Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 2 Principais queixas/desejos no Consultório Nutricional: Substituir gordura corporal por músculo; Definição muscular; Redução da gordura corporal e aumento da massa muscular; Emagrecimento sem flacidez. Novo conceito... Em 2017 um novo termo foi criado para definir o Excesso de Gordura Corporal, é o chamado “Overfat” Fonte: MAFFETONE; RIVERA-DOMINGUEZ; LAURSEN, 2017. Como classificar o excesso de gordura corporal do paciente? Através de tabelas com valores de referência que determinam o % de Gordura Corporal e levam em consideração o sexo, a idade e a prática ou não de atividade física (atleta ou não). 3 Tabela 1. Descrição de níveis diferenciados de %G em classificações variadas para homens e mulheres não atletas. Classificação Homens Mulheres Muito baixo <5% < 12% Baixo 6-11% 12-22% Ideal 12-15% 22-25% Alto 16-24% 24-31% Muito alto > 25% > 32% Adaptado de: PETROSKI, 1999. Tabela 2. Descrição de níveis diferenciados de %G em classificações variadas para homens e mulheres não atletas. Classificação Mulheres Homens Gordura essencial 10 a 13% 2 a 5% Muito magro 14-20% 6-13% Magro 21-25% 14-17% Normal 26-31% 18-22% Sobrepeso 32-39% 23-29% Obeso > 40% > 30% Adaptado de: AMERICAN COUNCIL ON EXERCISE (ACE), 2009. Não possuiu o fator idade na avaliação! Não possuiu o fator idade na avaliação! 4 Tabela 3. Valores normativos para % de gordura de homens não-atletas de acordo com a idade Classificação 18-25 anos 26-35 anos 36-45 anos 46-55 anos 56-65 anos +66 anos Bem magro 4-7 8-12 10-14 12-16 15-18 15-18 Magro 8-10 13-15 16-18 18-20 19-21 19-21 Mais magro que a média 11-13 16-18 19-21 21-23 22-24 22-23 Média 14-16 19-21 22-24 24-25 24-26 24-25 Mais gordo do que a média 18-20 22-24 25-26 26-28 26-28 25-27 Gordo 22-26 25-28 27-29 29-31 29-31 28-30 Muito gordo 28-37 30-37 30-38 32-38 32-38 31-38 Adaptado de: MORROW, 2003. Tabela 4. Valores normativos para % de gordura de mulheres não-atletas de acordo com a idade Classificação 18-25 anos 26-35 anos 36-45 anos 46-55 anos 56-65 anos +66 anos Bem magro 13-17 13-18 15-19 18-22 18-23 16-18 Magro 18-20 19-21 20-23 23-25 24-26 22-25 Mais magro que a média 21-23 22-23 24-26 26-28 28-30 27-29 Média 24-25 24-26 27-29 29-31 31-33 30-31 Mais gordo do que a média 26-28 27-30 30-32 32-34 34-36 33-35 Gordo 29-31 31-35 33-36 36-38 36-38 36-38 Muito gordo 33-43 36-48 39-48 40-49 39-46 39-40 Adaptado de: MORROW, 2003. 5 Tabela 5. Percentual de gordura (%G) e classificação de risco à saúde para mulheres não-atletas Classificação %Gordura Risco de doenças associadas à desnutrição < 8 Abaixo da média 9-22 Média 23 Acima da média 24-31 Risco de doenças associadas à obesidade > 32 Adaptado de: LOHMAN, 1992. Tabela 6. Percentual de gordura (%G) e classificação de risco à saúde para homens não-atletas Classificação %Gordura Risco de doenças associadas à desnutrição < 5 Abaixo da média 6-4 Média 15 Acima da média 16-24 Risco de doenças associadas à obesidade > 25 Adaptado de: LOHMAN, 1992. Não possuiu o fator idade na avaliação! Não possuiu o fator idade na avaliação! 6 Tabela 7. Percentual de gordura (%G) para homens e mulheres não-atletas Adaptado de: GALLAGHER, 2000; MCCARTHY, 2006. Tabela 8. Classificação do percentual de gordura para homens não-atletas Classificação 18-25 anos 26-35 anos 36-45 anos 46-55 anos 56-65 anos Excelente 4 a 6% 8 a 11% 10 a 14% 12 a 16% 13 a 18% Bom 8 a 10% 12 a 15% 16 a 18% 18 a 20% 20 a 21% Acima da média 12 a 13% 16 a 18% 19 a 21% 21 a 23% 22 a 23% Média 14 a 16% 18 a 20% 21 a 23% 24 a 25% 24 a 25% Abaixo da média 17 a 20% 22 a 24% 24 a 25% 26 a 27% 26 a 27% Ruim 20 a 24% 20 a 24% 27 a 29% 28 a 30% 28 a 30% Muito ruim 26 a 36% 28 a 36% 30 a 39% 32 a 38% 32 a 38% Adaptado de: POLLOCK; WILMORE; FOX, 1993. Tabela com os termos atualizados, porém, com percentuais superestimados! 7 Tabela 9. Classificação do percentual de gordura para mulheres não-atletas Classificação 18-25 anos 26-35 anos 36-45 anos 46-55 anos 56-65 anos Excelente 13 a 16% 14 a 16% 16 a 19% 17 a 21% 18 a 22% Bom 17 a 19% 18 a 20% 20 a 23% 23 a 25% 24 a 26% Acima da média 20 a 22% 21 a 23% 24 a 25% 26 a 28% 27 a 29% Média 23 a 25% 24 a 25% 27 a 29% 29 a 31% 30 a 32% Abaixo da média 26 a 28% 27 a 29% 30 a 32% 32 a 34% 33 a 35% Ruim 29 a 31% 31 a 33% 33 a 36% 35 a 38% 36 a 38% Muito ruim 33 a 43% 36 a 49% 38 a 48% 39 a 50% 39 a 49% Adaptado de: POLLOCK; WILMORE; FOX, 1993. Instrumentos para avaliar a gordura corporal: Pesagem hidrostática A Pesagem Hidrostática tem sido considerada como referência para a validação de métodos duplamente indiretos e se baseia no Princípio de Arquimedes: "Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluido, recebe do fluido uma força vertical, dirigida para cima, cuja intensidade é igual à do peso do fluido deslocado pelo corpo." A Pesagem Hidrostática define o volume corporal pelo cálculo da diferença entre a massa corporal aferida normalmente e a medição do corpo submerso em água. Na Pesagem Hidrostática, primeiro verifica-se a massa do indivíduo fora de água, e 8 seguidamente dentro de água. Na pesagem dentro de água, o indivíduo deve realizar uma expiração máxima, visando eliminar a maior quantidade de ar possível dos pulmões. Como este procedimento envolve adaptação ao meio líquido, são realizadas de 8 a 12 pesagens submersas, apresentando, na fórmula a média das três maiores medidas (GONÇALVES; MOURÃO, 2008). DEXA (Densitometria com Raios-X de Dupla Energia) O DEXA pode distinguir diferentes estruturas do corpo e é útil para medir a densidade mineral óssea e avaliar a composição corporal total. O DEXA é baseado na absorção variável de raios-X pelos diferentes componentes do corpo e usa fótons de alta e baixa energia (RAMOS et al., 2012). O DEXA é muito preciso, com uma margem de erro de 2-6% sobre a composição corporal (ALBANESE et al., 2003). Está sendo cada vez mais usado, em Método extremamente caro e de difícil utilização. 9 clínicas e como uma ferramenta para alguns estudos científicos, e é considerado padrão de referência ouro (RAMOS et al., 2012). O sistema fornece vários parâmetros, como o índice de massa corporal (IMC), quantificação da gordura corporal, distribuição da gordura abdominal ou valores obtidos a partir desses dados, como a razão androide/ginoide (relação A/G) da gordura abdominal (RAMOS et al., 2012). Adipometria A avaliação da espessura das dobras cutâneas é o indicador antropométrico mais comumente utilizado na prática clínica. E envolve a análise de dois compartimentos: a gordura corporal e a massa livre de gordura (WANG et al., 2000). Como a disposição de gordura localizada no tecido subcutâneo não se apresenta de maneira uniforme em todo o corpo, a aferição das dobras cutâneas deve ser realizada em várias regiões corporais (GUEDES, 2013). Em relação às estratégias de interpretação, as medidas de espessura de dobras cutâneas podem ser analisadas de duas formas: 10 Considerando as medidas de espessura das dobras cutâneas de diferentes regiões anatômicas separadamente e procurando oferecer informações sobre a distribuição relativa da gordura subcutânea de região para região do corpo; Envolvimento em equações de regressão, com intenção de predizer valores associados à densidade corporal e, posteriormente, aos de gordura em relação ao peso corporal (WANG et al., 2000).Apesar de os valores de espessura de dobras cutâneas serem razoavelmente válidos, apresentam interferências pela participação de outros tecidos subcutâneos, resultando, portanto, apenas em valores aproximados e não na quantidade efetiva de gordura subcutânea (CLARYS et al., 2005). Além disso, o nível de exatidão e de precisão das medidas de espessura das dobras cutâneas depende do tipo de equipamento utilizado, da familiarização dos avaliadores com as técnicas de medidas e da perfeita identificação do ponto anatômico a ser medido (GUEDES, 2013). Equipamentos de maior precisão Com relação aos adipometros vários tipos têm sido utilizados, no entanto, os do tipo Lange (Beta Technology Incorporated) e Harpenden (British Indicators) são os que têm demonstrado maior precisão nas espessuras observadas e na consistência em repetidas medidas (GRUBER et al., 1990; GUEDES, 2013). Um compasso de fabricação nacional, o do tipo Cescorf (Cescorf Equipamentos Ltda.), com mecânica e design muito similares ao do tipo Harpenden, também tem sido recomendado (GUEDES, 2013). 11 Lange (Beta Technology Incorporated) Harpenden (British Indicators) Cescorf (Cescorf Equipamentos Ltda.) 12 Outros equipamentos Outras opções de compassos de fabricação nacional, os do tipo Sanny (American Medical do Brasil Ltda) e OpusMax (Terrazul Tecnologia), ainda merecem maiores estudos antes de serem recomendados para uso rotineiro (GUEDES, 2013). Sanny (American Medical do Brasil Ltda) OpusMax (Terrazul Tecnologia) 13 Bioimpedância elétrica (BIA) O princípio básico da bioimpedância elétrica (BIA) é voltado à análise da composição corporal e baseia-se nos diferentes níveis de condução elétrica dos tecidos biológicos expostos a várias frequências de correntes (GUEDES, 2013). Nessa ocasião, pode-se comparar o corpo humano a um circuito elétrico composto por uma resistência (água e massa livre de gordura) em série com um condensador (membranas celulares e gordura). Os fluidos intra e extracelulares comportam-se como condutores, enquanto as membranas celulares (formadas por duplo estrato lipídico não-condutor intercalado entre duas capas moleculares de material proteico condutor) atuam como elementos capacitantes ou condensadores. Dessa forma, com informações a respeito da BIA ou de algum de seus parâmetros pode-se estimar a quantidade de água corporal, e, admitindo valores constantes, a proporção de massa livre de gordura e gordura corporal (KYLE et al., 2004). Uma das críticas que se fazem à técnica da BIA é a de que esse princípio considera o corpo humano como um condutor cilíndrico perfeito, o que parece não ser verdade. No entanto, vários estudos de validação têm sido conduzidos com seus procedimentos e têm sido encontradas boas correlações com os métodos de referência (SUN et al., 2005; PATEYJOHNS et al., 2006). 2003 1960 Primeira tentativa de mostrar a relação entre medidas de impedância e quantidade de água corporal (HOFFER et al., 1969). 1980 Os primeiros equipamentos voltados à análise da BIA no campo clínico foram idealizados (LUKASKI et al., 1986). A princípio, os critérios de validação dos indicadores de composição corporal apresentados por esses equipamentos foram à densidade corporal e a quantidade de água corporal baseando-se em modelos bi- compartimentais (SUN et al., 2003). Contudo, mais recentemente se tem encontrado indicações de validação bastante promissoras em sujeitos entre 12 e 90 anos mediante modelos tetra-compartimentais (SUN et al., 2003). 14 MODELOS DE BIOIMPEDÂNCIAS HORIZONTAIS $$ Balança Digital Bioimpedância Tetrapolar Maltron® BF 906 $$ Balança Digital Bioimpedância Tetrapolar Maltron® BF 907 Utilização da BIA horizontal: 1. O indivíduo deve ser orientado a permanecer na posição de decúbito dorsal, para que venha a ser minimizado os efeitos da gravidade na tendência de estagnação da água corporal nas extremidades inferiores quando em posição bípede (KYLE et al., 2004). O indivíduo deve permanecer na posição de decúbito dorsal por pelo menos 5 minutos antes do início do procedimento; 2. Os elétrodos emissores devem ser fixados na superfície dorsal da mão e do pé, no plano da cabeça do terceiro metacarpo e do terceiro metatarso, respectivamente (KYLE et al., 2004); 3. Os elétrodos receptores devem ser colocados próximos a mão e ao pé, o primeiro no pulso, num plano imaginário de união das duas apófises estiloides, 15 e o segundo na região dorsal da articulação da tíbio-társica, na linha imaginária de união da parte mais saliente dos dois maléolos (KYLE et al., 2004). MODELOS DE BIOIMPEDÂNCIAS VERTICAIS $ Balança Digital Bioimpedância Tetrapolar HBF-514c Omron® Sem validade científica Resultados não fidedignos 16 $$$ Balança Digital Bioimpedância InBody® Cuidados Prévios Apesar da relativa facilidade e rapidez da medida, a utilização da técnica de BIA requer um conjunto de procedimentos prévios por parte do indivíduo, sem os quais poderão ocorrer prejuízos à qualidade das informações obtidas (KYLE et al., 2004; ELLIS et al., 1999). a) Não ter feito uso de medicamentos diuréticos nos últimos 7 dias; b) Manter-se em jejum (água e comida) por pelo menos 4 horas; c) Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 48 horas; 17 d) Não praticar exercício físico intenso nas últimas 24 horas; e) Urinar pelo menos 30 minutos antes do exame; f) Manter-se pelo menos 5 minutos em repouso absoluto na posição decúbito dorsal antes de efetuar a medida. Além desses cuidados... A característica e calibração do equipamento, a posição do corpo, o nível de hidratação do indivíduo e a ingestão de alimentos, temperatura ambiente e cutânea podem apresentar alguma influência na qualidade das medidas corporais; Uso de vestimentas mais pesadas e de metal (brincos, relógios, pulseiras, anéis e demais acessórios) podem causar alterações significativas na condutibilidade da corrente elétrica; Próximo à ovulação e menstruadas, as mulheres tendem a apresentar maior retenção de líquidos, por isso não é recomendado à realização do exame durante esses períodos; Medidas aferidas nas primeiras horas pós-despertar tendem a apresentar mais elevada reprodutibilidade por conta das menores variações no metabolismo de repouso. Melhor horário para realização do exame! (ELLIS et al., 1999). Quanto às restrições de uso da técnica de BIA, não se conhece atualmente efeitos adversos, embora se deva levar em conta que pode afetar a atividade elétrica de marca-passos e desfibriladores, pelo que, nessas circunstâncias, deve ser evitada. Por outro lado, considerando que a técnica de BIA esta relacionada às alterações da distribuição aquosa, como ocorre em algumas enfermidades graves, nestes casos seus pressupostos teóricos tornam-se inválidos (O´BRIEN et al., 2002). 18 Prática Clínica - Casos Clínicos Comuns Caso 1 – Excesso de peso corporal Paciente sobrepeso ou obeso com excesso de peso e de gordura corporal; Deseja perder peso na balança “ver a diferença”, porém, precisa perder gordura corporal e reter massa magra. Caso 2 – Falso Magro Paciente com peso normal e IMC normal, porém com excesso de gordura corporal; Deseja manter o peso, perder gordura e ganhar massa magra; Trocar gordura corporal por músculo! 19 Índice de Massa Corporal (IMC) IMC (kg/m²) Classificação < 18,5 Baixo peso 18,5 – 24, 9 Peso normal > 25 Sobrepeso 25 a 29 Pré-obeso 30 a 34,9 Obeso I 35 a 39,9 Obeso II > 40 Obeso III Fonte: WHO, 2000. A dependência do Índice de Massa Corporal (IMC) como uma medida dotamanho do corpo em pesquisas que abordam a atratividade e a saúde dos corpos é problemática por duas razões principais. Primeiro, o IMC não diferencia entre gordura e músculo, de modo que dois indivíduos com o mesmo IMC podem ter níveis muito diferentes de gordura e músculo em seus corpos (BRIERLEY et al., 2016). Um estudo descobriu que 29% das pessoas classificadas como magras usando uma escala tradicional de IMC tinham níveis de gordura corporal geralmente associados à obesidade (LARA-ESQUEDA et al., 2004). Por outro lado, os indivíduos com massa muscular elevada podem ser incorretamente classificados como obesos ao usar o IMC como um índice do status de peso (GÓMEZ-AMBROSI et al., 2011). IMC = Peso Altura² 20 Caso 3 – Baixo peso com excesso de gordura Paciente com baixo peso, porém com excesso de gordura corporal; Deseja aumentar o peso, perder gordura e ganhar (muita) massa magra; Redução de gordura e hipertrofia! Caso 4 – Baixo peso e com pouca gordura Baixo peso, baixo ou normal % de gordura corporal e pouca massa muscular; Deseja ganhar peso e massa muscular – Ficar grande; Não quer ganhar gordura. 21 “Dra. Quero trocar gordura por músculo!” ≠ O que realmente ocorre? Redução dos estoques de gordura; Aumento de massa muscular. Avaliação Clínica: 1. Grande excesso de peso; 2. Índice de Massa Corporal (IMC) > 30 kg/m². NÃO EXISTE MÁGICA! GORDURA MÚSCULO 22 Qual a melhor estratégia para o paciente? Emagrecimento muito rápido Perda de ÁGUA – Desidratação; Perda de Massa Muscular; Flacidez; Recuperação do peso perdido mais rápido. Perder PESO Perder GORDURA Preservar a MASSA MAGRA Avaliação da composição corporal é necessária! 23 Estabelecer meta de PESO é diferente de meta de GORDURA! Por exemplo: Prática Clínica 38 anos Peso atual = 80kg 36% de gordura = 28,8kg Peso ideal/desejado = 60kg 25% de gordura = 15kg Objetivos: Reduzir 20kg de PESO Reduzir 13,8kg (69%) de GORDURA - 6,95 kg - 0,2 kg 24 Retenção de Massa Magra = 98% Alimentação + Atividade física Por que é tão difícil perder gordura e ganhar massa magra ao mesmo tempo? Por serem vias distintas de ativação Então o que fazer? Trabalhar com os objetivos em períodos distintos. 1º Passo 2º Passo Perder peso e gordura Reter massa magra Hipertrofia - 6,81 kg É IMPOSSÍVEL PERDER GORDURA E GANHAR MASSA MAGRA AO MESMO TEMPO? Não! É possível! 25 Perder gordura e ganhar massa magra JUNTOS – periodização de treino, treino de força, alimentação rigorosa, fatores genéticos e adesão ao tratamento. Induzir a lipólise β-oxidação Estímulo da síntese proteica Ganho de Massa Magra Emagrecimento Inibe a via Akt-mTOR 26 Para definir estratégia: conhecer um pouco mais do tecido adiposo Tipo de tecido adiposo; Capacidade de expansão; Localização das células; Tipos de células de gordura. Balanço energético positivo 27 O PPARγ é o regulador mestre da adipogênese REDUÇÃO DE PESO NÃO GERA REDUÇÃO DO NÚMERO DE CÉLULAS ADIPOSAS Dieta hipercalórica e hiperlipídica 28 Perda de peso redução dos adipócitos REVERTIDA na recuperação de peso Hipertrofia e Hiperplasia (?) FATORES ADIPOGÊNICOS E LIPOGÊNICOS Balanço energético positivo; Glicose; Insulina; Glicocorticoides; IGF1-1. Adipócitos – o que acontece quando emagrecemos? Nem toda célula de gordura é igual no corpo 29 Células de gordura – branca, bege e marrom. GORDURA VISCERAL/ SUBCUTÂNEA e ECTOPICA CONFORME A LOCALIZAÇÃO E METABOLISMO – subcutânea visceral. S – estômago L – fígado K – rim I – intestino M – músculo 85% é subcutânea 30 Gordura ectópica Mais perigosa que a gordura visceral; Favorece a Resistência à insulina; Favorece o Diabetes; Favorece a Esteatose hepática. 31 VISCERAL SUBCUTÂNEA 32 Visceral Responde muito mais à lipólise- + fácil de perder- por isso, a redução da gordura subcutânea não aparece no início. As mulheres têm níveis mais altos de lipólise e mobilização de ácidos graxos livres do IVA em comparação com homens; Predominância de receptores adrenérgicos β1, 2 e 3 - extremamente sensível à lipólise induzida por catecolaminas (com o aumento consequente na liberação de ácidos graxos livres diretamente na circulação portal). Menor efeito na sinalização de insulina - menos efeitos antilipolíticos da insulina por ter menos irs-1 Expressão aumentada de 11-beta hidroxiesteroide desidrogenase tipo 1 (11β-hsdh1), responsável pela conversão de cortisona em cortisol – responde mais ao estresse Citocinas pró-inflamatórias 33 Subcutânea Receptores adrenérgicos α2 – produz mais leptina (regula apetite, gasto de energia lipogênese). Se a gordura é visível ou pode ser comprimida, é uma gordura subcutânea. Local de drenagem: Libera produtos na veia porta Libera produtos na circulação sistêmica 34 A GORDURA SUBCUTÂNEA TAMBÉM PODE SER COMPORTAR COMO A VISCERAL: Glúteo femoral Subcutânea abdominal Cobertura total Visceral Obesos metabolicamente saudáveis Obesos metabolicamente NÃO saudáveis 35 Apesar de ter uma quantidade excessiva de gordura corporal nem todo obeso é doente. TECIDO SUBCUTÂNEO GLÚTEO FEMORAL Muito mais resistente à lipólise. Em comparação com o IVA, as taxas de lipólise são quase 50% inferiores - os compartimentos glúteos femorais da gordura subcutânea diminuíram a resposta às catecolaminas, menor densidade de receptores adrenérgicos e diminuição da expressão de enzima lipase sensível (HSL). Parâmetros bioquímicos para saber se é um obeso saudável? Sensíveis à insulina Perfil lipídico favorável Pressão arterial normal Menor proporção de gordura visceral Menor gordura hepática Metabolismo normal de glicose 36 Mesmo sendo mais resistente à lipólise, a perda de gordura subcutânea (área, volume e peso, mas não como espessura) é maior que a perda de gordura visceral com dieta e exercício. IL-10 IL-4 IL-13 Anti-inflamatório Sensibilidade à insulina Retículo Endoplasmático Funcional TNF-α IL-6 IL-1β Tecido adiposo inflamado Resistência à insulina Hipóxia e fibrose Estresse no retículo endoplasmático Alteração nas mitocôndrias → Resistência à insulina → Acúmulo de gordura no músculo TECIDO ADIPOSO FFA FFA FÍGADO 37 REDUZIR PESO! COMO REDUZIR O IMPACTO DA GORDURA VISCERAL? 38 Redução de PESO - potenciais benefícios para o perfil cardiometabólico. AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORAL Circunferência da cintura? Relação cintura quadril? Homens <102 cm - RCQ menor que 1. Mulheres <89 cm - RCQ menor que 0,8. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Uma redução de peso de 5,8 (± 6,2)% nos homens resultou em uma redução de 11,2 (±7,9)% em visceral T e 6,8 (± 11,2)% em AST. Entre as mulheres, uma redução de 4.1 (± 2.5)% no peso inicial resultou em uma diminuição de 11,1 (± 8,8)% em AVT e 5,6 (± 7,4)% em AST. ALTO DESVIO PADRÃO 39Somente os exames de imagem são capazes de quantificar a gordura subcutânea separadamente da gordura visceral (Assim, a Tomografia Computadorizada (CT) representa o "padrão-ouro" para este tipo de avaliação). Bioimpedância elétrica BIA apresentou satisfatória sensibilidade e especificidade para predizer GV. Biodinâmica 310 40 Marca Inbody 720® – 98,3% de eficácia em gordura visceral; Método BIA tende a subestimar AGV com aumento do IMC ou idade. Uma estimativa de gordura visceral rápida e precisa, pode ser obtida usando apenas: HOMENS – Circunferência do Abdômen, Relação da Circunferência Quadril e Índice de Conicidade. MULHERES - idade, diâmetro sagital, índice de conicidade e circunferência do pescoço. Estas equações podem ser usadas como uma ferramenta clínica e epidemiológica para pessoas com excesso de peso. Modelos preditivos para estimar a gordura visceral: a contribuição dos parâmetros antropométricos. 41 Estimulantes da lipogênese e adipogênese Balanço energético positivo; Glicose; Insulina; Glicocorticoides; IGF-1. Armazena gordura Queima gordura 42 63g de BAT = 4.100g de WAT No gasto de energia em 1 ano Recém-nascidos e o tecido adiposo marrom BAT em humanos 43 Benefícios Metabólicos Impacto no gasto energético? 50g do Tecido adiposo marrom (menos de 0,1% do peso corporal) Poderia utilizar até 20% da TMB, quando estimulado. 44 Estratégias! DO BÁSICO AO AVANÇADO! Quando as células de gordura marrom estavam ativas, os voluntários queimaram um adicional de 250 calorias 45 1º PASSO - BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO RESTRIÇÃO CALÓRICA Plano Alimentar personalizado para redução de peso BE- Composição em macronutrientes Índice Glicêmico Escurecimento do TAB Ritmo circadiano Jejum intermitente Periodização Modular a inflamação Modular o EO Saciedade/compulsão Microbiota Patologias, sinais e sintomas Manutenção da Massa Magra Biogênese mitocondrial Ativação metabólica AMPK- SIRT-PGC1-alfa Epigenética Micronutrientes Hábitos de vida Intestino Meta de fitoquímicos Macronutrientes Adesão Pré e pós-treino 46 Restrição calórica por longo tempo e severa resulta alterações compensatórias 47 Fomos feitos para armazenar gordura e engordar A1 IF 59.558 48 Quanto Restringir? Como calcular a necessidade energética diária? A TMB pode ser estimada por calorimetria indireta ou por meio de equações preditivas. Calorimetria Indireta A taxa metabólica é determinada com base no consumo de oxigênio (O2) e na produção de dióxido de carbono (CO2). O2 – é utilizado para a oxidação dos macronutrientes; CO2 – é utilizado para calcular a taxa metabólica do indivíduo. 500 a 750 Kcal/dia 30% GET Mínimo 10% do Gasto com exercício 49 Alto custo inviabiliza o teste! Equações preditivas Que consideram no máximo – PESO, ESTATURA, IDADE e SEXO! Equações de predição Equações para ESTIMAR Sofrem com fenótipos metabólicos diferentes: Gastadores Econômicos Ottoboni® Fitmate ® Diferentes equações usando medidas antropométricas têm sido desenvolvidas desde o século 19 para estimar a TMB em diferentes populações. 50 Equações de predição para taxa metabólica basal: Autores Equação Harris e Benedict Masculino 66,5 + (13,75 X Peso corporal em Kg) + (5 X Altura em cm) – (6,76 X Idade em anos) Harris e Benedict Feminino 655 + (9,6 X Peso corporal em Kg) + (1,8 X Altura em cm) – (4,7 X Idade em anos) Schofield 18-30 anos [(0,063 X Peso corporal em Kg + 2,896] X 239)] Schofield 30-60 anos [(0,034 X Peso corporal em Kg +3,538]x239)] FAO/WHO/UNU 18 – 30 anos [(14,7 X Peso corporal em Kg + 496)] FAO/WHO/UNU 30 - 60 anos [(8,7 X Peso corporal em Kg + 829)] Henry e Rees 18-30 anos [(0,048 X Peso corporal em Kg + 2,562)] X 239)] Henry e Rees 30 - 60 anos [(0,048 X Peso corporal em Kg + 2,448)] X 239)] Miffin-St Jeor Masculino 19-78 anos (10 X Peso corporal em Kg) + (6,25 X E [cm]) – (5 X Idade em anos) + 5 Miffin-St Jeor Feminino 19-78 anos (10 X Peso corporal em Kg) + 6,25 X E (cm) – (5 X Idade em anos) - 161 Equações preditivas X Calorimetria Indireta 51 Fórmulas superestimam o valor da TMB para obesos As equações de Harris e Benedict, Schofield, FAO/WHO/UNU e Henry e Ress não são recomendadas para a predição da TMB nesses indivíduos, uma vez que essas equações podem superestimar os requisitos de energia. Então qual melhor utilizar? Mifflin-Sr Jeor - 1990 Equações de predição para obesos – IMC >30 kg/m² Miffin-St Jeor Masculino 19-78 anos (10 X Peso corporal em Kg) + (6,25 X E [cm]) – (5 X Idade em anos) + 5 Miffin-St Jeor Feminino 19-78 anos (10 X Peso corporal em Kg) + 6,25 X E (cm) – (5 X Idade em anos) - 161 52 Fator Atividade Sedentário TMB x 1,2 Levemente Ativo (exercício leve, 1 a 3 dias/semana): TMB x 1,375 Moderadamente ativo (exercício moderado/esporte, 3 a 5 dias por semana) TMB x 1,55 Muito ativo (exercício pesado/esporte, 6 a 7 dias por semana) TMB x 1,725 Plano alimentar para redução de gordura corporal 53 Realizado com 17 homens Idades entre 18 e 50 anos IMC entre 25 e 35 kg/m² Estudo realizado em enfermaria metabólica; Consumo alimentar sob supervisão; Dieta Base (DB): 4 semanas Rica em CHO Dieta Cetogência (KD): 4 semanas Baixa em CHO 54 Composição diária da dieta: BD KD Energia 2398 Kcal 2394 Kcal Proteína 91g 15% 91g 15% Carboidrato 300g 50% 31g 5% Lipídio 93g 35% 212g 80% Fibras 26g 12g Conclusão do estudo: Foram prescritos aos indivíduos 90 minutos de exercício aeróbico diário de baixa intensidade. Todas as semanas, os indivíduos passaram 2 dias consecutivos residindo em câmaras metabólicas para medir o gasto energético total diário, o quociente respiratório e o gasto energético do sono. A composição corporal foi medida por DEXA, e o gasto energético médio durante as últimas 2 semanas de cada período de dieta foi medido pelo método água duplamente marcada. A KD aumentou apenas no início e somente 100 Kcal a TMB. A restrição de CHO não aumenta o gasto energético. O que aumenta é o conteúdo proteico. O que mais importa para redução de peso são CALORIAS; E para retenção de massa magra são PROTEÍNAS. 55 Por que a Low Carb funciona na perda de peso? A low carb é efetiva por causa da maior adesão, da redução espontânea do consumo de calorias e do aumento do consumo proteico. Low Fat -1,6 kg Low Carb -3,0 kg 2 primeiras semanas 56 Saciedade Uma variedade de peptídeos sintetizados e liberados pelo trato gastrointestinal são importantes reguladores do apetite, por exemplo: Grelina – secretada pelo estômago e funciona como um sinal de apetite que aumenta a fome estimula a ingestão de alimentos e diminui a utilização de gordura no tecido adiposo (HOWARD et al., 1996; KOJIMA et al., 1999; PINKNEY et al., 2002). Peptídeo YY – liberado pelo intestino delgado distal e pelo cólon após as refeições reduz o apetite e aumenta a saciedade (ADRIANet al., 1985; ADRIAN et al., 1985). Low Carb <40g/dia n=75 Low fat <30% de gordura total <7% de gordura saturada n=73 Estudo de Intervenção realizado com 148 indivíduos com IMC de 30 a 45 kg/m² durante 12 meses 57 A perda de peso aumenta o apetite estimulando hormônios como a grelina e diminuindo os hormônios da saciedade, como o PYY. Mecanismo de Sobrevivência 58 A Maioria dos estudos VLCD ou LCD Quais critérios para escolha da dieta Low Carb? Marcadores bioquímicos Localização da gordura corporal - Redução espontânea do consumo de calorias; - Redução de insulina e leptina; - Provável aumento da sensibilidade à leptina. 59 Em quais situações a Low Carb High Fat parece ser melhor? Risco Cardiovascular 30 artigos de revisão Circunferência da cintura Pressão arterial Índice de Massa Corporal (IMC) Triglicerídeos Glicose Hemoglobina glicada Insulina Proteína C-reativa HDL-C 60 Redução da ApoB Aumenta o LDLc Total (em algumas pessoas) Aumenta o colesterol HDL Aumenta a ApoA1 Redução da glicose, insulina, Gordura intra-hepática, gordura visceral Redução dos TGL Aumento do LDL padrão A Reduz o LDL padrão B 61 Low Carb X Low Fat 1797 pacientes 6 semanas a 2 anos CHO até 120g/dia LIP <30% Meta-análise (PubMed): 1966 – 2014 17 estudos randomizados e controlados 62 Em adultos obesos... Dietas de baixo carboidrato levam à uma maior perda de peso e redução no fatores de risco de doença cardíaca, quando comparado com dietas baixas em gordura. Além disso, a probabilidade de uma maior perda de peso associada com baixo carboidrato era de > 99%, enquanto a redução do risco de doença cardíaca com baixo carboidrato era > 98%. Triglicerídeos Efeito de uma dieta restrita em energia, rica em proteínas e pobre em gordura versus uma dieta convencional com alto teor de carboidratos e baixo teor de gordura na: perda de peso, composição corporal, estado nutricional e marcadores de saúde cardiovascular em mulheres obesas. 63 Duas estratégias com o mesmo valor calórico, teor de gordura, mas com diferentes quantidades de carboidrato e proteína. Ambas as dietas reduziram fatores de risco Cardiovascular! 1200 Kcal 64 Além disso, indivíduos com valores de Triglicerídeos elevados perderam mais massa gorda com o protocolo High protein (HP) do que com o protocolo High carb (HC). Mulheres com excesso de peso e com alto TGL perderam 50% mais de gordura total com a dieta HP do que com a dieta HC. 65 LOW CARB NO RISCO CARDIOVASCULAR PARECE SER MAIS FAVORÁVEL! Dieta HP Maior redução nas concentrações de TGL em pessoas com alto teor de TGL 66 Tipos de dietas Low Carb e risco cardiometabólico Ingestão de nutrientes por métodos padronizados: LCHF com mais MUFAS e PUFAS, e proteínas vegetais; LCHF com mais gorduras saturadas. HDL-c em todos os grupos LC com maior consumo de vegetais reduziu PCR; LC com maior consumo de proteína vegetal e MUFA + PUFA e menores consumos de SFA pode ser favorável para reduzir fatores de risco cardiometabólico. 553 homens e 544 mulheres (asiáticos) 67 Resistência à Insulina A insulina influencia ou controla um grande número de processos fisiológicos, embora seja conhecida, sobretudo, por suas ações na homeostase da glicose. Em resposta à elevação da glicemia, a secreção de insulina aumenta estimulando a captação de glicose, a síntese de glicogênio e a inibição da glicogenólise e da gliconeogênese (DEFRONZO, 2009). A insulina apresenta outros efeitos metabólicos, como regulação da expressão de genes, metabolismo dos lipídios no músculo e no tecido adiposo, crescimento, desenvolvimento e sobrevivência celular. A resistência às ações hormonais é um fenômeno relativamente comum em endocrinologia. O termo resistência insulínica (RI) se refere a uma reduzida sensibilidade tecidual a ação da insulina, podendo gerar importantes implicações metabólicas. Para superar essa resistência e buscar a manutenção da homeostase da glicose, o pâncreas secreta quantidades cada vez maiores de insulina, resultando em hiperinsulinemia. Quanto mais resistente à insulina o indivíduo for, maior seu grau de hiperinsulinemia compensatória (NAVES et al., 2014). A RI é prevalente na população (25 a 30%), sendo componente de condições patológicas como Diabetes Mellitus tipo 2 (em mais de 90% dos pacientes), obesidade, hipertensão arterial, síndrome metabólica, alterações do metabolismo da glicose, dislipidemia, síndrome do ovário policístico, esteatose hepatica, entre outras (SBD, 2016). 68 As participantes foram randomizadas para receber uma dieta hipocalórica (déficit de 400 Kcal/dia) da seguinte maneira: HC/LF: 60% de CHO, 20% de LIP e 20% de PTN LC/HF: 40% de CHO, 40% de LIP e 20% de PTN As estimativas da ingestão diária de energia foram feitas usando diário alimentar de 3 dias, dieta de controle de 3 dias, e TMB mais fator de atividade física. 44 mulheres normoglicêmicas saudáveis e obesas; 23 e 53 anos; IMC: 30 a 35 kg/m². 21 delas foram inscritas e completaram a intervenção de 16 semanas. N=12 – Sensíveis à insulina: <10µU/Ml N=9 – Resistentes à insulina: >15µU/Ml 69 Perda de peso: Valores de Insulina: 70 A eficácia dessas dietas dependem do metabolismo da glicose Resultado de 3 ensaios clínicos randomizados: Os indivíduos normoglicêmicos perderam o maior peso em uma dieta rica em carboidratos com baixo teor de gordura. Os indivíduos pré-diabéticos são muito mais suscetíveis a perder peso em uma dieta com menos carboidrato, com maior foco na qualidade, ou seja, menor índice glicêmico, mais fibras e integrais. 71 Marcadores bioquímicos Curva de Glicose e Insulina após teste de tolerância oral de glicose: GLICOSE: INSULINA: Além disso, o valor de INSULINA BASAL não deve exceder 10 vezes o valor de jejum. Insulina em jejum (basal): Ótimo - <5uUI/mL Alterado - >15uUI/mL Glicose em jejum <100mg/dL t 30 60 mcU/mL Após 30 minutos, a insulina NÃO deverá ultrapassar 60 mcU/mL t 30 120 mg/dL Após 30 minutos, a glicose NÃO deverá ultrapassar 120mg/dL 72 Índice de HOMA Síndrome do Ovário Policístico A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), presente em 6-10% das mulheres em idade reprodutiva, é a endocrinopatia mais comum nessa população e contribui para a diminuição da fertilidade, aumento da dislipidemia e risco aumentado de DM2. Aproximadamente, 75% dessas pacientes são Resistentes à Insulina. As concentrações elevadas de insulina desempenham um papel importante na fisiopatologia da SOP, contribuindo tanto para o hiperandrogenismo (acne) quanto para a oligomenorreia e infertilidade (PERELMAN et al., 2017). <2,5 = IDEAL <1 = ÓTIMO 73 Após 3 semanas em cada dieta mediram-se: Glicose Insulina Lipídios Lipoproteínas em jejum Mulheres obesas (IMC: 39 + 7 kg/m²) com SOP e resistência à insulina completaram um estudo cruzado. 60% de CHO, 25% de LIP (<7% de gordura saturada) e 15% de PTN; 40% de CHO, 45% de LIP (<7% de gordura saturada) e 15% de PTN. 74 Esta intervenção dietética simples e segura pode constituir um tratamento importante para a SOP.Substituição de CHO dietético por gordura mono/poli-insaturada Redução de Insulina 75 Redução de gordura corporal com retenção de massa magra Quanto? Mínimo 70% Restrição de 500 a 750 Kcal Hiperproteica Low fat ou Low carb - 1,8 kg - 0,6 kg -1,2 kg 66% 76 Dieta hiperproteica e emagrecimento - 6,95 kg - 0,2 kg -6,81kg 98% Br J Nutr 2013;110:781–9 Eur J Nutr 2013;52:317–25. Eur J Clin Nutr 2012;66:780–8. Br J Nutr 2013;110:1178–87. Nutr J 2013;12:48. 77 Várias meta-análises de estudos com dietas hiperproteicas (2 a 3 x RDA) de curto e longo prazo (mais de 1 ano) e rigorosamente controlados mostraram maior perda de peso e gordura corporal e preservação da massa magra após dietas de restrição energética com maior proteína do que após dietas de restrição energética de baixa proteína. Ingestão elevada de proteína combinada a um programa de treinamento de resistência e dieta hipocalórica e pode promover maiores perdas de massa gordurosa e melhor resultado de composição corporal. 78 Manutenção da Massa Magra Proteína Exercício de força Manutenção da Massa magra Consumo de Proteína Leucina Menor índice glicêmico = menor resposta insulinêmica Estímulo contrátil Exercício de força Síntese Proteica 79 Efeito Térmico da Alimentação O efeito térmico da alimentação (TEF) é um alvo potencial para o tratamento da obesidade, uma vez que contribui para o gasto energético pós-prandial e pode ser influenciado pela composição de macronutrientes da dieta. Refeições mais ricas em proteína têm um impacto maior sobre o TEF do que os carboidratos, aumentando o TEF em até 30%. Pesquisas recentes também descobriram que o aumento do consumo de proteína (21-30 g de proteína) no café da manhã em comparação com um café da manhã padrão com cereais (contendo 11-15 g de proteína) pode aumentar a sensação subjetiva de plenitude e saciedade durante o dia e diminuir a ingestão calórica no almoço. Carboidrato 5-10% Proteína 20-30% Lipídio 0-3% Proteínas reduzem a fome e estimulam a saciedade! 80 Avaliação das consequências de um aumento de 15% na energia de proteína dietética em 19 indivíduos em condições estáveis de peso (dietas isocalóricas) durante as primeiras 4 semanas do protocolo e durante a perda de peso ativa (dieta ad libitum) nas 12 semanas finais de o protocolo. O teor de carboidratos na dieta foi constante em 50% da ingestão calórica diária total durante todo o estudo. Diminuição da fome Diminuição na ingestão calórica espontânea – Aumento da sensibilidade da leptina (hormônio da saciedade) do SNC Aumento da plenitude gástrica Perderam 4,9 ± 0,5 kg de peso (76% do peso perdido foi de gordura corporal) Sem alteração na TMB 81 Qualquer fonte de Proteína? 4 Refeições isocalóricas; Mesmo teor de fibras; Composição Nutricional: 19% de proteína, 53% de carboidrato e 28% de lipídio. “Não observamos diferenças na ingestão de energia ad libitum ou sensações de apetite.” VEGETAL ANIMAL 33 homens saudáveis com idade entre 18 e 50 anos 82 A – Rissoles de feijão servido com ervilhas trituradas; B – Rissoles de vitela, porco e fibras de ervilha servido com purê de batata com fibras de ervilha; C- Rissoles de ovos servido com purê de batata; D – Rissoles de ovos e fibra de ervilha servidos com purê de batata com fibras de ervilha. Ovos no café da manhã 2 Ovos 1 pacote de Aveia Colesterol - 370mg Carboidratos - 0g Proteínas – 12g Lipídios – 10g Fibras – 0g Calorias – 140 Kcal Colesterol - 0mg Carboidratos - 14g Proteínas – 4g Lipídios – 2g Fibras – 3g Calorias – 160 Kcal 48 indivíduos saudáveis; Idades entre 18 e 30 anos; Estudo de Intervenção cruzado, randomizado e com duração de 11 semanas. 83 Grelina em jejum foi significativamente menor em comparação com um café da manhã com aveia, indicando menos sensação de fome ao acordar. O consumo de dois ovos por dia em comparação com um café da manhã com aveia: Não aumentou a relação LDL-C / HDL-C; Sem mudança do peso corporal; Atraso no esvaziamento gástrico; Aumento do peptídeo YY SACIEDADE (principalmente no jantar). Café da manhã com mais PROTEÍNAS ou CARBOIDRATOS? Proteína aumenta a saciedade e, portanto, pode explicar a diminuição dos níveis de grelina. 24 indivíduos foram designados para uma das três intervenções dietéticas usando um delineamento controlado e randomizado: Café da Manhã à base de Proteína (n=8); Café da Manhã à base de Carboidrato (n=8); Omissão do Café da Manhã (n=8). 84 GRUPO PROTEÍNA: 350 Kcal 39g de CHO 30g de PTN 8g de LIP Oxidação de gordura pós-prandial – 40,6% Efeito térmico dos alimentos – 29% Consumo de PTN no Café da Manhã está relacionado com o aumento da saciedade ao longo do dia, da oxidação de gordura e da plenitude gástrica. Qual a quantidade? Manutenção e Ganho de Massa Magra: Para aumentar e manter a massa muscular através de um balanço proteico positivo, uma ingestão proteica diária total de 1,4-2,0 g de proteína/kg de peso corporal/g (kg/dia) é suficiente para a maioria dos indivíduos que fazem exercício físico. Menor pico de glicose 30 minutos após 85 Redução de Gordura Corporal: Grupo A Grupo B 70% da perda de peso em gordura 64% da perda de peso em gordura 10% do Gasto Energético associado a prática de exercício físico. Exemplo: Paciente com 60Kg NET – 2300 kcal - Restrição de 500 kcal = VET – 1800 kcal 2,0g/kg = 120g de PTN = 480kcal (27%) Low carb – 30% de CHO e 43% de LIP Low fat – 46% de CHO e 27% LIP Mediterrânea - 36,5% de CHO e 36,5% LIP 39 adultos, randomizados em dietas com restrição calórica de 30% de energia e fornecendo proteína da seguinte forma: Grupo A - 1,6g/kg de peso/d; Grupo B - 2,4g/kg de peso/d. 86 Distribuição proteica: Valor mínimo - 0,25g de PTN/Kg/Refeição provoca as taxas máximas de síntese muscular proteica; 60kg = 15g de PTN/Refeição. O fracionamento do consumo proteico parece ser importante para a SPM. 120g de PTN = 4 refeições Café da manhã – 25g 2 ovos cozidos = 12g 3 fatias de ricota fresca light = 12g 25g de Whey Protein = 22g 30g de Whey vegano = 24g OU 87 2,4 pedaços de filé mignon (120g) = 39,36g OU 3 coxas de frango assadas sem pele (159g) = 38,76g 1 embalagem comercial (130g) = 14g OU Mix de Oleaginosas (66g) = 16,83g 10g de Amêndoa de baru = 4,78g 2 c. sopa de pistache (20g) = 4,21g 2 c. sopa de amendoim (20g) = 5,44g 7 un. Castanha de caju (16g) = 2,4g OU 1 un. Comercial (40g) = 13g Almoço – 40g Lanche da tarde – 15g 88 120g de PTN = 5 refeições OU 2 un. pequenas de sardinha assada (120g) = 38,6g 2 filés de tilápia grelhada (200g) = 40,16g 12 c. de sopa de acém moído cozido (150g) = 40,05g OU 2 ovos mexidos = 12g 1 colher (sopa) de queijo cottage = 3g OU 1 embalagem comercial (130g) = 14g Jantar – 40g Café da manhã – 15g 89 1 bife grande de patinho grelhado (75g) = 27g OU 5 fatias finas de lombo suíno grelhado (85g) = 30,35g ** pode ser usado para recheio de sanduíche ou panqueca; **1 filé fino de peito de frangocozido (50g) = 16g OU **3 colheres de sopa de atum em óleo (60g) = 15g OU OU 1 un. Comercial (40g) = 13g 20g de Whey vegano = 16g Almoço – 30g Lanche da tarde – 15g 90 2 pedaços médios de salmão (120g ) = 31,2g 2 un. de sobrecoxa de frango assada (100g) = 24,37g OU 35g de Whey protein = 30,8g 100ml de bebida à base de aveia = 0,5g ¼ de abacate pequeno (100g) = 1,2g 32,5g OU 38g de Whey vegano = 30,4g OU Amêndoas = 26,48g Jantar– 30g Ceia– 30g 91 Proteína no Pré e Pós-treino Leucina A leucina estimula independentemente a síntese de proteínas musculares através da ativação do mTOR. Treino de força: Após o treino: 3g de Leucina + 6g de Whey Protein OU 25g de Whey Protein; 3 horas Após o treino; Antes de dormir. Treino Aeróbico: 1,7g de Leucina/Refeição. Pré-treino Pós-treino (até 1 hora após) Antes de dormir 92 Fontes Alimentares de Leucina: Sementes de Abóbora Tostadas Ingredientes: • 1 xícara de sementes de abóbora • 1 colher de sopa de azeite de oliva • ½ colher de chá de sal • Ervas e especiarias a gosto Modo de preparo: Pré-aqueça o forno a 180ºC. Em uma vasilha misture bem as sementes de abóbora com os demais ingredientes e despeje na assadeira. Leve para assar por 15 minutos ou até dourarem. 93 Consumo de Carne Vermelha Uma dieta rica em carne vermelha aumenta o risco de Câncer Colorretal! No aumento da ingestão de proteínas, há um aumento de resíduos no cólon, como sulfeto, nitrato, amônio, aminas, aminoácidos de cadeia ramificada e H2S. O H2S, um produto final do metabolismo das proteínas, foi demonstrado que é pró- inflamatório e genotóxico. Um desequilíbrio na microbiota intestinal pode promover o surgimento e a progressão do câncer colorretal por diferentes processos, como: 1. Indução de um estado inflamatório crônico; 2. Biossíntese de genotoxinas interferindo na regulação do ciclo celular ou danificando o DNA; 3. Produção de metabólitos tóxicos. 94 Qualidade dos Carboidratos 1. Baixo a Moderado Índice Glicêmico; 2. Não Processados e nem Industrializados; 3. Íntegros. Carboidratos ruins: Açúcar, xarope de glicose, açúcar líquido invertido Xarope de açúcar frutose maltodextrina, amido modificado açúcar, açúcar invertido Açúcar, gotas de chocolate, açúcar invertido 95 Carboidratos bons: Resposta Glicêmica: O carboidrato aumenta diretamente os níveis glicêmicos pós-prandiais e, atua como, o principal determinante dietético da secreção de insulina pós-prandial. 96 Insulina Elevada favorece: • Estímulo de acetil-CoA carboxilase; • Estímulo de malonil-CoA; • Redução de CTP-1; • LPL - síntese de TGL no fígado. Insulina elevada ESTIMULA a adipogênese! Insulina elevada INIBE a lipólise! AMP AMPc Estimulação β- adrenérgica Proteínas Gs Ativação proteína quinase A - PKA A Insulina rouba o Fósforo da LSH Estímulo da via lipolítica (fosforilação/ ativação da LSH e da perilipina). Lipólise do TGL 97 Insulina elevada INIBE o AMPK! O problema da hiperglicemia! Low carb 98 Estratégias para redução da glicemia pós-prandial 7g (1 colher de sopa) reduziu – 7% da resposta glicêmica Banana verde Vinagre Chá verde Canela Amido resistente do milho Betaglucana Polifenois Probióticos Inulina Psyllium Pectina Chia 99 Diminuem os níveis de glicose e insulina pós-prandiais em indivíduos saudáveis. 100ml (6g de canela) foi ofertado a indivíduos não diabéticos, e os participantes fizeram o teste de tolerância à glicose oral. Diminuição da glicemia pós-prandial e melhora da resposta glicêmica. Journal of Diabetes Research, 2015. Fibras solúveis 5g β-glucana (farelo de aveia); Psyllium; Goma-guar.; Amido resistente. Canela 5 – 6g Passo 1 - Manter por 24 horas, em temperatura ambiente, 60g de Canela em 1 litro de água. Passo 2 – Aquecer a solução durante 30 minutos a 100ºC, filtrar e deixar esfriar em temperatura ambiente. 100 Os mecanismos envolvidos no efeito hipoglicemiante da canela ainda não são totalmente elucidados, mas podem estar relacionados à redução do esvaziamento gástrico, ação sinalizadora da insulina que pode conduzir à absorção celular da glicose e redução da α-amilase pancreática e da α-glucosidase intestinal. Fonte: PUJOL, A.P.P. Estratégia Low Carb, 2017. 101 Ucp1 e Fgf21 O cinamaldeído ativou significativamente a sinalização da proteína quinase (PKA), aumentou os níves de expressão de genes termogênicos e induziu a fosforilação de HSL e PLIN1 em adipócitos primários. O extrato da canela (CE) induziu o fenótipo multicelular de adipócitos marrons. 102 Canela Verdadeira Eficaz na resistência à insulina; Fornece proteção ao fígado; Reduz o estresse oxidativo e a inflamação em pacientes com câncer de mama, quando associado a uma dieta rica em outros polifenóis; Ativa a enzima AMPK responsável por aumentar a biogênese mitocondrial e estimular a oxidação lipídica, principalmente na região abdominal; Retarda o esvaziamento gástrico. Cinnamomum cassia (extrato seco padronizado a 10% de polifenois) - 150mg a 500mg Vinagre de Maçã 103 Saciedade Hipoglicemiante Anti- hiperlipidêmico Prevenção do risco aterogênico Na Obesidade: Inibição da catecol-O-metil-transferase que bloqueia a lipólise; Aumento da capacidade mitocondrial em utilizar a gordura estocada no tecido adiposo branco como fonte de energia e suprimir a adipogênese nesse tecido; Contribui para a secreção de hormônios da saciedade, como o GLP-1, auxiliando no controle da glicemia e na perda de peso; Estímulo das células beta-pancreáticas a aumentarem a secreção da insulina pós- prandial e, consequentemente, favorece o funcionamento do pâncreas, além de induzir o aumento da captação de glicose por meio da translocação do GLUT4 nos adipócitos e músculo esquelético; Reduz a absorção de carboidratos e a produção hepática de glicose. 2 colheres de chá (10ml) Redução efetiva (20%) na glicemia pós- prandial, quando ingerido durante as refeições. Chá Verde 104 Chá Hipoglicemiante Ensaio clínico, randomizado controlado, duplo-cego. Duração de 12 semanas 120 mulheres com excesso de gordura corporal 1. Controle 2. Chá Verde (1g de extrato de chá verde seco/dia padronizado a 50% de polifenois) 3. Metformina (1g/dia) 4. Chá Verde + Metformina (1g de cada) Após 12 semanas de intervenção: O chá verde demonstrou efeito POSITIVO em relação ao controle glicêmico; Alterou o perfil lipídico, diminuindo significativamente o colesterol total e LDL-C; O efeito isolado do chá verde foi SUPERIOR ao da metfomina no controle glicêmico e o no perfil lipídico. Ingredientes: 25g de Canela em pau (Cinnamomum zeylanicum) casca; 1g de Pata de Vaca (Bauhinia forficata) folhas; 3g de Chá Verde (Camellia sinensis) folhas; 1 litro de água. Modo de preparo: Colocar a canela em 1 litro de água fria e deixar de molho por 24h. Levar, ferver por 30 minutos e desligar o fogo. Quando a água atingir 85°C adicionar a pata de vaca e o chá verde. Deixa em infusão por 10 minutos. Consumir 1 xícara (200ml)após as refeições com carboidratos. 105 Amora Branca (Morus alba) Inibe a absorção intestinal de Carboidratos Simples através da competição com a sacarose e a maltase; 1-desoxinojirimicina - Ativo Hipoglicemiante Componentes como a Isoquercitrina e a Astragalina podem desempenhar papéis nas enzimas da α-glucosidase. Sinergia com o Hibiscus Inibe a absorção do amido Chá de Amora branca com hibiscus Com a finalidade de reduzir a absorção de carboidratos e os picos de glicose após uma refeição, o morus alba deve ser consumido ao longo da refeição fonte de carboidrato. 106 Retrogradação do Amido O resfriamento/congelamento pode elevar o teor de amido resistente devido à retrogradação do amido. Trata-se de um processo no qual as cadeias de amilose e amilopectina que foram desagregadas na gelatinização do amido, durante o aquecimento, se reagrupam para formar estruturas mais ordenadas. Além disso... Favorece a redução da glicemia! Arroz branco cozido e refrigerado durante 24 horas a 4ºC, e em seguida, reaquecido. Apresenta maior teor de amido resistente! -18% 107 Ordem do Consumo dos Alimentos e a Resposta Glicêmica 1ª Etapa: Pão Ciabatta + Suco de Laranja 15 minutos Peito de Frango + Vegetais 2ª Etapa: Peito de Frango + Vegetais 15 minutos Pão Ciabatta + Suco de Laranja A refeição em que o consumo de Proteínas + Vegetais ocorreu 15 minutos antes dos Carboidratos resultou em menor resposta glicêmica e insulínica. Estudo piloto com portadores de DM2 avaliou a resposta glicêmica de refeições iguais, mas com diferentes ordens dos alimentos consumidos. 108 CHO no início Carboidrato (pão ciabatta e suco de laranja) intervalo de 10 minutos Proteína (peito de frango grelhado sem pele) e vegetais (alface, tomate e pepino com vinagrete italiano); CHO no final Proteína e vegetais intervalo de 10 minutos Carboidratos; Sanduíche Todos os componentes da refeição juntos como um sanduíche + suco metade consumida antes de um intervalo e metade depois. Glicose pós-prandial: Após 30 minutos: 28,6% menor (P = 0,001) Após 60 minutos: 36,7% menor (P = 0,001) Após 120 minutos: 16.8% menor (P = 0,03) Insulina pós-prandial: Após 120 minutos: 73% menor 16 Diabéticos tipo 2 consumiram a mesma refeição em 3 dias em ordem aleatória 109 Pico de glicose foi de 53.8% menor Pico de insulina foi de 24,8% menor 110 Cereais Integrais Integrais x Refinados Leguminosas Mais íntegros e de maior tamanho; O tamanho do grão pode levar a diferentes respostas bacterianas; Flocos de aveia maiores aumentam mais os números de bifidobacterias. Aipim Tapioca Milho Fubá Prebióticos: Galacto-oligossacarídeos (GOS); Rafinose-oligossacarídeos (ROS); Amido resistente. 111 Mas e a flatulência? Utilizar especiarias carminativas: Erva doce Gengibre Cominho Fibras O consumo de 50 a 120g de fibras por dia MICROBIOTA INTESTINAL DIVERSIFICADA; Fibras auxiliam a manter uma microbiota intestinal saudável. Alfa-galactosidase Aspergillus niger 112 Carboidratos Acessíveis a Microbiota (MAC´s) A fermentação destas fibras produz Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC), em particular, o butirato que é a fonte de energia preferencial para o epitélio do cólon. 113 A deficiência de fibras Erosão do muco! Frutas – Controvérsia da Frutose Fonte: adaptado de Desai e cols., 2016 114 Fruta não é só frutose! 0 2 4 6 8 10 12 14 Manga Banana Mirtilo Abacaxi Damasco Melancia Pêssego Mamão papaya Morango Framboesa Abacate Composição de açúcares nas frutas por porcentagem Galactose Maltose Frutose Sacarose Glicose Estudos utilizam doses excessivas de frutose isolada: 1,5 a 3x a dose usual em humanos; 4 a 5x dose usual em animais. 115 Teor de Polifenóis nas Frutas Brasileiras Frutas e hortaliças, além de fornecerem componentes importantes para desempenharem funções básicas do organismo como, por exemplo, ácido ascórbico, betacaroteno e ácido fólico, são fontes de compostos bioativos diretamente associados à prevenção de doenças. Os polifenóis compreendem o maior grupo dentre os compostos bioativos nos vegetais. Fr u ta s ↓ Calorias ingeridas ↑ água, ↑ fibra Influência negativa na homeostase energética ↑ Saciedade Atraso no esvaziamento gástrico ↑ dos hormônios intestinais da saciedade ↑ Micronutrientes (vitaminas, cálcio, zinco, ferro, etc). Resistência à leptina ↓ Adipogênese ↑ fitoquímicos não-essenciais (resveratrol, naringenina, catequinas ↓ Estresse oxidativo ↓ Lipogênese ↑ Lipólise ↓ Adipogênese ↓ Apoptose adipocitária Transformação da microbiota ↓ Firmicutes ↑ Bacterioidetes ↑ Actinobactérias 116 ESTUDO QUE COMPAROU O ACRÉSCIMO DE CALORIAS 7 kcal/kg em FRUTAS versus OLEAGINOSAS 30 Participantes: IMC médio de 22,3 kg/m2 Após 8 semanas: ↑ no consumo de frutose não modificou a concentração de gordura no fígado, não induziu alterações na gordura abdominal subcutânea ou na gordura abdominal visceral. 117 FRUTOSE PROVENIENTE DAS FRUTAS, MESMO NUM CONTEXTO DE CALORIAS EXTRAS, NÃO FOI PREJUDICIAL A ESSES PARÂMETROS METABÓLICOS! Dieta estilo ocidental e com adição de frutose líquida • Aumento da translocação de endotoxinas em 2,6 a 3,8 vezes • Perda de espessura do muco no cólon -46% • A frutose aumentou a relação Firmicutes: Bacteroidetes em 88% • Alteração de barreira intestinal e disbiose ATÉ 25G DE FRUTOSE/DIA É RECOMENDADO! DISBIOSE INTESTINAL X FRUTOSE 118 VEJA NA TABELA ABAIXO A QUANTIDADE DE FRUTOSE EM 100g DE FRUTA: Fonte: USDA INCLUIR DE 3 A 5 PORÇÕES DE FRUTAS/DIA É SEGURO! 119 Qual seria o horário mais “inteligente” para o consumo de CHO? Verificar inicialmente: QUANTIDADE e QUALIDADE! CHO no Pré treino? Exercício aeróbio realizado em jejum, aumenta a oxidação de gordura em indivíduos do sexo feminino, e também a atividade da AMPK e a expressão gênica pós-exercício, devido a RESTRIÇÃO DE CHO. Estratégia: Consumir aproximadamente 20g de proteína de soro de leite antes e durante as sessões de treinamento (restritas em CHO) Permite a mobilização de FFAs e a ativação do eixo de sinalização da AMPK enquanto também melhora o equilíbrio proteico muscular. 120 O aumento do teor de glicogênio muscular antes do exercício e a disponibilidade de carboidratos exógenos antes e durante o exercício dinâmico AUMENTAM A OXIDAÇÃO DE CARBOIDRATOS e DIMINUEM RECIPROCAMENTE A OXIDAÇÃO DA GORDURA. No entanto, em uma determinada intensidade de exercício e demanda metabólica, pode haver mudanças recíprocas nas proporções de carboidratos e gorduras que são oxidadas. A ingestão de carboidratos ANTES ou no INÍCIO do exercício REDUZ A TAXA DE OXIDAÇÃO DA GORDURA SIGNIFICATIVAMENTE comparada com as condições de jejum, enquanto o JEJUM COM MAIS DE 6 H OTIMIZA A OXIDAÇÃO DA GORDURA. Estratégia: Iniciar o treino aeróbico com insulina baixa! Em um treino HIIT – Consumir carboidrato 2 horas antes e 1 hora após. CARBOIDRATOS PRÉ-EXERCÍCIO FÍSICO 121 Restrição de carboidratos melhoraa SINALIZAÇÃO CELULAR e a EXPRESSÃO GÊNICA e MODULA OS COMPONENTES DA ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO e do DESEMPENHO DO EXERCÍCIO. 122 25g de Whey Protein X 25g de Whey Protein + 50g de maltodextrina Não houve diferença adicional na TAXA DE SÍNTESE PROTEICA! Redução de gordura corporal: Restrição de carboidratos após o treino – Para manter o estímulo oxidativo. Em caso de 2 treinos/dia, consumir carboidrato para recuperação do glicogênio. EXEMPLO: Exercício aeróbio em jejum PTN: Aumenta o metabolismo pelo efeito térmico dos alimentos CAFEÍNA: Aumento do Cálcio no retículo sarcoplasmático TCM: Absorção facilitada CACAU: Melhora a função vascular; Reduz o estresse oxidativo induzido pelo exercício; Altera a utilização de gordura e carboidratos durante o exercício, sem afetar o desempenho CARBOIDRATOS PÓS EXERCÍCIO FÍSICO Pré-treino Sistema Oxidativo PTN (whey protein ou proteína vegana) + Cafeína + TCM + Cacau 123 REFEIÇÃO PRÉ TREINO – Quanto tempo antes do exercício para oxidação de gordura? • 30 minutos antes – 0,3 g/kg de peso de CHO de moderado a baixo índice glicêmico • 1 hora ou 1 hora e meia antes – 0,5g/kg de peso de CHO de moderado a baixo índice glicêmico • 2 a 3 horas antes - 0,7 g/kg de peso de CHO de moderado a baixo índice glicêmico EXEMPLO: Paciente com 60kg de peso corporal Shake pré-treino Ingredientes: 50g de Morangos 15ml de Óleo de Coco (TCM) 15g de Palatinose 200ml de Água gelada Modo de Preparo: Bater bem todos os ingredientes no liquidificador com gelo. Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 211,75 Kcal 18,4g 0,45g 15,15g 0,85g 30 minutos antes da A.F. 0,3g de carboidratos/kg de peso 18g Palatinose/isomaltose IG 32 124 Refeição pré-treino Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 228 Kcal 30g 18g 4g 3g Lanche Pré-treino (Panqueca) Ingredientes: 55g (1 unidade pequena) de Banana 100g (2 unidades) de Ovo de Galinha 20g (2 colheres de sopa) de Aveia 10g (1 colher de sopa) de Farinha de coco 1g de Fermento em pó Modo de preparo: bater os ingredientes no liquidificador, e por último juntar com o fermento em pó. Despejar a massa em uma frigideira antiaderente e deixar cozinhar dos dois lados. Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 1 hora a 1 hora e meia antes da A.F. 0,5g de carboidratos/kg de peso 30g 60g de Batata baroa cozida 60g de Atum 50g de Legumes cozido no vapor 100ml de Suco de Uva Natural 20g de Folhas verdes 125 389Kcal 30g 20g 21g 8g Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 367Kcal 41g 17g 15g 10,4g Valor calórico Carboidratos Proteínas Lipídios Fibras 379Kcal 44g 17g 15g 10,4g 2 - 3 horas antes da A.F. 0,7g de carboidratos/kg de peso 42g 100g de Batata baroa cozida 85g de Abóbora cabotiá cozida 100g de Legumes cozidos no vapor 10g de Salada de folhas 20g de Tomate 50g de Abacate 50g de Salmão grelhado 100g de Arroz selvagem cozido 50g de Peito de frango grelhado 100g de Legumes cozidos no vapor 10ml de Azeite de Oliva 25g de Azeitona verde 50g de Morangos 126 CARBOIDRATO NO PERÍODO NOTURNO? Tem diferença? Mais atenção a QUANTIDADE DIÁRIA de CHO e valor calórico! Tolerância à glicose: menor durante à tarde e à noite do que na parte da manhã. Deficiência na tolerância à glicose à noite é resultado de: A TMB BASAL E PÓS-PRANDIAL É MENOR À NOITE! Resistência à insulina periférica e hepática Aumento das concentração de TGL plasmáticos pós-prandiais Redução da ativação LPL Péptideo pancreático, TSH, Cortisol e Leptina estão alterados após refeição noturna TMB antes de comer: 70Kcal a menos TMB pós-prandial: 143Kcal a menos 127 A TERMOGÊNESE VARIA DURANTE O DIA: Rev-erbα – gene “ANTITERMOGÊNESE” – PRÓ ADIPOGÊNESE Noite – Upregulation de Rev-erbα Inibição de UCP-1 Ativação de PPARgama por clock gene Ativação de UCP-1 Dia - Downregulation de Rev-erbα 128 Carboidratos de alto índice glicêmico pode alterar a produção de MELATONINA WIRZ-JUSTICE, A.; KRAUCHI, K.; WERTH, E. et al. Carbohydrate-rich meals: a zeitgeber in humans. J Sleep Res. v. 7, 69, 308, 1998. KRAUCHI, K.; CAJOCHEN, C.; WERTH, E. et al. Alteration of internal circadian phase relationships after morning versus evening carbohydrate-rich meals in humans. J Biol Rhythms. v. 17, n. 4, p. 364-376, 2002. TRIP plasmático Serotonina Melatonina imediata Pico de melatonina Qualidade do sono Advances in Nutrition: An International Review Journal,, 7 5, 938-949, 2016. 129 Estratégia: Regular a fome noturna com o lanche da tarde O carboidrato da manhã, deve ser de alto ou baixo IG? 130 Pico de glicose até 2 vezes maior em Alto IG As mulheres SOP são mais resistentes à insulina durante a manhã do que à noite O café da manhã com IG baixo resultou em uma ingestão de alimentos significativamente menor no almoço e uma diminuição da ingestão de energia total em 285 kcal Podem se beneficiar de consumir refeições com baixo carboidrato no café da manhã SAM, Susan et al. Abnormal Metabolic Chronotype in Obese Women with PCOS: Post-Prandial Glucose Tolerance Is Better in the Evening Than in the Morning. In: Hyperandrongenic Disorders and Female Reproductive Tract (posters). Endocrine Society, 2016. p. SAT-194-SAT-194. Um café da manhã com alto teor de gordura comparado com um café da manhã rico em carboidratos aumenta a oxidação de gordura em 24 horas em adultos mais velhos 131 Estratégia: Comer uma quantidade pequena de CHO no café da manhã (35% - de baixo IG) 132 133 GORDURAS! Quanto e qual tipo utilizar? ABACATE: < 50% Normalmente: 35-45% ½ Abacate Refeição 28% - Aumento da Saciedade e 23% - Redução da Fome Redução na ingestão de alimentos subsequentes em comparação com os indivíduos que não consumiram abacate com a refeição. WIEN, M. et al. A randomized 3X3 crossover study to evaluate the effect of Hass avocado intake on post-ingestive satiety, glucose and insulin levels, and subsequent energy intake in overweight adults. Nutrition Journal. v. 12, n. 155, 2013. 134 Dieta rica em PUFA provoca uma diminuição do hormônio GRELINA e aumento do hormônio PYY em oposição a uma dieta de alta SFA. Aumento na expressão da adiponectina e dos genes PPAR- gama. ↓ Essas proteínas são responsáveis pela degradação das gorduras Cada 100g de Abacate contêm cerca de 10g de MUFA, 2g de PUFA e 2g de SFA2 ↓ Redução da gordura abdominal NÃO comprometeu a perda de peso! 200g de ABACATE a uma dieta HIPOCALÓRICA PIETERSE, Z. et al. Substitution of high monounsaturated fatty acid avocado for mixed dietary fats during na energy-restricted diet: effects on weight loss, serum lipids, fibrinogen, and vascular function. Nutrition. v. 21, n.1, p. 67-75, 2005. WIEN et al. Efeito da incorporação de abacate nas refeições em saciedade de adultos com sobrepeso saudável. 11ª Conferência Europeia de Nutrição da Federação das Sociedades Europeias de Nutrição. 27 de outubro. Madrid, Espanha . Reduziu significativamente a FOME e o DESEJO DECOMER por conta própria e aumentou a SACIEDADE em comparação com a refeição controle ½ abacate no almoço 135 AZEITE DE OLIVA: Virgem COCÇÃO Extra-Virgem PREPARAÇÕES CRUAS http://cbo2017online.com.br/papel-da-inflamacao-hipotalamica/ 136 Equilíbrio entre SFAS (<10%), MUFAS e PUFAS melhoram a sensibilidade à insulina pós-prandial e estimulam a secreção de glucagon-like peptide 1 (estimula secreção de insulina). pioram a sensibilidade pós-prandial de insulina; aumentam inflamação, promovem disbiose. Gordura saturada gera efeito térmico nos alimentos menor quando comparado com azeite de oliva! Abacate Óleo de gergelim Azeite de oliva Óleo de abacate Óleo de macadâmica Óleo de semente de uva Nozes Noz Pecã TCM Castanhas Amêndoas Pistache Macadâmia Linhaça Chia Sementes de abóbora Azeitonas Sementes de girassol 137 CONSUMIR COM CAUTELA: Coco Óleo de coco extra virgem Farinha de coco Pasta de amendoim Banha de porco Linguiça artesanal Bacon artesanal Manteiga Queijos Lácteos EVITAR O MÁXIMO QUE PUDER: Gordura trans/hidrogenadas Mistura de açúcar e gordura 138 Corisol • Horário e estresse - o hormônio liberador de corticotropina (CRH) e a vasopressina (ADH, hormônio antidiurético). • Café pode impedir a queda noturna, e é estimulante de cortisol. 06h 12h 20h 00h 2h Melatonina GH Grelina Cortisol Temperatura DIA NOITE 08h 14h Serotonina A enzima 11b-Hidroxiesteróide desidrogenase tipo 1 (11b- HSD1) estimula a diferenciação de adipócitos O aumento do cortisol intracelular leva a um aumento do fluxo de ácidos gordurosos para fora dos adipócitos subcutâneos, favorecendo o armazenamento de gordura visceral 139 Cortisol e escolhas alimentares AUMENTO DO DESEJO POR ALIMENTOS DOCES E GORDUROSOS Modulação do cortisol O cortisol é um hormônio da classe dos glicocorticoides que são sintetizados no córtex das glândulas suprarrenais (adrenais) e são assim denominados por possuírem efeitos na mobilização de gorduras, proteínas e na regulação do metabolismo de carboidratos, além de atuar na supressão da resposta inflamatória via repressão da expressão de citocinas e regulação da migração de linfócitos. Quando ocorrem eventos estressantes a atividade do eixo hipotálamo-hipófise- adrenal (HHA) aumenta, interagindo com níveis aumentados e epinefrina, glucagon e atividade neuronal simpática, elevando os níveis de glicose sanguínea para fornecer substrato energético para o cérebro e músculos. Fatores dietéticos promovem diminuição do cortisol: Triptofano EPA/DHA Betaína/Rhodiola rosea/Eurycoma longifolia Chá preto, chá oolong, chá verde 140 Sendo assim, se o indivíduos se apresenta em constante estresse, que é o que ocorre nos dias atuais, onde há disponibilidade a alimentos com teores de açúcares e gorduras elevados, esse mecanismo fica sempre acionado mantendo a insulina elevada resultando em adiposidade visceral, hiperinsulinemia e obesidade. Fonte: NAVES, A. Nutrição Clínica Funcional: Modulação Hormonal. São Paulo: VP Editora, 2010. Algumas substâncias e nutrientes parecem modular os níveis excessivos de cortisol: Lactobacillus rhamnosus JB-1 reduziu os comportamentos relacionados à ansiedade e à depressão via aumento de GABA. Vitaminas B1, B2 e niacina, vitamina C e D ainda são controversas. Escurecimento do Tecido Adiposo Vitamina B6 Vitamina B12 Ác. Fólico Lítio Taurina Produtos de leite fermentado Brotos de arroz negro, cevada e feijão GABA Corticoberina Cortisol + - - Ativação do Sistema nervoso simpático Níveis de noraepinefrina 141 142 143 AMP PGC1-α CTP1 ACC Inibe enzimas lipogênicas no fígado Ativa HSL Inibe FAS Curcuma longa, Extrato seco padronizado com no mínimo de 95% de curcuminoides - 400mg 144 145 146 TCM + PIMENTA Análise nas 6 horas após o café da manhã por calorimetria indireta. Termogênese induzida pela dieta em mais de 50% 12 mg de capsinoides e/ou ≤ 2 h de exposição a frio (~ 14,5 ° C) em humanos. 147 Capsinoides + exposição a frio aumentaram gasto de energia (~ 10%) BAT positivos do que em participantes BAT negativos (~ 5%), embora o frio induzisse um aumento de 2 vezes no gasto energético e maior oxidação de gordura, sensibilidade à insulina e colesterol HDL em comparação com os capsinóides. Ingestão oral de uma bebida contendo 615 mg de catequina e 77 mg de cafeína 2 h de exposição a frio a 19 ° C 92,0 ± 26,5 a 197,9 ± 27,7 kcal / d (P = 0,009) 148 “ATIVAÇÃO da rede celular AMPK-SIRT1-PGC1α em seres humanos.” AMPK/ SIRT PGC 1α Aptidão metabólica e oxidação lipídica EFICIÊNCIA BIOENERGÉTICA CELULAR 149 Nicotinamida Ribosídeo + Pterostilbeno 150 RESVERATROL Trans-pterostilbeno: biodisponibilidade de 80%. Resveratrol: biodisponibilidade de 20%. • Base lipossolúvel • 5 a 15 mg • Cápsulas com excipiente lipofílico qsp • De 30 a 200mg Resveratrol 15 a 200 mg + Quercetina 200 mg Ativa a enzima AMPK - PGC-1 alfa - browning Inibe o PPAR gama, SREBP-1 e ChEBP Inibe a produção de malonil-CoA e FAS FITOTERÁPICOS NA ATIVAÇÃO DO AMPK BIODISPONIBILIDADE Pterostilbeno - maior biodisponibilidade e meia vida. Gynostemma pentaphyllum - Extrato seco padronizado com no mínimo de 80% de ginpenosídeos, partes aéreas – 80 a 200 mg 151 Gynostemma pentaphyllum Cúrcuma longa – Extrato seco padronizado com no mínimo 95% de curcuminoides – 400mg Trans-resveratrol – 200mg 12 semanas Gynostemma pentaphyllum (450 mg/dia ) IMC ≥ 25 kg/m2 e RCQ ≥ 0,90 RCQ ≥ 0,85 80 indivíduos Placebo (n = 40) 152 Trans-resveratrol –150mg Ativou AMPK, aumentou os níveis de proteína SIRT1 e PGC-1α Grupo Gynostemma pentaphyllum Grupo placebo Não foram observadas alterações clinicamente significativas em nenhum parâmetro de segurança. 153 Modular a microbiota intestinal Ativador de AMPK; Melhora sensibilidade à insulina; Redução da expressão gênica para lipogênese; Redução de peso, TGL. 500mg, 2 vezes por dia! 154 155 PERMEABILIDADE INTESTINAL E ATIVACÃO DO EHA Permeabilidade intestinal LPS ativação de receptor Toll-like 4 (TLR4) ativação do sistema imune, ativação do EHA e inflamação. 156 SEROTONINA PRODUZIDA NO INTESTINO A serotonina lúmen-intestinal (5-hidroxitriptamina: 5-HT) contribui para várias funções gastrointestinais, como os reflexos
Compartilhar