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Antibioticoterapia Farmacologia

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13/09/2015
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Farmacodinâmica dos 
Antimicrobianos
Prof. Ms. Rafael Sampaio
FÁRMACOS QUE ATUAM NA PAREDE CELULAR
- Essencial para o crescimento e desenvolvimento normal.
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ANTIBIÓTICOS ββββ-LACTÂMICOS
• Penicilium notatum (penicilinas)
• Cephalosporium acremonium (cefalosporinas)
• Streptomyces cattleya (carbapenêmicos: imipenem e meropenem)
• Chromobacterium violaceum (monobactâmico: aztreonam)
• Inibidores β-lactamases (sulbactam, ácido clavulânico, tazobactam)
Anel β-lactâmico
Limitação: destituído de ação contra MΦs desprovidos de parede celular
(Chlamydia sp, Mycoplasma pneumoniae, Rickettsias sp e Pneumocystis carinii)
Inibição da síntese da parede celular
Interior da bactéria
Parede
Celular
Porina
Antibiótico
BETA LACTÂMICOS
Antibióticos geralmente entram 
nas bactérias através de canais 
protéicos (porinas) da parede 
celular
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Ação de Beta-Lactâmicos
Inibição da síntese de peptidoglicano = toxicidade seletiva
Síntese da Parede Celular
Gram Positiva Gram Negativa
PBP
beta-lactamase
Membrana
plasmática
Peptidio-
glicano
Ác. Teicóico
Porinbeta-lactamase
O-polissacarídeo
Lipídio A
Lipoproteína
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ANTIBIÓTICOS ββββ-LACTÂMICOS
Farmacodinâmica:
• O anel β-lactâmico confere afinidade por enzimas
(transpeptidases e carboxipeptidases, conhecidas como
proteínas ligadoras de penicilinas – PLPs) que realizam a ligação
de peptideoglicanos.
• Especificamente antibióticos β-lactâmicos inibem, por acilação, a
enzima D-alanil-D-alanina transpeptidase, interrompendo a
síntese e, consequentemente, a formação adequada da parede
celular.
• A parede mal formada ocasiona a lise da bactéria.
• A inibição de PLPs também libera autolisinas que destroem a
parede já existente.
ANTIBIÓTICOS ββββ-LACTÂMICOS
PENICILINAS 
Benzilpenicilina (penicilina G)
cristalina (IV)
procaína (IM)
benzatina (IM)
Fenoximetilpenicilina (penicilina V) (oral)
PENICILINAS ATIVAS CONTRA ESTAFILOCOCOS
Oxacilina (oral, IM, IV)
Cloxacilina (oral)
Dicloxacilina (oral)
PENICILINAS DE ESPECTRO AMPLIADO
Ampicilina (oral, IM, IV)
Amoxicilina (oral)
Carbenicilina (IV)
Ticarcilina (IV)
Azlocilina (IV)
Mezlocilina (IV)
Piperacilina (IV)
cada mg corresponde a 1660 UI
DOSE (g ou UI)
2-24 milhões UI
400-800 mil UI
1.2 milhão UI
1.4 milhões UI
2-12
2-4
1-2
2-12
0.75-3.0
4-24
4-18
8-24
8-24
4-24
INTERVALO (h)
2-6
12
única
6
6
6
6
6
8
4-6
4-6
4-6
4-6
4-6
Formas de depósito
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Usos Clínicos das Penicilinas
Microorganismo
Streptococcus pneumoniae * 
Streptococcus spp *
(grupo B e viridans)
Streptococcus pyogenes
Stapylococcus aureus * 
Penicilinas
Penicilina
Amoxicilina
Penicilina G +
Aminoglicosídeo
Penicilina
Amoxilina
Nafcilina
Oxacilina
Doenças
Pneumonia
Otite, sinusite
Endocardite
Bacteremia
Piodermite
Otite, faringite
Pneumonia
Abscesso, celulite
Endocardite
Pneumonia
* Todas as cepas devem ser examinadas no TSA.
Usos Clínicos das Penicilinas
Microorganismo
Neisseria meningitidis
Treponema pallidum
Escherichia coli e 
outros G -
Penicilinas
Penicilina G
Penicilina G
Ampicilina
Ampicilina +
Aminoglicosídeo
Doenças
Meningite
Sífilis
Infecção urinária
outras infecções
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Usos Profiláticos das Penicilinas
Piodermites recorrentes
Febre reumática
Sífilis
Endocardites em pacientes de risco
ANTIBIÓTICOS ββββ-LACTÂMICOS
CEFALOSPORINAS
1a geração- Cocos Gram + /Bacilos Gram -
Cefalotina (IV,IM)
Cefazolina (IV,IM)
Cefalexina (oral)
2a geração-Cocos Gram +/- Bacilos Gram -
Cefoxitina (IV,IM)
Cefaclor (oral)
Cefuroxima (oral, IV, IM)
3a geração- Cocos e Bacilos Gram- e SNC
Cefotaxima (IV,IM)
Ceftriaxona (IV,IM)
Ceftazidima (IV,IM)
Cefoperazona (IV,IM)
4a geração – Cocos Gram +/Bacilos Gram -
Cefepima (IV,IM)
DOSE (g ou UI)
2-12
2-8
1-4
3-8
0.75-1.5
1.5-4.5
3-6
1-4
2-8
4-6
2-4
INTERVALO (h)
4-6
6-8
6
6-8
8
8
6-8
12-24
6-8
8-12
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Usos Clínicos das Cefalosporinas
Microorganismo
Streptococcus pneumoniae * 
(Resistente Pen. G)
N. gonorrhoeae * 
(Produtor de penicilinase)
Klebsiella pneumoniae * 
Cefalosporinas
Cefotaxima +
Rifampicina
Ceftriaxona
Cefalosporinas 
Doenças
Endocardite
Meningite
Gonorréia
Pneumonia
Infecção urinária
* Todas as cepas devem ser examinadas no TSA.
Usos Clínicos das Cefalosporinas
Microorganismo
Proteus spp. * 
Salmonella spp. * 
Serratia * 
Haemophilus influenzae * 
Cefalosporinas
Cefalosporinas 
(G3)
Ceftriaxona
Cefalosporinas 
(G3)
Cefalosporinas 
(G3)
Doenças
Infecção urinária e
outras
Febre tifóide
Infecção hospitalar
Pneumonia, otite e
sinusite
* Todas as cepas devem ser examinadas no TSA.
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ANTIBIÓTICOS ββββ-LACTÂMICOS
CARBAPENÊMICOS
Imipenem (IV)
Meropenem (IV)
MONOBACTÂMICO
Aztreonam (IV.IM)
DOSE (g ou UI)
2-4
2-4
2-4
INTERVALO (h)
6-8
6-8
6-8
Usos Clínicos das Carbapenemas
Microorganismo
Gram G + e G -
Anaeróbios
Carbapenemas *
Imipenema
Meropenema
Imipenema + 
cilastatina
Doenças
Infecção urinária
Pneumonia
Infecções intra-
abdominais e 
ginecológicas
Infecções de pele e osso
* Especialmente em infecções mistas intra-hospitalares.
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Usos Clínicos do Aztreonam
Microorganismo
Gram-negativo
Monobactâmicos
Aztreonam 
(Azactam)
Doenças
Infecção urinária
Pneumonia
Infecções intra-
abdominais, 
ginecológicas, e
infecções de pele
VANCOMICINA
S aureus e epidermidis meticilina resistente e enterocolite por C.
difficile
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibem a síntese da parede bacteriana, bloqueando a polimerização
de peptideoglicanos (impede o alongamento do peptideoglicano ao
ligar-se firmemente à extremidade D-ala-d-ala)
Efeitos adversos: febre, calafrio, flebite, síndrome do homem do
pescoço vermelho
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VANCOMICINA Administração IV em relação a função renal
Depuração de creatinina (mL/min)
>80
65-80
50-64
35-49
21-34
Intervalo de dose (h)
A cada 12
12-18
24
24-36
48
Dose 
Adulto (mg)
500-1000
125
Teicoplanina
200-400
Dose 
Criança (mg/kg)
10-15
10
10
Via 
IV
Oral
IM, IV
Intervalo
12
6
12
Depuração
Renal
Renal
FÁRMACOS QUE ATUAM NA MEMBRANA 
CITOPLASMÁTICA
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POLIMIXINAS
• Mistura de antibióticos polipeptídicos; só se usam a polimixina B
e E (colistina);
• Interage com os componentes fosfolipídicos da membrana
citoplasmática, aumentando a permeabilidade e saída de
pequenas moléculas do interior celular;
• Bacilos entéricos gram – ;
• Atividade contra certas bactérias aumentada pela associação
com sulfas e trimetropima;
• Potencializam a ação de alguns fungicidas (anfotericina B)
Espectro de Ação
• Bactérias Gram negativas
Acinetobacter; P. aeruginosas
E. coli, K. pneumoniae, Enterobcter spp
Shigella spp; Vibrio; Pasteurella
Haemophilus, Bordetella
Não agem sobre: Serratia spp, Proteus mirabilis
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FÁRMACOS QUE ATUAM NA SÍNTESE PROTÉICA
CLORANFENICOL E TIANFENICOL
Antibióticos de amplo espectro:
Bactérias gram + e -, anaeróbios, riquétsias, micoplasmas,
Salmonella typhi e Bacteroides fragilis
RESTRINGE-SE A SEGUNDA ESCOLHA:
Meningite bacteriana (H influenzae, S. pneumoniae e N.
meningitidis), abcesso cerebral, infecções por rickétsias,
anaeróbios e Clostridium, febre tifóide e peste.
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Ligam-se reversivelmente a subunidade 50S do ribossomo bacteriano,
inibindo a etapa em que a peptidil transferase atua na síntese de
proteínas (inibe o alongamento da cadeiapeptídica e o movimento dos
ribossomos ao longo do RNAm)
DOSE DIÁRIA
2-4 g
2.5 g ou 1500 mg
FÁRMACO
Cloranfenicol
Tiafenicol
VIA
oral / IV
oral
INTERVALO (h)
6
8
• Cloranfenicol não necessita de ajuste de esquema em presença de
insuficiência renal pois é biotransformado por conjugação hepática
a metabólitos inativos;
• Cloranfenicol não pode ser usado em prematuros e recém-
nascidos de baixo peso (imaturidade do fígado - deficiência de
glicuronil transferase) nem em disfunção hepática (vômitos,
flacidez, hipotermia, cor cinzenta. Dose máxima de 25mg/kg/dia).
• anemia reversível (na dose de cloranfenicol de 50 mg/kg/dia, 1-2
semanas) ou aplásica irreversível idiossincrásica
CLORANFENICOL E TIANFENICOL
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MACROLÍDEOS
Eritromicina (S. erythreus)
Azitromicina
Claritromicina
Derivados semi-sintéticos 
(comodidade posológica)
MECANISMO DE AÇÃO: ligam-se a fração 50 S inibindo a 
síntese protéica pelo bloqueio das reações de translocação de 
aminoacil e da formação de complexos de iniciação.
Cocos aeróbios gram +, bacilos gram + e -, Chlamydia, 
treponema, Mycoplasma, Neisseria
� Parecidos com as penicilinas
� Gram positivos (pneumococos, estreptococos, 
estafilococos, corinebacterium)
� Espiroquetas
� ↓↓↓↓ Gram negativo (exceto- N. gonorrhoeae; H. 
influenzae, B. pertussis)
� Alguns Mycoplasma e Clamídias
Macrolídeos
Espectro antimicrobiano
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Inibe a síntese de proteínas
Eritromicina
Leitura do
RNAm
aa
Transferase
P A
Cadeia de
Polipeptídio
Aminoacil-tRNA
50S
30S
Mecanismo de Ação
Dose Adulto (g)
2-4 / 1-4
0,5-1
1 / 0,5
Dose Criança (mg/kg)
20-40 / 50
15
10-50
Via 
oral / IV
oral
Oral / IV
Intervalo
6
12
24
Depuração
hepática
Hepática / renal
hepática
Fármaco
Eritromicina
Claritromicina
Azitromicina
MACROLÍDEOS
Eritomicina – estolato é proibido na gravidez assim como a
tetraciclina
Claritromicina – bem absorvido por via oral com ou sem alimentos
Efeitos adversos: dor epigástrica, anomalias fetais em animais
(claritromicina), reações alérgicas, hepatotoxicidade, icterícia
colestática (estolato), superinfecção
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LINCOSAMIDAS
Lincomicina e Clindamicina
• Gram + e anaeróbios
• Inibe a subunidade 50S próximo ao sítio de ligação do cloranfenicol e 
eritromicina (podendo competir pela ligação com estas drogas) – evita a 
ligação do aminoácido terminal da RNA aminoacil transferase e dessa 
forma imp[ede a formação do peptídio;
• Colite pseudomembranosa fatal por crescimento de C. difficile.
TETRACICLINAS
Antibióticos de amplo espectro:
Bactérias gram + e -, anaeróbios, riquétsias, clamídias,
micoplasmas, protozoários
Antiinflamatório (efeito antioxidante sobre neutrófilos):
Acne rosácea, doença periodontal, artrite reumatóide, derrame
pleural maligno e outros
Resistência:
Transferência genética (plasmídeos) ou mutação
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Ligam-se reversivelmente a subunidade
30S do ribossomo bacteriano, bloqueando
a ligação do aminoacil-tRNA ao sítio
aceptor (sítio A) no complexo mRNA
ribossomo
TETRACICLINAS
DOSE DIÁRIA
1-2 g
100-200 mg
100-200 mg
FÁRMACO
Tetraciclina
Doxiciclina
Minociclina
VIA
oral
oral / IV
oral
INTERVALO (h)
6
10-20
12-24
DEPURAÇÃO
renal
hépática
hepática
• Doxiciclina e minociclina não têm absorção prejudicada por
alimentos;
• Doxiciclina não necessita de ajuste de esquema em presença de
insuficiência renal;
• Tetraciclinas não podem ser usadas em crianças menores de 8
anos (alterações dentárias e de crescimento ósseo) nem em
gestantes (insuficiência hepática decorrente de infiltração
gordurosa)
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Colite pseudomembranosa
EFEITOS COLATERAIS
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AMINOGLICOSÍDEOS (policatiônicos)
Infecções graves (gram – aeróbias)
Gentamicina, estreptomicina, canamicina, amicacina, tobramicina,
netilmicina, neomicina (dose terapêutica = dose tóxica)
MECANISMO DE AÇÃO:
• Desorganização da integridade da membrana (aniônica);
• Inibem a síntese protéica bacteriana por meio de ligação irreversível
à subunidade 30S do ribossomo, interrompendo o processo de
iniciação da síntese de proteínas; induzindo erros na tradução do
mRNA em peptídeos, levando a formação de proteínas inadequadas à
viabilidade do microrganismo; causando ruptura de polissomos
(monossomos – cadeia de RNA com apenas um ribossomo), com sua
conseqüente lise.
Aminoglicosídios
Mecanismo de ação
� Inibe a síntese de proteínas
50S
5’ 3’
5’ 3’
5’ 3’ 5’ 3’
X
A
B
C
30S
Terminação
prematura
Bloqueio de
iniciação
Incorporação
incorreta
= Aminoglicosídio
Leitura do
RNAm
AUG
AUG
AUG
AUG
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AMINOGLICOSÍDEOS
• Altamente Hidrossolúvel – meningite por gram – em recém-
nascidos (BHE imatura);
• Excretados na forma inalterada pelos rins;
• Incompatibilidade com outros fármacos na mesma seringa ou
equipo;
• Não são metabolizados;
• Associa-se a beta-lactâmicos (↑ pH e tensão de O2) e
vancomicina – gram + aeróbios – facilita entrada do
aminoglicosídeo.
AMINOGLICOSÍDEOS
Gentamicina
Tobramicina
Netilmicina
Amicacina
Estreptomicina
Dose (mg/kg/dia)
3-5
3-5
3-5
15
15
Intervalo (h)
8
8
8
8-12
12
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Usos Clínicos dos Aminoglicosídios
Microorganismo
Enterococcus
Bacilos Gram -
Aminoglicosídios
Gentamicina + 
Penicilina G
Gentamicina + beta-
lactâmicos
Doenças
Endocardite e outras 
infecções graves
Pneumonia
Infecção urinária
Infecções hospitalares
Estreptomicina p/ tuberculose.
Neomicina:uso oftálmico e dermatológico
(assoc. c/ bacitracina, polimixina ou corticóides).
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FÁRMACOS QUE ATUAM NO DNA
FLUORQUINOLONAS
MECANISMO DE AÇÃO:
• Inibição da DNA girase bacteriana – topoisomerase II (enzima
responsável pela replicação do DNA), impedindo o relaxamento
do DNA superespiralado;
• Inibição da topoisomerase IV (separação das células-filhas de
DNA interligados após a replicação)
Ciprofloxacino (2)
Moxifloxacino (4)
Pefloxacino (2)
Ofloxacino (2)
via
VO/IV
VO/IV
VO/IV
VO/IV
dose (mg)
250-750/400
400
400
200-400/400
Intervalo 
(h)
12
24
12
12
metabolismo 
%
20
80
70
3
excreção 
%
30-60
20
30
70-90
Levofloxacina (3)
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QUINOLONAS
Mecanismo de ação 
DNA-girase (replicação e transcrição)
Ligação DNA-quinolona:
Ligação Corte Religação(+)
(-)1 (-)(-)
(-)
32
α
α
β β
DNA
(Science 207:957, 1980;
Biochemistry 28:2886, 1989)
QUINOLONAS
Classificação e Atividade 
Antibacteriana
Quinolonas
Grupo I (1963-1986)
[Ác. Nalidíxico] Norfloxacina
Grupo II (1986-1997)
Ciprofloxacina, 
levofloxacina, ofloxacina
Patógenos
Enterobacteriaceae
Staphylococcus (MRSA)
↑↑↑↑ ↑↑↑↑ G- e boa ação G+
[Chlamydia, Mycoplasma, 
Legionella, Brucella e 
Mycobacterium]
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FLUORQUINOLONAS
Contra-indicados em crianças – em animais de laboratório 
(artrites, erosão de cartilagens de crescimento devido 
redução de magnésio)
Uso apenas na ausência de outras opções, na 
falha de tratamento anterior ou na contra-
indicação de medidas usuais.
METRONIDAZOL
• Anaeróbios - Ativo quase exclusiva/ contra anaeróbios, 
principalmente GRAM – (bacteroides, fusobacterium, C. 
difficile);
•Protozoários - Entamoeba histolytica, Giardia Lamblia, 
Trichomonas vaginalis;
• Escoadouro de elétrons – redução de seu grupo 5-nitro –
interrompe a replicação, transcrição e inibe o reparo do
DNA;
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FÁRMACOS QUE ATUAM NO METABOLISMO
SULFONAMIDAS
São análogos estruturais do ácido p-aminobenzóico 
(PABA).
PABA
Ácidodiidrofólico
Ácido tetraidrofólico
Purinas DNA
Sulfonamidas competem
com o PABA
Diidrofolato 
sintetase
Diidrofolato 
redutase Trimetoprima (análogo 
da pteridina)
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CLASSIFICAÇÃO
Não absorvíveis (ação limitada ao TGI): sulfasalazina
Absorvíveis (Sistêmicas )
• ação curta (sulfamerazina, sulfametizol e sufatiazol)
• intermediária (sulfadiazina e sulfametoxazol)
• longa (sulfadoxina e sulfametoxipiridazina)
Tópicas: mafenida, sulfacetamida, sulfadiazina de prata
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SULFONAMIDAS
� Inibem bactérias gram-positivas e gram-negativas,
nocardia, Chlamidia trachomatis e alguns protozoários.
�Algumas bactérias entéricas tais como E. coli, Klebsiella,
Salmonella, Shigella e Enterobacter são também inibidas.
Efeitos adversos: náuseas, vômitos, diarréia, cefaléia, erupção
cutânea, síndrome de Stevens-Johnson, depressão, icterícia,
hepatite colestática (↑ em AIDS), discrasias sanguíneas,
Kernicterus
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As bactérias podem "trocar" material
genético entre si
RESISTÊNCIA
podem captar material genético espalhado por uma co-
irmã morta em combate
podem contrair - tal como uma
"doença" material genético de outra
bactéria, da mesma espécie ou não,
através de um vírus chamado phago
As bactérias multiplicam-se rapidamente e são promíscuas
13/09/2015
29
ANTIBIÓTICO “MAIS 
FORTE”...
...PODE NÃO SER A 
MELHOR OPÇÃO!
13/09/2015
30
Obrigado!!!

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