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MpMagEst Direito Civil Marcus Vinicius Rios Gonçalves Data: 14/02/2013 Aula 01 MpMasEst – 2013 Anotador(a): Carlos Eduardo de Oliveira Rocha Complexo Educacional Damásio de Jesus RESUMO SUMÁRIO 1. Introdução 1. INTRODUÇÃO Tema a ser ministrado: Direitos Reais (Direito das Coisas) artigos 1.225 e seguintes do Código Civil. Direitos de conteúdo patrimonial se dividem em direitos das coisas ou direitos pessoais. Nesse sentido, foi a percepção do direito romano ao se deparar com essas duas espécies de direitos: a) Direitos pessoais possuem sujeitos facilmente determinados ex.: “A” celebra com “B” um contrato de compra e venda (tanto sujeito ativo quanto o passivo são facilmente identificados). Havendo acordo de vontades, o contrato está celebrado, e este é o exato momento que surge o direito pessoal. b) Direitos Reais, o sujeito ativo é facilmente determinado, mas o sujeito passivo, num primeiro momento é indeterminado. Logo, esse tipo de relação é oponível contra todos – erga omnes. Ex.: “A” é dono de uma cadeira e pelo simples fato de ser dono, consegue-se identificar o sujeito ativo (“a”). Já o sujeito passivo nessa relação é a coletividade. Em outras palavras, “a” consegue exercer seu direito de proprietário contra todos. Se pretender vender esse bem, a propriedade se dá com a tradição (outro momento distinto do acordo de vontade), portanto, o exato surgimento do direito real é a tradição. Momento de aquisição – nos direitos pessoais a aquisição se dá pelo acordo de vontade. Em se tratando de direitos reais, a aquisição se dá pela tradição. Obs.: o Direito real sobre bem imóvel, a aquisição se dá com o registro da escritura no cartório de registro de imóveis. Obs.: o objeto dos direitos reais são as coisas (um objeto corpóreo, tangível e suscetível de apropriação). Princípios: Princípios dos direitos reais Princípios dos direitos Pessoais Princípio do Absolutismo – eficácia erga omnes Princípio da Relatividade – eficácia entre partes Princípio da Publicidade – é preciso que todos saibam (registo ou tradição) Princípio do Consensualismo – para que contrato surja, basta o consentimento dos contratantes.
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