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Antibioticoterapia Resumo

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Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
Antibioticoterapia 
COMO ESCOLHER O MELHOR ANTIBIÓTICO? 
• Tem indicação? A infecção é realmente bacteriana? 
• Identificar o microrganismo 
• Quais antibióticos o patógeno é sensível? 
• Local da infecção 
• Custo-benefício 
• Paciente tem contra indicação? 
MICRORGANISMOS 
Gram Negativo (não coram, ficam rosa) Gram Positivo (coram, ficam roxos) 
Cocos 
• Neisseria sp. 
• Moraxella catarrhalis 
Bacilos (enterobactérias) 
• E. coli 
• Klebsiella 
Bacilos (não fermentadores) 
• Pseudomonas aeruginosa 
• Acinobacter 
Coco-Bacilos 
• Haemophilus influenzae 
• Legionella 
 
Cocos 
• Staphylococcus aureus 
• Streptococcus pyogenes 
Enterococos 
Bacilos 
• Bacillus 
• Listeria 
INIBIDORES DA SÍNTESE DE PAREDE CELULAR 
BETA-LACTÂMICOS 
• Se ligam a transpeptidase, inibindo-a via proteína ligadora de penicilina 
• Bactericida 
• Tempo-dependente 
• Mecanismos de resistência: alteração das PLPs, produção de beta-lactamase. 
• Excreção renal 
PENICILINAS 
* Em geral, tem boa cobertura para gram +. 
* Podem causar reações de hipersensibilidade, nefrite intersticial e reações hematológicas 
Naturais Aminopenicilinas 
* Hidrossolúveis 
* Distribuição em fluidos (sinovial, pleural, 
pericárdio) 
* Faringite, sífilis, meningite bacteriana 
* Dificuldade em penetrar na próstata, 
olho, LCR e chega pouco no pulmão 
* Espectro de ação 
 
* Ampicilina (VO, EV), Amoxicilina (VO) e 
Bacampicilina 
* Otite, sinusite, faringite, ITUs 
* Espectro de ação: 
• Gram positivo – Streptococcus fecalis, 
S. pyogenes, S. pneumonie 
• Gram negativo – E. coli (pode ser 
resistente), Shigella, Klebsiella, 
Haemophilus, N. meningitis 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
 
G benzatina 
* Sífilis 
* Pinta e Bouba 
* Faringoamigdalite 
* Impetigo 
* Profilaxia de Febre Reumática 
* NÃO USAR – erisipela, pneumonias, 
gonorreia 
* Via intramuscular, dose única (3 dias) 
* Forma depósitos 
G procaína 
* Via intramuscular, 12/12h 
* Erisipela 
* Escarlatina 
* Pneumonias Pneumococa 
G cristalina 
* Via intramuscular e endovenosa, 4/4h 
* Erisipela toximenica 
* Meningoencefalites 
* Endocardite 
V 
* Via oral 
* Pasturella sp., E. coli, Staphylococcus= 
resistentes 
* Uso mais comum: Ampicilina – Shiguella; 
Amoxicilina – Salmonella e H.pylori 
* Associa-se aos inibidores da beta lactamase 
– Ácido clavulânico, Sulbactam, Clavulanato, 
Tazobactam 
* Amoxicilina + Clavulanato 
* Ampicilina + Sulbactam 
* Ticarcilina + Clavulanato 
* Piperacilina + Tazobactam 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Penicilinas resistentes às penicilinases Penicilinas de amplo espectro 
* Oxacilina e Meticilina 
* ORSA e MARSA – Staphyloccocus 
aureus resistente a oxacilina e meticilina 
* Em casos de ORSA e MARSA usar 
vancomicina 
* Indicação para infecções estafilocócicas 
graves 
* Impetigo bolhoso 
* Celulite flegmosa 
* Sd. Da pele escaldada 
* Broncopneumonia 
* Abscessos 
* Osteomielite 
* Endocardite 
* Artrite infecciosa 
* Carbúnculo 
* Sepse purpura 
* Gram + e – hospitalares – Pseudomonas 
aeruginosa, Proteus 
* Piperacilina (+ Tazobactam) 
* Carbenicilina 
* Ticarcilina 
 
 
 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
Cefalosporinas 
* Aumento da resistência às betalactamases, aumento da permeabilidade nos tecidos 
* A concentração intracelular é baixa 
* Boa penetração no SNC (terceira e quarta geração) 
* Excreção renal exceto ceftriaxona que é biliar 
* Apresentam hipersensibilidade cruzada com as penicilinas 
* Pode apresentar efeitos colaterais gastrointestinais, tromboflebite, hipersensibilidade, reações 
hematológicas, nefrotoxicidade e neurotoxicidade. 
* São hidrossolúveis; em apresentação oral são estáveis em meio ácido (ésteres que facilitam a 
absorção: axetil, pivoxil, proxetil) 
GERAÇÃO CARACTERÍSTICAS/OBJETIVO 
1ª GERAÇÃO PRINCIPALMENTE ATIVAS CONTRA COCUS GRAM +. 
* S. aureus e Streptococcus (não são 1º escolha) 
* Algumas gram negativas 
* Infecções por ESTAFILOCOCOS e ESTREPTOCOCOS de pele e 
tecidos moles (faringoamigdalite) 
* NÃO É USADO NA PAC 
Uso parenteral – Cefalotina (IV), Cefazolina (IV/IM profilático para implantes) 
Uso oral – Cefadroxila, Cefalexina 
2ª GERAÇÃO AUMENTO DA ATIVIDADE FRENTE ENTEROBACTERIAS GRAM – E H. 
INFLUENZA. 
* Infecções do trato respiratório (amigdalite, otite, sinusite, bronquite) 
* Pouca atividade contra cepas resistentes a penicilinas 
* Não agem contra pseudomonas 
Uso parenteral – Cefuroxima (IV/IM), Cefoxitina (IV) (Bacterióides fragilis - 
Infecções abdominais, pélvicas, profilaxia de cirurgias colo-retais) 
Uso oral – Cefaclor, Cefprozila, Axetil Cefuroxima 
3ª GERAÇÃO MUITO ATIVAS PARA ENTEROBACTERIAS GRAM- , H. INFLUENZA E N. 
GONORHOEAE. MENOS ATIVAS CONTRA GRAM+ 
* Maior espectro contra gram negativas e contra pseudomonas 
* Sem ação contra enterococos 
* Maior penetração no SNC 
Uso parenteral (IV/IM) – Cefotaxima, Ceftriaxona, Ceftazidima (P. aeruginosa) 
Uso oral - Cefixima 
 
4ª GERAÇÃO 
 
ESPECTRO MAIOR. MUITO ATIVAS CONTRA GRAM + E - 
 ATIVIDADE CONTRA PSEUDOMONAS E ENTEROBACTER 
MAIS RESISTENTES À AÇÃO DAS BETA-LACTAMASES 
* Não age contra enterococos 
* Pneumonias, ITUs e meningites causadas por bacilos Gram negativos 
sensíveis, sem etiologia determinada. 
* Antimicrobiano inicial no paciente neutropênico febril 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
Cefepima (IV) 
5ª GERAÇÃO AUMENTO DO ESPECTRO GRAM + PARA PEGAR ESTAFILOCOCUS 
AUREUS MULTI-RESISTENTE. 
* Ação contra MRSA, VRSA, VISA 
* Pouca atividade contra enterococos e sem ação contra Pseudomonas 
* Tratamento de infecções de pele e tecidos moles, pneumonia 
Ceftaroline (IV) 
 
Carbapenêmicos & monobactans 
Lembrar KPC – Klebsiella, Pneumonie, e produtoras de Carbapeminase 
Carbapens 
* Imipenem, meropene, ertapenem, doripenem 
* Espectro de ação 
* Cocos gram positivos – Steptococcus spp., Staphylococcus spp., Enterococcus spp. (exceto 
ertapenem) 
* Bacilos gram negativos fermentadores – E. coli, Klebsiella spp., Enterobacter spp., Citrobacter 
spp., Proteus spp., Serratia spp,m Morganella morgani, Salmonella spp. 
* Bacilos gram negativos não fermentadores – Acinetobacter spp., Pseudomonas aeruginosa 
(exceto ertapenem) 
* Anaeróbios – B. fragilis, Clostridium spp 
* Mecanismo de resistência – Pseudomonas aeruginosa 
* Pouco absorvidas por VO; administrar IM/EV 
* Associação Imipenem + cislatatina 
* Meropenem não são degradados pelas peptidases renais 
* Baixa ligação com as proteínas plasmáticas 
* Boa penetração: abdome, respiratório, bile, trato urinário, líquor (meropenem) e órgãos genitais 
* Não deve ser utilizados como primeira escolha no tratamento empírico de infecções comunitárias e 
hospitalares 
* Indicações clinicas: suspeita de microbiota aeróbica e anaeróbica, infecções multirresistentes, pacientes 
graves 
* Infecção abdominal, infecção no SNC, pneumonia, pele e partes moles, ITU complicada, infecção 
ginecológica 
* O ertapenem é uma alternativa para o tratamento de infecção por Klebsiella pneumoniae produtoras de 
betalactamases de espectro estendidos e para continuidade de tratamento no domicilio por sua 
apresentação IM e dose única diária 
* Efeitos colaterais: convulsão (imipenem-cislastatina), aumento das transaminases, trombocitoses e 
eosinofilia, náuseas e vômito, pode haver reações cruzadas de alergia a penicilina 
Monobactans 
* Aztreonam* Pouca absorção VO 
* Ligação proteína plasmática 50-60% 
* Boa penetrabilidade em tecidos moles e líquidos, osso, próstata, pulmão, secreção traqueal, SNC e TGI 
* Indicações clínicas: enterobactérias 
* ITU grave, bacteremias, infecções pélvicas, peritonites, infecções respiratórias 
* Alternativa útil aos aminoglicosídeos por não ser nefro ou ototóxico, assim como as penicilinas e 
cefalosporinas nos pacientes alérgicos 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
 
GLICOPEPTÍDEOS 
* Vancomicina e Teicoplanina 
* Bactericidas 
* Inibem a síntese de peptideoglicano por inibição competitiva 
* Concentração dependente 
* Administração geralmente IV 
* Usado em infecções por estafilococos, pneumococos e enterococos resistentes a betalactamicos ou 
pacientes com hipersensibilidade 
* Sepses, pneumonias, osteomielites, celulites, abscessos, meningoencefalites, endocardites 
estafilocócicas 
* Pode ter reações adversas – flebite, síndrome do homem vermelho, ototoxicidade, nefrotoxidade. 
* Sempre infundir de forma lenta, em concentração salina 
Vancomicina Teicoplanina 
* Principalmente Gram + 
* MRSA/ORSA 
* C. Difficile 
* Anaeróbicos 
* VO (em colite pseudomembranosa) e EV 
* Penetra bem em liquido pericárdico, sinovial e 
pleural 
* Chega bem no fígado, pulmão, rins e partes 
moles 
* Meninges inflamadas 
* Abscessos e ossos 
* Osteomielite, celulites, infecções cateter, 
pneumonia nosocomial, sepse e endocardite 
* Usado em neutropenia febril com suspeita de 
infecção por estafilococos 
* Atinge o feto 
* Excreção: Renal 
* Efeitos colaterais – exantemas cutâneos 
maculares, anafilaxia e flebite; SÍNDROME 
DO PESCOÇO VERMELHO (se não infundir 
lentamente) 
* Nefrotóxico, otoóxico e alergia 
* Tem que monitorar níveis séricos 
* Penetra pouco no SNC 
Não se dosa níveis séricos 
Não penetra no SNC 
IV/IM 
Menor toxicidade renal 
 
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA (RNAR) 
AMINOGLICOSÍDEOS 
* Espectro de ação: Gram negativos, Pseudomonas e Serratia 
* Concentração dependente 
* Gentamicina, Tobramicina, Kanamicina, Netilmicina, 
Amicacina, Estreptomicina (boa atividade para M. tuberculosis 
e M. bovis, sendo usado em esquemas alternativos) , 
Neomicina 
* Ligam-se na parte 30s do ribossomo 
* Ação bactericida 
* Associação aminoglicosídeos e penicilinas aumenta o 
espectro e dá o efeito pós antibiótico (mata bactéria mesmo 
terminando de tomar) 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
* Sem absorção por via oral, administrar EV ou IM 
* Eliminação via renal 
* Não concentram no LCR 
* Não atingem concentração intracelular 
* Não devem ser utilizados em gestantes 
* Preferencialmente em dose única diária 
* Penetra bem nos ossos, fluido sinovial, fluido peritoneal, rins, ouvido e olho 
* É limitado em SNC, abscessos e intra-abdominal 
* Não chega em secreções brônquicas 
* Atividade antimicrobiana contra enterobactérias, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter spp., Yersinia 
pestis, Mycobacterium tuberculosis, Klebsiella, E. coli, Proteus, S. aureus, estreptococos. 
* Não age contra gram + sozinho 
* Indicado em casos de sepse gram negativo, ITUs, osteomielite, endocardite infecciosa (associado a 
penicilida G ou ampicilina). 
* Efeitos colaterais – hipersensibilidade, ototoxicidade (zumbido, perda auditiva, vertigem), 
nefrotoxicidade, neurotoxicidade 
* Muito nefrotóxico por ser muito hidrossolúvel 
* Volume de distribuição menor nos tecidos 
* É usado na forma inalatória em casos de fibrose cística 
 
Indicações clínicas 
- Infecção por Pseudomona aeroginosa 
(combinado com piperacilina ou ceftazidima) 
ITU P. aeruginosa melhor ciprofloxacina 
- Infecção por Enterococci ou 
Streptococci viridans 
Getamicina + penicilina G ou ampicilina ou 
vancomicina 
- Infecção por Listeria momocytogenes 
Getamicina + ampicilina 
- Infecção por Enterobacter spp. 
Getamicina + piperacilina 
- Infecção por S epidermidis 
(válvula protética) 
Getamicina + Vancomicina ou rifampicina 
- Profilaxia endocardite 
Cirurgia genitourinária ou gastrointestinal 
Getamicina + ampicilina ou vancomicina 
- Endocardite causada (S. aureus) 
Getamicina + Penicilinas resistentes à penicilinase 
- Infecção por brucellosis 
(Getamicina + doxiciclina) 
• Infecções adquiridas na cumunidade que ameaçam 
• a vida (bactérias gram negativas) 
• Infecções Hospitalares graves 
• Suspeita de Pseudomonas ou de outras bacilos 
• gram negativos resistentes às cefalosporinas 
• Pacientes leucopênicos febris (sem foco óbvio de infecção) associar ticarcilina ou piperacilina 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
• Endocardite por Streptococcus viridans (+ penicilina G ou ampicilina) 
• Sepse e endocardite enterocócica (+ ampicilina) 
• Sepse e endocardite estafilocócica (+ oxacilina ou vancomicina) 
• Sepse por enterobactérias 
• Infecção por P. aeruginosa e Acinetobacter spp. 
• Infecções intra-abdominais 
• Peste 
• Tuberculose 
 
MACROLÍDEOS 
* Eritromicina, Claritromicina e Azitromicina 
* Inibem a síntese de proteínas bacterianas ao ligarem-se a unidade 50S 
* Competem com cloranfenicol 
* Tempo dependente 
* Podem ser bacteriostáticos ou bactericidas (em altas doses) 
* Contra cocos e bacilos gram + 
* Bom efeito contra as bactérias atípicas (Legionella, Chlamidia, Mycoplasma) 
* Efeitos adversos – nefro e ototoxicidade, bloqueadores neuromusculares 
* Alimento retardo 
* Excreção predominantemente hepática 
* Espectro de ação geral = Estreptococos (S. pneumoniae; gram +), Clamidia, Haemophilus (gram -), 
Moraxella (gram -) [todos esses são para infecções respiratórias], anaeróbios e N. meningitis (gram -) 
* Não pode beber no tratamento 
* Indicado geralmente em PAC, clamídia, gastroenterites (campylobacter), infeções otorrinolaringológicas, 
pele, alergia a penicilina em casos de otite, sinusite e faringite. 
* Pode causar o acúmulo tóxico de substancias como ACO, glicocorticoides, carbamezapina, álcool, 
varfarina, etc. 
Eritromicina Claritromicina Azitromicina 
Primeira escolha: 
* Pneumonias por bactérias 
atípicas (Mycoplasma 
pneumoniae, Legionella 
pneumophila, Chlamydia 
spp.) 
* Difteria 
* Campylobacter jejuni 
* Bartonelose 
* Coqueluche 
Em alérgicos a penicilina ou como 
droga alternativa: 
* Infecções estreptocócicas 
* Pneumonia por S. 
pneumoniae 
* Prevenção de endocardite 
após procedimento 
odontológico 
* Infecções superficiais da 
pele (S. pyogenes) 
* Profilaxia de febre 
reumática 
* Alternativa para tratamento 
da sífilis 
Primeira escolha: 
* Pneumonias por bactérias 
‘’atípicas’’ (mesmas da 
eritromicina) 
* Micobacterioses não 
tuberculose 
* Campylobacter jejuni 
* Bartonelose 
* Coqueluche 
* H. pylori 
Em alérgicos a penicilina ou como 
droga alternativa: 
* Infecções estreptocócicas 
* Pneumonia por S. 
pneumoniae 
* Hemophilus influenza e 
Moraxella catarrhalis 
Primeira escolha: 
* Pneumonias por bactérias 
atípicas (mesmas da 
eritromicina e 
Claritromicina) 
* Micobacterioses não 
tuberculose 
* Uretrite não gonocócica 
* Bartonelose 
* Coqueluche 
* Cancro mole 
Em alérgicos a penicilina ou como 
droga alternativa: 
* Infecções estreptocócicas 
* Pneumonia por S. 
pneumoniae 
* Hemophilus influenza e 
Moraxella catarrhalis 
* Febre tifóide 
* Doença de Lyme 
* Babesiose 
 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
LINCOSAMINA 
* Lincomicina e Clindamicina 
* Inibem a síntese via subunidade50s do ribossomo 
Clindamicina Lincomicina 
* Bem absorvida VO 
* Eliminada via hepática 
* Não concentra no LCR 
* VO, EV 
* Indicações clinicas: 
* Infecções por anaeróbios (B. fragilis, 
porém cuidar pois a resistência desse 
MO aumentou): infecções intra 
abdominais, infeções pélvicas, 
abscesso pulmonar, pneumonia 
aspirativa 
* Infecções de pele por estreptococos 
ou estafilococos (incluindo CA-MRSA) 
* Toxoplasmose, pneumocistose, 
malária em associação com outros 
fármacos 
* Efeitos colaterais: diarreia por colite 
pseudomembranosa (Clostridium difficile); 
aumento das enzimas hepáticas e exantema 
Raramente utilizada 
 
TETRACICLINAS 
* Inibem síntese proteica via subunidade 30s 
* Meia vida curta: Tetraciclina 
* Meia vida longa: Doxiciclina e Minociclina 
* Meia vida longa (giciltetraciclina: 3ª geração): Tigeciclina 
* Espectro de ação generalizado: bactérias gram positivas, gram negativas, anaeróbios, espiroquetas, 
organismos intracelulares (riquétsias, micoplasma, clamídias), alguns protozoários 
* Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, diarreia, vertigem (principalmente a minociclina), fotossensibilidade 
e pigmentação cutânea, aumento da pressão intracraniana, reações de hipersensibilidade, pancreatite, 
síndrome de Fanconi (rara atualmente) 
* Excreção renal e biliar (exceto a doxaciclina que é só biliar). 
* VO, IV, IM 
* Contraindicado em gestantes e crianças com menos de 8 anos 
* Alterações no esmalte e cor dos dentes de criança e alterações ósseas em prematuros 
Tetraciclina e doxiciclina Tigeciclina 
Primeira escolha: 
* Riquetsioses 
* Clamidia trachomatis 
* Lamidia psittasi 
* Bartonelose 
* Uretrites não gonocócicas 
* Doença de Lyme 
* Brucelose (em associação) 
* PAC (em associação) 
Em alérgicos a penicilina ou como droga 
alternativa: 
* Sífilis e outras treponematoses 
* Leptospirose 
Primeira escolha: 
* Infecções cutâneas, intra-abdominais 
* Pneumonias comunitárias 
* Gram ngativos ESBL 
* VRE 
* MRSA 
Não usar em infecções por Pseudomonas spp., 
Proteus spp., Providencia spp. 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
 
GLICILCICLINAS 
* Nova classe de antibióticos sem resistência 
* Inibição da síntese proteína via subunidade 30s 
* Derivado das tetraciclinas 
* Único = tigeciclina (ver acima) 
CLORANFENICOL 
* VO ou EV – meningite, peste, cólera e febre tifóide 
* Pomada – conjuntivite 
* Inibição da síntese proteica via subunidade 50s 
ESTREPTOGRAMINAS 
* Dalfopristina [estreptogramina A] e Quinupristina [estreptogramina B] 
* Eficazes no tratamento de Staphylococcus aureus resistente à vancomicina e Enterococcus resistente à 
vancomicina 
* Inibe subunidade 50s 
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA (RNAT) 
OXAZOLIDINONAS 
* Linezolida – único no Brasil 
* Possui atividade contra cocos gram positivos, sem atividade contra gram negativo 
* São bacteriostáticos 
* Mecanismo de resistência – raro 
* Apresentação por VO/EV 
* Metabolismo hepático 
* Não há necessidade de ajuste de dose para pacientes com IH e IRA 
* Recomenda-se diálise para IRA 
* Indicações: Gram positivos incluindo ORSA E VER 
* Clostridium, prevotella sp, Peptoestreptococcus e Mycobacterium tuberculosis 
* Infecções graves por patógenos gram + multirresistentes (como pneumonia hospitalar) 
* É um inibidor não seletivo da MAO e pode interagir com agentes adrenérgicos e serotoninérgicos 
* Leucogenia e plaquetogenia em tratamentos prolongados 
* Neurotoxicidade 
INIBIDORES DA MEMBRANA CELULAR 
POLIMIXINAS 
* Pouca resistência cruzada e ativa contra multirresistente 
* Resistentes – Burkholderiacepacia, Proteus spp., Serratia spp., Stenotrophomonas maltophilia e 
Enterobacter spp. 
* São excretadas lentamente por filtração glomerular, devendo ter sua dose corrigida em insuficiência 
renal 
* Pouco difundidos no liquido sinovial, fluido pleural e trato biliar 
* Indicações clinicas: 
* Bacilos gram negativos (incluindo P. aeruginosa e Acinetobacter spp.) 
* Enterobactérias (E. coli e Klebsiella spp.) 
* Bacilos não fermentadores 
* Acne 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
* Infecções oculares 
* Efeitos colaterais: nefrotoxicidade e bloqueio neuromuscular 
DAPTOMICINA 
* Antimicrobiano lipopeptideo cíclico, obtido da fermentação do Streptomyces pristinaspiralis 
* Liga-se a membrana celular, levando a rápida despolarização do potencial de membrana 
DNA, FUNÇÃO E ESTRUTURA 
NITROIMIDAZÓLICOS 
* Metronidazol 
* Bactericida 
* A droga é ativada dentro do MO 
* Forma radicais livres 
* Mecanismo de resistência bacteriana: alteração no sitio alvo, porém é infrequente em anaeróbios 
* Apresentação VO, EV e tópica 
* Boa absorção por VO 
* Metabolização hepática 
* Boa difusão em tecidos e líquidos orgânicos 
* Boa concentração no LCR e no interior de abscessos 
* Espectro de ação: bactérias anaeróbicas e microaeróbicas, enteroprotozoários, Trichomonas vaginalis 
* Indicações clínicas 
Infecções por anaeróbios 
* Colite por Clostridium difficile 
* H. pylori 
* Tricomoníase 
* Amebiase 
* Giardíase 
* Profilaxia em cirurgias colorretais 
* Acne rosácea 
* Efeitos colaterais: náuseas, dor epigástrica, anorexia, diarreia, cefaleia, vertigem e gosto metálico; a 
toxicidade no SNC (rara) pode causas disartria e ataxia 
* Contraindicado em concomitância com – Dissulfiram e Etanol 
QUINOLONAS E FLUORQUINOLONAS 
 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
 
* Inibem a síntese de ácidos nucleios, inibem a DNA girasse/topoisomerase I 
* Bactericida 
* VO 
* Metabolizado pelo fígado e excretado na bile 
* Espectro de ação: gram +/-, algumas Chlamydia, Mycoplasma, Brucella, micobactérias 
* Muito bom em Salmonella spp, Shiguella, Cmapilobacter e E. coli 
* Ineficientes em anaeróbios, estreptococos, estafilococos 
* Usos terapêuticos em infecções TU, prostatite e infecções do TGI 
* Usado em infecções das VAs, ósseas, articulares e tecidos moles 
* Pode causar irritação GI em altas doses, convulsões em associação com AINEs e casos raros de 
leucopenia e eosinofilia 
* A fluorquinolona mais potente contra gram positivas é o GEMIGLOXACINO 
* Gemifloxacino: VO; PAC com bronquites e gram negativas 
INIBIDORES DA SÍNTESE DE PURINAS E ÁCIDO FÓLICO 
SULFONAMIDAS E TRIMETOPRIM 
* Sulfas, Sulfas + trimetoprim, dapsona 
* Sulfas rápidas – sulfadiazina 
* Sulfas intermediárias – sulfametoxazol 
* Sulfas ultralongas – sulfadoxina 
* Diaminopirimidinas – trimetoprima e pirimetamina = potencializadores 
* Resistentes – Streptococcus pyogenes, S. pneumoniae, H. influenza, H, ducreyi, C. trachomatis, 
Nocardia e Actinomyces 
* A dapsona é indicado para Mycobacterium leprae 
* Associações: Cotrimoxazol (sulfametoxazol + trimetoprima); cotrimazina (sulfadiazina + trimetoprima); 
sulfadiazina + pirimetamina (drogas isoladas) 
* Boa absorção por VO 
* Ampla distribuição por líquidos e tecidos orgânicos 
* Concentração liquorica (sulfadiazina melhor) 
* Concentração no humor vítreo (sulfadiazina melhor) 
* Concentração prostática (sulfadiazina, sulfametoxazol) 
* Eliminação por via renal e em parte, metabolização biliar 
* Efeitos adversos – intolerância digestina, anemia, icterícia nuclear, leucopenia, trombocitopenia, 
trombocitopenia, hepatite, nefropatia obstrutiva, neurites, hipersensibilidade 
 
Isadora Schwaab Guerini Antibioticoterapia 
 
* Ação ATB 
* Cocos gram positivos (CA-MRSA) e gram negativos 
* Brucela 
* Enterobactérias 
* Vibrião da cólera* Hemófilos 
* Actinomices 
* Nocardia 
* Stenotrophomonas maltophilia 
* Burkholderia cepacia 
* Yersina pestis 
* Ação anti fúngica 
* Paracoccidioides brasiliensis 
* Pneumocystis jiroveci 
* Ação anti protozoários 
* Toxoplasma gondii 
* Isospora belli 
* Plasmodium 
* Indicações clínicas 
* Tracoma e conjuntivite de inclusão (C. trachomatis) – S. diazina e S. doxina 
* Cancroide ou cancro mole – S. diazina e S. metoxina 
* Colite ulcerativa e doença de Crohn – S. salazina 
* Peste bubônica – S. diazina 
* Infecções urinárias 
* Brucelose (gestantes) – Cotrimoxazol

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