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DEVIDO PROCESSO LEGAL TGP

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Devido processo legal 
 
Sem dúvida, um dos mais importantes princípios processuais foi introduzido em nosso ordenamento de forma expressa pela Constituição de 1988, em seu art. 5º, LIV, segundo o qual “ninguém será privado da liberdade ou dos seus bens sem o devido processo legal”. 
 
Ao analisar, sob uma perspectiva comparativa, os modelos constitucionais, Luigi Paolo Comoglio coloca o sistema constitucional de garantias processuais brasileiro, previsto na Constituição de 1988, na vanguarda das constituições modernas. O que ocorre em razão do seu caráter analítico e inovador em alguns aspectos, com inspiração tanto nos valores que orientam o modelo do due process of law anglo-americano, quanto na matriz europeia ligada à proteção dos direitos humanos. 
Por isso, além de afirmar que o due process of law é mais que uma garantia, sendo um conjunto de garantias que assegura às partes o exercício de faculdades e poderes processuais, Cândido Rangel Dinamarco dispõe que funciona também como sistema de limitação ao exercício do poder. 
 
O devido processo será uma "garantia de justiça" e "direito ao serviço jurisdicional corretamente prestado" a partir das normas processuais constitucionais (DINAMARCO, 2009). 
 
Como bem assevera Barbosa Moreira, não se pode esperar que o processo, por si só, tenha força suficiente para dirimir as desigualdades sociais através do aparelho judicial, mas servirá como importante meio para alcançar interesses socialmente relevantes da maneira mais desimpedida possível a todos os cidadãos (BARBOSA MOREIRA, 2004). 
 
 
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Não se pode olvidar, portanto, a busca da eficácia concreta no exercício do devido processo legal, onde Leonardo Greco entende que, para o processo equânime, as garantias são também direitos fundamentais. 
 
E o Estado não estará prestando a tutela jurisdicional de forma plena "se elas não forem respeitadas ou se as decisões judiciais resultarem de procedimentos em que o juiz sofre profundas limitações na apuração da verdade e na apreciação do direito das partes" (GRECO, 2012, p.132). 
 
Enfim, com o objetivo único e central de garantir o acesso à Justiça através de um processo justo e celebrado com os meios adequados, traduz, em termos processuais, os princípios da legalidade e da supremacia da Constituição, inerentes à democracia participativa pós-moderna. 
 
 
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