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Relações étnicas, Pré-Modernismo e Drummond de Andrade

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30/10/2017 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1929452&classId=798860&topicId=2547476&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034… 1/3
 1a Questão (Ref.: 201607067371) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0)
Leia os seguinte fragmento sobre relações étnicas no Brasil Colônia: 
 
O cultivo da cana-de-açúcar, produto rentável no mercado europeu, exigia produção em
larga escala, não apenas na plantação, mas também na colheita e no processamento. A
primeira solução encontrada para a mão-de-obra foi a indígena, induzida e, posteriormente,
forçada a servir nas plantações. Os resultados foram, no entanto, desanimadores " tal qual
haviam sido nas colônias espanholas do Caribe ", pois os índios, desacostumados a
trabalhos dessa natureza, não compreendiam a necessidade, tampouco a significação de
tanto esforço, visto que não se adaptavam física e espiritualmente às exigências dos
engenhos. /.../A opção dos portugueses foi, por conseguinte, voltar-se para a escravidão
negra, já praticada nas Índias Ocidentais espanholas e na península, sobretudo pela
compleição física do negro melhor aclimatado aos trópicos. (Texto adaptado de O ensino
das Literaturas Africanas e Afro-Brasileira e os desafios à práxis educacional e à promoção
humana na contemporaneidade, Robson Dutra)
 
Segundo o texto, a imagem do indígena foi construída como:
herói risível que se aproveitava da máquina colonial
forte e de aspecto físico semelhante a do negro
mão de obra perfeita para a lavoura
 não adaptado ao trabalho nos engenhos
herói romântico, guerreiro e nobre
 
 2a Questão (Ref.: 201607051777) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0)
Observe a seguinte declaração sobre o Pré-Modernismo:
"Creio que se pode chamar pré-modernismo (no sentido forte de premonição dos temas vistos em 22) tudo o
que, nas primeiras décadas do século, problematiza a nossa realidade social e cultural.” (BOSI, Alfredo,
História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994. p. 306.)
Atente agora para o que se afirma a respeito de algumas obras e autores brasileiros e assinale a alternativa
cujo conteúdo NÃO contempla a síntese crítica de Alfredo Bosi:
 
 
Lima Barreto expressou sempre o inconformismo face às injustiças sociais e, na obra Triste fim de Policarpo
Quaresma, construiu uma imagem caricata do Brasil com todas as suas contradições.
Monteiro Lobato imortalizou o personagem Jeca Tatu, transformando-o no símbolo do caipira
subdesenvolvido que vive na indolência e pratica sempre a “lei do menor esforço”.
Em Os Sertões, Euclides da Cunha opõe o homem do sertão ao homem do litoral, acentuando-lhes as
diferenças econômicas e socioculturais.
Mário e Oswald de Andrade notabilizaram-se como os grandes líderes da revolução de 22 e, portanto, do
processo de ruptura em relação à tradição intelectual, libertando a literatura brasileira da “calmaria” em que
se encontrava.
 Um dos grandes temas de Os Sertões é a denúncia que Euclides da Cunha faz sobre o crime que a nação
cometeu contra si própria na Guerra dos Canudos.
 
 3a Questão (Ref.: 201607052155) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0)
Ao reeditar seu primeiro livro – Alguma poesia –, Carlos Drummond de Andrade suprimiu dois poemas, a saber, “Eu
também já fui brasileiro” e “Europa, França e Bahia”, mas incluiu “Sentimental”. Leia os trechos dos poemas abaixo
para responder o que se pede:
30/10/2017 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1929452&classId=798860&topicId=2547476&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034… 2/3
Eu também já fui brasileiro: "Eu também já fui brasileiro/ Moreno como vocês./ Ponteei viola, guiei forde/ e aprendi
na mesa dos bares/ que o nacionalismo é uma virtude/ Mas há uma hora em que os bares se fecham/ e todas as
virtudes se negam./ […]" Europa, França e Bahia: " […] Meus olhos brasileiros se enjoam da Europa./ […]/ Chega!/
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos./ Minha boca procura a "Canção do Exílio"./ Como era mesmo a "Canção
do Exílio"?/ Eu tão esquecido de minha terra.../ Ai terra que tem palmeiras/ onde canta o sabiá!" Sentimental:
"Ponho-me a escrever teu nome/ com letras de macarrão./ No prato, a sopa esfria, cheia de escamas/ e debruçados
na mesa todos contemplam/ esse romântico trabalho.// Desgraçadamente falta uma letra,/ uma letra somente/
para acabar teu nome!/ Eu estava sonhando.../ E há em todas as consciências este cartaz amarelo:/ ”Neste país é
proibido sonhar.”" 
Assinale a alternativa que traz uma declaração de Drummond, em carta a Mário de Andrade, que tenha relação com
mudança na estrutura do livro.
“O resto falhou, mas a boa vontade continua. Tem muitíssimos defeitos, a colaboração é o que há de mais
arca-de-Noé, a parte material não agrada, mas em Minas é isso mesmo, não se pode fazer muito melhor do
que fizemos. Teu magnífico ‘Capítulo’ salvou a nossa honra literária, comprometida pelo inevitável
passadismo de alguns colaboradores. Obrigado pelo inestimável apoio que você nos deu.” (ANDRADE,
Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.133)
“Tímido e inexperiente como sou, acompanho com interesse as suas pesquisas e tentativas no sentido de
‘“estilizar o brasileiro vulgar’; não me meto nelas porque, para mim, ainda é cedo. Não fiz a volta à língua,
nem me libertei de todo da carga filológica que todos nós trazemos do grupo escolar.” (ANDRADE, Carlos
Drummond de & ANDRADE, Mário de. Correspondência de Carlos Drummond de Andrade e Mário de
Andrade. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2002. p.108)
“Não me sinto capaz de grandes coisas, por isso também não sinto dificuldade em renunciar a executá-las.
[…] E não me queira mal, se um dia eu te escrever que rasguei o meu caderno de versos.” (ANDRADE,
Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.208)
 “Também eu já estou aporrinhando de brasileirismo confessado. Meu brasileirismo agora já está assimilado,
já faz parte de mim, não me preocupa mais. Se não enxergo errado em mim mesmo, estou percebendo que
meus versos agora pendem para um sem-vergonhismo dos sentidos quase ingênuo de tão cínico, e se
preocupam cada vez mais em falar de mulher, de amor, de besteiras universais, não de Brasil, de palmeiras,
onças, papagaios, Ouro Preto etc..” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.325-
326)
“É sobre o Osvaldo, e não pode prestar porque, além de eu não fazer crítica que preste, foi feito em
condições particularmente penosas. Brinquei um pouco com Osvaldo; diga se fui injusto. Não quis sê-lo,
isso não. O povo talvez não compreenda, mas ele, você, alguns mais compreenderão.” (ANDRADE, Carlos
Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.165)
 
 4a Questão (Ref.: 201607286764) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0)
O Modernismo de 1922, os escritores de 1930 e a "Geração de 45" inovaram as artes ao incluir na literatura:
a evolução da escrita a partir das propostas do formalismo russo.
os fatos históricos do período colonial.
 as expressões culturais populares do Brasil.
a estética africana nas artes.
o modelo da literatura norte-americana.
 
 5a Questão (Ref.: 201607067767) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0)
Num sermão pregado em 1657, Vieira nos dá uma visão bastante realista do contraste que vem caracterizando o
Brasil de então:
 Já se depois de chegados olharmos para estes miseráveis e para os que se chamam senhores, o que se viu
nos dois estados de Jó, é o que aqui se representa a fortuna, pondo juntas a felicidade e a miséria no mesmo
teatro. Os senhores poucos, os escravos, muitos; os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os
senhores banqueteando, os escravos perecendo a fome; os senhores nadando em ouro e prata, os escravos
carregados de ferro; os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como deuses;
os senhores em pé, apontando para o açoite, como estátuas da soberba e da tirania,os escravos prostrados, com
as mãos atadas atrás como imagens vilíssimas da servidão e espetáculo da extrema miséria.
 (Texto adaptado de O ensino das Literaturas Africanas e Afro-Brasileira e os desafios à práxis educacional e à
promoção humana na contemporaneidade, Robson Dutra)
 
Vieira no texto revela a ideologia colonialista que se fundamenta no etnocentrismo, que é:
 
30/10/2017 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1929452&classId=798860&topicId=2547476&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034… 3/3
 
a humanização do branco
a igualdade entre as raças
a superioridade do negro
a inferioridade da raça branca
 a supremacia do branco
 
 6a Questão (Ref.: 201607304364) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0)
O escritor francês Charles Baudelaire é considerado o "pai da modernidade" por ter sido pioneiro
em registrar os sen�mentos do homem moderno. Leia o poema "A Uma Passante" de Baudelaire, a
seguir transcrito, e iden�fique a alterna�va que corresponde à proposta ideológica do autor nos
fragmentos destacados.
 
A uma passante
A rua em derredor era um ruído incomum, 
 longa, magra, de luto e na dor majestosa, 
 Uma mulher passou e com a mão faustosa 
 Erguendo, balançando o festão e o debrum;
Nobre e ágil, tendo a perna assim de estátua exata. 
 Eu bebia perdido em minha crispação 
 No seu olhar, céu que germina o furacão, 
 A doçura que embala o frenesi que mata.
Um relâmpago e após a noite! Aérea beldade, 
 E cujo olhar me fez renascer de repente, 
 Só te verei um dia e já na eternidade?
 
O triunfo do capitalismo.
A melancolia e a depressão do homem moderno.
 A efemeridade e a transitoriedade da vida moderna.
A industrialização iniciada no século XIX.
Os ideais franceses de liberdade, igualdade e fraternidade

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