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Trabalho de Imunologia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Ketilyn Cristina dos Santos
Imunologia
Professor Adolfo Haruo Koga
Curso de Graduação em Nutrição
Caracterização da inflamação
Inflamação aguda e crônica
2017, São José.
Introdução
Nesse trabalho falarei sobre processos inflamatórios, a resposta inflamatória faz parte da resposta imune inata que é uma reação natural que ocorre no organismo quando ocorre uma situação de perigo para o corpo. A inflamação pode ser aguda ou crônica, porém, os mecanismos iniciais serão os mesmos para os dois tipos. Assim sendo, o que diferencia essa divisão é o tempo de exposição ao agente agressor, o tipo de agente e a resposta imune.
O que é inflamação?
É um processo de resposta imunológica que visa eliminar patógenos e reparar tecido lesado, é uma reação de defesa frente a uma agressão física (cortes, contusões, queimaduras, etc.) química (agentes irritantes, corrosivos, entre outros.) ou biológica (infecções em geral). Esse processo induz o processo de reparo celular.
Sinais cardinais da inflamação
Calor – Mais sangue na área afetada que se sente quente ao toque.
Rubor (Vermelhidão) – Isto é porque os capilares são preenchidos com o sangue.
Inchaço (ou edema) – Causado por uma acumulação de líquido, a área incha porque o fluido acumula-se nos espaços intersticiais.
Dor – A área inflamada é provável que seja dolorosa, especialmente ao toque. Algumas substâncias químicas que estimulam as terminações nervosas são liberadas e tornam a área mais sensível.
Imobilidade – Pode haver uma perda de funcionalidade.
Principais células de atuação
	
Neutrófilos
	
 
	
Defesa contra infecções bacterianas, atuando em processos inflamatórios.
	
Eosinófilos
	 
	
Defesa contra parasitas, atuando em alergias. Produzem a histamina.
	
Basófilos
	 
	
Atuam principalmente na inflamação. Liberam histamina e heparina nas infecções.
	
Linfócitos
	
	Divididos em linfócitos B, que produzem anticorpos (se ligam a microorganismos, sinalizando para a sua destruição.) e os linfócitos T que coordenam toda a resposta imune, e são capazes de destruir células infectadas e ativar o linfócito B.
	
Macrófagos
	 
	Fagocitam microorganismos para destrui-los. Quando imaturos são denominados monócitos e ficam no sangue, quando maduros viram macrófagos e atuam nos tecidos.
	
Mastócitos
	 
 
	
Liberam histamina quando o tecido é lesado.
Como ocorre o processo inflamatório?
Para que ocorra o processo inflamatório, existem cinco etapas: Reconhecimento do agente agressor, Recrutamento das células que auxiliarão no processo, Remoção do agressor, Regulação da inflamação e Resolução.
A inflamação não significa infecção, embora isso possa causar inflamação.
A infecção é a invasão de bactérias, vírus ou fungos, enquanto que a inflamação é a resposta do corpo a este tipo de agressão.
Se as barreiras físicas, químicas e biológicas do corpo forem vencidas, o combate ao agente infeccioso entra em outra fase. Nos tecidos, existem células que liberam substâncias vasoativas, capazes de provocar dilatação das arteríolas da região, com aumento da permeabilidade e saída de líquido. Isso causa vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura e dor, conjunto de alterações conhecido como inflamação. Essas substâncias atraem mais células de defesa, como neutrófilos e macrófagos, para a área afetada. 
A vasodilatação aumenta a temperatura no local inflamado, dificultando a proliferação de microrganismos e estimulando a migração de células de defesa. 
 
Por diapedese (passagem de células sanguíneas, em especial os leucócitos, através das paredes dos capilares), neutrófilos e monócitos são atraídos até o local da inflamação, passando a englobar e destruir (fagocitose) os agentes invasores. A diapedese e a fagocitose fazem dos neutrófilos a linha de frente no combate às infecções.
Outras substâncias liberadas no local da infecção chegam pelos vasos sangüíneos até a medula óssea, estimulando a liberação de mais neutrófilos, que ficam aumentados durante a fase aguda da infecção. No plasma também existem proteínas de ação bactericida que ajudam os neutrófilos no combate à infecção.
A inflamação determina o acúmulo de fibrina, que forma um envoltório ao redor do local, evitando a progressão da infecção.
Caso a resposta inflamatória não seja eficaz na contenção da infecção, o sistema imune passa a depender de mecanismos mais específicos e sofisticados, dos quais tomam parte vários tipos celulares, o que chamamos resposta imune específica.
Inflamação aguda
Uma resposta inflamatória aguda tem início imediata e dura pouco tempo. A resposta celular na inflamação aguda é mediada por neutrófilos, basófilos, mastócitos, eosinófilos, macrófagos, células dendríticas e epiteliais. 
Os macrófagos, ao serem ativados, apresentam fagocitose aumentada e liberação aumentada de mediadores e citocinas, são as citocinas produzidas pelos macrófagos que atraem os leucócitos. A participação dos eosinófilos está mais ligada a infecção por helmintos (vermes), assim como a participação dos basófilos está mais ligada a alérgenos e parasitas.
Ocorrem três processos principais:
Aumento do fluxo sanguíneo devido à dilatação dos vasos sanguíneos (arteríolas), que chegam aos tecidos.
Aumento da permeabilidade dos capilares que permitem que as proteínas do sangue se movam nos espaços intersticiais (entre as células).
A migração de neutrófilos (e possivelmente alguns macrófagos) a partir de capilares e vênulas dentro dos espaços intersticiais.
1) Marginação, rolamento e adesão
O endotélio do vaso sanguíneo é a parede interna das artérias.
Inicialmente, os neutrófilos se ligam ao endotélio dos vasos sanguíneos.
A ligação é provocado por algumas moléculas denominadas moléculas de adesão celular (CAM) que são encontradas na superfície de neutrófilos e células endoteliais nos tecidos lesionados. 
As moléculas de adesão denominadas selectinas ligam os neutrófilos às células do endotélio arterial e os glóbulos brancos começam a rolar ao longo da superfície dos vasos sanguíneos.
Na segunda fase, os neutrófilos criam uma ligação mais estreita nas células endoteliais.
As vezes, se forma pus na zona em que há uma inflamação aguda, especialmente até que um corpo estranho permanece no tecido.
A análise do pus mostra que é rico em neutrófilos.
2) Diapedese
É a saída das células de sangue das veias e artérias através das paredes de vasos de pequeno calibre.
3) A quimiotaxia
Depois que os neutrófilos são liberados a partir de vasos sanguíneos, são atraídos para uma alta concentração de vírus e bactérias, em seguida dirigem-se a infecção.
4) A fagocitose
Os neutrófilos reconhecem e ingerem bactérias e vírus, encaixá-los dentro de vesículas onde vão morrer.
 
Quando o processo inflamatório agudo é bem sucedido, atingindo o seu objetivo de conter, diluir e destruir o agente agressor, ocorrendo pouca destruição tecidual. Neste caso o edema e as proteínas são drenados pelos vasos linfáticos; os leucócitos e neutrófilos do foco inflamatório sofrem apoptose e são fagocitados pelos macrófagos juntamente com os restos necróticos. Depois disso o tecido inflamado volta ao normal.
Inflamação Crônica
A inflamação crônica significa inflamação no longo prazo, na verdade, pode durar vários meses e até anos, na qual a inflamação ativa,destruição tecidual e reparação ocorrem simultaneamente.
Características:
Infiltração de células mononucleares, incluindo macrófagos,linfócitos e plasmócitos.
Destruição tecidual, francamente induzida pelos produtos das células inflamatórias.
Reparo,envolvendo proliferação de novos vasos (angiogênese) e fibrose (aumento das fibras em um tecido).
Causas:
Infecções persistentes por microorganismos difíceis de erradicar.
Doenças inflamatórias imunomediadas (distúrbios de hipersensibilidade; reações imunes desenvolvem-se contra os própriostecidos do indivíduo), que resultam nas doenças autoimunes como a artrite reumatóide e doença inflamatória intestinal e as respostas imunes contra as substâncias ambientais são as causas das doenças alérgicas como a asma brônquica.
Exposição prolongada á agentes tóxicos.
Células e mediadores da inflamação crônica:
Os macrófagos são as células dominantes da inflamação crônica e são derivados dos monócitos do sangue circulante, atuam como filtros para materiais particulados como micróbios atuando também como sentinelas para alertar os componentes do sistema adaptativo( linfócitos T e B). A meia vida dos monócitos circulantes é cerca de 1 dia, eles migram para o local da lesão cerca de 48 horas após o início da inflamação, sob influência de moléculas de adesão e fatores quimiotáticos. Quando os monócitos alcançam o tecido extravascular, sofrem transformação em macrófagos, o qual possuem uma vida mais longa e capacidade maior para fagocitose.
Os macrófagos secretam uma grande variedade de produtos biologicamente ativos que resultam em lesão tecidual e fibrose, como enzimas que amplificam a geração de substâncias pró-inflamatórias e citocinas que influenciam a proliferação de células musculares e fibroblastos( célula constituinte do tecido conjuntivo responsáveis pela regeneração).
Depois que a inflamação cessa, os macrófagos finalmente morrem ou se deslocam para dentro dos vasos linfáticos.
Linfócitos, Plasmócitos, Eosinófilos e Mastócitos:
Os linfócitos T e B migram para o local da inflamação usando moléculas de adesão e quimiocinas (estimulam o movimento dos leucócitos e regulam a migração destes do sangue para os tecidos, são citocinas quimiotáticas). Linfócitos e macrófagos interagem, os macrófagos apresentam antígenos as células T.
Os plasmócitos de desenvolvem á partir de linfócitos B ativados e produzem anticorpos dirigidos ao local da inflamação.
Os eosinófilos são encontrados nos locais inflamatórios em torno de infecções parasitárias, ou associados com alergias.
Os mastócitos são células sentinelas distribuídas em todo o corpo, estão ‘’armados’’ com o anticorpo IgE, específico para antígenos ambientais. Quando induzidos liberam histamina e metabólitos que suscitam as alteração vasculares iniciais da inflamação.
Efeitos da inflamação crônica:
Febre alta; produção de proteínas como a proteína C-reativa (proteína produzida no fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um processo inflamatório em curso, como infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos.);Leucocitose(produção de leucócitos dos precursores da medula óssea); 
Em casos mais graves pode ocorrer choque séptico: queda na pressão sanguínea, coagulação intravascular e anomalias metabólicas).
A inflamação crônica causa ou agrava as seguintes doenças: (Alguns exemplos)
• Aterosclerose (placas de gordura nas artérias)
• Infarto Agudo do Miocárdio
• Acidente Vascular Cerebral
• Insuficiência Cardíaca
• Doença de Alzheimer e outros tipos de demências
• Depressão
• Hipertensão
• Doença de Parkinson
Inflamação Granulomatosa: É um padrão distinto de reação inflamatória crônica, caracterizada pelo acúmulo focal de macrófagos ativados, que geralmente desenvolvem uma aparência epitelióide (semelhante ao epitélio). Os granulomas são encontrados em certos estados patológicos específicos; consequentemente o reconhecimento do padrão granulomatoso é importante devido ao número limitado de condições (algumas ameaçadoras á vida) que o causam, também podem se formar nas manifestações de respostas persistentes da célula T a certas bactérias e fungos.  A tuberculose, sífilis e hanseníase são algumas condições em que esse tipo de inflamação se desenvolve. Os granulomas também podem se desenvolver em resposta a corpos estranhos inertes (farpas e suturas), formando os conhecidos granulomas de corpos estranhos. Efetivamente um granuloma encerra o agente ofensor, portanto é um mecanismo útil de defesa. Entretanto, a formação do granuloma nem sempre leva á eliminação do agente casual, o qual frequentemente é resistente, em algumas doenças como a tuberculose.
Um granuloma consiste em um agrupado de macrófagos epitelióides cercados por um colar de leucócitos mononucleares, especialmente linfócitos , e ocasionalmente plasmócitos.
Frequentemente células gigantes são encontradas nos granulomas,elas consistem em uma grande massa de citoplasma e muitos núcleos, são derivadas da fusão de 20 ou mais macrófagos.
 
Como prevenir inflamações?
Faça uma mudança em seu estilo de vida (atividade física, alimentação e bem-estar mental).
Uma alimentação saudável, rica em alimentos naturais é fundamental. Atividade física diária e variada e o sono reparador também reduzem os marcadores de inflamação. Evitar o estresse e tratar doenças como a depressão fazem parte da abordagem.
Existem alimentos ricos em substâncias que auxiliam no tratamento, bloqueando os efeitos da inflamação silenciosa,entre eles destaco o ômega-3, a cúrcuma e o chá verde, além das fibras.
Não espere pela doença! Cuide-se!
Referências
Livro patologia Básica (Robbins & Cotran 8ª edição)
https://pt.slideshare.net/maurisnaider/inflamao-aguda-e-crnica
http://www.infoescola.com/sistema-imunologico/inflamacao/
http://www.fisioterapiaparatodos.com/p/doenca/inflamacao/

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