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35 Hidroterapia no tratamento da LesYo do Ligamento Anterior

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1 
 
 
Hidroterapia no tratamento da Lesão do Ligamento Anterior 
Cruzado-LCA 
 
 Driely Rocha Pinto¹ 
 driely_rp@hotmail.com 
 Dayana Priscila Maia Mejia.² 
 Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia - Faculdade FAIPE. 
 
 
Resumo 
Contexto: O Uso da Hidroterapia como tratamento para pacientes portadores de lesão do 
ligamento cruzado anterior é utilizada para tratar doenças reumáticas, ortopédicas e 
neurológicas, é um recurso da fisioterapia, que utiliza a água e suas propriedades na 
prevenção e tratamento para diversas patologias, apresentando benefícios como o 
relaxamento muscular, alívio das dores, diminuição/eliminação de edemas, gerando ganho 
de amplitude de movimento e ganho de força muscular. Objetivo: Avaliar o efeito da 
hidroterapia no tratamento de pacientes portadores de lesão do ligamento cruzado anterior. 
Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo com pesquisas em fontes que tratam sobre tema. 
As pesquisas foram realizadas em literatura específica, em internet, através da observação de 
fotos e ilustrações usando como base o referencial bibliográfico existente. Resultados A 
hidroterapia promove um aumento significativo no tratamento das lesões do ligamento 
cruzado anterior. Conclusões: Pode-se sugerir a hidroterapia como tratamento de pacientes 
portadores de lesão do ligamento cruzado anterior. 
Palavras-chave: Hidroterapia; Tratamento; Ligamento cruzado anterior. 
 
 
1. Introdução 
A água representa para o ser vivo de um modo geral um dos elementos essenciais para a 
sobrevivência, ao homem, entre outras utilidades este elemento representa benefícios quando 
utilizado em tratamentos terapêuticos. Documentos comprovam que a Hidroterapia era 
utilizada pelos antigos povos chineses, muçulmanos, egípcios e assírios, durante a realização 
de banhos em piscinas, relatos que na Índia e na China, os banhos em piscinas tinham um 
papel social e espiritual, e em 1500 a. C. e era usado para combater algumas doenças e para 
purificação (XAVIER, 2014). A Hidroterapia é muito confundida com hidroginástica, pois 
ambas são realizadas na água, todavia, possuem finalidades e aplicações diferentes, a 
hidroginástica é uma atividade física realizada em piscina aquecida, que proporciona 
condicionamento físico geral, fortalecimento muscular e melhora a resistência 
cardiorrespiratória através de sequência de exercícios rítmicos executados com intensidade 
moderada e ininterrupta. 
 
1 Pós-graduanda em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia 
2 Orientadora, Fisioterapeuta, Especialista em metodologia do ensino superior MSc em Biotécnica e Direito em Saúde. 
 
 
2 
 
 
A hidroterapia, que por sua vez, é um recurso da fisioterapia que utiliza as propriedades da 
água na prevenção e tratamento de diversas patologias, consistindo na realização de exercícios 
específicos em piscina coberta e aquecida, procurando obter uma melhor e mais rápida 
recuperação do paciente (CAMPION, 2007). 
O joelho é a articulação do membro inferior mais sujeita a lesões, devido a desgastes do 
caminhar e dos movimentos executados pelo indivíduo, podendo sofrer traumas diretos 
quanto indiretos, as chamadas torções, os ligamentos do joelho são as estruturas responsáveis 
pela firmeza, gerando estabilidade, os principais ligamentos, são os dois colaterais, lateral ou 
do lado de fora e medial ou do lado de dentro e os dois cruzados anteriores e posteriores 
(HANSON, 2008). 
A Ruptura do ligamento cruzado anterior é uma lesão comum na prática esportiva. Ela pode 
ser associada a diversas outras lesões, dentre as mais comuns estão as dos meniscos e das 
lesões condrais, estas lesões podem ocorrer agudamente decorrentes do trauma ou 
cronicamente devido à instabilidade ocasionada pela lesão do ligamento cruzado anterior, os 
meniscos, tem importante função no joelho, eles aumentam a congruência articular, 
diminuindo o stress ocorrido na cartilagem, aumentando a estabilidade da articulação e 
elevando a absorção de impactos externos (FATARELLI, 2004). 
O presente artigo tem como objetivo geral, analisar o uso da hidroterapia como tratamento 
para pacientes portadores de lesão do Ligamento cruzado anterior, sendo eles: deficientes 
físicos, praticantes de esportes, idosos, gestantes e pacientes com problemas de ruptura no 
joelho devido à prática de esportes, a partir de observações e pesquisas, com base nas 
informações coletadas, de forma clara, identificarem os fatores ligados diretamente à 
recuperação do paciente e suas alterações, norteando o entendimento sobre a lesão do 
Ligamento Cruzado Anterior (LCA). 
A Hidroterapia desenvolveu-se nos últimos anos, como uma forma de expandir a 
profundidade e abrangência das opções de tratamento por parte do fisioterapeuta e 
melhorar as perspectivas de recuperação para muitos indivíduos, principalmente nos 
indivíduos provenientes de intervenções cirúrgicas (CUNHA, 2002). 
Aporte Teórico 
1.Definição de Hidroterapia 
Existem diversas técnicas no campo da fisioterapia relacionadas à reabilitação, e uma em 
especial, vem ganhando mais destaque por seus benefícios e por causa do baixo custo de 
aplicação, a reabilitação hidroterápica faz uso de meio aquático, chamada de Hidroterapia, 
realizada em piscinas específicas, com temperatura adequada e para cada patologia. 
Hidroterapia ou Fisioterapia Aquática é uma modalidade de prevenção e tratamento com 
objetivo de alívio das dores, auxiliando no pós-operatório e em doenças específicas, 
combinando técnicas aquáticas, propriedades físicas e habilidades do fisioterapêuticas 
tornando o tratamento mais efetivo (HANSON, 2008). 
Os Exercícios de Hidroterapia são realizados em piscina previamente aquecida, utilizando as 
propriedades da água no tratamento das lesões do joelho, a densidade do corpo humano é 
menor do que a da água, o que facilita os movimentos e a pressão hidrostática é definida 
como força por unidade de área, ou seja, é a pressão que a água exerce igualmente sobre todas 
3 
 
 
as áreas da superfície de um corpo imerso em repouso, favorecendo assim o retorno venoso e 
a estabilização das articulações (KISNER, 2005). 
 
 
 Fonte: Fisiofarmafisioterapia 2015. 
 A Figura 1 Exercício com Hidroterapia. 
 
 
Pelas razões associadas à física, a densidade da água proporciona redução da gravidade aos 
exercícios, a movimentação repetida, resulta em experiências únicas para os pacientes e os 
aplicadores, proporcionando relaxamento, conforto e liberdade de movimentos, ao longo dos 
anos, técnicas específicas de tratamento da fisioterápica aquática foram evoluindo e sendo 
desenvolvidas de acordo com a necessidade específica para cada paciente, são elas: 
Hidroterapia nas Algias - Alívio das dores musculares; Hidroterapia Watsu - Relaxamento 
muscular; Método Halliwick - equilíbrio corporal; Método Bad Ragaz - fortalecimento 
muscular; Hidro cinesioterapia - exercícios terapêuticos na água (CUNHA, 2002). 
Dos vários benefícios existentes nesse método de tratamento, está em proporcionar ao 
paciente uma recuperação o mais agradável possível durante todo o decorrer de seu 
tratamento. Em uma situação em que nosso corpo está imerso em um meio aquático, ele está 
simultaneamente sofrendo a ação de duas forças: a força da gravidade e a do empuxo. Dentro 
da água a ação da gravidade é reduzida; desta maneira nos fornecem a possibilidade de 
realizar exercícios de uma maneira mais harmoniosa e de pouca carga sobre as articulações 
decorrentes do empuxo, que é a força onde atua de baixo para cima, nosentido contrário ao da 
força da gravidade (FATARELLI, 2004). 
Já a pressão hidrostática e a resistência hídrica são de grande importância para o 
fortalecimento, da área muscular que são situações que jamais conseguiríamos realizar fora 
deste ambiente aquático. Com a redução de o impacto articular durante a sessão de 
hidroterapia, decorrente da diminuição da força gravitacional, gera uma redução do quadro 
álgico, consequência de uma menor compressão nas articulações e uma maior liberdade de 
movimento, pois auxiliam no movimento das articulações em amplitudes maiores devido à 
diminuição da dor (BELCHIOR, 2008). 
 
4 
 
 
Com a redução de o impacto articular, permite se gerar um maior ganho de amplitude de 
movimento (ADM) com maior facilidade e de ganho na força em função da resistência hídrica 
ser constante. Um programa de hidroterapia pode ser organizado de acordo com os objetivos 
específicos, e de maneira geral iniciam-se com uma avaliação ampla e completa, seguindo de 
um aquecimento inicial, exercícios de alongamentos e fortalecimentos específicos para cada 
paciente, exercícios aeróbicos, atividades visando funcionalidade e período de resfriamento e 
relaxamento quando o exercício for finalizado (CARREGARO, 2003). 
 
2 - Lesão de LCA e sua abordagem Fisioterapêutica 
 
A articulação do joelho pode ser descrita como uma articulação sinovial condilóidea 
volumosa, complexa e instável formada por três ossos: o fêmur distal, a tíbia proximal e a 
patela, existem dois graus de liberdade de movimento, os movimentos de flexão e extensão, 
ocorrem no plano sagital e a rotação axial ocorre no plano transversal (ELLENBECKER, 
2002). 
De acordo com Magee (2005), a flexão da articulação do joelho, sua inclinação ou diminuição 
do ângulo entre o fêmur e a parte inferior da perna e na extensão, ocorre o aumento do ângulo 
entre o fêmur e a parte inferior da perna; na rotação lateral o movimento rotatório lateral da 
parte inferior da perna faz com que haja um afastamento em relação à linha mediana e na 
rotação medial ocorre um movimento giratório medial da parte inferior da perna em direção à 
linha média. As características em destaque na complexa articulação do joelho são suas 
grades, dimensões e formatos incongruentes, no ponto de vista mecânico mais fraco, levando 
em consideração que o joelho possui importantes funções biomecânicas e que está sempre 
sujeito a estresse considerável. 
O conhecimento da anatomia e dos cines iologias do joelho é um dos pré-requisitos 
essenciais para ter uma maior dimensão e compreensão dos principais mecanismos de 
lesão, bem como a efetiva intervenção terapêutica (FATARELLI, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte. Taringa 2015. 
 Figura 2 Demonstra todos os componentes do joelho. 
5 
 
 
Combinados, os meniscos transmitem metade da carga da articulação, perda do menisco, 
reduz a área de contato tibial em cerca da outra metade, resultando em um aumento do stress 
tanto tibial quanto femoral. A cartilagem articular é um tecido complexo formado 
principalmente de colágeno, ela tem habilidade de lidar com grandes forças durante vários 
ciclos, porém tem pequena habilidade de regeneração após lesão (ELLENBECKER, 2002). 
Assim as lesões associadas à lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) levam à degeneração 
progressiva da cartilagem articular, gerando dor, edema, e perda de função do membro, a 
reconstrução do ligamento cruzado anterior pode ser realizada através de procedimentos 
cirúrgicos na prática ortopédica, indicada na grande maioria dos pacientes, principalmente em 
pacientes sintomáticos que desejam voltar à prática esportiva (ABDALLA, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte. Fisioterapia para todos 2015. 
 A Figura 3 Componentes do joelho na parte superior. 
 
 
3 - O Joelho e o Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 
 
A articulação do joelho pode ser descrita como gínglimo ou articulação em dobradiça, que é 
uma articulação que recebe constante sobrecarga, que une dois ossos longos com superfícies 
articulares pouco congruentes, estando sujeito a inúmeras lesões traumáticas, sendo uma das 
articulações mais lesadas do corpo (ELLENBECKER, 2002). 
A luxação traumática do joelho geralmente acarreta lesões do ligamento cruzado anterior 
(LCA), ligamento cruzado posterior (LCP) e pelo menos um complexo ligamentar colateral, 
os ligamentos cruzados têm funções de assegurar a estabilidade articular no sentido 
anteroposterior, permitindo os movimentos de flexo-extensão, mantendo as superfícies 
articulares do fêmur e da tíbia em contato e restringindo os movimentos nos planos frontais e 
transversais, o joelho, é uma articulação sujeita a inúmeras patologias e lesões (WINKEL, 
2001). 
6 
 
 
Suas estruturas anatômicas como meniscos, ligamentos e cápsula articular são fundamentais 
para o desenvolvimento dos movimentos biomecânicos sem nenhuma imperfeição, onde no 
ato de uma lesão, seja de qualquer estrutura, a limitação funcional e a marcha são alteradas 
acometendo todo o aparelho locomotor e impossibilitando o indivíduo de executar suas 
tarefas rotineiras (KERKOUR, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte. Traumatologia Esportiva 2015. 
 A Figura 4 (LCA Normal) e o (LCA Lesionado). 
 
 
As lesões do LCA geralmente não surgem devido a um trauma direto, mas em sua maioria, 
ocorrem quando o pé está fixado no chão realizando um movimento de rotação do fêmur 
sobre a tíbia, neste momento, o joelho, muitas vezes, é submetido a uma força excessiva em 
valgo (Adução), enquanto o pé está plantado ou fixo no chão, em posição reta, essa ação de 
rotação interna associada a uma adução representa o principal movimento de lesão do LCA 
(PAIZANTE, 2007). 
Dentre as limitações existentes no quadro pós-operatório da lesão do LCA, estão à diminuição 
da descarga de peso, diminuição de sua ADM, menor noção proprioceptiva, diminuição força 
e do tônus muscular, presença de edemas, dor e o processo cicatricial. A hidroterapia passa a 
ser uma ferramenta de grande contribuição para a reabilitação e para o tratamento dentro da 
fisioterapia, pois pesquisas obtiveram resultados positivos quanto à mobilidade e recuperação 
destes pacientes (COHEN, 2008). 
O ligamento cruzado anterior (LCA) é responsável por 86% da restrição do deslocamento 
anterior da tíbia, com a ruptura do LCA ocorre uma instabilidade na articulação do joelho 
com uma excessiva rotação interna e translação anterior da tíbia, principalmente nos últimos 
graus de extensão, causando limitações nas atividades de vida diária e esportiva dos 
indivíduos afetados, essa lesão está relacionada principalmente a prática de esportes que 
exigem mudança de direção e movimentos de rotação, os quais expõe a articulação a situações 
de maior vulnerabilidade (KISNER, 2009). 
7 
 
 
 
 Fonte. Mauricio Longaray 2015. 
 A Figura 5 A Lesão do Ligamento Cruzado Anterior. 
 
 
Alguns fatores predispõem ao indivíduo o aparecimento de lesões do LCA, fatores como 
desequilíbrios neuromusculares (assimetrias), nível de habilidade e condicionamento físico, 
controle de movimento, entre outros podem influenciar a incidência de lesões do LCA, 
durante a flexão o feixe ântero-medial tenciona-se e o feixe póstero-lateral relaxa sendo que 
esse processo é invertidodurante a extensão, a ruptura do ligamento cruzado anterior o joelho 
perde a atuação referente a este ligamento, as altas taxas de incidência e prevalência de lesões 
neste ligamento levam a evidência de instabilidade anatômica do joelho, impondo a exigência 
de uma solução terapêutica bem sucedida, uma vez que esta lesão pode trazer consequências 
desagradáveis para as atividades de vida diária (ELLENBECKER, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte.Portal Médicos 2015. 
 A Figura 6. Sobrecarga de força do corpo sobre o joelho. 
 
8 
 
 
4 - A Hidroterapia no tratamento do Ligamento Cruzado Anterior 
 
A Hidroterapia trabalha com a aplicação de exercícios aquáticos que se destacam pela 
capacidade de permitir a antecipada mobilização ativa e desenvolver um desempenho 
neuromuscular, principalmente durante a fase inicial do programa de reabilitação. A 
Hidroterapia aquática tem como objetivo promover o máximo de independência funcional 
possível ao paciente, minimizando as respostas anormais e potencializando os movimentos 
apropriados, beneficiando-se dos princípios físicos e termodinâmicos da água (CUNHA, 
2002). 
Os princípios são o empuxo, a força oposta à gravidade atuando sobre o objeto imerso, que 
propicia a flutuação, a pressão hidrostática, pressão que a água exerce sobre o corpo em todas 
as direções e a viscosidade, atração entre as moléculas de água que criando resistência ao 
movimento, dessa forma, contribuindo para o fortalecimento muscular, os efeitos da 
hidroterapia como vantagem biomecânica e de seu potencial para a reabilitação específica 
precoce em indivíduos com lesão de LCA (MAGEE, 2005). 
Observou-se que com a lesão do LCA, o organismo desenvolve uma predisposição à atrofia 
do quadríceps, devido à presença da dor, edema e perda da amplitude de movimento, pois, o 
processo inflamatório criado com a lesão gera uma dor intensa e constante, ocasionando uma 
perda temporária dos movimentos de articulação do joelho. Vários são os mecanismos 
responsáveis pela lesão no ligamento cruzado anterior (LCA), entre os principais, incluem a 
rotação externa, abdução e força anterior aplicada à tíbia; rotação interna do fêmur sobre a 
tíbia fixa e hiperextensão do joelho, as lesões ocorrem mais frequentemente em situações 
onde não ocorre contato direto com o mecanismo de trauma (KERKOUR, 2003). 
O LCA tem a sua reconstrução mais frequente a utilização do (TP), Tendão Patelar, (TFL), 
Tensor da Fáscia Lata ou o grácil e semi-tendinoso. Cada técnica possui seus adeptos e suas 
indicações. Para cada tipo de enxerto utilizado, é necessário uma avaliação e tratamento 
diferenciado à reprogramação neuromotor (KERKOUR. SALGADO, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte. Central da Fisioterapia 2015. 
 A Figura 7 Demonstra dores e dificuldades de movimentação. 
 
9 
 
 
5 - A Lesão do LCA e sua cirurgia 
 
A Incidência de lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) tem aumentado nos últimos 
anos, essas lesões ocorrem com mais frequência nas atividades esportivas, especificamente 
nas que envolvem movimentos de desaceleração, aceleração, rotação e saltos (BELCHIOR, 
2008). O melhor conhecimento da anatomia e da função articular do joelho, acompanhado 
dos avanços tecnológicos, propicia uma maior precisão no diagnóstico das lesões 
ligamentares, bem como no seu tratamento terapêutico. 
A lesão do ligamento cruzado anterior pode estar associada a lesões dos ligamentos 
colaterais e dos meniscos, originadas de exercícios físicos muito bruscos, sobretudo 
nos casos em que produz uma rotação de tronco em relação às extremidades inferiores 
(COHEN; ABDALLA 2003). 
A ruptura ligamentar do joelho ocorre por mecanismo direto, quando o joelho é atingido por 
um corpo externo ou indireto, quando forças originadas à distância da articulação são a eles 
transmitidas e dissipadas nos ligamentos, o mecanismo indireto e mais frequente deles é o 
trauma torcional, pois o corpo, gira para o lado oposto ao pé de apoio, determinando uma 
rotação externa do membro inferior, acompanhado de discreto valgismo do joelho 
(ABDALLA, 2009). 
As forças atuam sobre o mecanismo, que forçado, sobre forte carga do peso do corpo tenciona 
o joelho determinando a lesão, denominando-se a hiperextensão do joelho sem apoio, 
chamado também de chute no ar, determinando a lesão isolada do LCA, esse é outro 
mecanismo relativamente frequente (MAGEE, 2005). 
 
 
 
 Fonte. Rincondelvago 2015. 
 A Figura 8. Articulações do joelho com Ligamento Cruzado anterior. 
 
 
A tendência atual para pacientes que pretendem continuar praticando esportes é indicada à 
reconstrução ligamentar a partir do momento em que a articulação encontra-se com amplitude 
articular média de 90 graus, realizada de forma ativa e indolor, correspondendo a um período 
de três semanas após a lesão, porque a reconstrução em fase aguda aumenta a incidência de 
artrofibrose e retarda a reabilitação (COHEN; ABDALLA, 2003). 
10 
 
 
A seleção do enxerto envolve fatores como suas propriedades biomecânicas, resposta à 
cicatrização, morbidade da área doadora, resistência de uma fixação inicial e incorporação 
biológica. A experiência do cirurgião e fatores como o grau de deslocamento do pivô, lesões 
ligamentares associadas e prática esportiva com saltos ou agachamento devem ser levados em 
conta (ABDALLA, 2009). 
 
6 - O Princípio terapêutico da água sobre o musculo esquelético 
 
A temperatura elevada e a turbulência da água atuam nas terminações nervosas cutâneas do 
corpo imerso, provocando um extravasamento sensorial com consequente aumento do limiar 
da dor. A imersão e o efeito que a água tem sobre a dor, geram relaxamento, obtido quando o 
sistema reticular ativador, envia simultaneamente, impulsos para a medula espinhal, que por 
sua vez ativa os músculos do corpo, à medida que o corpo submerge gradualmente, a água é 
deslocada, criando uma retirada progressiva da carga das articulações imersas. (BATES E 
HANSON, 2008). 
Com a imersão até o pescoço, somente cerca de 6 kg de força compressiva é exercido sobre a 
coluna, quadris e joelhos. O fluxo sanguíneo muscular de um corpo fora da água é três vezes 
menor do que o fluxo sanguíneo imerso, pois nessa condição; os músculos são mais bem 
oxigenados, a retirada de metabólitos aumenta e a absorção de edema torna-se mais eficiente 
(COHEN. ABDALLA, 2003; DELISA, 2002). 
Na água aquecida, a transferência de calor quando da imersão em temperaturas acima do 
termo neutra (37°C) podem ocasionar vasodilatação e aumentar o fluxo sanguíneo muscular, 
o auxílio da flutuação diminui a sobrecarga articular e favorece uma atuação equilibrada dos 
músculos, proporcionando um ambiente de fácil movimentação e que pode potencializar a 
realização de exercícios que não seriam possíveis em solo, principalmente em indivíduos com 
limitações de força e movimento (BATES E HANSON, CARREGARO E TOLEDO, 2008). 
 
Metodologia 
 
O Presente artigo foi elaborado com base em levantamentos bibliográficos de fontes 
científicas publicadas na internet, utilizando livros e artigos de apoio que tratam sobre o tema, 
banco de dados da CAPS, Google Acadêmico, abrangendo o período de 2000 a 2015, foram 
usadas imagens e suas respectivas fontes que ilustram os tópicos do tema, abordando à 
questão da Hidroterapia, a composição do joelho,as lesões do ligamento anterior cruzado, a 
metodologia de trabalho é a parte onde se descreve os procedimentos a ser seguida durante a 
realização da pesquisa, a pesquisa bibliográfica foi desenvolvida com base em material já 
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos publicados, foram 
previamente selecionados 10 artigos na língua portuguesa publicados no período de 2000 a 2015 e 
utilizaram-se todos para a construção do referencial teórico, cujo conteúdo, atendia os critérios de 
inclusão determinados para alcançar o objetivo estabelecido, foram usadas pesquisas de consulta 
no período de 09/2013 a 07/2015, desenvolvidas a partir de fontes bibliográficas que tratam 
do assunto de forma abrangente, à metodologia de pesquisa bibliográfica foi realizada de 
aspecto descritivo, pois as informações são de várias fontes e diversos autores, apresentando 
muitos procedimentos relacionados ao tema abordado. 
11 
 
 
O ato de pesquisar traz em si a necessidade do diálogo com a realidade a qual se 
pretende investigar e com o que você pensa um diálogo dotado de crítica, canalizador 
de momentos criativos, motivo pelo qual se fez necessária à abordagem do tema, 
buscando evidenciar os reais fatores que contribuem para o objeto do trabalho 
(LAKATOS, 2003). 
 
Resultados e Discussão 
 
Todos os procedimentos gerais e critérios da pesquisa foram observados, objetivando 
estabelecer, uma conexão das informações, das fotos e ilustrações, além do estudo de material 
sobre tema específico. Foram realizados estudos de analise associadas à lesão do ligamento 
cruzado anterior (LCA) em referencial bibliográfico de acesso à internet, os joelhos foram 
submetidos à cirurgia de reconstrução artroscópica do ligamento cruzado anterior, 
apresentando melhoras com o uso da Hidroterapia. 
Os objetivos principais da reconstituição do LCA e sua reabilitação são: restauração da 
estabilidade do joelho, proteção dos meniscos e das superfícies articulares, retorno seguro e 
rápido às atividades normais, inclusive prática esportiva e identificação precoce de possíveis 
complicações (ELLENBECKER, 2002; MAGEE, 2005). 
Este trabalho trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizada através do sistema de 
pesquisa e referem-se às publicações disponíveis sobre o tema, foram utilizadas pesquisas 
sobre o joelho, mas especificamente LCA e Hidroterapia, os artigos selecionados, tinham 
interesse em retratar o objetivo proposto, além de pesquisas em sites especializados. 
A Hidroterapia tem mostrado uma técnica muito utilizada com o intuito de iniciar de forma 
imediata as atividades esportivas ou diárias, promovendo uma diminuição da dor e uma 
precoce sustentação de peso (CARREGARO, 2003). 
Conforme Bates e Hanson (2008), a Hidroterapia é um método de importante valor na 
reabilitação de lesões nos membros inferiores, possibilitando uma diminuição na sustentação 
de peso, controle de edema, resistência constante, diminuição da dor e, consequentemente 
melhora da mobilidade articular. 
Os exercícios aquáticos, geralmente recomendados pela capacidade em permitir antecipada a 
mobilização ativa servindo para desenvolver um desempenho neuromuscular, principalmente 
durante a fase inicial do programa de reabilitação, fase em que o paciente necessita de maior 
reabilitação, suas propriedades são bastante benéficas (CUNHA, 2002). 
 
Conclusão. 
 
O presente estudo buscou identificar a atuação da Hidroterapia no tratamento pós-operatório de 
lesões do Ligamento cruzado anterior e seus benefícios na recuperação de procedimentos 
cirúrgicos. Através de revisão das publicações foram encontrados informações e relatos dos 
benefícios da Hidroterapia no tratamento das lesões do Ligamento anterior cruzado, após a 
cirurgia, o cirurgião juntamente com o fisioterapeuta escolhe qual o protocolo de tratamento a ser 
seguido, que depende da técnica cirúrgica usada no reparo do joelho. 
O estudo pretende avaliar os benefícios da hidroterapia no tratamento precoce do pós-
operatório do ligamento cruzado anterior, o trabalho é relevante devido ao alto índice de 
lesões do LCA e a atuação da Hidroterapia na recuperação precoce dessas lesões, tratando-se 
12 
 
 
de uma revisão bibliográfica, onde o objetivo proposto é identificar fontes que ressaltam o 
tratamento com Hidroterapia em pacientes submetidos ao pós-operatório do ligamento 
cruzado anterior, as pesquisas mostram que com a aplicação da Hidroterapia houve uma 
considerável diminuição do edema, diminuição da dor e ganho da ADM, ou seja, amplitude 
de movimento. 
Vários fatores devem ser levados em consideração no tratamento das lesões com hidroterapia 
como: a idade, o sexo, a predisposição a outras lesões, com que intuito esse paciente está 
tratando, por qual motivo ele resolveu se submeter à cirurgia e o que ele espera da 
hidroterapia, para isso, exige uma avaliação minuciosa pós-operatória do indivíduo, pois cada 
paciente deve ser tratado de acordo com a sua funcionalidade para obtermos com isso, um 
resultado esperado, de acordo com os estudos e as pesquisas na literatura revisada. 
A hidroterapia no pós-operatório do LCA é um tratamento eficaz e deve ser indicado dentro 
do arsenal terapêutico do fisioterapeuta, levando o paciente ao retorno precoce de suas 
atividades desportivas, mostrando que é bastante efetiva na melhora da marcha, no aumento 
do relaxamento muscular, na propriocepção, no alongamento, no aumento da amplitude de 
movimento, no aumento da flexibilidade, na diminuição gradativa da dor e do edema, 
trabalhando também os sistemas pulmonares, o sistema cardíaco e o sistema circulatório, 
tornando-se um recurso terapêutico completo e bastante indicado para o tratamento das lesões 
do ligamento cruzado anterior, associado a um baixo custo e as propriedades terapêuticas da 
água. 
A análise dos artigos de revisão de Literatura demonstrou os benefícios da Hidroterapia no 
tratamento da lesão, a maioria dos artigos relacionados possuía qualidade metodológica 
satisfatória, sendo possível afirmar que as lesões do ligamento anterior podem ser tratadas 
com Hidroterapia, representando uma opção com custo mais baixo para o tratamento, 
combinando propriedades terapêuticas e hidroterápicas, essa combinação de exercícios, 
representam uma boa opção para o tratamento da lesão do ligamento anterior cruzado e um 
avanço no campo da Fisioterapia e Ortopedia. 
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