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- -1
TEORIA GERAL DO PROCESSO
NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO 
CIVIL
Anna Camila Andrade Piantino
- -2
Olá!
Você está na unidade . Conheça aqui, primeiramente, uma breveNormas fundamentais do Processo civil
acepção das normas fundamentais, que englobam princípios e regras. Em um primeiro momento, conheça os
principais princípios que regem o Direito Processual Civil. Já em um segundo momento, conheça as principais
regras.
Bons estudos!
- -3
1 Introdução às normas fundamentais
As normas fundamentais do Processo civil são aquelas que estruturam o modelo processual civil, sendo
fundamentais para compreensão de todas as demais normas processuais. Estas podem ser princípios ou regras. 
Os princípios aqui estudados são:
• devido processo legal;
• dignidade da pessoa humana;
• contraditório;
• ampla defesa;
• publicidade;
• duração razoável do processo;
• igualdade processual;
• eficiência;
• boa-fé processual;
• efetividade;
• adequação;
• cooperação;
• respeito ao autorregramento da vontade no processo;
• primazia do julgamento do mérito;
• segurança jurídica e proteção da confiança;
• princípio do respeito aos precedentes.
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1.1 Princípio do devido processo legal
O princípio do devido processo legal encontra-se consagrado no artigo 5º, inciso LIV da Constituição da
República. Muito mais do que a mera conformidade com a lei, este princípio apregoa a conformidade com o
ordenamento jurídico como um todo. O devido processo legal carrega a ideia de um processo justo, que é um
direito fundamental de todos. Este não se aplica apenas à esfera judicial, permeando também as esferas de todos
os processos normativos. Segundo Fredie Didier (2015, p. 63):
Processo é método de exercício de poder normativo. As normas jurídicas são produzidas após um
processo (conjunto de atos organizados para a produção de um ato final). As leis, após o processo
legislativo; as normas administrativas, após um processo administrativo; as normas individualizadas
jurisdicionais, enfim, após um processo jurisdicional. Nenhuma norma jurídica pode ser produzida
sem a observância do devido processo legal. Pode-se, então, falar em devido processo legal
legislativo, devido processo legal administrativo e devido processo legal jurisdicional. O devido
processo legal é uma garantia contra o exercício abusivo do poder, qualquer poder.
Noutro giro, Humberto Theodoro Júnior (2015) pontua que observância do devido processo legal ultrapassa a
mera regularidade formal, compreendendo também um aspecto substancial que se dá na adequação do
, tendo em vista o direito material em questão. O devido processo legal, então,processo ao caso concreto
adequa a norma ao caso concreto, através da interpretação. Seguindo o mesmo entendimento do supra referido
autor, Fredie Didier (2015) conceitua o devido processo legal sob duas dimensões:
• Formal (procedimental)
Focado na regularidade do procedimento.
• Substancial
Voltada para adequação das decisões jurídicas.
Acrescenta Didier que o aspecto material do devido processual legal pode ser resumido nas máximas da 
proporcionalidade e da razoabilidade, principalmente. Trata-se de uma definição jurídica brasileira do princípio
em questão, que encontra-se, inclusive, expressa no artigo 8º do Código de Processo Civil: 
Art. 8º
•
•
- -5
Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum,
resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a
razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência (BRASIL, 2015).
Trata-se de um princípio que engloba vários outros princípios, funcionando como um “guarda-chuva”. Por
exemplo, não há devido processo legal sem a garantia do juiz natural (art. 5º, XXXVII, CR), ou sem ampla defesa e
contraditório (art. 5º, LV, CR). Todavia, deve-se entender o princípio do devido processo legal como uma 
 intrinsecamente voltada ao processo justo que busca efetivar direitos materiais, nesse sentidoestrutura una
(JÚNIOR, 2015, p. 115):
Devido processo legal é apenas um único princípio que liga indissociavelmente o processo às
garantias outorgadas pela Constituição, em matéria de tutela jurisdicional. A garantia tutelar é
sempre realizada por meio de procedimento concebido e aplicado para bem e adequadamente
cumprir sua função. É nessa função de realizar efetivamente os direitos materiais que se alcança, por
meio do devido processo legal, o que ora se denomina de “justiça”, ora de “acesso à justiça”, ora de
“acesso ao direito”. Daí por que devido processo legal é sempre algo que traz ínsito o objetivo
substancial do “processo justo”.
Mister salientar que o chamado processo justo reflete uma carga de eticidade, que é medida através de padrões
objetivos do próprio direito. Assim, a ideia de justiça aqui é baseada na efetivação das garantias fundamentais
constitucionais. Segundo Humberto Theodoro Júnior (2015), muito mais que abarcar a ideia de processo justo, o
devido processo legal se converteu no próprio processo justo no Direito contemporâneo. O mesmo autor resume
(2015, p. 119):
Enfim, não há dois devidos processos legais, mas um só e único, cuja natureza é primariamente
procedimental e cuja função é justamente garantir e proteger os direitos disputados em juízo. Ele
somente será adequado e justo se os atos nele praticados forem proporcionais e razoáveis ao ideal
de protetividade do direito tutelado.
Finalmente, destaca-se que outro papel imprescindível do princípio do devido processo legal é garantir
maleabilidade do processo, abrindo o sistema jurídico e garantindo sua longevidade. É uma proteção contra a
tirania que cria elementos de proteção e integração do ordenamento (DIDIER, 2015).
- -6
Assista aí
Enriqueça seu conhecimento! Clique aqui: https://www.youtube.com/watch?
v=4dGgRLuIGK8&feature=emb_title
1.2 Princípio da dignidade da pessoa humana
Além de expressamente previsto no artigo 8º do Código de Processo Civil, o princípio da dignidade da pessoa
humana também encontra respaldo no artigo 1º, inciso III da Constituição da República. Assim como o devido
processo legal, o princípio aqui em questão é abrangente, abarcando diversos outros princípios e normas
fundamentais. Ressalta-se que se trata de um princípio historicamente recente na história do Direito e por isso,
ainda possui densidade normativa abstrata. É difícil, na prática, diferencia-lo do princípio do devido processo
legal, contudo, entende-se aqui que o devido processo legal trata justamente da incorporação da dignidade da
pessoa humana no processo (DIDIER, 2015).
A aplicação do princípio da dignidade humana exige um papel ativo dos magistrados, que devem promove-lo
ativamente. Todavia, este posicionamento ativo exige fundamentação clara e relevante justamente por tratar-se
de uma interferência do juiz no processo. Um desses limites, por exemplo, é a autonomia da vontade das partes
(art. 190 ,CPC) (DIDIER, 2015). Para exemplificar o uso do princípio da dignidade da pessoa humana pelos
magistrados, citam-se dois exemplos (DIDIER, 2015, p. 75):
a) exigência de respeito à ordem cronológica de conclusão (art. 12); no caso de grave violação à
dignidade humana, que não se encaixe em um dos incisos que excepcionam a regra da observância
da cronologia da conclusão; poderia o juiz “furar a fila”, para promover a dignidade da pessoa
humana; b) prioridade na tramitação processual; pessoa que seja portadora de doença grave, mas
que não esteja no rol do art. 1.048, I; para promover a dignidade da pessoa humana, o juiz poderia
determinar o processamento prioritário.
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1.3 Princípio do contraditório
O contraditório efetivo é imprescindível para a composição do devido processo legal. Antigamente, este princípio
era sinônimo de direito de ser ouvido em juízo, porém, hoje em dia ele possuiconcepção mais ampla visando o
efetivo acesso à justiça. Assim, atualmente compreende-se o princípio do contraditório como a capacidade de ser
ouvido em juízo somada ao direito de participar da formação do provimento de tutela jurisdicional. Nas palavras
de Humberto Theodoro Júnior (2015, p. 157):
O que prevalece, portanto, é que o contraditório do processo justo vai além da bilateralidade e da
igualdade de oportunidades proporcionadas aos litigantes, para instaurar um diálogo entre o juiz e
as partes, garantindo ao processo “uma atividade verdadeiramente dialética”, em proporções que
possam redundar não só em um procedimento justo, mas também em uma decisão justa, quanto
possível.
O princípio do contraditório está previsto nos artigos 7º, 9º e 10º do Código de Processo Civil. No artigo 7º, tem-
se como pressuposto do contraditório o tratamento paritário. Já nos artigos 9º e 10º tem-se a regra da proibição
de decisão-surpresa, devendo as partes serem informadas e ouvidas previamente das decisões e fundamentos do
processo (Júnior, 2015). Esse princípio possui exceções expressas, como o caso da tutela de urgência, que pode
ser concedida sem que a parte contrária seja previamente ouvida (art. 9º, I, CPC).
1.4 Princípio da ampla defesa
Segundo o doutrinador Fredie Didier, o princípio da ampla defesa não mais existe, tendo se fundido com o
princípio do contraditório. Segundo o autor, “(...) tendo em vista o desenvolvimento da dimensão substancial do
princípio do contraditório, pode-se dizer que eles se fundiram, formando uma amálgama de um único direito
fundamental” (2015, p. 86). Uma vez que o princípio da ampla defesa corresponde à dimensão substancial do
princípio do contraditório, este será aqui conceituado. Trata-se do “poder de influência”, em outras palavras,
não basta que a parte possa participar do processo, é preciso garantir que mais que ser ouvida, ela seja escuta-la,
com poder de influenciar as decisões processuais (DIDIER, 2015).
- -8
1.5 Princípio da publicidade
Este princípio encontra-se previsto no artigo 5º, LX da Constituição da República, bem como nos artigos 8º e 11
do Código de Processo Civil. Por este princípio, entende-se que todos os atos processuais devem ser públicos,
pois isto protege as partes de arbítrios dos agentes do Estado, além de permitir que haja opinião pública sobre o
exercício da atividade jurisdicional (Didier, 2015). Esse princípio possui duas dimensões, a interna e a externa.
Dimensão
interna
A publicidade atua para as partes, garantindo o processo devido.
Dimensão
externa
A publicidade alcança terceiros.
Como exemplos claros de publicidade, tem-se o banco eletrônico de decisões submetidas a incidente de casos
repetitivos e as transmissões ao vivo do Supremo Tribunal Federal (Didier, 2015). Nessa acepção, observa-se
que a publicidade, ao mesmo tempo em que protege as partes, é um mecanismo de controle das decisões
judiciais, pois atrai os olhares da sociedade para a atuação de juízes e tribunais (Gonçalves, 2016). Todavia, este
princípio comporta exceção, que é o caso do segredo de justiça. Observa-se a redação do parágrafo único do
artigo 11 do Código de Processo Civil: “Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente
das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público” (Brasil, 2015). Por sua vez, o
artigo 189 do mesmo diploma legal traz requisitos para que o segredo de justiça ocorra:
I – em que o exija o interesse público ou social;
II – que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação,
alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
III – em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;
IV – que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a
confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.
Observa-se que mesmo nas hipóteses de segredo de justiça, é possível que terceiros consultem trechos dos
autos, desde que demonstre interesse jurídico relevante (art. 189, §2º, CPC).
Fique de olho
- -9
1.6 Princípio da duração razoável do processo
O princípio da duração razoável do processo foi introduzido no ordenamento brasileiro através da Convenção
Americana de Direitos Humanos, conhecida como Pacto San José da Costa Rica, incorporado em 1992. Por sua
vez, a Emenda Constitucional nº45/2004 acrescentou o artigo 5º, LXXVIII ao texto constitucional, que prevê: “a
todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que
garantam a celeridade de sua tramitação” (Brasil, 1988). No mesmo sentido é o artigo 4º do Código de Processo
Civil. Trata-se de um princípio preocupado não apenas com a mora das decisões judiciais, como também com a
mora legislativa e administrativa do Estado. No âmbito do processo, as partes possuem o direito de obter a
solução de suas demandas de maneira satisfativa (Gonçalves, 2016).
Não existe devido processo legal sem que haja duração razoável do processo. A razoabilidade da duração está
relacionada com as particularidades de cada caso, comportamentos das partes processuais, atuação do órgão
jurisdicional e estrutura do órgão judiciário. Deste modo, observa-se que o processo não deve ser célere, mas sim
ter duração razoável de acordo com o caso concreto (Didier, 2015). Por fim, aponta-se que existem alguns
instrumentos que podem ser utilizados para efetivar o princípio em análise, como é o caso do mandado de
segurança contra omissão judicial e a representação por excesso de prazo (art. 235, CPC) (Didier, 2015).
No artigo 189, parágrafo 2º do Código de Processo Civil, que excepciona o segredo de justiça
em nome do princípio da publicidade, ressalta-se que isto é feito sem ferir a proteção das
partes. Conforme redação expressa, o terceiro interessado não poderá ter acesso aos autos,
apenas retirar certidão e consultar o dispositivo da sentença.
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1.7 Princípio da igualdade processual
As partes devem ser tratadas com igualdade no processo, ou seja, com paridade de armas. Segundo Fredie Didier
(2015), a igualdade deve ser observada sobre quatro eixos:
a imparcialidade do juiz;
igualdade no acesso à justiça;
redução de desigualdades; e
igualdade no acesso às informações.
Este princípio encontra-se no artigo 5º, caput, da Constituição da República, bem como no artigo 7º do Código de
Processo Civil. Existem regras que, visando a igualdade processual de fato, determinam tratamento diferenciado
para as partes que assim necessitem. É o caso, por exemplo, do benefício da justiça gratuita, disciplinado no
Código de Processo Civil, artigos 98 a 102. Este benefício é concedido para pessoas naturais ou jurídicas que não
possuem condições financeiras para pagar custas, despesas processuais e honorários advocatícios.
Assim, percebe-se que o princípio da igualdade processual não deve existir apenas formalmente, devendo-se se
adequar ao caso concreto o que, inclusive, pressupõe a diferenciação de tratamento entre as partes de modo a
equipará-las materialmente. Alguns doutrinadores denominam a igualdade processual de princípio da isonomia.
Tais autores ressaltam que a isonomia existe em duas dimensões: formal e material. Isonomia formal é aquela
que ocorre perante a lei, enquanto a isonomia material é a capacidade justamente de equiparar indivíduos
desiguais, visando o plano fático (GONÇALVES, 2016).
Assista aí
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/8b9ed4717edbed1c686b42c8b3df9bc8
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1.8 Princípio da eficiência
Contido no artigo 8º do Código de Processo Civil, a eficiência é imprescindível ao devido processo legal e se
manifesta em duas esferas: na administraçãojudiciaria e na gestão de um terminado processo (DIDIER, 2015).
• Eficiência da administração judiciaria
Encontra respaldo no artigo 37 da Constituição da República, sendo matéria objeto de Direito
Administrativo.
• Gestão de um determinado processo
O princípio é direcionado ao órgão jurisdicional para que busque o máximo de um fim com o mínimo de
recursos, além atingir o fim ao máximo.
Atuação judiciaria eficiente é aquela que satisfaz o processo de modo quantitativo, qualitativo e probalístico,
conforme observação do caso concreto. Assim, efetivo é o processo que atinge seu resultado efetivando o direito
firmado através do reconhecimento judicial (DIDIER, 2015). Esse princípio deve exercer função interpretativa,
embasar escolha de meio adequado à execução da sentença (art. 536, §1º, CPC), adoção de técnicas de gestão do
processo, organizar os autos do processo e, ainda, permitir que o Judiciário realize conexão entre causas
pendentes semelhantes, buscando o julgamento simultâneo destas (DIDIER, 2015).
•
•
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1.9 Princípio da boa-fé
O princípio da boa fé encontra previsão expressa no artigo 5º do Código de Processo Civil: “Aquele que de
qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé” (Brasil, 2015). Segundo
Humberto Theodoro Júnior (2015), apesar deste princípio também compreender uma esfera subjetiva, o aspecto
objetivo da boa-fé possui maior relevo para o ordenamento jurídico atual.
A boa-fé objetiva é aquela que exige “do agente que pratique o ato jurídico sempre pautado em valores acatados
pelos costumes, identificados com a ideia de lealdade e lisura. Com isso, confere-se segurança às relações
jurídicas, permitindo-se aos respectivos sujeitos confiar nos seus efeitos programados e esperados.” (JÚNIOR,
2015, p. 150). Assim, a boa-fé objetiva é focada na atuação do sujeito, que deve resguardar lealdade e
honestidade, de modo a não atentar contra a dignidade da Justiça. Ainda, este princípio age como vetor
hermenêutico, além de estar diretamente relacionado ao dever de cooperação entre os sujeitos processuais (
DIDIER, 2015). O princípio da boa-fé encontra respaldo constitucional de maneira implícita em diversos
dispositivos, como a proteção da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CR). Está diretamente relacionada com
os princípios do contraditório, devido processo legal, dentre outros. Observa-se que todos sujeitos processuais
são submissos ao dever de resguardar a boa-fé, incluindo-se os magistrados (DIDIER, 2015). Didier, seguindo
ensinamentos da doutrina processualista alemã, delimita quatro casos de aplicação da boa-fé ao processo:
Primeiramente, tem-se a proibição de criar dolosamente posições processuais, que em outras palavras é uma
vedação da má-fé.
Segundo, tem-se a proibição de , que por sua vez trata do dever de coerências dasvenire contra factum proprium
partes, para não se contradizerem agindo contra si mesmas, ou de maneira puramente atípica (DIDIER, 2015).
Ainda, tem-se a proibição de abuso de direitos processuais. 
Por fim, tem o chamado ( ). Trata-se de situações em que uma parte perde a oportunidadesupressio verwirkung
de praticar um ato processual em decorrência de um ato omissivo da outra parte. 
Assim, uma parte deixa de agir para criar uma expectativa na outra parte que certo ato não mais seria exercido e,
posteriormente, pratica o ato até então omisso. Em outras palavras, é o exercício tardio de um ato com intuito de
ludibriar a outra parte, contrariando a boa-fé (DIDIER, 2015).
Como exemplo de , cita-se o caso de uma parte que identifica uma nulidade em um processo e nada fazsupressio
sobre isso. Posteriormente, ao perceber que a decisão do juiz seria em favor da outra parte, alega haver nulidade
no processo, em clara má-fé processual. É a chamada “nulidade de algibeira”. Existem alguns deveres
relacionados à boa-fé espalhados por todo Código de Processo Civil, a exemplo do artigo 77, incisos IV, que prevê
que é dever das partes “(...) cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e
- -13
não criar embaraços à sua efetivação” (Brasil, 2015). O artigo 80 traz um rol de comportamentos característicos
do litigante de má-fé:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Por fim, observa-se que o artigo 81 do referido diploma legal prevê sanções pecuniárias ao litigante de má-fé
(multa).
Fique de olho
Segundo o Enunciado 376 do Fórum Permanente de Processualistas Civis (2017), a vedação do
comportamento contraditório (venire contra factum proprio) também aplica-se ao órgão
jurisdicional. Então, magistrados devem zelar pela coerência de seus próprios atos.
- -14
1.10 Princípio da efetividade
Oriundo do princípio do devido processo legal, o princípio em análise traduz a ideia de efetividade de direitos, ou
seja, o processo só será considerado devido se conseguir satisfazer direitos merecedores de tutela executiva.
Nesse sentido, é a redação do artigo 4º, CPC: “As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução
integral do mérito, incluída a atividade satisfativa” (BRASIL, 2015). Trata-se do direito à atividade satisfativa e
também do direito fundamental à tutela executiva. Em outras palavras, isso significa que (DIDIER, 2015, p. 114):
a) a interpretação das normas que regulamentam a tutela executiva tem de ser feita no sentido de
extrair a maior efetividade possível; b) o juiz tem o poder-dever de deixar de aplicar uma norma que
imponha uma restrição a um meio executivo, sempre que essa restrição não se justificar como forma
de proteção a outro direito fundamental; c) o juiz tem o poder-dever de adotar os meios executivos
que se revelem necessários a prestação integral da tutela executiva.
Diante o exposto, resume-se que o princípio da efetividade trata-se da busca não apenas da mera decretação
formal de direitos devidos as partes, mas de uma busca para que estes tenham tutela concreta, sendo efetivados
materialmente.
- -15
1.11 Princípio da adequação
O princípio da adequação está intimamente ligada não apenas ao devido processo legal – cláusula geral do
processo civil – como com o princípio da inafastabilidade da jurisdição, bem como com o princípio da
efetividade. Trata-se de um princípio que apregoa a necessidade que as normas e procedimentos se adequem às
peculiaridades dos direitos, sujeitos e casos concretos. Assim, o princípio da adequação atua em três esferas:
legislativa, jurisdicional e negocial. Na esfera legislativa, impõe ao legislador a produção normativa do processo
visando as particularidades dos objetos envolvidos. Tal adequação é feita de maneira prévia e abstrata. Nesta
esfera, a adequação se dá sob os aspectos subjetivo, objetivo e teleológico (DIDIER, 2015).
Aspecto subjetivo
É dever do processo se adequar aos seus sujeitos, com regras que permitam que isso ocorra.
Aspecto objetivo
Preceitua a adequação da tutela jurisdicional ao procedimento, conforme natureza do direito material.
Aspecto teleológico
A adequação deve se dar sob o prisma dos objetivos do procedimento, com enfoque no fim pretendido.
Na esfera jurisdicional, a adequação é feita conforme o caso concreto, resguardando aqui os princípios da
adaptabilidade, elasticidade e adequação judicial. É dever do magistrado adaptar, na medida do possível, o
procedimento às peculiaridades de cada caso para melhor tutelar o direito material em questão. Por fim, a
adequação negocial do processo é aquela que se dá entre as partes do processo, diretamente relacionada com o
autorregramento da vontade, quando possível, bem como com fatos jurídicos emgeral e sua adaptabilidade
(DIDIER, 2015).
- -16
1.12 Princípio da cooperação e o modelo de processo civil brasileiro
O artigo 6º do Código de Processo Civil preceitua: “Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para
que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva” (BRASIL, 2015). Em outras palavras, todos
os sujeitos processuais – o que incluí não apenas as partes, como também o juiz – devem cooperar entre si, em
nome do devido processo legal. Deve-se almejar a justa aplicação do ordenamento jurídico no caso concreto,
tendo em vista que ela é de interesse de todos os envolvidos. A valorização do princípio da cooperação trata-se
de uma opção do ordenamento brasileiro por um modelo processual em que as partes são vistas de modo
paritário, abandonando-se a visão de que estas estão em confronto no processo e submissas a um juiz
hierarquicamente superior a elas, em papel inquisitorial (DIDIER, 2015). O princípio da cooperação é o
“contraditório democrático”, pois fortalece o papel das partes e equipara as posições jurídicas processuais,
valorizando a lógica argumentativa em detrimento da lógica dedutiva do processo. Tem-se uma manifestação da
chamada democracia deliberativa, que eleva os cidadãos de modo a torna-los mais participativos na tomada de
decisões estatais (JÚNIOR, 2015).
As partes devem facilitar o trabalho umas das outras em nome do devido processo, visando uma maior
praticidade da tutela jurisdicional, sem a criação de entraves desnecessários. Cada parte exerce um papel
distinto no processo igualmente importante, dialogando entre si em respeito ao princípio do efetivo
contraditório.
É objetivo de todos os sujeitos processuais a adequada gestão do processo. Nesse sentido, o princípio da
cooperação impõe deveres às partes, como a proibição da litigância de má-fé (arts. 97 a 81, CPC) (DIDIER, 2015). 
Quanto ao dever de cooperação de juiz, que não é visto no direito processual moderno com uma figura
inquisitiva, tendo dever de esclarecimento, auxílio e prevenção, objetivando sempre a resolução do mérito, o que
pode ser identificado nos artigos 256, §3º; 319, §1º e 932, parágrafo único, todos do Código de Processo Civil.
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1.13 Princípio do respeito ao autorregramento da vontade no processo
O princípio aqui em tela é embasado na ideia de liberdade da autonomia privada no processo. Assim, “(...) um
processo que limite injustificadamente o exercício da liberdade não pode ser considerado um processo devido.
Um processo jurisdicional hostil ao exercício da liberdade não é um processo devido, nos termos da Constituição
brasileira” (DIDIER, 2015, p. 133).
Trata-se de um princípio inerente a própria concepção de Estado Democrático de Direito e comporta exceções,
como é o caso da proteção que a lei confere ao autorregramento que envolva incapazes ou vulneráveis (art. 190,
CPC). Esse princípio está diretamente relacionado com o princípio da cooperação, pois há a valorização das
partes e o posicionamento do juiz de modo ativo e paritário (DIDIER, 2015).
1.14 Princípio da primazia do julgamento do mérito
O princípio da primazia do julgamento do mérito está previsto no artigo 4º do Código de Processo Civil, que
preceitua: “ As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade
satisfativa. ” (BRASIL, 2015)
Nesse sentido, tem-se que o processo deve objetivar o julgamento do mérito. Para isso, deve-se priorizar o
saneamento de vícios processuais, o adequado acompanhamento do processo, a tempestividade de recursos e
qualquer outro obstáculo que possa levar à extinção do processo sem que haja julgamento de mérito. O princípio
da primazia do julgamento do mérito aparece implicitamente em diversos dispositivos do Código de Processo
Civil, como ocorre nos artigos 6º; 282, §2º; 317 e 319, §2º. Por exemplo, o artigo 319 determina que caso uma
petição inicial seja formulada sem certas informações essenciais quanto a parte contrária, esta não deve ser
indeferida se não obstar a identificação do réu. São dispositivos justamente voltados ao aproveitamento dos atos
processuais, na medida do possível, para que se chegue a decisão de mérito. Assim, trata-se de um princípio
diretamente relacionado ao dever de esclarecimento e prevenção do juiz, implícitos ao princípio da cooperação.
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1.15 Princípio da segurança jurídica e da proteção da confiança
O princípio da proteção de confiança é um subprincípio do princípio da segurança jurídica na esfera processual.
Em outras palavras, trata-se da dimensão subjetiva do princípio da segurança jurídica que protege a confiança
que um dado sujeito tem em relação ao Estado ou de quem exerce o poder. Segundo Fredie Didier (2015), com
base nos ensinamentos do doutrinador Humberto Ávila, o princípio da confiança possui quatro elementos
estruturantes:
Elemento estruturante 1
Base de confiança.
Elemento estruturante 2
Confiança nessa base.
Elemento estruturante 3
Exercício da confiança.
Elemento estruturante 4
Frustração por ato posterior do Poder Público.
A base da confiança é o ato normativo (lei, decisão judicial ou ato administrativo) no qual a confiança deve se
atracar inicialmente. Já a confiança nessa base se dá na criação de expectativas legítimas, o que pressupõe
conhecimento das bases. Já o exercício da confiança trata-se da capacidade do sujeito de atuar dentro da
confiança estabelecida. Por fim, a frustração por ato posterior do Poder Público diz respeito decorre da confiança
exercida, pois até a frustração será legítima com base na confiança (DIDIER, 2015).
Trata-se, assim, de um princípio que estrutura o processo civil de modo que o devido processo legal e a
segurança jurídica adequada garantam confiança e legitimidade aos atos processuais. Atos estatais devem gerar
confiança ao cidadão, assim, devem ser coerentes e resguardar a boa-fé. Nesse sentido, este princípio pode ser
visto de forma implícita, por exemplo, no artigo 926 do Código de Processo Civil, que impõe aos tribunais o dever
de uniformizarem sua jurisprudência de modo a estabiliza-la e torna-la coerente.
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1.16 Princípio de respeito aos precedentes
Precedentes são razões generalizáveis extraídas de julgamentos, que podem ser utilizadas para solucionar
problemas interpretativos de aplicação das normas nas decisões judiciais. O sistema de precedentes, então,
estabiliza a interpretação do direito, garantindo coerência da aplicação das normas à casos concretos
semelhantes (MARINONI E COL., 2017).
O princípio de respeito aos precedentes é um dos principais marcos de um nova feição do direito processual.
Antigamente, imaginou-se que o sistema tradicional de , calcado na suficiência da lei como garantidoracivil law
da segurança jurídica, bastaria. Todavia, hoje em dia tem-se a noção de incorporação de fluxos de elementos de 
, como é o caso do sistema de precedentes (DIDIER, 2015).common law
Como visto anteriormente, as normas jurídicas não decorrem apenas da lei, pois a interpretação é um
importante viés gerador normativo. A incorporação de jurisprudência como fonte normativa é uma novidade no
ordenamento pátrio que encontra previsão expressa em inúmeros dispositivos do Código de Processo Civil.
É o caso, por exemplo do artigo 927, que impõe aos juízes e tribunais o dever de observar as decisões dos
tribunais superiores, súmulas vinculantes, enunciados, acórdãos de incidente de demandas repetitivas, dentre
outros. Ainda, o artigo 926 impõe o dever de uniformização das decisões dos tribunais justamente no sentido de
geração de precedentes que resguardem coerência.
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2 Regras
Segundo os ensinamentos de Fredie Didier, as normas fundamentais de processo civil abrangem não apenas os
princípiossupra apresentados, como também regras. São estas:
• regras da instauração do processo por iniciativa da parte e de desenvolvimento do processo por impulso 
oficial;
• regras de obediência à ordem cronológica da conclusão.
2.1 Regras da instauração do processo por iniciativa da parte e de 
desenvolvimento do processo por impulso oficial
Tais regras estão previstas no artigo 2º do Código de Processo Civil, que possui a seguinte redação: “O processo
começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei” (BRASIL,
2015).
A primeira regra é a instauração do processo por iniciativa da parte, que interessado, deve acionar o Judiciário
com sua demanda. Por sua vez a segunda regra, do desenvolvimento do processo por impulso oficial estabelece
que, uma vez instaurado, o processo se desenvolverá por impulso oficial, sem a necessidade de provocação das
partes para isso. Todavia, mister ressaltar que o impulso oficial não obstar a faculdade da parte de desistir da
ação, que então será extinta sem resolução do mérito (art. 485, VIII, CPC). Ainda, destaca-se que o impulso oficial
não é contrário ao princípio do respeito ao autorregramento da vontade no processo, diz respeito apenas ao
curso natural do processo caso as partes não optem por outro rumo, dentro dos limites da lei (DIDIER, 2015).
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2.2 Regras de obediência à ordem cronológica da conclusão
Fredie Didier define a conclusão do processo da seguinte maneira: “(...) é o ato em que o escrivão ou chefe de
secretaria (ou outro servidor) certifica que o processo está pronto para a decisão judicial, pois nada mais há para
ser feito” (DIDIER, 2015, p. 146 e 147). O dever de obediência à ordem cronológica da conclusão está previsto no
artigo 12º do Código de Processo Civil. Seu parágrafo 2º traz as regras que excetuam este dever, quais sejam, in
verbis (BRASIL, 2015);
I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do
pedido;
II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de
casos repetitivos;
III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932 ;
V - o julgamento de embargos de declaração;
VI - o julgamento de agravo interno;
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;
IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer as normas fundamentais do processo civil;
• desmistificar os principais princípios que regem o Direito processual civil;
• estudar as principais regras de instauração do processo civil.
Referências
BRASIL. Constituição (1988). . Brasília: Senado, 1988.Constituição da República Federativa do Brasil
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art485
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art932
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BRASIL. Lei n. 13.105 de 16 de março de 2015. Institui o Código de Processo Civil. 17Diário Oficial da União,
mar. 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>
Acesso em: 13. Nov. 2019.
DIDIER, Fredie. . 17. ed. Salvador: JusPODIVM, 2015. v. 1.Curso de direito processual civil
BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. REsp: 1700754 CE 2017-0248825-1, Relator: Ministro Marco Buzzi. Data
de Publicação: DJ 18. Mai. 2018. Disponível em: <https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/583959783
/recurso-especial-resp-1700754-ce-2017-0248825-1/decisao-monocratica-583959805> Acesso em 15. Nov.
2019.
GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. . 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.Direito processual civil esquematizado
Disponível em versão eletrônica <URL.: ISBN 978-85-026-3829-7.
JÚNIOR, Humberto Theodoro. 56. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015. v. 1.Curso de direito processual civil.
Disponível em versão eletrônica <URL.: ISBN 978-85-309-6068-1.
MARINONI, ARENHART e MITIDEIRO. . 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.Curso de processo civil
Disponível em versão eletrônica <URL.: ISBN: 978-85-203-7172-5.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/583959783/recurso-especial-resp-1700754-ce-2017-0248825-1/decisao-monocratica-583959805
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/583959783/recurso-especial-resp-1700754-ce-2017-0248825-1/decisao-monocratica-583959805
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/583959783/recurso-especial-resp-1700754-ce-2017-0248825-1/decisao-monocratica-583959805
	Olá!
	1 Introdução às normas fundamentais
	1.1 Princípio do devido processo legal
	Formal (procedimental)
	Substancial
	Assista aí
	1.2 Princípio da dignidade da pessoa humana
	1.3 Princípio do contraditório
	1.4 Princípio da ampla defesa
	1.5 Princípio da publicidade
	1.6 Princípio da duração razoável do processo
	1.7 Princípio da igualdade processual
	Assista aí
	1.8 Princípio da eficiência
	Eficiência da administração judiciaria
	Gestão de um determinado processo
	1.9 Princípio da boa-fé
	1.10 Princípio da efetividade
	1.11 Princípio da adequação
	1.12 Princípio da cooperação e o modelo de processo civil brasileiro
	Assista aí
	1.13 Princípio do respeito ao autorregramento da vontade no processo
	1.14 Princípio da primazia do julgamento do mérito
	1.15 Princípio da segurança jurídica e da proteção da confiança
	1.16 Princípio de respeito aos precedentes
	2 Regras
	2.1 Regras da instauração do processo por iniciativa da parte e de desenvolvimento do processo por impulso oficial
	2.2 Regras de obediência à ordem cronológica da conclusão
	é isso Aí!
	Referências

Outros materiais