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Transporte em termos gerais Logística

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Transporte Rodoviário
As duas formas mais utilizadas de transporte de carga são a lotação completa ou FTL (full truck load) e o de carga fracionada ou LTL (less than truck load). A primeira indica um carregamento completo, ou seja, o veículo é carregado totalmente com certo lote de remessa. A segunda indica um compartilhamento da capacidade do veículo por mais de um embarcador.
As operações mais simples de um carregamento fracionado requerem uma série de etapas a mais que o carregamento completo. Algumas distribuidoras possuem terminais intermediários. Isso significa que no carregamento fracionado os custos tendem a aumentar em relação à carga completa. Mas esse tipo de transporte de carga é utilizado devido às exigências de entregas mais frequentes e pela multiplicidade dos pontos de entrega no território nacional.
Já na transferência de produtos entre uma fábrica e um centro de distribuição a forma predominante é o carregamento completo, pois as cargas são maiores, permitindo o uso de um veículo maior, a carga é mais bem condicionada no veículo, e os custos são bem mais baixos por unidade transportada.
O transporte de cargas por meio rodoviário, hoje, no Brasil, é feito em geral por pessoas autônomas proprietárias de veículos que oferecem o serviço.
Transporte Ferroviário
Pela capacidade de carga o transporte ferroviário é basicamente mais eficiente em relação aos custos com combustível. Porém, os custos fixos como manutenção e conservação da via, operações de carga e descarga, são bem mais onerosos, tornando-o inviável em casos de pequenas distâncias.
Em relação ao manuseio, cargas de grãos, por exemplo, pode ter mecanismos facilitadores de manuseio, o que é simplificado levando em conta a grande quantidade de material. Em outros casos, como de combustíveis líquidos existem vagões específicos para esse tipo de transporte. Já para produtos manufaturados não é tão simples criar um mecanismo de carga e descarga, o que os afasta desse tipo de transporte.
Uma dificuldade é que as cargas fracionadas demoram a serem carregadas ou descarregadas, para que cada vagão seja alocado devidamente para essa operação. Outra, é que existem vagões que tem um uso específico, não podendo ser utilizado para transportar material diferente.
Uma alternativa é a oferta de trens unitários para cargas razoáveis, ligando dois pontos sem paradas intermediárias e com carga / descarga ágil nos dois extremos.
Outra alternativa é o piggy-back que é muito utilizado pelos norte americano.
Uma associação do transporte ferroviário e rodoviário onde os caminhões são fixados em vagões-plataforma, combinando a agilidade de carga e descarga de um com os baixos custos do outro.
Transporte Hidroviário
Essa modalidade de transporte envolve todo tipo de transporte feito sobre águas. Tanto o transporte fluvial como o marítimo. O transporte marítimo pode ser dividido em marítimo de longo curso, que são as linhas de navegação que ligam o Brasil a outros países mais distantes, e a navegação de cabotagem, que cobre a nossa costa. A cabotagem pode pequena, quando se cobre apenas os portos nacionais e, grande cabotagem quando diz respeito a ligações com países vizinhos.
Há vários tipos de navios cargueiros. Um deles é o navio de carga geral. É um tipo de embarcação que transporta produtos que podem ser acomodados com outros produtos, o que se denomina de carga geral.
Grande parte das mercadorias despachadas via marítima não podem ser movimentadas a granel. Muitas, porém, o permitem. É o caso de produtos sólidos, geralmente brutos como soja, milho, minérios de ferro e carvão. Para estes casos teremos os navios graneleiros. Estes produtos não precisam ser acomodados em recipientes, o que traz vantagens de manuseio e barateia custos. Existem também os navios petroleiros que, além de petróleo, pode transportar óleo bruto, gasolina, álcool, óleo diesel, etc.
Tem sido comum o uso de navios específicos para transporte de itens especiais como carros, bobinas de papel, etc. são os Box-shaped – navios com forma de caixas e casco com linhas mais retas permitindo melhor estivagem das cargas.
Transporte Aéreo
Geralmente, pessoas comuns não têm ideia da importância do setor aéreo no transporte de cargas, principalmente no âmbito internacional. Além disso, essa modalidade está numa crescente nos dias atuais.
Além de transportar a carga com velocidades muito superiores às demais modalidades, o transporte aéreo apresenta níveis de avarias e extravios mais baixos, resultando em maior segurança e confiabilidade. Por isso, não somente produtos de alto valor agregado, tais como eletrônicos e aparelhos de precisão, são transportados por aviões, como também produtos sensíveis à ação do tempo, como produtos perecíveis, flores, encomendas, correspondências, etc.
Existem tipos de aeronaves os mais diversos. Os fabricantes desenvolveram os aviões de fuselagem larga (wide-body) que deram mais perspectivas ao transporte de cargas facilitando carga e descarga, e expandindo o volume interno útil. Manutenção e revisão das aeronaves, hoje, tomam um tempo mínimo de ociosidade. Os materiais utilizados na fabricação das aeronaves são cada vez mais resistentes e leves.
O Brasil triplicou a exportação de soja e milho em contêineres organizando uma estrutura de embarque e despacho pelo país afora. Nos cinco principais portos exportadores, 23,3 mil compartimentos que atravessariam os oceanos Atlântico e Índico vazios foram carregados em 2013, ante 6,6 mil em 2012. Os grãos “encaixotados” seguiram principalmente para China e dispensaram 14 navios graneleiros.
O maior impulso ocorreu no Paraná e foi puxado pela oleaginosa. O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) havia movimentado 1.880 compartimentos de grãos (cada um com 27 toneladas) em 2012 e atingiu 10.850 unidades no último ano – 70% com soja e 30% com milho. Isso significa que 2,6% e 2% das exportações dessas commodities, respectivamente, estão saindo do Porto de Paranaguá estufados em embalagens de aço.
A prática, que era uma exceção, veio para ficar, aponta o superintendente do TCP, Juarez Moraes e Silva. Em contêineres, o transporte marítimo de grãos é tradicionalmente 50% mais barato, mas faltava ajustar o embarque da produção. Postos de recepção que remetem a soja com toda a documentação pronta para exportação estão funcionando em Cambé (Norte), Maringá (também Norte), Cascavel (Oeste), Guarapuava (Centro) e Paranaguá (Litoral). Novos pontos de carregamento devem funcionar ainda em 2014 em Ponta Grossa (Campos Gerais) e Campo Largo (Região de Curitiba).
Emanoel José Costa Junior

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