Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PERIODONTIA II LESÕES AGUDAS Pericoronarite Quais as regiões de prevalência para aparecimento de Pericoronarite? 3º molar inferior, 3º molar superior e 2º molar inferior. Quais são as causas da Pericoronarite? Proximidade do ultimo dente ao ramo da mandíbula Dente parcialmente erupcionado Sulco gengival distal profundo Deficiência na higienização oral Impactação alimentar causa trauma mecânico E trauma por dente antagonista Quais são os pontos que deve prestar atenção e tomar cuidado segundo a pericoronarite? Tecido da orofaringe- tecido conj frouxo para onde a pericoronarite pode disseminar. 18 aos 28 anos- período de erupção 3º molar Grupo socioeconômico- classe alta maior perigo de pericorono Área retromolar- local de erupção de 3º molar Espaço pterigoideo e submandibular favorecem a septicemia. No diagnostico quais os sinais e sintomas da pericoronarite. Sinais- cobertura parcial do dente Sulco gengival distal profundo Edema , vermelhidão e supuração (pus) Enfarto ganglionar que leva ao trismo ( indicado anestesia no masseter) Sintomas- Dor Febre Qual o tratamento da fase Aguda? A fase aguda é emergencial, onde deve ser regredida até a fase crônica. Quando possui presença de Trismo, deve se anestesiar o Masseter Para insensibilização da área a anestesia infiltrativa em volta do capuz. Após anestesia deve fazer a curetagem da placa suavemente intra sulcular, onde permite drenagem via sulco. Incisões somente são feitas em casos de Flutuações (expressão clinica que significa presença de pus ), quando n drena pelo sulco. Irrigação sub gengival com h2o2 e solução fisiológica sem pressão Se houver traumatismo pelo dente antagonista deve utilizar placa Frout plateau continuamente por 3 dias Evitar desgaste ou extrair o antagonista. Medicação-Analgésico Antiflamatorio Antibiotico em casos- febre , enfartamento ganglionar, dissiminação para orofaringe e Doenças sistêmicas. Qual o tratamento quando a pericoronarite regrediu para fase crônica? O tratamento é chama de DEFINITIVO Cunha distal- só é indicado se a distancia do 3º molar inferior estiver no mínimo 10mm do ramo da mandíbula Exodontia- Qual o tratamento caseiro para pericoronarite? Higienização, bochecho com clorexidina 0,12% e alimentação adequada. ABCESSO gengival/periodontal Qual a origem dos Abcessos? Por: perfuração endodôntica Após R.P.C.R Palito e pipoca- invadindo espaço biológico Dentista e prótese Bolsa sinuosa e Profunda Causa Iatogenicas- restauração invandindo espaço biologico Corpos estranhos Ausencia de contato proximal- impactação alimentar Quais as principais causas de Abcesso PERIODONTAL? Extensão profunda da inflamação de uma bolsa periodontal para tecido de suporte Extensão lateral da inflamação da superfície sub epitelial da parede mole da bolsa para o tecido conjuntivo mais profundo. Quais os diagnósticos diferenciais periodontal/endodôntico para abcesso? Anamnese Localização de edema (mais para o ápice é problema endodôntico) Sondagem periodontal (mais coronário é periodontal) ↕ Obrigatorios Vitalidade pulpar (usa-se gelo, bastao de guta perch para ver se à alteração endodôntica. Aspectos radiográfico (avaliar lamina dura) MOSTRA PERDA OSSEA ANGULAR Aspectos oclusais Teste de percussão( Horizontal periodontal, vertical endodôntico) Rastreamento de Fistula(insere-se o cone de guta perch até parar e radiografa, se a ponta estiver no ápice é endo, se tiver no terço médio ou cervical é abcesso periodontal. Tratamento endodônticos prévios Restaurações e/ou cáries profundas. Qual o tratamento dos Abcessos periodontais em sua fase Aguda( tratamento emergencial)? -Irrigação da bolsa sem pressão - E recomendações caseiras como : aplicação de calor, bochechos com solução salina quente a cada hora.( para acelerar o processo inflamatório e ajudar na drenagem) -Tentar fazer drenagem via sulco -Repetir procedimento clinico após 24/48/72 horas conforme regressão e controlar até cronificação. -Exceções Drenagem com incisão externa na mucosa só quando houver flutuação ou insucesso na drenagem via sulco -Anestesia se faz com bloquei regional e infiltrativa em volta. -Em bolsas sinuosas quando não se consegue drenagem adequada é necessário confecção de retalho com curetagem a campo aberto -Presença de problemas oclusais fazer ajustes/contenção. Qual o tratamento definitivo do abcesso na fase crônica? Deve se avaliar múltiplos aspectos para tratamento da bolsa periodontal Podendo ser enxertos osseos , gengivais, exodontia etc. Quando é indicado cobertura medicamentosa? Antibiotico e Antinflamatorio Pacientes com riscos sistêmicos Envolvimentos sistêmicos de febre e enfarto ganglionar Indícios de disseminação para faringe Necessidade de retalho Analgésicos e relaxantes depende de cada caso Antibiotico indicado(amoxilina+clavonato de potassi ou azitromicina) Abcesso Agudo Abcesso crônico Desconforto leve a grave Edema ovoide, localizado e eritematoso Bolsa periodontal Mobilidade Elevação do dente no alvéolo Sensibilidade a percussão ou mordida horizontal Exsudação Temperaturaa elevada Linfadenopatia regional Sem dor Lesão inflamatória localizada Leve elevação do dente Sem envolvimento sistemico GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA O que é a G.E.H.A? É uma doença virótica que pega por contato, que se desenvolve provocado vesículas e regride depois de 2 a 3 semanas ficando em estado de incubação, a sua incidência é em crianças de 1 a 7 anos. Não tem característica de abcesso. Quais são as características clinicas da G.E.H.A Edema , eritema difuso, vesículas, febre, vomito, dor ou ardência. Qual o tratamento? É um tratamento paliativo sendo que é virótica e fica incubada e volta. Alimentação e sucos, xylocaina em sprays, leite de magnésio, antitérmico e analgésico. Como é feito o diagnostico da G.E.H.A? Por exame clinico E histológico, pela células virais e epiteliais. LESÕES ENDO-PERIODONTAIS São processos constituídos de lesão endodôntica e periodontal, existentes simultaneamente com intima relação entre si, formando uma lesão combinada. Lesões no periapice é endodôntica, lesões da terço médio e cervical periodontica. O tecido pulpar e o tecido periodontal, frente a uma agressão respondem de que forma? Inflamando Quais são as 6 vias de comunicação entre tecido pulpar e periodontal? Canais acessórios Canais laterais Canais da região de furca Forame apical e Foraminas apicais Túbulos dentinarios outras vias de comunicação sem ser anatômicas são: perfurações radiculares reabsorções dentarias fratura radiculares instrumentação excessiva dos canai radiculares . Qual a frequência e intensidade de uma lesão periodontal afetar a polpa e vice versa? A doença periodontal tem menor frequência e intensidade de causar alterações na polpa, já a inflamação pulpar facilmente chega ao periodonto com maior frequência e intensidade. Quais os fatores de risco locais associados a doença periodontal? Projeções do esmalte Perolas do esmalte ( formação perto da furca que é um fator retentivo de placa) Sulco palato gengival ( risco que começa no cíngulo e percorre todo o longo eixo dental) Concavidade ou depressão radicular ( ocorre principalmente no 1º pM sup) Restaurações em excesso na cervical Quais os fatores de risco sistêmico associado a doença periodontal? Fumo, aidético, diabético e fator genético Nos elementos de diagnostico o que se deve prestar atenção na História clinica? Na queixa principal, inicio da dor, tipo e origem da dor, historia do trauma, possíveis tratamentos anteriores, e questionar sobre presença de fatores sistêmicos. Nos elementos de diagnostico o que se deve realizar no Exame clinico? Inspeção de morfologia e coloração da gengiva Sondagema procura de bolsa e defeito ósseo OBRIGATORIO Avaliação da mobilidade dentária Inspeção, palpação minuciosa de fistulas, tumefações, fraturas, anomalias de forma Avaliação da oclusão Percussão vertical endo, horizontal perio Nos elementos de diagnostico quais os exames complementares existentes? Prova de vitalidade pulpar ( teste térmico, elétrico, cavidade e laser) negativo sem dor –endodôntica / positivo com dor exagerada ao frio é endo, e se doer ao calor endodôntica tbm. E exame radiográfico ( é fundamental por: 1 ver o grau de envolvimento dos tecidos periodontais, 2 ver forma, localização e extensão da lesão periodontal, 3 rastreamento de trajeto fistuloso 4- excesso de material restaurador, 5- relação entre restauração e polpa, 6- presença de cárie profunda, 7- reabsorções, perfurações e fratura radicular, 8- anomalias dentárias. LESÕES EM U- indica problemas endodônticos ou trauma oclusal LESOES EM V- indica problemas periodontais Quais os tratamentos das lesões endo periodontais Endodôntica depende da sintomatologia Periodontais é cirugica(incisão, curetagem e descontaminação) e proservação que é acompanhamento radiográfico e clinico. Responda a tabela de diagnostico diferencial de lesões endodônticas e combinada. ASPECTO CLINICO LESÃO ENDODONTICA LESÃO COMBINADA ESTADO PULPAR SONDAGEM PLACA E CALCULO MOBILIDADE LESÃO DE FURCA ESTADO PERIODONTAL GUN/PUN ( GENGIVITE/PERIODONTITE ULCERATIVA NECROSANTE Quais são os Sinais e Sintomas para Gun e Pun? Aparecimento repentino Papila e gengiva marginal são acometidos (sofrem necrose e recebe o nome de inversão papilar) Regiões mais comuns Anteriores nas vestibulares Forma uma pseudo membrana inserida (esse tecido branco necrótico) Aumento da salivação, halitose e gosto metálico Grande sensibilidade e fragilidade capilar por perca do epitélio O que pode levar a causar a Guna e Puna? Enfartamento ganglionar Aumento da temperatura com exacerbação da dor Em crianças: insônia, depressão e estresse Exposição do tecido ósseo que pode gerar NOMA ou ESTOMATITE GANGRENOSA que é uma necrose da face Meningite Infecções pulmonares Abcessos cerebrais Quais os fatores predisponentes e sua tríade etiológica a GUNA? A tríade é formada por : TABAGISMO(fator local) + STRESS E ANSIEDADE+ MICROBIOTA ESPECIFICA. Outros fatores gerais são: nutrição corgunte vitamina c, intoxicação metálica, deficiências. Como se da o Diagnotico da Puna? Principalmente: Exame clinico Microscópico- zona microbiana, neutrofilica, necrótica e normal E Gengivite Aguda prévia. Qual o diagnostico diferencial da puna pra g.e.h.a? Na puna o tecido necrótico ocorre com frequência nas margens gengivais sentido mesio distal enquanto a G.E.H.E ocorre sentico corono radicular. O que é Ação de Shuartzman e Arthus? Shurtzman- não imuno dependente, provocada pelas enzimas bacterianas que burlam sistema imune. Arthus- articorpos dependente, ação de anticorpos ag ac próximos aos vasos por ação bacteriana indireta. Tratamento para Guna e Puna? 1-Anestesia,2-limpeza,3-remoção do calculo e pseudo-membrana,4-Bochechos com agua fria,5-bebidas e alimentação,6-medicação:Analgésico,bochecho clorexidina e Antibiotico apenas em caso de febre, enfartamento ganglionar e disseminação pra faringe.7 Cirurgia(gengivoplastia) que é realizada somente depois de sua regressão e espera 4 SEMANAS para correção da sequela. TRAUMA OCLUSAL É um dano ao aparelho de inserção como resultado de forças oclusais excessivas. OBS O trauma oclusal é um fator predisponente para formação de bolsa sendo que causa reabsorção óssea em U, mas ele por si só não causa bolsa e muito menos perca de inserção, seu diagnostico é dado pela mobilidade dentária sem formação de bolsa. Qual a etiologia do trauma oclusal? Pode ocorrer como resultado de várias condições desfavoráveis combinadas como: Oclusais, periodontais, associados ao tônus muscular aumentado, graus variados de tensão emocional. Segundo a sintomatologia do Trauma oclusal quais são os sinais clínicos observáveis? Mobilidade dentária, migrações dentárias, desconforto persistente, dor a percussão ou a oclusão, movimentos palpável visível quando submetido a forças oclusais. Segundo a sintomatologia do Trauma oclusal quais são os sinais Radiograficos observáveis? Espessamento do ligamento periodontal, descontinuidade da lamina dura, defeito ósseo Angular, reabsorção radicular, reabsorção do osso alveolar de forma U Mobilidade dentária é um importante achado clinico para o diagnostico de trauma oclusal, sabendo isso como distinguir de uma mobilidade fisiológica da patológica? Fisiológica- mobilidade limitada a largura do ligamento periodontal e influenciada pela altura e elasticidade do osso alveolar. Patológica- deslocamento horizontal ou vertical além dos limites fisiologicos Qual a classificação de mobilidade dentária segundo a classificação de Miller? Segundo miller é classificado em 3 graus: Graus I- o primeiro sinal distinguível de movimento maior do que o normal Grau II- um movimento de dente que permite a coroa mover-se 1mm em qualquer direção. Grau III- permite que o dente de mova mais que 1 mm em qualquer direção, incluindo intrusão e rotação. A força Oclusal pode causar problemas de pequena proporção como pode causar problemas maiores, quais as influencias que diferenciam uma da outra? 1ºMAGNITUDE (intensidade) quando ela aumenta o periodonto responde com espessamento do LP, aumento no numero e espessura das fibras periodontais com consequente aumento da densidade óssea alveolar 2ºDIREÇÃO- forças laterais e de torque são as que tem maior capacidade de lesar o periodonto. 3ºDURAÇÃO/FREQUENCIA- forças constante é mais danosa que forças intermitentes. Sobre o Trauma oclusal explique o que quer dizer: Trauma primário e secundário Agudo e Crônico Primário- forças anormais sobre periodonto normal Secundário- forças normais ou anormais sobre periodonto com estruturas reduzidas ou enfraquecidas. Agudo- alterações oclusais SUBITAS na força oclusal o que causa dor nos dentes, sensibilidade a percussão e aumento da mobilidade(ex contato pré maturo) Crônico- é mais comum alterações GRADUAIS, causadas por desgastes, movimento de mudança de posição de dente, extrusão de dente COMBINADOS com parafuncões. O que ocasiona a zona de pressão e Tensão ao periodonto no Trauma oclusal? No lado de pressão ocorre: degeneração fibrilar, degeneração das fibras colágenas, reabsorção óssea e cementaria No lado de tensão: Dilatação vascular, aumento da permeabilidade vascular, alongamento das fibras do LP, com aposição óssea e cementária. No aspecto Histológico quais as respostas teciduais ao aumento das forças oclusais? em geral ocorre leve degeneração do LP por necrose tecidual no estágio I- ocorre injuria no II- Reparação no III-remodelamento de adaptação do periodonto. É correto afirmar que o trauma oclusal causa perca de inserção com formação de bolsas periodontais? Negativo, o trauma não causa tais injurias, somente causa uma reabsorção óssea de forma angular que provoca mobilidade dentária. Quais as consequências dos traumas oclusais pelos hábitos parafuncionais e bruxismo? Recessão gengival, perda óssea, mesialização do molar, protrusão. Qual o tratamento do trauma oclusal? Ajuste oclusal, placas de mordida, ortodontia, contenção. Lembrando que a interrupção de um trauma isolado pode ter uma significante regeneração agoraa associado ao uma inflamação periodontal NÃO.
Compartilhar