Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS - UNIFAL INSTITUTO DE QUÍMICA FÍSICA III Turma 2 Grupo: Luana C. de Oliveira Lima 2015.2.07.011 Mariana Rosa Macedo 2015.2.07.013 Mirian Megda Cordeiro 2015.2.07.039 Prática I: Equipamentos usados em medidas elétricas e Lei de Ohm Alfenas-MG Abril/2017 Introdução Na prática foi desenvolvida a montagem de circuitos de corrente contínua e com auxílio do multímetro foram medidos os valores de tensão e corrente elétrica, a fim de verificar a Lei de Ohm, descrita pela expressão V= R*I. Foram utilizadas 6 pilhas, gerando o total de 9v para o sistema. Objetivo A prática teve como objetivo a montagem de circuitos de corrente contínua e o uso de multímetros analógicos para a verificação da Lei de Ohm. Materiais Utilizados Painel de componentes eletrônicos (Modelo: MX-906 – 130 in ONE). 2 Multímetros analógicos (Marca: ICEL Manaus; Modelo: SK-20; Os erros dependem da escala utilizada e estarão apresentados na tabela 1). Fios de ligação 6 pilhas Apresentação dos resultados Com os dados experimentais de tensão e corrente, permitiu-se calcular a resistência elétrica a partir da Lei de Ohm, V= RI, onde obtém-se a equação , isto é a divisão entre a tensão e a corrente, cujo os valores encontrados foram próximos do valor inicial de 1kΩ, como pode ser visto na tabela abaixo: Tabela 1- Dados de tensão e corrente elétrica Voltagem das pilhas 8,6 v± 0,2v Dados de tensão (E) e corrente (I) V (Volt) ∆V (Volt) Fundo de escala (tensão) I ( mA) ∆I (mA) Fundo de escala (corrente) Posição do potenciômetro Resistência Ω (Ohm) ∆R Ω (Ohm) 8,4 0,2 10 8,6 0,5 25 0,1 0,9767 0,0800 7,0 0,2 10 7,0 0,5 25 0,4 1,0000 0,1000 6,0 0,2 10 6,0 0,5 25 0,7 1,0000 0,1167 4,2 0,2 10 4,5 0,5 25 0,9 0,9333 0,1481 3,6 0,2 10 4,2 0,5 25 1,0 0,8571 0,1497 1,90 0,05 2,5 2,05 0,05 2,5 1,0 0,9268 0,0470 1,70 0,05 2,5 1,80 0,05 2,5 1,1 0,9444 0,0540 1,55 0,05 2,5 1,65 0,05 2,5 1,2 0,9394 0,0588 1,30 0,05 2,5 1,40 0,05 2,5 1,3 0,9286 0,0689 1,15 0,05 2,5 1,25 0,05 2,5 1,5 0,9200 0,0768 1,00 0,05 2,5 1,20 0,05 2,5 1,7 0,8333 0,0764 0,90 0,05 2,5 1,05 0,05 2,5 1,8 0,8571 0,0884 0,85 0,05 2,5 0,95 0,05 2,5 1,9 0,8947 0,0997 0,80 0,05 2,5 0,90 0,05 2,5 2,0 0,8889 0,1049 0,70 0,05 2,5 0,80 0,05 2,5 2,1 0,8750 0,1472 0,65 0,05 2,5 0,75 0,05 2,5 2,2 0,8667 0,1244 0,60 0,05 2,5 0,65 0,05 2,5 2,4 0,9231 0,1479 0,55 0,05 2,5 0,60 0,05 2,5 2,7 0,9167 0,1597 0,50 0,05 2,5 0,55 0,05 2,5 3,0 0,9091 0,1736 0,45 0,01 2,5 0,50 0,05 2,5 3,1 0,9000 0,1100 Apoiado à tabela acima, plotou-se o gráfico a seguir: Gráfico 1- Dados de tensão x corrente Com base no gráfico, é possível ver o comportamento linear dos dados, isso é presumível, devido a linearidade da Lei de Ohm, onde o valor da tensão é equivalente ao valor da corrente. Nota-se também, a mudança de escala do multímetro, as medidas de tensão e corrente com maior escala apresentaram pontos mais distantes dos pontos com menor escala. Além disso, foi possível encontrar o valor da resistência, por causa da linearização do gráfico, o valor de R, 0,9918 Ω. Por fim, com intuito de comparar os resultados, o valor de R e o erro a ele associado ∆R, também foram calculados utilizando o Método dos Mínimos Quadrados, encontrando um valor bem próximo de 0,9936 ± 0,01406 Ω. Conclusão A lei de Ohm relaciona as três grandezas (tensão, corrente e resistência) pela equação matemática: V=I*R e por meio desta prática foi possível concluir que os pontos observados seguem uma linearidade; foi observado que aumentando o valor do potenciômetro, a resistência ficou maior, transmitindo uma potência menor ao painel de componentes eletrônicos e por isso, a tensão e a corrente elétrica (pela lei são proporcionais), diminuíram. A partir de dados da tabela, calculou-se a resistência (R) por meio da equação da reta (y=ax+b). O R²=0,9984, que significa ajustamento de um modelo estatístico linear, indica que 99,84% da variável dependente, consegue ser explicada pelas regressões presentes no modelo. A lei de Ohm só é válida quando o condutor tem sempre o mesmo valor de resistência, independente do valor da voltagem. Quando os condutores não seguem os mesmos valores de resistência, sabe-se que eles não obedecem a lei de Ohm. Bibliografia Livro: Resnick, R; Halliday, D.; Física 3, 5 Ed., V3, editora LTC, Rio de Janeiro, 2004. Site: Henrique Mattede, Lei de Ohm. Disponível em: <https://www.mundodaeletrica.com.br/lei-de-ohm/>. Acesso em: 24 de abril de 2017. Anexos Figura 1. Modelo de circuito simples realizado na prática Figuras 2 e 3. Visto Apêndice Cálculo da resistência Dados: Tensão (V) Resistência (R) Corrente (I) Fórmula para a propagação de erro: Divisão: (Z ± ∆Z) = = (A x ∆B + B x ∆A) Cálculo do Método dos Mínimos Quadrados para obter a equação da reta na forma y=ax + b: n= 20 amostras (a ± ∆a)= 0,935 ± 0,005. (b ± ∆b)= -3,17 ± 0,02. Equação da reta: Como V=RI é da forma y=ax+b, b=0, então a=R. (a ± ∆a)= 0,9936 ± 0,0141).
Compartilhar