 
Predominância de receptores adrenérgicos β1, 2 e 3 - extremamente 
sensível à lipólise induzida por catecolaminas (com o aumento 
consequente na liberação de ácidos graxos livres diretamente na 
circulação portal). 
Menor efeito na sinalização de insulina - menos efeitos antilipolíticos da 
insulina por ter menos irs-1 
Expressão aumentada de 11-beta hidroxiesteroide desidrogenase tipo 1 
(11β-hsdh1), responsável pela conversão de cortisona em cortisol – 
responde mais ao estresse 
Citocinas pró-inflamatórias 
 
33 
 
Subcutânea Receptores adrenérgicos α2 – produz mais leptina (regula apetite, gasto 
de energia lipogênese). 
Se a gordura é visível ou pode ser comprimida, é uma gordura 
subcutânea. 
 
 
Local de drenagem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Libera produtos na veia 
porta 
Libera produtos na 
circulação sistêmica 
 
34 
 
 
 
 
A GORDURA SUBCUTÂNEA TAMBÉM PODE SER COMPORTAR COMO A 
VISCERAL: 
 
 
 
Glúteo femoral 
Subcutânea 
abdominal 
Cobertura total Visceral 
Obesos metabolicamente saudáveis Obesos metabolicamente NÃO saudáveis 
 
35 
 
Apesar de ter uma quantidade excessiva de 
gordura corporal nem todo obeso é doente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO SUBCUTÂNEO GLÚTEO FEMORAL 
Muito mais resistente à lipólise. Em comparação com o IVA, as taxas de lipólise 
são quase 50% inferiores - os compartimentos glúteos femorais da gordura subcutânea 
diminuíram a resposta às catecolaminas, menor densidade de receptores adrenérgicos 
e diminuição da expressão de enzima lipase sensível (HSL). 
 
Parâmetros bioquímicos 
para saber se é um obeso 
saudável? 
 
Sensíveis à insulina 
Perfil lipídico favorável 
Pressão arterial normal 
Menor proporção de gordura visceral 
Menor gordura hepática 
Metabolismo normal de glicose 
 
36 
 
Mesmo sendo mais resistente à lipólise, a perda de gordura subcutânea (área, 
volume e peso, mas não como espessura) é maior que a perda de gordura visceral 
com dieta e exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IL-10 
IL-4 
IL-13 
Anti-inflamatório 
Sensibilidade à insulina 
Retículo Endoplasmático 
Funcional 
TNF-α 
IL-6 
IL-1β 
Tecido adiposo inflamado 
Resistência à insulina 
Hipóxia e fibrose 
Estresse no retículo 
endoplasmático 
Alteração nas mitocôndrias → Resistência à insulina → Acúmulo de gordura no 
músculo 
TECIDO 
ADIPOSO 
FFA 
FFA 
FÍGADO 
 
37 
 
 
 
 
 
 
REDUZIR PESO! 
 
 
 
 
COMO REDUZIR O IMPACTO DA 
GORDURA VISCERAL? 
 
38 
 
 
 
Redução de PESO - potenciais benefícios para o perfil cardiometabólico. 
 
AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORAL 
 
Circunferência da cintura? 
Relação cintura quadril? 
Homens <102 cm - RCQ menor que 1. 
Mulheres <89 cm - RCQ menor que 0,8. 
 
 
 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
 
Uma redução de peso de 
5,8 (± 6,2)% nos homens 
resultou em uma redução 
de 11,2 (±7,9)% em 
visceral T e 6,8 (± 11,2)% 
em AST. 
Entre as mulheres, uma 
redução de 4.1 (± 2.5)% no 
peso inicial resultou em 
uma diminuição de 11,1 (± 
8,8)% em AVT e 5,6 (± 
7,4)% em AST. 
ALTO DESVIO PADRÃO 
 
39Somente os exames de imagem são capazes de quantificar a gordura 
subcutânea separadamente da gordura visceral (Assim, a Tomografia 
Computadorizada (CT) representa o "padrão-ouro" para este tipo de avaliação). 
 
Bioimpedância elétrica 
 
 
BIA apresentou satisfatória sensibilidade e especificidade para predizer 
GV. 
 
Biodinâmica 310 
 
40 
 
 
 
Marca Inbody 720® – 98,3% de eficácia em gordura visceral; 
Método BIA tende a subestimar AGV com aumento do IMC ou idade. 
 
 
 
Uma estimativa de gordura visceral rápida e precisa, pode ser obtida usando 
apenas: 
 HOMENS – Circunferência do Abdômen, Relação da Circunferência Quadril e 
Índice de Conicidade. 
 MULHERES - idade, diâmetro sagital, índice de conicidade e circunferência do 
pescoço. 
Estas equações podem ser usadas como uma ferramenta clínica e epidemiológica 
para pessoas com excesso de peso. 
 
Modelos preditivos para estimar a 
gordura visceral: a contribuição dos 
parâmetros antropométricos. 
 
41 
 
Estimulantes da lipogênese e adipogênese 
 Balanço energético positivo; 
 Glicose; 
 Insulina; 
 Glicocorticoides; 
 IGF-1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Armazena gordura
Queima gordura 
 
42 
 
63g de BAT = 4.100g de WAT 
No gasto de energia em 1 ano 
 
Recém-nascidos e o tecido adiposo marrom 
 
 
 
 
 
 
 
 
BAT em humanos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
Benefícios Metabólicos 
 
 
 
Impacto no gasto energético? 
 
 
 
 
 
 
50g do Tecido adiposo 
marrom (menos de 
0,1% do peso corporal) 
Poderia utilizar até 20% 
da TMB, quando 
estimulado. 
 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estratégias! 
DO BÁSICO AO AVANÇADO! 
Quando as células de gordura marrom estavam ativas, 
os voluntários queimaram um adicional de 
250 calorias 
 
45 
 
 
 
 
 
 
 
1º PASSO - BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO 
 
 
 
RESTRIÇÃO CALÓRICA 
Plano Alimentar 
personalizado 
para redução de 
peso 
BE- 
Composição em 
macronutrientes 
Índice 
Glicêmico 
Escurecimento 
do TAB 
Ritmo 
circadiano 
Jejum 
intermitente 
Periodização 
Modular a inflamação 
Modular o EO 
Saciedade/compulsão 
Microbiota 
Patologias, sinais e sintomas 
Manutenção da Massa Magra 
Biogênese mitocondrial 
Ativação metabólica AMPK-
SIRT-PGC1-alfa 
Epigenética 
Micronutrientes 
Hábitos de vida 
Intestino 
Meta de fitoquímicos 
Macronutrientes 
Adesão Pré e pós-treino 
 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Restrição calórica por longo tempo e 
severa resulta alterações 
compensatórias 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fomos feitos para 
armazenar gordura e 
engordar 
 A1
 IF
 59.558
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
Quanto Restringir? 
 
 
 
 
 
Como calcular a necessidade energética diária? 
 
A TMB pode ser estimada por calorimetria indireta ou por meio de equações 
preditivas. 
 
Calorimetria Indireta 
A taxa metabólica é determinada com base no consumo de oxigênio (O2) e na 
produção de dióxido de carbono (CO2). 
O2 – é utilizado para a oxidação dos macronutrientes; 
CO2 – é utilizado para calcular a taxa metabólica do indivíduo. 
500 a 750 Kcal/dia 30% GET 
Mínimo 10% do Gasto 
com exercício 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
Alto custo inviabiliza o teste! 
 
 
 
Equações preditivas 
Que consideram no máximo – PESO, ESTATURA, IDADE e SEXO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equações de predição  Equações para ESTIMAR 
Sofrem com fenótipos metabólicos diferentes: 
 Gastadores 
 Econômicos 
 
 
Ottoboni® 
Fitmate ® 
Diferentes equações usando medidas 
antropométricas têm sido desenvolvidas 
desde o século 19 para estimar a TMB em 
diferentes populações. 
 
 
50 
 
Equações de predição para taxa metabólica basal: 
 
Autores Equação 
Harris e Benedict 
Masculino 
66,5 + (13,75 X Peso corporal em Kg) + (5 X Altura em cm) – (6,76 X 
Idade em anos) 
Harris e Benedict 
Feminino 
655 + (9,6 X Peso corporal em Kg) + (1,8 X Altura em cm) – (4,7 X Idade 
em anos) 
Schofield 
18-30 anos 
[(0,063 X Peso corporal em Kg + 2,896] X 239)] 
 
Schofield 
30-60 anos 
[(0,034 X Peso corporal em Kg +3,538]x239)] 
FAO/WHO/UNU 
18 – 30 anos 
[(14,7 X Peso corporal em Kg + 496)] 
FAO/WHO/UNU 
30 - 60 anos 
[(8,7 X Peso corporal em Kg + 829)] 
Henry e Rees 
18-30 anos 
[(0,048 X Peso corporal em Kg + 2,562)] X 239)] 
Henry e Rees 
30 - 60 anos 
[(0,048 X Peso corporal em Kg + 2,448)] X 239)] 
Miffin-St Jeor 
Masculino 
19-78 anos 
(10 X Peso corporal em Kg) + (6,25 X E [cm]) – (5 X Idade em anos) + 5 
Miffin-St Jeor 
Feminino 
19-78 anos 
(10 X Peso corporal em Kg) + 6,25 X E (cm) – (5 X Idade em anos) - 161 
 
Equações preditivas X Calorimetria Indireta 
 
 
51 
 
 
Fórmulas superestimam o valor da TMB para obesos 
As equações de Harris e Benedict, Schofield, FAO/WHO/UNU e Henry e Ress 
não são recomendadas para a predição da TMB nesses indivíduos, uma vez que essas 
equações podem superestimar os requisitos de energia. 
Então qual melhor utilizar? 
 Mifflin-Sr Jeor - 1990 
Equações de predição para obesos – IMC >30 kg/m² 
Miffin-St Jeor 
Masculino 
19-78 anos 
(10 X Peso corporal em Kg) + (6,25 X E [cm]) – (5 X Idade em anos) + 5 
Miffin-St Jeor 
Feminino 
19-78 anos 
(10 X Peso corporal em Kg) + 6,25 X E (cm) – (5 X Idade em anos) - 161 
 
 
 
 
52 
 
 
Fator Atividade 
Sedentário 
TMB x 1,2 
 
Levemente Ativo (exercício leve, 1 a 3 
dias/semana): 
TMB x 1,375 
Moderadamente ativo (exercício 
moderado/esporte, 3 a 5 dias por 
semana) 
TMB x 1,55 
Muito ativo (exercício pesado/esporte, 6 
a 7 dias por semana) 
TMB x 1,725 
 
Plano alimentar para redução de gordura corporal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
Realizado com 17 homens 
Idades entre 18 e 50 anos 
IMC entre 25 e 35 kg/m² 
 
Estudo realizado em enfermaria metabólica; 
Consumo alimentar sob supervisão; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dieta Base (DB): 
4 semanas 
Rica em CHO 
Dieta Cetogência 
(KD): 
4 semanas 
Baixa em CHO 
 
54 
 
Composição diária da dieta: 
 BD KD 
Energia 2398 Kcal 2394 Kcal 
Proteína 91g 
15% 
91g 
15% 
Carboidrato 300g 
50% 
31g 
5% 
Lipídio 93g 
35% 
212g 
80% 
Fibras 26g 12g 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão do estudo: 
 
 
 
 
 
 
 
Foram prescritos aos indivíduos 90 minutos de exercício aeróbico 
diário de baixa intensidade. 
Todas as semanas, os indivíduos passaram 2 dias consecutivos residindo em câmaras 
metabólicas para medir o gasto energético total diário, o quociente respiratório e o 
gasto energético do sono. 
 
A composição corporal foi medida por DEXA, e o gasto energético médio durante as 
últimas 2 semanas de cada período de dieta foi medido pelo método água 
duplamente marcada. 
 
 A KD aumentou apenas no início e somente 100 Kcal a TMB. 
 A restrição de CHO não aumenta o gasto energético. O que aumenta é 
o conteúdo proteico. 
 O que mais importa para redução de peso são CALORIAS; 
 E para retenção de massa magra são PROTEÍNAS. 
 
55 
 
Por que a Low Carb funciona na perda de peso? 
 A low carb é efetiva por causa da maior adesão, da redução 
espontânea do consumo de calorias e do aumento do consumo 
proteico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Low Fat 
-1,6 kg 
Low Carb 
-3,0 kg 
2 primeiras semanas 
 
 
 
 
 
56 
 
Saciedade 
 Uma variedade de peptídeos sintetizados e liberados pelo trato gastrointestinal 
são importantes reguladores do apetite, por exemplo: 
 Grelina – secretada pelo estômago e funciona como um sinal de apetite que 
aumenta a fome estimula a ingestão de alimentos e diminui a utilização de 
gordura no tecido adiposo (HOWARD et al., 1996; KOJIMA et al., 1999; PINKNEY 
et al., 2002). 
 Peptídeo YY – liberado pelo intestino delgado distal e pelo cólon após as 
refeições reduz o apetite e aumenta a saciedade (ADRIANet al., 1985; ADRIAN 
et al., 1985). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Low Carb 
<40g/dia 
n=75 
Low fat 
<30% de gordura total 
<7% de gordura saturada 
n=73 
Estudo de Intervenção 
realizado com 148 
indivíduos com IMC de 30 a 
45 kg/m² durante 12 meses 
 
57 
 
 
 
 
 
 
 
 
A perda de peso aumenta o 
apetite estimulando hormônios 
como a grelina e diminuindo os 
hormônios da saciedade, como o 
PYY. 
Mecanismo de Sobrevivência 
 
58 
 
A Maioria dos estudos VLCD ou LCD 
 
 
Quais critérios para escolha da dieta Low Carb? 
 
 
Marcadores 
bioquímicos 
Localização da 
gordura corporal 
- Redução espontânea do consumo de 
calorias; 
- Redução de insulina e leptina; 
- Provável aumento da sensibilidade à 
leptina. 
 
59 
 
Em quais situações a Low Carb High Fat parece ser melhor? 
 Risco Cardiovascular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 artigos de revisão 
Circunferência da cintura 
Pressão arterial 
Índice de Massa Corporal (IMC) 
Triglicerídeos 
Glicose 
Hemoglobina glicada 
Insulina 
Proteína C-reativa 
HDL-C 
 
60 
 
 
 
 
 
 
 
Redução 
da ApoB 
Aumenta o LDLc Total 
(em algumas pessoas) 
Aumenta o 
colesterol 
HDL 
Aumenta a 
ApoA1 
Redução da glicose, 
insulina, Gordura 
intra-hepática, 
gordura visceral 
Redução dos 
TGL 
Aumento 
do LDL 
padrão A 
Reduz o LDL 
padrão B 
 
61 
 
Low Carb X Low Fat 
 
 
 
 
1797 pacientes 
6 semanas a 2 
anos 
 
CHO até 
120g/dia 
 
LIP <30% 
 
 
 
 
 
 
 
Meta-análise (PubMed): 1966 – 2014 
17 estudos randomizados e controlados 
 
62 
 
Em adultos obesos... 
 Dietas de baixo carboidrato levam à uma 
maior perda de peso e redução no fatores 
de risco de doença cardíaca, quando 
comparado com dietas baixas em gordura. 
 Além disso, a probabilidade de uma maior 
perda de peso associada com baixo 
carboidrato era de > 99%, enquanto a 
redução do risco de doença cardíaca com 
baixo carboidrato era > 98%. 
 
Triglicerídeos 
 
 
 
 
 
 
 
Efeito de uma dieta restrita em energia, rica em proteínas e pobre em gordura 
versus uma dieta convencional com alto teor de carboidratos e baixo teor de 
gordura na: perda de peso, composição corporal, estado nutricional e marcadores 
de saúde cardiovascular em mulheres obesas. 
 
 
63 
 
 
Duas estratégias com o mesmo valor calórico, teor de gordura, mas com diferentes 
quantidades de carboidrato e proteína. 
 
 
 
 
Ambas as dietas reduziram fatores de risco 
Cardiovascular! 
 
1200 Kcal 
 
64 
 
 
 
 Além disso, indivíduos com valores de Triglicerídeos elevados perderam mais 
massa gorda com o protocolo High protein (HP) do que com o protocolo High carb 
(HC). 
 
 
 
Mulheres com excesso de peso e com alto TGL perderam 50% mais 
de gordura total com a dieta HP do que com a dieta HC. 
 
 
 
65 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOW CARB NO RISCO CARDIOVASCULAR PARECE SER 
MAIS FAVORÁVEL! 
 
Dieta HP 
Maior redução 
nas 
concentrações 
de TGL 
em pessoas 
com alto teor 
de TGL 
 
66 
 
Tipos de dietas Low Carb e risco cardiometabólico 
 
 
 
Ingestão de nutrientes por métodos padronizados: 
 LCHF com mais MUFAS e PUFAS, e proteínas vegetais; 
 LCHF com mais gorduras saturadas. 
 
HDL-c em todos os grupos 
 
LC com maior consumo de vegetais reduziu PCR; 
LC com maior consumo de proteína vegetal e MUFA + PUFA e menores consumos 
de SFA pode ser favorável para reduzir fatores de risco cardiometabólico. 
 
 
 
 
 
553 homens e 
544 mulheres 
(asiáticos) 
 
67 
 
Resistência à Insulina 
A insulina influencia ou controla um grande número de processos fisiológicos, 
embora seja conhecida, sobretudo, por suas ações na homeostase da glicose. Em 
resposta à elevação da glicemia, a secreção de insulina aumenta estimulando a 
captação de glicose, a síntese de glicogênio e a inibição da glicogenólise e da 
gliconeogênese (DEFRONZO, 2009). 
 
A insulina apresenta outros efeitos metabólicos, como regulação da expressão 
de genes, metabolismo dos lipídios no músculo e no tecido adiposo, crescimento, 
desenvolvimento e sobrevivência celular. A resistência às ações hormonais é um 
fenômeno relativamente comum em endocrinologia. 
O termo resistência insulínica (RI) se refere a uma reduzida sensibilidade 
tecidual a ação da insulina, podendo gerar importantes implicações metabólicas. Para 
superar essa resistência e buscar a manutenção da homeostase da glicose, o pâncreas 
secreta quantidades cada vez maiores de insulina, resultando em hiperinsulinemia. 
Quanto mais resistente à insulina o indivíduo for, maior seu grau de hiperinsulinemia 
compensatória (NAVES et al., 2014). 
A RI é prevalente na população (25 a 30%), sendo componente de condições 
patológicas como Diabetes Mellitus tipo 2 (em mais de 90% dos pacientes), obesidade, 
hipertensão arterial, síndrome metabólica, alterações do metabolismo da glicose, 
dislipidemia, síndrome do ovário policístico, esteatose hepatica, entre outras (SBD, 
2016). 
 
 
68 
 
 
 
 
 
As participantes foram randomizadas para receber uma dieta hipocalórica 
(déficit de 400 Kcal/dia) da seguinte maneira: 
 
HC/LF: 60% de CHO, 20% de LIP e 20% de PTN 
LC/HF: 40% de CHO, 40% de LIP e 20% de PTN 
 
As estimativas da ingestão diária de energia foram feitas usando diário 
alimentar de 3 dias, dieta de controle de 3 dias, e TMB mais fator de atividade física. 
 
 
 
44 mulheres normoglicêmicas saudáveis e obesas; 
23 e 53 anos; 
IMC: 30 a 35 kg/m². 
21 delas foram inscritas e completaram a 
intervenção de 16 semanas. 
N=12 – Sensíveis à insulina: <10µU/Ml 
N=9 – Resistentes à insulina: >15µU/Ml 
 
 
69 
 
Perda de peso: 
 
 
Valores de Insulina: 
 
 
 
 
70 
 
A eficácia dessas dietas dependem do metabolismo da glicose 
Resultado de 3 ensaios clínicos randomizados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os indivíduos normoglicêmicos perderam o maior peso em uma dieta 
rica em carboidratos com baixo teor de gordura. 
Os indivíduos pré-diabéticos são muito mais suscetíveis a perder peso em 
uma dieta com menos carboidrato, com maior foco na qualidade, ou 
seja, menor índice glicêmico, mais fibras e integrais. 
 
71 
 
Marcadores bioquímicos 
 
 
Curva de Glicose e Insulina após teste de tolerância oral de glicose: 
 
GLICOSE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSULINA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além disso, o valor de INSULINA BASAL não deve exceder 10 vezes o 
valor de jejum. 
 
Insulina em jejum (basal): 
Ótimo - <5uUI/mL 
Alterado - >15uUI/mL 
Glicose em jejum 
<100mg/dL 
t 
30 
60 
mcU/mL 
Após 30 minutos, a 
insulina NÃO deverá 
ultrapassar 60 mcU/mL 
t 
30 
120 
mg/dL 
Após 30 minutos, a 
glicose NÃO deverá 
ultrapassar 120mg/dL 
 
72 
 
Índice de HOMA 
 
 
Síndrome do Ovário Policístico 
 A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), presente em 6-10% das mulheres em 
idade reprodutiva, é a endocrinopatia mais comum nessa população e contribui para a 
diminuição da fertilidade, aumento da dislipidemia e risco aumentado de DM2. 
 
Aproximadamente, 75% dessas pacientes são Resistentes à Insulina. 
 
 
As concentrações elevadas de insulina desempenham um 
papel importante na fisiopatologia da SOP, contribuindo tanto 
para o hiperandrogenismo (acne) quanto para a 
oligomenorreia e infertilidade (PERELMAN et al., 2017). 
 
 
 
 
<2,5 = IDEAL 
<1 = ÓTIMO 
 
73 
 
 
 
 
 
 
 
Após 3 semanas em cada dieta mediram-se: 
 
 Glicose 
 Insulina 
 Lipídios 
 Lipoproteínas em jejum 
 
 
 
Mulheres obesas (IMC: 39 + 7 kg/m²) com SOP e resistência à insulina 
completaram um estudo cruzado. 
 60% de CHO, 25% de LIP (<7% de gordura saturada) e 15% de 
PTN; 
 40% de CHO, 45% de LIP (<7% de gordura saturada) e 15% de 
PTN. 
 
74 
 
 
 
 
Esta intervenção dietética simples e segura pode constituir um 
tratamento importante para a SOP.Substituição de CHO dietético por 
gordura mono/poli-insaturada 
Redução de 
Insulina 
 
75 
 
 
 
 
Redução de gordura corporal com 
retenção de massa magra 
Quanto? 
Mínimo 70% 
 
Restrição de 500 a 750 Kcal 
Hiperproteica 
Low fat ou Low carb 
- 1,8 kg 
- 0,6 kg 
-1,2 kg 
66% 
 
76 
 
 
 
 
Dieta hiperproteica e emagrecimento 
 
 
 
 
- 6,95 kg 
- 0,2 kg 
-6,81kg 
98% 
Br J Nutr 2013;110:781–9 
Eur J Nutr 2013;52:317–25. 
Eur J Clin Nutr 2012;66:780–8. 
Br J Nutr 2013;110:1178–87. 
Nutr J 2013;12:48. 
 
 
77 
 
Várias meta-análises de estudos com dietas hiperproteicas (2 a 3 x RDA) de 
curto e longo prazo (mais de 1 ano) e rigorosamente controlados mostraram maior 
perda de peso e gordura corporal e preservação da massa magra após 
dietas de restrição energética com maior proteína do que após dietas de 
restrição energética de baixa proteína. 
 
 
 
Ingestão elevada de proteína combinada a um programa de treinamento 
de resistência e dieta hipocalórica e pode promover maiores perdas de 
massa gordurosa e melhor resultado de composição corporal. 
 
 
 
 
78 
 
Manutenção da Massa Magra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proteína 
Exercício de 
força 
Manutenção 
da Massa 
magra 
Consumo de Proteína 
Leucina 
Menor índice glicêmico = menor 
resposta insulinêmica 
Estímulo contrátil 
Exercício de força 
Síntese Proteica 
 
79 
 
Efeito Térmico da Alimentação 
 
 
 
 
 
 
O efeito térmico da alimentação (TEF) é um alvo potencial para o tratamento 
da obesidade, uma vez que contribui para o gasto energético pós-prandial e pode ser 
influenciado pela composição de macronutrientes da dieta. Refeições mais ricas em 
proteína têm um impacto maior sobre o TEF do que os carboidratos, aumentando o 
TEF em até 30%. 
Pesquisas recentes também descobriram que o aumento do consumo de 
proteína (21-30 g de proteína) no café da manhã em comparação com um café da 
manhã padrão com cereais (contendo 11-15 g de proteína) pode aumentar a sensação 
subjetiva de plenitude e saciedade durante o dia e diminuir a ingestão calórica no 
almoço. 
Carboidrato 
5-10% 
Proteína 
20-30% 
Lipídio 
0-3% 
Proteínas reduzem a fome e estimulam a saciedade! 
 
80 
 
 
 
Avaliação das consequências de um aumento de 15% na energia de proteína 
dietética em 19 indivíduos em condições estáveis de peso (dietas isocalóricas) 
durante as primeiras 4 semanas do protocolo e durante a perda de peso ativa 
(dieta ad libitum) nas 12 semanas finais de o protocolo. 
 
O teor de carboidratos na dieta foi constante em 
50% da ingestão calórica diária total durante todo 
o estudo. 
 
Diminuição da fome 
Diminuição na ingestão calórica espontânea – Aumento da sensibilidade da leptina 
(hormônio da saciedade) do SNC 
 
Aumento da plenitude gástrica 
 
Perderam 4,9 ± 0,5 kg de peso (76% do peso perdido foi de gordura corporal) 
 
Sem alteração na TMB 
 
 
 
 
81 
 
Qualquer fonte de Proteína? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 Refeições isocalóricas; 
 Mesmo teor de fibras; 
 Composição Nutricional: 19% de proteína, 53% de carboidrato e 28% de lipídio. 
 
“Não observamos diferenças na ingestão de energia ad libitum ou 
sensações de apetite.” 
 
VEGETAL ANIMAL 
33 homens saudáveis com idade entre 18 e 50 anos 
 
 
 
82 
 
 
A – Rissoles de feijão servido com ervilhas trituradas; B – Rissoles de vitela, porco e fibras de ervilha 
servido com purê de batata com fibras de ervilha; C- Rissoles de ovos servido com purê de batata; D – 
Rissoles de ovos e fibra de ervilha servidos com purê de batata com fibras de ervilha. 
 
 
Ovos no café da manhã 
 
 
 
 
 
2 Ovos 1 pacote de Aveia 
Colesterol - 370mg 
Carboidratos - 0g 
Proteínas – 12g 
Lipídios – 10g 
Fibras – 0g 
Calorias – 140 Kcal 
Colesterol - 0mg 
Carboidratos - 14g 
Proteínas – 4g 
Lipídios – 2g 
Fibras – 3g 
Calorias – 160 Kcal 
 
 
 48 indivíduos saudáveis; 
 Idades entre 18 e 30 anos; 
 Estudo de Intervenção cruzado, randomizado e com duração de 11 
semanas. 
 
83 
 
Grelina em jejum foi significativamente menor em comparação com um café da 
manhã com aveia, indicando menos sensação de fome ao acordar. 
 
 
 
O consumo de dois ovos por dia em comparação com um café da manhã com aveia: 
 Não aumentou a relação LDL-C / HDL-C; 
 Sem mudança do peso corporal; 
 Atraso no esvaziamento gástrico; 
 Aumento do peptídeo YY  SACIEDADE (principalmente no jantar). 
Café da manhã com mais PROTEÍNAS ou CARBOIDRATOS? 
 
 
 
 
 
 
Proteína 
aumenta a 
saciedade e, 
portanto, pode 
explicar a 
diminuição dos 
níveis de grelina. 
24 indivíduos foram designados para uma das três 
intervenções dietéticas usando um delineamento controlado 
e randomizado: 
 Café da Manhã à base de Proteína (n=8); 
 Café da Manhã à base de Carboidrato (n=8); 
 Omissão do Café da Manhã (n=8). 
 
 
 
84 
 
GRUPO PROTEÍNA: 
350 Kcal 39g de CHO 30g de PTN 8g de LIP 
 
 
Oxidação de gordura pós-prandial – 40,6% 
Efeito térmico dos alimentos – 29% 
 
 
Consumo de PTN no Café da Manhã está relacionado com o 
aumento da saciedade ao longo do dia, da oxidação de gordura 
e da plenitude gástrica. 
 
Qual a quantidade? 
 
Manutenção e Ganho de Massa Magra: 
 
 
 
Para aumentar e manter a massa muscular através de um balanço proteico positivo, 
uma ingestão proteica diária total de 1,4-2,0 g de proteína/kg de peso 
corporal/g (kg/dia) é suficiente para a maioria dos indivíduos que fazem exercício 
físico. 
 
Menor pico de glicose 30 
minutos após 
 
 
85 
 
 
Redução de Gordura Corporal: 
 
 
 
 
 
 Grupo A Grupo B 
70% da perda de peso em gordura 64% da perda de peso em gordura 
 
 
10% do Gasto Energético associado a prática de exercício físico. 
 
Exemplo: 
 
 
Paciente com 60Kg 
NET – 2300 kcal - Restrição de 500 kcal = VET – 1800 kcal 
2,0g/kg = 120g de PTN = 480kcal (27%) 
Low carb – 30% de CHO e 43% de LIP 
Low fat – 46% de CHO e 27% LIP 
Mediterrânea - 36,5% de CHO e 36,5% LIP 
 
39 adultos, randomizados em dietas com restrição calórica de 30% de 
energia e fornecendo proteína da seguinte forma: 
 Grupo A - 1,6g/kg de peso/d; 
 Grupo B - 2,4g/kg de peso/d. 
 
86 
 
 
Distribuição proteica: 
 Valor mínimo - 0,25g de PTN/Kg/Refeição provoca as taxas máximas de síntese 
muscular proteica; 
 60kg = 15g de PTN/Refeição. 
 
O fracionamento do consumo proteico parece ser 
importante para a SPM. 
 
 
120g de PTN = 4 refeições 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Café da manhã – 25g 
2 ovos cozidos = 12g 3 fatias de ricota fresca 
light = 12g 
25g de Whey 
Protein = 22g 
30g de Whey 
vegano = 24g 
OU 
 
87 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2,4 pedaços de filé mignon (120g) = 39,36g 
OU 
3 coxas de frango assadas 
sem pele (159g) = 38,76g 
1 embalagem comercial 
(130g) = 14g 
OU 
Mix de Oleaginosas (66g) 
= 16,83g 
10g de Amêndoa 
de baru = 4,78g 
2 c. sopa de 
pistache (20g) = 
4,21g 
2 c. sopa de 
amendoim (20g) = 
5,44g 
7 un. Castanha de 
caju (16g) = 2,4g 
OU 
1 un. Comercial (40g) = 13g 
Almoço – 40g 
Lanche da tarde – 15g 
 
88 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
120g de PTN = 5 refeições 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OU 
2 un. pequenas de sardinha 
assada (120g) = 38,6g 
2 filés de tilápia grelhada (200g) = 
40,16g 
12 c. de sopa de acém moído 
cozido (150g) = 40,05g 
OU 
2 ovos mexidos = 12g 
1 colher (sopa) de 
queijo cottage = 3g 
OU 
1 embalagem comercial 
(130g) = 14g 
Jantar – 40g 
Café da manhã – 15g 
 
89 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 bife grande de patinho 
grelhado (75g) = 27g 
OU 
5 fatias finas de lombo 
suíno grelhado (85g) = 
30,35g 
** pode ser usado para recheio de sanduíche ou panqueca; 
**1 filé fino de peito de 
frangocozido (50g) = 16g 
OU 
**3 colheres de sopa 
de atum em óleo (60g) 
= 15g 
OU 
OU 
1 un. Comercial (40g) = 13g 
20g de Whey vegano 
= 16g 
Almoço – 30g 
Lanche da tarde – 15g 
 
90 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 pedaços médios de 
salmão (120g ) = 31,2g 
2 un. de sobrecoxa de frango 
assada (100g) = 24,37g 
OU 
35g de Whey protein 
= 30,8g 
100ml de 
bebida à base 
de aveia = 0,5g 
¼ de abacate pequeno 
(100g) = 1,2g 32,5g 
OU 
38g de Whey 
vegano = 30,4g 
OU 
Amêndoas = 26,48g 
Jantar– 30g 
Ceia– 30g 
 
91 
 
Proteína no Pré e Pós-treino 
 
 
 
 
 
 
Leucina 
A leucina estimula independentemente a síntese de proteínas musculares 
através da ativação do mTOR. 
 
Treino de força: 
 Após o treino: 3g de Leucina + 6g de Whey Protein OU 25g de Whey Protein; 
 3 horas Após o treino; 
 Antes de dormir. 
 
Treino Aeróbico: 
 1,7g de Leucina/Refeição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-treino 
Pós-treino (até 1 hora após) 
Antes de dormir 
 
92 
 
Fontes Alimentares de Leucina: 
 
 
Sementes de Abóbora Tostadas 
 
 
 
 
 
Ingredientes: 
• 1 xícara de sementes de abóbora 
• 1 colher de sopa de azeite de oliva 
• ½ colher de chá de sal 
• Ervas e especiarias a gosto 
 
Modo de preparo: 
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Em uma 
vasilha misture bem as sementes de 
abóbora com os demais ingredientes e 
despeje na assadeira. Leve para assar por 
15 minutos ou até dourarem. 
 
93 
 
Consumo de Carne Vermelha 
Uma dieta rica em carne vermelha aumenta o risco de Câncer Colorretal! 
No aumento da ingestão de proteínas, há um aumento de resíduos no cólon, 
como sulfeto, nitrato, amônio, aminas, aminoácidos de cadeia ramificada e H2S. O H2S, 
um produto final do metabolismo das proteínas, foi demonstrado que é pró-
inflamatório e genotóxico. 
 
 
 
 Um desequilíbrio na microbiota intestinal pode promover o surgimento e a 
progressão do câncer colorretal por diferentes processos, como: 
1. Indução de um estado inflamatório crônico; 
2. Biossíntese de genotoxinas interferindo na regulação do ciclo celular ou 
danificando o DNA; 
3. Produção de metabólitos tóxicos. 
 
 
 
 
 
94 
 
Qualidade dos Carboidratos 
1. Baixo a Moderado Índice Glicêmico; 
2. Não Processados e nem Industrializados; 
3. Íntegros. 
 
 
 
Carboidratos ruins: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Açúcar, 
xarope de glicose, 
açúcar líquido invertido 
Xarope de açúcar 
frutose 
maltodextrina, 
amido modificado 
açúcar, açúcar invertido 
Açúcar, gotas de chocolate, 
açúcar invertido 
 
95 
 
Carboidratos bons: 
 
 
Resposta Glicêmica: 
 
 
O carboidrato aumenta diretamente os níveis glicêmicos pós-prandiais e, atua como, 
o principal determinante dietético da secreção de insulina pós-prandial. 
 
 
 
96 
 
Insulina Elevada favorece: 
• Estímulo de acetil-CoA carboxilase; 
• Estímulo de malonil-CoA; 
• Redução de CTP-1; 
• LPL - síntese de TGL no fígado. 
 
Insulina elevada ESTIMULA a adipogênese! 
 
 
Insulina elevada INIBE a lipólise! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMP 
AMPc 
Estimulação 
β-
adrenérgica 
Proteínas 
Gs 
Ativação proteína 
quinase A - PKA 
A Insulina rouba o 
Fósforo da LSH 
Estímulo da via lipolítica 
(fosforilação/ ativação da LSH e da perilipina). 
Lipólise do TGL 
 
97 
 
Insulina elevada INIBE o AMPK! 
 
O problema da hiperglicemia! 
 
Low 
carb 
 
98 
 
Estratégias para redução da glicemia pós-prandial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7g (1 colher de sopa) reduziu – 7% da resposta glicêmica 
 
 
 
Banana verde 
Vinagre 
Chá verde 
Canela 
Amido resistente do milho 
Betaglucana 
Polifenois 
Probióticos 
Inulina 
Psyllium 
Pectina 
Chia 
 
99 
 
 
 
 
Diminuem os níveis de glicose e insulina pós-prandiais em 
indivíduos saudáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100ml (6g de canela) foi ofertado a indivíduos não diabéticos, e os participantes 
fizeram o teste de tolerância à glicose oral. 
 
 Diminuição da glicemia pós-prandial e melhora da resposta glicêmica. 
Journal of Diabetes Research, 2015. 
Fibras solúveis 
5g 
 β-glucana (farelo de aveia); 
 Psyllium; 
 Goma-guar.; 
 Amido resistente. 
Canela 
5 – 6g 
 
Passo 1 - Manter por 24 horas, em temperatura ambiente, 60g 
de Canela em 1 litro de água. 
 
Passo 2 – Aquecer a solução durante 30 minutos a 100ºC, filtrar 
e deixar esfriar em temperatura ambiente. 
 
 
 
100 
 
 
 Os mecanismos envolvidos no efeito hipoglicemiante da canela ainda não são 
totalmente elucidados, mas podem estar relacionados à redução do esvaziamento 
gástrico, ação sinalizadora da insulina que pode conduzir à absorção celular da glicose 
e redução da α-amilase pancreática e da α-glucosidase intestinal. 
Fonte: PUJOL, A.P.P. Estratégia Low Carb, 2017. 
 
 
 
 
 
 
101 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ucp1 e Fgf21 
O cinamaldeído ativou significativamente a 
sinalização da proteína quinase (PKA), aumentou os 
níves de expressão de genes termogênicos e induziu 
a fosforilação de HSL e PLIN1 em adipócitos 
primários. 
O extrato da canela (CE) induziu o fenótipo 
multicelular de adipócitos marrons. 
 
102 
 
 
 
 
 
 
Canela Verdadeira 
 
 
 
 
 Eficaz na resistência à insulina; 
 Fornece proteção ao fígado; 
 Reduz o estresse oxidativo e a inflamação em pacientes com câncer de mama, 
quando associado a uma dieta rica em outros polifenóis; 
 Ativa a enzima AMPK responsável por aumentar a biogênese mitocondrial e 
estimular a oxidação lipídica, principalmente na região abdominal; 
 Retarda o esvaziamento gástrico. 
 
Cinnamomum cassia (extrato seco 
padronizado a 10% de polifenois) - 
150mg a 500mg 
Vinagre de Maçã 
 
103 
 
 
 
 
 
Saciedade Hipoglicemiante Anti-
hiperlipidêmico 
Prevenção do risco 
aterogênico 
 
 
 
 
Na Obesidade: 
 Inibição da catecol-O-metil-transferase que bloqueia a lipólise; 
 Aumento da capacidade mitocondrial em utilizar a gordura estocada no tecido adiposo 
branco como fonte de energia e suprimir a adipogênese nesse tecido; 
 Contribui para a secreção de hormônios da saciedade, como o GLP-1, auxiliando no 
controle da glicemia e na perda de peso; 
 Estímulo das células beta-pancreáticas a aumentarem a secreção da insulina pós-
prandial e, consequentemente, favorece o funcionamento do pâncreas, além de 
induzir o aumento da captação de glicose por meio da translocação do GLUT4 nos 
adipócitos e músculo esquelético; 
 Reduz a absorção de carboidratos e a produção hepática de glicose. 
 
 
 
 
 
 
2 colheres de chá 
(10ml) 
Redução efetiva (20%) na glicemia pós-
prandial, quando ingerido durante as 
refeições. 
Chá Verde 
 
104 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chá Hipoglicemiante 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ensaio clínico, randomizado controlado, duplo-cego. 
Duração de 12 semanas 120 mulheres com excesso de 
gordura corporal 
1. Controle 
2. Chá Verde (1g de extrato de chá verde seco/dia 
padronizado a 50% de polifenois) 
3. Metformina (1g/dia) 
4. Chá Verde + Metformina (1g de cada) 
Após 12 semanas de intervenção: 
 O chá verde demonstrou efeito POSITIVO em relação ao controle 
glicêmico; 
 Alterou o perfil lipídico, diminuindo significativamente o 
colesterol total e LDL-C; 
 O efeito isolado do chá verde foi SUPERIOR ao da metfomina no 
controle glicêmico e o no perfil lipídico. 
Ingredientes: 
25g de Canela em pau (Cinnamomum zeylanicum) casca; 
1g de Pata de Vaca (Bauhinia forficata) folhas; 
 3g de Chá Verde (Camellia sinensis) folhas; 
1 litro de água. 
 
Modo de preparo: 
Colocar a canela em 1 litro de água fria e deixar de molho por 24h. Levar, ferver por 
30 minutos e desligar o fogo. Quando a água atingir 85°C adicionar a pata de vaca e 
o chá verde. Deixa em infusão por 10 minutos. Consumir 1 xícara (200ml)após as 
refeições com carboidratos. 
 
105 
 
Amora Branca (Morus alba) 
 
 Inibe a absorção intestinal de Carboidratos Simples através da competição com 
a sacarose e a maltase; 
 1-desoxinojirimicina - Ativo Hipoglicemiante 
 Componentes como a Isoquercitrina e a Astragalina podem desempenhar 
papéis nas enzimas da α-glucosidase. 
 
 
 
 
 
 
Sinergia com o Hibiscus  Inibe a absorção do amido  Chá de Amora 
branca com hibiscus 
 
 
Com a finalidade de reduzir a absorção de carboidratos e os picos de glicose após uma 
refeição, o morus alba deve ser consumido ao longo da refeição fonte de 
carboidrato. 
 
106 
 
Retrogradação do Amido 
 
 
 
O resfriamento/congelamento pode elevar o teor de amido resistente devido à 
retrogradação do amido. Trata-se de um processo no qual as cadeias de amilose e 
amilopectina que foram desagregadas na gelatinização do amido, durante o 
aquecimento, se reagrupam para formar estruturas mais ordenadas. 
 
Além disso... 
Favorece a redução da glicemia! 
 
 
 
 
 
 
Arroz branco cozido e refrigerado durante 24 
horas a 4ºC, e em seguida, reaquecido. 
 
Apresenta maior teor de amido resistente! 
-18% 
 
107 
 
Ordem do Consumo dos Alimentos e a Resposta Glicêmica 
 
 
 
 
1ª Etapa: 
Pão Ciabatta + Suco de 
Laranja 
 
 
15 minutos Peito de Frango + 
Vegetais 
 
 
 
2ª Etapa: 
Peito de Frango + Vegetais 
 
 
15 minutos Pão Ciabatta + Suco de 
Laranja 
 
 
 
A refeição em que o consumo de Proteínas + Vegetais ocorreu 15 minutos antes dos 
Carboidratos resultou em menor resposta glicêmica e insulínica. 
Estudo piloto com portadores de DM2 avaliou a resposta glicêmica de 
refeições iguais, mas com diferentes ordens dos alimentos consumidos. 
 
 
108 
 
 
 
 
 
 
 
CHO no 
início 
 
Carboidrato (pão ciabatta e suco de laranja)  intervalo de 10 
minutos  Proteína (peito de frango grelhado sem pele) e vegetais 
(alface, tomate e pepino com vinagrete italiano); 
CHO no final Proteína e vegetais  intervalo de 10 minutos  Carboidratos; 
Sanduíche Todos os componentes da refeição juntos como um sanduíche + suco 
 metade consumida antes de um intervalo e metade depois. 
 
 
 
Glicose pós-prandial: 
Após 30 minutos: 28,6% menor (P = 
0,001) 
Após 60 minutos: 36,7% menor (P = 
0,001) 
Após 120 minutos: 16.8% menor (P = 
0,03) 
 
Insulina pós-prandial: 
Após 120 minutos: 73% menor 
 
16 Diabéticos tipo 2 consumiram a mesma refeição em 3 dias em ordem 
aleatória 
 
109 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pico de glicose foi de 53.8% menor 
Pico de insulina foi de 24,8% menor 
 
110 
 
Cereais Integrais 
 
Integrais x Refinados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leguminosas 
 
 
 
Mais íntegros e 
de maior 
tamanho; 
O tamanho do 
grão pode levar 
a diferentes 
respostas 
bacterianas; 
Flocos de aveia 
maiores 
aumentam mais 
os números de 
bifidobacterias. 
Aipim Tapioca 
Milho Fubá 
Prebióticos: 
Galacto-oligossacarídeos (GOS); 
Rafinose-oligossacarídeos (ROS); 
Amido resistente. 
 
111 
 
Mas e a flatulência? 
 
 
Utilizar especiarias carminativas: 
 Erva doce 
 Gengibre 
 Cominho 
 
 
Fibras 
 
 O consumo de 50 a 120g de fibras por dia  MICROBIOTA INTESTINAL 
DIVERSIFICADA; 
 Fibras auxiliam a manter uma microbiota intestinal saudável. 
 
Alfa-galactosidase 
Aspergillus niger 
 
112 
 
 
Carboidratos Acessíveis a Microbiota (MAC´s) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fermentação destas fibras produz Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC), em 
particular, o butirato que é a fonte de energia preferencial para o epitélio do cólon. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
113 
 
A deficiência de fibras  Erosão do muco! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Frutas – Controvérsia da Frutose 
 
 
 
 
 
Fonte: adaptado de Desai e cols., 2016 
 
114 
 
 
 
 
Fruta não é só frutose! 
 
 
 
 
0 2 4 6 8 10 12 14
Manga
Banana
Mirtilo
Abacaxi
Damasco
Melancia
Pêssego
Mamão papaya
Morango
Framboesa
Abacate
Composição de açúcares nas frutas por 
porcentagem 
Galactose
Maltose
Frutose
Sacarose
Glicose
Estudos utilizam doses excessivas de frutose isolada: 
1,5 a 3x a dose usual em humanos; 
4 a 5x dose usual em animais. 
 
 
115 
 
 
 
Teor de Polifenóis nas Frutas Brasileiras 
 
Frutas e hortaliças, além de fornecerem componentes importantes para 
desempenharem funções básicas do organismo como, por exemplo, ácido ascórbico, 
betacaroteno e ácido fólico, são fontes de compostos bioativos diretamente 
associados à prevenção de doenças. Os polifenóis compreendem o maior grupo dentre 
os compostos bioativos nos vegetais. 
Fr
u
ta
s 
 
↓ Calorias ingeridas 
 ↑ água, ↑ fibra 
Influência negativa na homeostase 
energética 
↑ Saciedade 
Atraso no esvaziamento gástrico 
↑ dos hormônios intestinais da 
saciedade 
↑ Micronutrientes (vitaminas, 
cálcio, zinco, ferro, etc). 
Resistência à leptina 
↓ Adipogênese 
↑ fitoquímicos não-essenciais 
(resveratrol, naringenina, 
catequinas 
↓ Estresse oxidativo 
↓ Lipogênese 
↑ Lipólise 
↓ Adipogênese 
↓ Apoptose adipocitária 
Transformação da microbiota 
↓ Firmicutes 
↑ Bacterioidetes 
 ↑ Actinobactérias 
 
116 
 
 
 
 
 
ESTUDO QUE COMPAROU O ACRÉSCIMO DE CALORIAS 
7 kcal/kg em FRUTAS versus OLEAGINOSAS 
 
30 Participantes: IMC médio de 22,3 kg/m2 
Após 8 semanas: 
 ↑ no consumo de frutose não modificou a concentração de gordura no fígado, não 
induziu alterações na gordura abdominal subcutânea ou na gordura abdominal 
visceral. 
 
117 
 
FRUTOSE PROVENIENTE DAS FRUTAS, MESMO NUM CONTEXTO DE CALORIAS 
EXTRAS, NÃO FOI PREJUDICIAL A ESSES PARÂMETROS METABÓLICOS! 
 
 
 
 
 
Dieta estilo ocidental e com adição de frutose líquida 
 
 
• Aumento da translocação de endotoxinas em 2,6 a 3,8 vezes 
• Perda de espessura do muco no cólon -46% 
• A frutose aumentou a relação Firmicutes: Bacteroidetes em 88% 
• Alteração de barreira intestinal e disbiose 
 
ATÉ 25G DE FRUTOSE/DIA É RECOMENDADO! 
 
 
 
 
 
 
 
DISBIOSE INTESTINAL X FRUTOSE 
 
118 
 
VEJA NA TABELA ABAIXO A QUANTIDADE DE FRUTOSE EM 100g DE 
FRUTA: 
 
 
 
Fonte: USDA 
 
INCLUIR DE 3 A 5 PORÇÕES DE FRUTAS/DIA É SEGURO! 
 
 
 
 
 
119 
 
 
Qual seria o horário mais “inteligente” para o consumo de CHO? 
Verificar inicialmente: QUANTIDADE e QUALIDADE! 
 
CHO no Pré treino? 
 
 
 
Exercício aeróbio realizado em jejum, aumenta a oxidação de gordura em indivíduos 
do sexo feminino, e também a atividade da AMPK e a expressão gênica pós-exercício, 
devido a RESTRIÇÃO DE CHO. 
 
Estratégia: Consumir aproximadamente 20g de proteína de soro de leite antes e 
durante as sessões de treinamento (restritas em CHO) 
 
 
Permite a mobilização de FFAs e a ativação do eixo de sinalização da AMPK enquanto 
também melhora o equilíbrio proteico muscular. 
 
 
 
 
 
 
120 
 
 
 
 
 
 
 O aumento do teor de glicogênio muscular antes do exercício e a 
disponibilidade de carboidratos exógenos antes e durante o exercício dinâmico 
AUMENTAM A OXIDAÇÃO DE CARBOIDRATOS e DIMINUEM RECIPROCAMENTE A 
OXIDAÇÃO DA GORDURA. 
 
No entanto, em uma determinada intensidade de exercício e demanda metabólica, 
pode haver mudanças recíprocas nas proporções de carboidratos e gorduras que são 
oxidadas. 
 
A ingestão de carboidratos ANTES ou no INÍCIO do exercício REDUZ A TAXA DE 
OXIDAÇÃO DA GORDURA SIGNIFICATIVAMENTE comparada com as condições de 
jejum, enquanto o JEJUM COM MAIS DE 6 H OTIMIZA A OXIDAÇÃO DA GORDURA. 
 
Estratégia: Iniciar o treino aeróbico com insulina baixa! 
Em um treino HIIT – Consumir carboidrato 2 horas antes e 1 hora após. 
 
CARBOIDRATOS PRÉ-EXERCÍCIO FÍSICO 
 
121 
 
 
Restrição de carboidratos melhoraa SINALIZAÇÃO CELULAR e a EXPRESSÃO 
GÊNICA e MODULA OS COMPONENTES DA ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO e do 
DESEMPENHO DO EXERCÍCIO. 
 
 
 
 
 
 
122 
 
 
 
 
 
25g de Whey Protein X 25g de Whey Protein + 50g de maltodextrina 
 
 
 
Não houve diferença adicional na TAXA DE SÍNTESE PROTEICA! 
 
Redução de gordura corporal: Restrição de carboidratos após o treino – Para 
manter o estímulo oxidativo. Em caso de 2 treinos/dia, consumir carboidrato para 
recuperação do glicogênio. 
 
EXEMPLO: Exercício aeróbio em jejum 
 
 
 
 
 
 PTN: Aumenta o metabolismo pelo efeito térmico dos alimentos 
 CAFEÍNA: Aumento do Cálcio no retículo sarcoplasmático 
 TCM: Absorção facilitada 
 CACAU: Melhora a função vascular; Reduz o estresse oxidativo induzido pelo exercício; 
Altera a utilização de gordura e carboidratos durante o exercício, sem afetar o 
desempenho 
CARBOIDRATOS PÓS EXERCÍCIO FÍSICO 
Pré-treino  Sistema Oxidativo 
PTN (whey protein ou proteína vegana) + 
Cafeína + TCM + Cacau 
 
123 
 
 
REFEIÇÃO PRÉ TREINO – Quanto tempo antes do exercício para 
oxidação de gordura? 
 
• 30 minutos antes – 0,3 g/kg de peso de CHO de moderado a baixo índice 
glicêmico 
• 1 hora ou 1 hora e meia antes – 0,5g/kg de peso de CHO de moderado a baixo 
índice glicêmico 
• 2 a 3 horas antes - 0,7 g/kg de peso de CHO de moderado a baixo índice 
glicêmico 
EXEMPLO: Paciente com 60kg de peso corporal 
 
 
 
 
 
Shake pré-treino 
 
Ingredientes: 
50g de Morangos 
15ml de Óleo de Coco (TCM) 
15g de Palatinose 
200ml de Água gelada 
 
Modo de Preparo: 
 Bater bem todos os ingredientes no liquidificador com gelo. 
 
Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 
211,75 Kcal 18,4g 0,45g 15,15g 0,85g 
 
30 minutos antes da A.F. 
0,3g de carboidratos/kg de peso 18g 
Palatinose/isomaltose 
IG 32 
 
124 
 
 
 
 
 
 
Refeição pré-treino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 
228 Kcal 30g 18g 4g 3g 
 
Lanche Pré-treino (Panqueca) 
Ingredientes: 
55g (1 unidade pequena) de Banana 
100g (2 unidades) de Ovo de Galinha 
20g (2 colheres de sopa) de Aveia 
10g (1 colher de sopa) de Farinha de coco 
1g de Fermento em pó 
Modo de preparo: bater os ingredientes no liquidificador, e por último juntar com o 
fermento em pó. Despejar a massa em uma frigideira antiaderente e deixar cozinhar 
dos dois lados. 
 
Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 
1 hora a 1 hora e meia antes da A.F. 
0,5g de carboidratos/kg de peso 30g 
60g de Batata baroa 
cozida 60g de Atum 
50g de Legumes 
cozido no vapor 
100ml de Suco de 
Uva Natural 
20g de Folhas 
verdes 
 
125 
 
389Kcal 30g 20g 21g 8g 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 
367Kcal 41g 17g 15g 10,4g 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 
379Kcal 44g 17g 15g 10,4g 
2 - 3 horas antes da A.F. 
0,7g de carboidratos/kg de peso 42g 
100g de Batata 
baroa cozida 
85g de Abóbora 
cabotiá cozida 
100g de Legumes 
cozidos no vapor 
10g de Salada de 
folhas 
20g de Tomate 50g de Abacate 
50g de Salmão 
grelhado 
100g de Arroz 
selvagem cozido 
50g de Peito de 
frango grelhado 
100g de Legumes 
cozidos no vapor 
10ml de Azeite de 
Oliva 
25g de Azeitona 
verde 
50g de Morangos 
 
126 
 
 
 
CARBOIDRATO NO PERÍODO NOTURNO? 
Tem diferença? 
 
 Mais atenção a QUANTIDADE DIÁRIA de CHO e valor calórico! 
 
 
 
 
Tolerância à glicose: menor durante à tarde e à noite do que na parte da manhã. 
 
Deficiência na tolerância à glicose à noite é resultado de: 
 
 
 
 
 
 
A TMB BASAL E PÓS-PRANDIAL É MENOR À NOITE! 
 
 
 
 
 
Resistência à insulina periférica 
 e hepática 
 Aumento das concentração de TGL plasmáticos pós-prandiais 
 Redução da ativação LPL 
 Péptideo pancreático, TSH, Cortisol e Leptina estão alterados após refeição noturna 
 
 
TMB antes de comer: 70Kcal a menos 
TMB pós-prandial: 143Kcal a menos 
 
127 
 
 
A TERMOGÊNESE VARIA DURANTE O DIA: 
 
 
Rev-erbα – gene “ANTITERMOGÊNESE” – PRÓ 
ADIPOGÊNESE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Noite – 
Upregulation de 
Rev-erbα 
Inibição de UCP-1 
Ativação de PPARgama por 
clock gene 
Ativação de UCP-1 
Dia - 
Downregulation de 
Rev-erbα 
 
128 
 
Carboidratos de alto índice glicêmico pode alterar a produção de 
MELATONINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
WIRZ-JUSTICE, A.; KRAUCHI, K.; WERTH, E. et 
al. Carbohydrate-rich meals: a zeitgeber in 
humans. J Sleep Res. v. 7, 69, 308, 1998. 
KRAUCHI, K.; CAJOCHEN, C.; WERTH, E. et al. 
Alteration of internal circadian phase 
relationships after morning versus evening 
carbohydrate-rich meals in humans. J Biol 
Rhythms. v. 17, n. 4, p. 364-376, 2002. 
TRIP plasmático 
Serotonina 
Melatonina imediata 
Pico de melatonina 
Qualidade do sono 
Advances in Nutrition: An International Review Journal,, 7 5, 938-949, 2016. 
 
129 
 
 
Estratégia: Regular a fome noturna com o lanche da tarde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O carboidrato da manhã, deve ser de alto ou baixo IG? 
 
 
 
130 
 
 
Pico de glicose até 2 vezes maior em Alto IG 
 
 
 
 
 
As mulheres SOP são mais resistentes à insulina 
durante a manhã do que à noite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O café da manhã com IG baixo resultou em uma ingestão de alimentos 
significativamente menor no almoço e uma diminuição da ingestão de 
energia total em 285 kcal 
Podem se beneficiar de consumir refeições com 
baixo carboidrato no café da manhã 
SAM, Susan et al. Abnormal Metabolic Chronotype in Obese Women with PCOS: Post-Prandial Glucose Tolerance Is 
Better in the Evening Than in the Morning. In: Hyperandrongenic Disorders and Female Reproductive Tract 
(posters). Endocrine Society, 2016. p. SAT-194-SAT-194. 
Um café da manhã com alto teor 
de gordura comparado com um 
café da manhã rico em 
carboidratos aumenta a oxidação 
de gordura em 24 horas em 
adultos mais velhos 
 
131 
 
 
Estratégia: Comer uma quantidade pequena de CHO no café da manhã 
(35% - de baixo IG) 
 
 
 
 
 
 
 
132 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
133 
 
 
 
GORDURAS! 
Quanto e qual tipo utilizar? 
 
 
 
 
 
 ABACATE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
< 50% 
Normalmente: 35-45% 
½ Abacate Refeição 
28% - Aumento da Saciedade 
e 
23% - Redução da Fome 
Redução na ingestão de alimentos subsequentes 
em comparação com os indivíduos que não 
consumiram abacate com a refeição. 
WIEN, M. et al. A randomized 3X3 crossover study to evaluate the effect of Hass 
avocado intake on post-ingestive satiety, glucose and insulin levels, and subsequent 
energy intake in overweight adults. Nutrition Journal. v. 12, n. 155, 2013. 
 
134 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dieta rica em PUFA provoca uma 
diminuição do hormônio GRELINA e 
aumento do hormônio PYY em 
oposição a uma dieta de alta SFA. 
Aumento na expressão da 
adiponectina e dos genes PPAR-
gama. 
↓ 
Essas proteínas são responsáveis 
pela degradação das gorduras 
Cada 100g de Abacate contêm cerca de 
10g de MUFA, 2g de PUFA e 2g de SFA2 
↓ 
Redução da gordura abdominal 
NÃO comprometeu a perda de 
peso! 
200g de ABACATE a uma 
dieta HIPOCALÓRICA 
PIETERSE, Z. et al. Substitution of high monounsaturated fatty acid avocado for mixed dietary fats during na energy-restricted 
diet: effects on weight loss, serum lipids, fibrinogen, and vascular function. Nutrition. v. 21, n.1, p. 67-75, 2005. 
WIEN et al. Efeito da incorporação de abacate nas refeições em saciedade de adultos com sobrepeso saudável. 11ª 
Conferência Europeia de Nutrição da Federação das Sociedades Europeias de Nutrição. 27 de outubro. Madrid, Espanha . 
Reduziu significativamente a FOME e o DESEJO DECOMER 
por conta própria e aumentou a SACIEDADE em 
comparação com a refeição controle 
½ abacate no almoço 
 
135 
 
 AZEITE DE OLIVA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Virgem 
COCÇÃO 
Extra-Virgem 
PREPARAÇÕES CRUAS 
http://cbo2017online.com.br/papel-da-inflamacao-hipotalamica/
 
136 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equilíbrio entre SFAS (<10%), MUFAS e PUFAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
melhoram a sensibilidade à 
insulina pós-prandial e estimulam a secreção de glucagon-like peptide 1 
(estimula secreção de insulina). 
pioram a sensibilidade pós-prandial de insulina; 
aumentam inflamação, promovem disbiose. 
Gordura saturada gera efeito térmico nos 
alimentos menor quando comparado com 
azeite de oliva! 
 Abacate 
 Óleo de gergelim 
 Azeite de oliva 
 Óleo de abacate 
 Óleo de macadâmica 
 Óleo de semente de uva 
 Nozes 
 Noz Pecã 
 TCM 
 
 Castanhas 
 Amêndoas 
 Pistache 
 Macadâmia 
 Linhaça 
 Chia 
 Sementes de abóbora 
 Azeitonas 
 Sementes de girassol 
 
 
 
137 
 
CONSUMIR COM CAUTELA: 
 
 Coco 
 Óleo de coco extra virgem 
 Farinha de coco 
 Pasta de amendoim 
 Banha de porco 
 Linguiça artesanal 
 Bacon artesanal 
 Manteiga 
 Queijos 
 Lácteos 
 
EVITAR O MÁXIMO QUE PUDER: 
 
 Gordura trans/hidrogenadas 
 Mistura de açúcar e gordura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
138 
 
Corisol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Horário e estresse - o hormônio liberador de corticotropina (CRH) e a 
vasopressina (ADH, hormônio antidiurético). 
• Café pode impedir a queda noturna, e é estimulante de cortisol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06h 12h 20h 00h 2h 
 
Melatonina 
 
GH 
Grelina 
Cortisol 
Temperatura 
DIA NOITE 
 
08h 14h 
 
Serotonina 
A enzima 11b-Hidroxiesteróide desidrogenase tipo 1 (11b-
HSD1) estimula a diferenciação de adipócitos 
O aumento do cortisol intracelular leva a um aumento do fluxo 
de ácidos gordurosos para fora dos adipócitos subcutâneos, 
favorecendo o armazenamento de gordura visceral 
 
139 
 
 
Cortisol e escolhas alimentares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUMENTO DO DESEJO POR ALIMENTOS DOCES E GORDUROSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modulação do cortisol 
 O cortisol é um hormônio da classe dos glicocorticoides que são sintetizados no 
córtex das glândulas suprarrenais (adrenais) e são assim denominados por possuírem 
efeitos na mobilização de gorduras, proteínas e na regulação do metabolismo de 
carboidratos, além de atuar na supressão da resposta inflamatória via repressão da 
expressão de citocinas e regulação da migração de linfócitos. 
 Quando ocorrem eventos estressantes a atividade do eixo hipotálamo-hipófise-
adrenal (HHA) aumenta, interagindo com níveis aumentados e epinefrina, glucagon e 
atividade neuronal simpática, elevando os níveis de glicose sanguínea para fornecer 
substrato energético para o cérebro e músculos. 
Fatores dietéticos promovem diminuição do cortisol: 
 Triptofano 
 EPA/DHA 
 Betaína/Rhodiola rosea/Eurycoma longifolia 
 Chá preto, chá oolong, chá verde 
 
140 
 
 Sendo assim, se o indivíduos se apresenta em constante estresse, que é o que 
ocorre nos dias atuais, onde há disponibilidade a alimentos com teores de açúcares e 
gorduras elevados, esse mecanismo fica sempre acionado mantendo a insulina elevada 
resultando em adiposidade visceral, hiperinsulinemia e obesidade. 
Fonte: NAVES, A. Nutrição Clínica Funcional: Modulação Hormonal. 
São Paulo: VP Editora, 2010. 
 
Algumas substâncias e nutrientes parecem modular os níveis excessivos de cortisol: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lactobacillus rhamnosus JB-1 reduziu os comportamentos relacionados à 
ansiedade e à depressão via aumento de GABA. 
 
Vitaminas B1, B2 e niacina, vitamina C e D ainda são controversas. 
 
 
Escurecimento do Tecido Adiposo 
 
 
 
 
Vitamina B6 
Vitamina B12 
Ác. Fólico 
Lítio 
Taurina 
Produtos de leite 
fermentado 
Brotos de arroz 
negro, cevada e 
feijão 
GABA 
Corticoberina 
Cortisol 
+ 
- 
- 
Ativação do Sistema 
nervoso simpático 
Níveis de noraepinefrina 
 
141 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
142 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMP
PGC1-α 
CTP1 
ACC 
Inibe enzimas 
lipogênicas no fígado 
Ativa HSL 
Inibe FAS 
Curcuma longa, Extrato seco padronizado com no 
mínimo de 95% de curcuminoides - 400mg 
 
144 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
145 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
146 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TCM + PIMENTA 
Análise nas 6 horas após o café da manhã por 
calorimetria indireta. 
Termogênese induzida pela dieta 
em mais de 50% 
12 mg de capsinoides e/ou ≤ 2 h de exposição a frio (~ 14,5 ° C) em 
humanos. 
 
147 
 
 
Capsinoides + exposição a frio aumentaram gasto de energia (~ 10%) BAT 
positivos do que em participantes BAT negativos (~ 5%), embora o frio induzisse um 
aumento de 2 vezes no gasto energético e maior oxidação de gordura, sensibilidade à 
insulina e colesterol HDL em comparação com os capsinóides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ingestão oral de uma 
bebida contendo 615 
mg de catequina e 77 
mg de cafeína 
2 h de exposição a frio a 19 ° C 
92,0 ± 26,5 a 197,9 ± 27,7 kcal / d (P = 0,009) 
 
148 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“ATIVAÇÃO da rede celular AMPK-SIRT1-PGC1α em seres humanos.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMPK/ 
SIRT 
PGC 
1α 
Aptidão metabólica e oxidação lipídica 
EFICIÊNCIA BIOENERGÉTICA CELULAR 
 
149 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nicotinamida Ribosídeo 
+ Pterostilbeno 
 
150 
 
 
RESVERATROL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trans-pterostilbeno: biodisponibilidade de 80%. 
 Resveratrol: biodisponibilidade de 20%. 
• Base lipossolúvel 
• 5 a 15 mg 
• Cápsulas com excipiente lipofílico qsp 
• De 30 a 200mg 
 
 
Resveratrol 15 a 200 mg + Quercetina 200 mg 
 
 
 Ativa a enzima AMPK - PGC-1 alfa - browning 
 Inibe o PPAR gama, SREBP-1 e ChEBP 
 Inibe a produção de malonil-CoA e FAS 
 
FITOTERÁPICOS NA ATIVAÇÃO DO AMPK 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIODISPONIBILIDADE 
Pterostilbeno - maior biodisponibilidade e 
meia vida. 
Gynostemma pentaphyllum - Extrato seco 
padronizado com no mínimo de 80% de 
ginpenosídeos, partes aéreas – 80 a 200 mg 
 
151 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gynostemma pentaphyllum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cúrcuma longa – Extrato seco padronizado com no 
mínimo 95% de curcuminoides – 400mg 
Trans-resveratrol – 200mg 
12 semanas 
Gynostemma pentaphyllum 
(450 mg/dia ) 
IMC ≥ 25 kg/m2 e 
 RCQ ≥ 0,90 
RCQ ≥ 0,85 
80 indivíduos 
Placebo (n = 40) 
 
152 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trans-resveratrol –150mg 
Ativou AMPK, aumentou os 
níveis de proteína SIRT1 e 
PGC-1α 
Grupo 
Gynostemma pentaphyllum 
Grupo placebo 
Não foram observadas alterações clinicamente significativas em 
nenhum parâmetro de segurança. 
 
153 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modular a microbiota intestinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ativador de AMPK; 
 Melhora sensibilidade à insulina; 
 Redução da expressão gênica para lipogênese; 
 Redução de peso, TGL. 
500mg, 2 vezes por dia! 
 
154 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
155 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERMEABILIDADE INTESTINAL E ATIVACÃO DO EHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Permeabilidade intestinal  LPS  ativação de receptor Toll-like 4 
(TLR4)  ativação do sistema imune, ativação do EHA e inflamação. 
 
156 
 
SEROTONINA PRODUZIDA NO INTESTINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A serotonina lúmen-intestinal (5-hidroxitriptamina: 5-HT) contribui para várias 
funções gastrointestinais, como os reflexos

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