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Suporte Básico e Avançado ESTÁCIO (1)

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Parada Cárdio-Respiratória
Conceitos atuais
Parada Cárdio-Respiratória
• Cessação das funções cardíacas e respiratórias
• Limite da gravidade que impõe atendimento
imediato
• Objetivo do atendimento: evitar hipóxia e
anóxia cerebral
• Conceitos atuais: atendimento imediato “hora
dourada”
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Parada Cárdio-Respiratória
• 225.000 pessoas/ano morrem subitamente
(EUA)
• 370.000 a 750.000 sofrem PCR durante
hospitalização
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Morte súbita é a morte natural por causas 
cardíacas e vasculares, manifestada pela perda 
abrupta da consciência e parada cardíaca, dentro 
da 1 h do início de uma alteração cardiovascular 
aguda.
Morte Súbita Cardíaca
• 60% a 70% das mortes súbitas de
causa cardíaca e vascular ocorrem
antes da hospitalização
• Geralmente ocorrem sem que o
paciente tenha tido nenhum
sintoma prévio
Lesão Cerebral Após Parada 
Cardíaca
 10 seg - Perda da consciência
 4 min - Acabam as reservas de glicose
 6 min - Depleção severa de ATP e começa 
o dano celular
 16 min - Morte cerebral completa
O ATENDIMENTO DEVE SER INICIADO IMEDIATAMENTE
Prevenção da Morte Súbita Cardíaca
• Deve ser o objetivo primordial
–Correção dos fatores de risco
• O atendimento inicial deve ser feito por quem
estiver mais próximo
2010 – Cinquentenário da RCP
Kouwenhoven WB, Jude JR, Knickerbocker GG. Closed-chest cardiac massage. 
JAMA. 1960; 173: 1064-1067
“ Qualquer pessoa, em
qualquer lugar, pode iniciar 
ressuscitação cardíaca… 
tudo o que é necessário são 
duas mãos.”
Parada Cárdio-Respiratória
• O atendimento da PCR foi estabelecido sobretudo 
por Peter Safar em 1950
• Técnicas de reanimação 
incluindo respiração boca a boca
• Contribuiu para sistematização 
desenvolvendo o ACLS/SAVC
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Parada Cárdio-Respiratória
• Inúmeras causas
• Constantemente associadas a arritmias fatais:
FV e TVSP (desencadeadas por fenômenos
isquêmicos ou distúrbios elétricos)
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Parada Cárdio-Respiratória
• Alta frequência e gravidade
• Associações médicas internacionais se reúnem 
para elaborar diretrizes
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Uniformização através de consensos
GUIDELINES
Parada Cárdio-Respiratória
• AHA – American Heart Association
Condutas sistematizadas:
SBV
SAVC
SAVP
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Parada Cárdio-Respiratória
• Diagnóstico:
- Perda da consciência
- Ausência de pulso carotídeo
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Iniciar Manobra de
Reanimação
Cárdio-Pulmonar
(MRCP)
MRCP
• Finalidade é restabelecer a circulação,
oxigenação tecidual (cerebral)
• Obedece a técnica e a sistematização
• Tem que haver liderança, carro de parada
completo e funções dos membros
estabelecidas
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Modalidade de Parada Cardíaca
Fibrilação Ventricular
• FV é o rítmo mais frequente na morte
súbita cardíaca
• FV é um extremecimento do coração
que resulta em ausência de fluxo
sanguíneo
• Desfibrilação é o único tratamento
efetivo para a reversão da FV
• O sucesso da desfibrilação
elétrica, diminui rapidamente
com o tempo
8/30/2017 copyright (your organization) 2003 15
-50 a 70% pré-hospitalar
-30 a 40% hospitalar
-Rítmo rápido e
irregular -incapacidade
dos ventrículos
fornecer resposta
mecânica
Modalidades de Parada Cardíaca
• Taquicardia Ventricular Sem Pulso
- sucessão de batimentos ectópicos ventriculares 
levando a PC
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Modalidades de Parada Cardíaca
• Assistolia
- Ausência de sístole cardíaca
- Ausência de achados elétricos no ECG
- Pior prognóstico
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Modalidades de Parada Cardíaca
• Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP)
- Ausência de pulso detectável na presença de alguma
atividade elétrica
- Complexos QRS largos e bizarrros
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AESP: reverter possíveis causas
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Hipóxia Tensão do tórax
Hipovolemia Tampon. Cardiac.
Hipercalemia ou 
Hipocalemia
Toxinas
Hidrogênio Trombose 
Cardíaca
Hipotermia Trombose 
Pulmonar
Abordagem inicial em PCR
• Protocolo conhecido como CABD da
reanimação cardíaca
• Letras do alfabeto – processo mnemônico das
ações
- CABD primário
- CABD secundário
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CABD primário
• Antes de iniciar o C
- avaliar responsividade
- “chamar rápido”
- Posição apropriada da vítima
- Posição apropriada do socorrista
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CABD primário
C – Circulation 
Ausência de pulso
• Checar pulso
na artéria carótida
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CABD primário
C – Circulation –
Compressões torácicas
• Frequência de 100 a 120 bat/min
• “fazer compressões rápidas e forçadas e permitir que
o tórax retorne, a cada compressão”
• Evitar, ao máximo, interromper as compressões
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DC = VS X FC 
Força da
compressão
torácica
Número de
compressões
torácicas
Fucchs S Pediatr Emerg Care 2008;24:561:568
PPC = Pressão em Aorta – Pressão em AD
Fluxo para miocárdio
CABD primário
Compressões torácicas
8/30/2017 copyright (your organization) 2003 25
Compressões torácicas
• Região hipotenar acima 2 cm do processo
xifóide esternal
• Atingir de 5 a 6 cm de profundidade
• Posição do socorrista permite extensão plena
dos MMSS
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CABD primário
Compressões torácicas
8/30/2017 copyright (your organization) 2003 27
CABD primário
A – AIRWAY - Abrir vias aéreas
Inspecionar cavidade oral
Evita queda da língua
Pacientes com trauma:
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CABD primário
B – Breathing – respiração
• Ventilar o Paciente
Reanimador manual
2 ventilações de resgate
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Cada ventilação por 1 segundo
Produzir elevação torácica visível
CABD primário
D – Desfibrilation
Desfibrilação
• Pedido de ajuda anterior
• Procurar FV e TV sem pulso
• Desfibrilação precoce é essencial
8/30/2017 copyright (your organization) 2003
Chance de desfibrilar com sucesso 
Diminui 10 % a cada minuto
CABD primário
D – Desfibrilation
Desfibrilação
UM CHOQUE
Desfibrilador manual monofásico – 360 J
Bifásico – 200 J
(energia mínima 150J)
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Desfibrilação
• Gel condutor nas pás
• Um choque seguido de RCP
imediata
• O ritmo é verificado após 2 minutos
de RCP – 5 ciclos
• Ápice – linha axilar anterior
• Base – linha hemiclavicular, abaixo
da
clavícula
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DEA
Desfibrilador Externo Automático
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ATENÇÃO !
• A intubação endotraqueal só deverá ocorrer
após o CABD primário
C – Checar pulso, realizar compressões
A – Abrir vias aéreas
B – Ventilar o Paciente
D – Desfibrilar
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CABD Secundário
• C-acesso venoso – veia antecubital – 20 ml de
solução salina após drogas e levanta o braço, se
dificuldade, intra-óssea!
• A-intubação endotraqueal
• B-confirmar posição do tubo, ventilações efetivas
pela elevação do tórax, capnografia
• D-diagnóstico diferencial – tratar causas reversíveis
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Fármacos na PCR
• Apenas um número reduzido de fármacos está
indicado na fase inicial da RCP
• ADRENALINA – ritmos fibriláveis e não
desfibriláveis
efeito alfa – vasoconstricção
efeito beta – inotrópico
1mg – 1 ml, repetir a cada 3-5 min
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Fármacos na PCR
• ATROPINA – Ritmos não desfibriláveis –
Assistolia e AESP
Bloqueador parassimpático – aumento da FC
1 mg EV a cada 3 – 5 min
1 ml – 0,5 mg
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NÃO É MAIS RECOMENDADO, FICA A 
CRITÉRIO MÉDICO!!
Fármacos na PCR
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Flash 20 ml
Levanta o membro
Via endotraqueal ...
Fármacos na PCR
• AMIODARONA
Ritmos desfibriláveisrefratários
FV/TV sem pulso
Imediatamente antes do choque
Veia periférica 300 mg em 20ml SG 5%
REPETIR : 150 mg
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Outros fármacos
• Lidocaína – parada cardíaca por FV/TV
Dose inicial: 1-1,5 mg/kg/IV
Repetir se FV refratária em 5 a 10 min – 0,5-
0,75mg/Kg/IV
Pode ser administrada em tubo
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Outros fármacos
• Magnésio, Sulfato de
Parada cardíaca por hipomagnesemia ou
torsades de Points
1 – 2 g (2-4 ml de solução a 50%) diluídos em 10
ml de SG 5%, em bolo IV
8/30/2017 copyright (your organization) 2003 41
Outros Fármacos
• Bicarbonato de Sódio
Classe I – hipercalemia preexistente
Classe IIa – acidose preexistente
Classe IIb – RCP prolongada
Classe III – acidose hipercápnica
(parada cardíaca e RCP sem intubação)
1 mEq/Kg em bolo IV
Repetir a metade dose a cada 10 min.
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Cardioversão
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Cardioversão
• A desfibrilação é um choque não
sincronizado – poderá incidir em
qualquer lugar dentro do ciclo cardíaco
• A cardioversão sincronizada emite um
choque em sincronia com o pico do
complexo QRS (o ponto mais alto da onda
R)
8/30/2017 copyright (your organization) 2003 45
Cardioversão
• Colocar o monitor em modo sincronizado – SYNC
• Pré-medicar sempre que possível
• Afastar-se do paciente antes de cada choque
• Todas as taquicardias com sinais e sintomas
graves
• TV, TPSV, Flutter atrial, FA
• Choques monofásicos 100, 200,
300 e 360 J
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8/30/2017 copyright (your organization) 2003 47

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