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Novas linhas de pensamento estarão presentes na sua vida a partir do momento em que você tomou a 
decisão de ingressar no Ensino Superior. Valores como "acreditar no sonho", "ter motivação", "ter 
consciência da necessidade de renúncia", "ter comprometimento" serão recorrentes durante seu curso. 
Chegou a hora de entender mais sobre o Ensino Superior, assunto desta aula. 
Conhecendo o Ensino Superior 
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Nelas 
funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos. 
Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se subdividem em stricto sensu 
(mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de especialização e MBAs). 
Uma Universidade é uma instituição baseada em 3 pilares indissociáveis: 
ENSINO, PESQUISA E EXTENÇÃO. 
O status de Universidade permite ter autonomia para executar suas finalidades, como criar novos cursos, 
por exemplo. 
As universidades devem possuir ao menos 4 programas de pós-graduaçãostricto sensu, sendo um deles 
doutorado. 
Os centros universitários, assim como as universidades, possuem cursos de graduação em diferentes 
áreas do conhecimento e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que 
uma Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu, por exemplo. 
As faculdades atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se em cursos de 
gestão, por exemplo, ou de saúde, educação etc. 
Uma faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino 
A Universidade Estácio de Sá teve sua origem na Faculdade de Direito Estácio de Sá, criada em 1970 na 
cidade do Rio de Janeiro. 
Em 1972 passou a oferecer novos cursos, passando a ser Faculdades Integradas Estácio de Sá. Somente 
em 1988 alcançou o status de Universidade. 
Abaixo, apresentamos os dois tipos de cursos oferecidos pelas instituições de ensino: 
Cursos de graduação 
Bacharelado e Licenciatura são cursos superiores que confere ao formado competências em 
determinado campo do saber para o exercício de uma determinada atividade, seja acadêmica, seja 
profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no decorrer do curso vocaciona-se o futuro bacharel 
para disciplinas voltadas à atuação profissional; enquanto o licenciado é preparado para atuar como 
professor na Educação Básica. 
O curso Tecnológico, por sua vez, possui carga-horária menor que o Bacharelado e a Licenciatura, e 
apresenta como característica geral a preparação específica para atuar no mercado de trabalho em uma 
determinada área, como Logística, por exemplo. 
Pós- graduação 
Os cursos lato sensu também são chamados especialização, possuem caráter de aperfeiçoamento ou de 
atualização em uma determinada área de conhecimento, tanto com vistas a aprofundar o conhecimento ou 
qualificar seu egresso para uma determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas e se 
encontram nesta categoria também os cursos designados como MBA. 
Os cursos stricto sensu são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à 
pesquisa. Existem nos níveis: mestrado e doutorado. O mestrado dura entre dois a dois anos e meio, 
durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. O 
doutorado tem duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa 
e para a elaboração de uma tese. 
Como um curso superior é concebido? 
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios e o tempo 
mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação. 
 
Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de atividades 
acadêmicas complementares, de estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, dentre outros. 
1. O Núcleo Docente Estruturante do curso analisa as determinações do MEC e estabelece o Projeto 
Pedagógico do Curso, onde se encontra a matriz curricular. 
 
2. Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, auxiliando na especificação das 
ementas, carga horária, conteúdo programático, dentre outros, das disciplinas que compõem a 
matriz curricular. 
 
3. Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em contato com a matriz 
curricular, verificando quais disciplinas compõem cada período letivo, sua carga-horária, créditos 
etc. 
 
EXEMPLO DE MATRIZ CURRICULAR 
 
Período Letivo 
Compreende o espaço de tempo em que se dá uma etapa do curso. No caso da Estácio, o período é 
semestral, e cada semestre é composto por um grupo de disciplinas e, eventualmente, por atividade(s) 
acadêmica(s) para aquele período. 
Procure cursar todas as disciplinas do período, para evitar que sua progressão acadêmica fique confusa. 
Código e nome da disciplina 
Cada disciplina, de cada curso, possui um código de referência, uma espécie de identidade da disciplina. 
Se um código é iniciado pela sigla GST, por exemplo, significa que a disciplina é oriunda da área de 
Gestão. O código está sempre associado ao nome da disciplina. 
Os códigos e nomes das disciplinas são importantes quando há mudança de currículo, por exemplo, ou 
quando se deseja transferir de curso, entre outras situações acadêmicas. 
Tipo da disciplina 
As disciplinas denominadas MÍNIMAS são aquelas de cumprimento obrigatório, que compõem a estrutura 
curricular mínima, de acordo com as diretrizes curriculares do MEC. As disciplinas denominadas 
ELETIVAS contemplam determinados temas, áreas ou subáreas, podendo o estudante escolher dentre 
elas as que deseja cursar. Verifique se seu curso possui exigência de disciplinas eletivas e quais estão 
disponíveis. 
As disciplinas OPTATIVAS constituem um vasto elenco de possibilidades de enriquecimento curricular. Os 
alunos poderão cursá-las facultativamente, sem limite mínimo ou máximo, sendo o resultado incluído no 
seu histórico escolar. 
Carga horária 
A carga horária compreende o número de horas previsto para poder abranger o conteúdo a ser abordado 
na disciplina. Também é calculada de acordo com o número total de horas de um curso, o qual é 
harmoniosamente organizado nos períodos para se ter uma uniformidade. 
O número de horas de uma disciplina também pode contemplar, além das aulas teóricas em sala de aula, 
atividades práticas, pesquisas etc. 
Pré requisito 
Algumas disciplinas, em virtude de seu conteúdo, exigem conhecimento prévio adquirido em disciplinas 
anteriores. A isso denominamos pré-requisito; ou seja, pra cursar uma disciplina que possui tal exigência, é 
necessário ter cursado uma disciplina anterior que guarda relação de conteúdo. 
É possível ainda haver co-requisito: uma disciplina deverá ser cursada juntamente com outra, no mesmo 
período. 
Cenário específico do seu curso 
O mundo acadêmico vai muito além de uma cadeira dentro da sala de aula, e você precisa conhecê-lo 
bem, aproveitando todas as oportunidades que ele oferece. 
Para começar, vamos apresentar alguns conceitos inerentes: 
Aulas presenciais 
São aulas que contam com a presença física do professor e dos estudantes em determinados ambientes: 
sala de aula, laboratório, auditório etc. Na maioria dos cursos Estácio, toda disciplina presencial ainda 
possui um ambiente virtual de apoio, com materiais didáticos, documentos da disciplina, atividades, textos 
etc. 
Apesar de ser difícil separar teoria de prática, podemos classificar as aulas também de acordo com essa 
divisão. Normalmente a aula teórica utiliza métodos de ensino baseados na exposição feita pelo professor, 
e a aula prática utiliza métodos de ensino baseados na aplicação do conhecimento, com simulações, 
experiências, atividades individuais ou coletivas realizadas pelo estudante. 
Aulas onlineSão as aulas que ocorrem inteiramente em ambiente online, também conhecido como ambiente virtual de 
aprendizagem (AVA), preparado especialmente para tal fim. 
Nesse ambiente, o professor atua como mediador da aprendizagem, incentivando a construção e a troca 
de conhecimentos e experiências entre você e outros estudantes, com o importante papel de incentivar os 
estudos. Há discussões realizadas nos fóruns, há ferramentas de interação, biblioteca virtual da disciplina, 
conteúdo interativo, videoaulas, links, exercidos etc. 
Biblioteca 
A biblioteca é um espaço de apoio ao aluno. Além de suas funções principais, oferece, de forma 
sistemática, oficinas que habilitam o estudante a pesquisar na Internet e cursos sobre as normas técnicas 
a serem seguidas na formulação de trabalhos escritos. Ao nos referirmos à biblioteca, estamos falando da 
biblioteca física, localizada no campus onde você estuda. 
Existe também a Biblioteca Virtual, parceria da Estácio com as principais editoras do mercado, que ali 
disponibilizam suas obras para leitura e consulta dos alunos. 
Atividades estruturadas 
São atividades contextualizadas no âmbito da disciplina e compõem a sua carga horária. Privilegiam a 
articulação teoria e prática, a reflexão crítica, o interesse pela pesquisa e o processo de 
autoaprendizagem. 
O desenvolvimento, bem como os resultados das atividades estruturadas, devem integrar as discussões 
em sala de aula ou nos fóruns virtuais. 
Atividades de aprendizagem 
As atividades de aprendizagem são tarefas determinadas pelo professor que complementam ou aplicam o 
conhecimento visto na disciplina. Elas podem ser individuais ou coletivas. 
Nas individuais, você irá trabalhar de forma autónoma, independente, sob orientação e critérios 
estabelecidos pelo professor. Como exemplo podemos citar as resenhas, leituras, estudo dirigido, relatório 
etc. Nas atividades coletivas, todos os participantes irão construir o conhecimento de forma coletiva, 
colaborativa, também sob orientação do professor. Como exemplo podemos citar as apresentações de 
grupo, os seminários, exposições etc. 
Pesquisa e extenção 
A iniciação científica e a pesquisa incentivam a investigação, com vistas ao desenvolvimento da ciência e 
da tecnologia e à criação e difusão de cultura. As atividades de pesquisa desenvolvem o entendimento do 
ser humano e da sociedade. Como estudante, você será estimulado a conhecer os métodos científicos e a 
aprendizagem de técnicas de pesquisa, bem como o desenvolvimento da mentalidade crítica e 
investigativa. 
As atividades de extensão, por sua vez, consistem primordialmente em propiciar à comunidade o 
estabelecimento de uma relação de reciprocidade com a instituição de ensino, integrando estudantes, 
professores e comunidade em projetos consistentes e de relevância social. Um dos compromissos da 
Estácio é a devolução do conhecimento à sociedade por meio de atividades voltadas às comunidades no 
entorno das unidades, reforçando através da prática o aprendizado da sala de aula e valorizando a 
realização de ações de cunho social. 
O Modelo de Ensino Superior Estácio não é apenas um acúmulo de conteúdo teórico, há outras atividades 
acadêmicas que se inserem no Projeto Pedagógico do Curso e que também são determinadas nas 
diretrizes curriculares do MEC. 
Variando de curso para curso, algumas demandas acadêmicas podem ser comuns, tais como atividades 
complementares, trabalho de conclusão de curso e estágio. 
Trabalho de conclusão de curso 
É um componente curricular obrigatório ao final dos bacharelados e licenciaturas, como forma de efetuar 
uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC 
pode ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada 
curso. 
Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de TCC. Consulte a matriz curricular 
do seu curso. 
AAC 
E, para se formar, o aluno deve cursar uma carga horária mínima de horas de Atividades Acadêmicas 
Complementares de acordo com o exigido na sua Matriz Curricular. 
São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e têm por objetivo 
enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente 
acadêmico e incluem a prática de estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, 
de interdisciplinaridade etc. Elas privilegiam a formação social e profissional, fortalecendo as relações dos 
acadêmicos com o mercado do trabalho. 
As atividades que serão oferecidas pela instituição serão divulgadas ao longo dos semestres, assim, como 
a carga horária que elas valerão para que o aluno acumule durante o curso inteiro e chegue ao final (na 
formatura) sem nenhuma pendência neste sentido. Qualquer dúvida, procure o Coordenador do seu curso. 
Estágio supervisionado 
O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de nível 
superior. Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação profissional. 
A carga horária mínima do estágio varia de curso para curso. Consulte as estrutura curricular do seu curso 
e o setor responsável por Estágio e Emprego na sua unidade. 
Os procedimentos de avaliação seguem as normas regimentais que são diferenciadas para as disciplinas 
ministradas na modalidade presencial e na modalidade à distância. 
Na presente disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como 
pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 
0,0 (zero) a 9,0 (nove). 
O docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão 
temáticos, aos quais será atribuído grau de 0,0 (zero) a 1,0 (um), tendo por parâmetro as métricas de 
pertinência e interatividade da intervenção do aluno no fórum. 
Com relação à avaliação presencial, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a 
partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, 
classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. 
Para esta disciplina, o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo estudado e discutido nas 
aulas transmitidas via web, conteúdo online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de 
ensino. 
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis). Este 
resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS), acrescida da nota de participação nos 
fóruns temáticos de discussão do conteúdo. 
A disciplina conta ainda com uma avaliação facultativa, realizada no ambiente virtual de aprendizagem, 
denominada AP (avaliação parcial) cuja nota de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), poderá ser acrescida do grau final 
obtido na disciplina, como pontuação adicional, desde que tenha obtido no mínimo o grau 4,0 (quatro) na 
AV ou AVS. 
Gerente acadêmico 
É o(a) profissional responsável pela administração acadêmica do campus. Ele é especialista nos 
processos acadêmicos que envolvem o curso e sua gestão. O gerente acadêmico é o responsável pela 
orientação do aluno em relação à instituição de ensino. 
Coordenador do curso 
É a principal referência acadêmica e profissional dentro da área de formação que você escolheu. É quem 
mais conhece o curso, sua evolução e os principais problemas e dificuldades dos alunos. O coordenador é 
o professor responsável pela orientação do aluno em relação ao curso. 
 
 
 
 
 
Aula 2 
Dedicação, vontade de crescer e superação de dificuldades são fundamentais em qualquer área de 
atuação. Chegou a hora de entender mais sobre como estudar de forma organizada, o assunto principal 
desta aula. 
Você jáparou para pensar que o tempo é igual para todos? Mas por que sempre achamos que nunca 
temos tempo suficiente? Será que isso vale para alguns e não para outros? 
Imagine a situação a seguir: 
 
 
Estabelecendo Metas 
O que é uma meta? 
Em termos conceituais, podemos dizer que é um ponto onde se quer chegar. Vamos destacar três 
possíveis metas relacionadas à sua formação superior: 
Meta acadêmica/pessoal 
Concluir o curso superior no prazo de formação estipulado, tornando-me um profissional bem preparado, 
ético e cidadão. 
Meta financeira 
Redimensionar o orçamento doméstico para custear o investimento em educação, evitando aumento de 
custos por atraso ou inadimplência. 
Meta profissional 
Ser promovido ou conquistar um novo emprego de acordo com a formação superior adquirida. 
Usando a meta acadêmica como exemplo, o próximo passo é estabelecer um plano de ação. Veja um 
exemplo de planejamento para o primeiro semestre do ano letivo: 
META ACADÊMICA 
Concluir o curso superior de formação estipulado, tornando-me uma profissional bem preparado, ético e 
cidadão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste plano, selecionamos três ações relacionadas à meta, mas você poderá ter outras. Procure aprimorar 
esta organização, incluindo uma coluna de comentários/observações, por exemplo, ou uma coluna de 
prazo para cumprimento, e tantas outras quanto achar necessário. No semestre seguinte, repita a 
operação. 
Selecione abaixo as características consideradas qualidades do perfil comportamental do aluno: 
Gosta de desafios; é organizado; tem atitude passiva; se mostra interessado 
Como você sabe, estudar é algo muito particular e vai depender do modo, do estilo de cada um aprender. 
Algumas pessoas aprendem melhor escrevendo, outras preferem somente escutar e memorizar 
(auditivas); outras, ainda aprendem lendo (visuais). Algumas estudam fazendo resumos e sínteses do que 
leram, outras marcando as palavras ou expressões mais importantes da leitura, outras ainda gravando a 
leitura para depois ouvir etc. Acrescido a tudo isso, situações como período do dia, horário de estudo, local 
silencioso ou barulhento, com musica ou não, com TV ligada ou não, sozinho ou em grupo, etc. também 
interferem no desempenho. 
Vale acrescentar, ainda, que esse estudo também pode ser feito com base na existência de diversos tipos 
de inteligência associados aos estilos de estudo. De acordo com Howard Gardner (1994) existem 
inteligências múltiplas que estão relacionadas diretamente com a nossa capacidade de resolver 
problemas. Ele descreveu cientificamente oito tipos de inteligência: a linguística (sensibilidade a sons, 
ritmos e significados das palavras, sensibilidade às funções da linguagem); a lógico-matemática 
(sensibilidade e capacidade de discernir, padrões lógicos ou numéricos); além da espacial (capacidade de 
perceber o mundo visuoespacial e realizar transformações); musical (capacidade de produzir e apreciar 
ritmo, tom, timbre, formas de expressão musical); corporal-cinestésica (capacidade de controlar 
movimentos do corpo e de manejar objetos com habilidade); naturalista (capacidade de compreender os 
fenômenos naturais, reconhecer e identificar espécies de animais e plantas); intrapessoal (capacidade de 
reconhecer os próprios sentimentos e discriminar entre eles para orientar o comportamento, conhecer as 
próprias forças e fraquezas); interpessoal (capacidade de interpretar as intenções, temperamentos, 
motivações e desejos de outras pessoas e responder adequadamente). 
GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a Teoria das Múltiplas Inteligências. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1994. Publicado originalmente em inglês com o título: The frams of the mind: the Theory of 
Multiple Intelligences, em 1983. 
VISUAL : Vale-se da visão para obter e reter informações. Atenta para formas, detalhes, lembra rostos e 
não nomes, lê mapas e fluxos facilmente. 
• Estude por intermédio de recursos visuais (vídeos, fluxos, diagramas etc.); 
• Faça resumos, anotações, sublinhe partes do texto, reescreva conceitos mais complexos, destaque 
palavras mais importantes; 
• Acrescente bilhetes, notas, post-it ao material de estudo. 
AUDITIVO: Vale-se da audição para obter e reter informações. Lembra-se de frases ditas, da voz, mesmo 
há muito tempo, é mais atento a palestras e falas. 
• Leia textos em voz alta; 
• Preste atenção na fala do professor, só escreva quando ele não estiver falando; 
• Grave palestras, aulas etc.; 
• Grave resumos e os escute antes das avaliações; 
• Converse sobre o conteúdo com seus colegas. 
CINESTÉSICO: Vale-se dos sentidos para obter e reter informações. Identifica pelo tato, procura sem 
olhar , é mais atento a dinâmicas e atividades práticas. 
• Leia em voz alta, caminhando, ou converse sobre o conteúdo com um colega de forma dinâmica, 
com movimento (um fala uma parte, outro complementa); 
• Tente realizar atividades práticas que remetam ao conteúdo; 
• Use outros locais para leitura/estudo além dos que você normalmente usa; 
• Trate o conteúdo de forma dinâmica: leia, escreva, fale, gesticule, explique para você mesmo na 
frente do espelho. 
No estudo das inteligências múltiplas, a inteligência que evidencia capacidade de uma pessoa controlar 
movimentos do corpo e de manejar objetos com habilidade é conhecida como inteligência... 
a) Lógico –matématica 
b) Corporal –cinestésica 
c) Naturalista 
d) Espacial 
e) Linguistica 
O papel das mídias sociais no aprendizado é fundamental. A internet, principalmente, revolucionou a 
comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdos e interatividade. Os ambientes virtuais de 
aprendizagem adotados na Estácio também possuem ferramentas de comunicação e interação. 
Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar conteúdo (ideias, imagens, vídeos, textos, 
músicas, por exemplo) e estimulam a criação coletiva, colaborativa. 
Mas é possível aprender na rede? 
A aprendizagem irá ocorrer por meio da construção coletiva do conhecimento, pela colaboração, 
compartilhamento e troca de experiências. Criar grupos, levantar discussões, indicar links (vídeos, artigos, 
pesquisas) e trocar documentos são os meios mais usuais de se usar a rede para estudo. 
Não se esqueça da ética na rede! 
Não copie e cole sem citar fonte, muito menos use textos da internet em trabalhos acadêmicos como se 
fossem de sua autoria. 
Competência 
Ao ingressar em um curso superior, você será capacitado para mobilizar recursos (conhecimento, 
habilidades, atitudes, valores) com o objetivo de resolver situações complexas inerentes à área de 
formação. Isso denomina-se competência. 
Competências acadêmicas 
Ao longo do seu curso você irá desenvolver as competências acadêmicas necessárias à formação do 
perfil profissional esperado, que serão confirmadas com a certificação final de conclusão de curso. 
Estágio 
A melhor forma de unir o conhecimento acadêmico à vivência profissional é o estágio. Procure 
informações sobre as ofertas de estágio na sua unidade Estácio. 
Competências profissionais 
Uma vez inserido no mundo do trabalho, você irá desenvolver as competências profissionais por meio da 
experiência no efetivo exercício da profissão, estabelecidas a partir dos objetivos e do perfil profissional 
construídos ao longo do curso de formação. 
 
 
 
 
Aula 3 
O tema da desigualdade e inclusão social no Brasil é muito importante, uma vez que segundo recentes 
dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH—2016), revelado pelo Programa das Nações Unidas 
para o Desenvolvimento (PNUD), o país ocupa o 79º lugar entre 188 nações no ranking de IDH, que leva 
em conta indicadores de educação, renda e saúde, de acordo com o relatório de desenvolvimento 
humano. 
O país perdeu 19 posições na classificação correspondenteà diferença entre ricos e pobres, e se encontra 
junto com Coreia do Sul e Panamá. Já o Coeficiente de Gini, que mede a concentração renda, aponta o 
país como o 10º mais desigual do mundo e o quarto da América Latina, à frente apenas de Haiti, Colômbia 
e Paraguai. 
A desigualdade brasileira também cresce nas comparações de gênero. Embora as mulheres tenham maior 
expectativa de vida e mais escolaridade, elas ainda recebem bem menos que os homens no Brasil. A 
renda per capita da mulher é 66,2% inferior à de pessoas do sexo masculino. No índice de desigualdade 
de gênero, o país aparece na 92ª posição entre 159 países analisados, atrás de nações de maioria 
religiosa conservadora, a exemplo de Líbia (38ª), Malásia (59ª) e Líbano (83ª). Também é baixa a 
representatividade da mulher no Congresso Nacional. 
DIVERSIDADE 
É a condição de ser composto de diferentes elementos. Nas sociedades, encontramos uma multiplicidade 
de pessoas com religião, etnias, línguas, gênero, orientação sexual, cultura, classe social, geração 
distintas, isto é, de várias identidades sociais/culturais diferenciadas; e este fato chamamos de 
Diversidade. 
Para construir as identidades e as diferenças, é necessário entende o conceito de alteridade. Este é um 
conceito filosófico que é o resultado de um processo de diferenciação que acontece entre o “eu” interior e 
particular de cada um, e o “outro” diferente, isto é, aqueles que não são estranhos e não familiares. 
Estranhar o “outro” é reconhecer em outro indivíduo, ou em um conjunto deles, as suas peculiaridades, 
diferenças e equivalência. 
Nessa comparação, o “outro” ou “outros”, ou seja, os diferentes tornam-se identificáveis, possibilitando 
hierarquizá-los, separá-los, classificá-los, dominá-los. A partir desta distinção entre eu e o outro são 
construídas identidades, tanto individuais quanto sociais. 
O conceito de identidade refere-se a uma parte mais individual do sujeito social, mas que, ainda assim é 
totalmente dependente as convivência social. 
Já a identidade social refere-se às características atribuídas a um indivíduo pelos outros, o que serve como 
uma espécie de categorização realizada pelos demais indivíduos para identificar o que uma pessoa em 
particular é. 
 
Exemplo 
A profissão de professor é um título profissional e, portanto, possui uma série de qualidades predefinidas 
no contexto social que são atribuídas aos indivíduos que exercem essa profissão. A partir disso, o sujeito 
posiciona-se e é posicionado em seu âmbito social em relação a outros indivíduos que partilham dos 
mesmos atributos. 
 
Panorama Histórico 
A noção de diversidade tem uma longa história na configuração das Ciências Sociais. A compreensão da 
diversidade das culturas é o tema central dos estudos da Antropologia Cultural. Esta considera que as 
sociedades devam aceitar a diversidade das culturas. No entanto, o que se observa é que a humanidade 
esteve por muito tempo cega para as diferenças culturais e sociais e tornando objetos de exclusão tudo o 
que não fazia parte de suas ideologias dominantes. 
Ao longo da história, cada sociedade se autodefiniu em uma relação de contraposição em relação a outras 
sociedades: 
27 a.C. 
Podia ocorrer, por vezes, que, em um amplo território como o império Romano, existissem culturas 
formadas pelos povos dominados. 
Séc. IV 
O dominador, designava sob o nome de bárbaros tudo o que não participava da cultura e, para civilizá-los, 
impunham sua língua, seus costumes principais, seus deuses, sua crença, de forma oficial. 
Séc. XVII 
Na época do Renascimento as pessoas da floresta eram chamadas de naturais ou de selvagens. 
Séc. XIX 
O termo “primitivo” designava os grupos tribais. O que não se parecesse ao mundo europeu deveria ser 
considerado inferior e atrasado. 
Não existia diversidade religiosa, apenas fiéis e infiéis, crentes e hereges; não havia diversidade étnica, 
somente brancos civilizados e negros, índios selvagens e bárbaros. 
2017 
Atualmente, denominamos de subdesenvolvidos aqueles que não estão de acordo com parâmetros do 
capitalismo neoliberal globalizado. 
Atenção 
Desse modo, o ocultamento da diversidade servia, e ainda serve, para consolidar a ideia de um mundo 
homogêneo, no qual a diferença é considerada perigosa e ruim, condição que devia ser superada para a 
conformação dos modernos estados nacionais. 
Hoje em dia, no mundo globalizado, a existência de culturas e grupos humanos diversos coexistindo 
ocasiona uma série de questões que envolve desde os modos de construção de uma sociedade 
democrática, plural e justa, até a conciliação do direito à diferença com o direito à igualdade. 
Assim, falar em diversidade social significa destacar a questão da convivência dos diferentes com suas 
diferenças em um contexto de tolerância e solidariedade que consiga ultrapassar a violência, as 
hierarquias excludentes, o tratamento perverso, as desigualdades econômico-sociais, entre outros. 
A Desigualdade 
A desigualdade social é toda situação de diferenciação social e/ou econômica. Na desigualdade social 
existe uma distribuição desigual de recursos materiais ou simbólicos ocasionada pelas estruturas da 
sociedade. Esta traz circunstâncias que privilegiam alguns em detrimento de outros. Esses privilégios 
podem ser observados tanto pelo acesso diferenciado às oportunidades como pela riqueza econômica, 
que geram distinção, estigma, vulnerabilidade, exclusão individual e coletivamente. 
Existem diferentes tipos de desigualdades: sociais, econômicas, políticas, culturais, sexuais etc. É 
importante não confundir as desigualdades com as diferenças. Existem diferenças de sexo, de idade, 
religião, etnia etc. No entanto, uma desigualdade é uma diferença que se traduz com vantagens e 
desvantagens. A diferença vai se tornar uma desigualdade apenas se isto provocar uma desvantagem ou 
uma vantagem. 
Por exemplo, o fato de que um indivíduo é uma mulher e o outro é um homem é uma diferença. 
O fato de que a mulher tem um salário mais baixo é uma desigualdade. 
 As desigualdades de fato correspondem às desigualdades econômicas e sociais. Por exemplo, 
existem desigualdades de educação, qualificações, cultura, alojamento, consumo, condições de 
trabalho, salários etc. 
Atenção 
Quando citamos desigualdades econômicas, podemos pensar no salário e quando nos referimos às 
desigualdades sociais, podemos falar das desigualdades entre homens e mulheres. 
RACISMO: Preconceito e discriminação direcionados a quem possui uma raça ou etnia diferente, 
geralmente se refere à segregação racial. 
MACHISMO: Opinião ou atitudes que discriminam ou recusam a ideia de igualdade dos direitos entre 
homens e mulheres, a partir da concepção de que mulheres são subordinadas aos homens. 
XENOFOBIA: Aversão, rejeição, preconceito e discriminação a pessoas ou coisas estrangeiras ou ao 
estranho no seu ambiente. 
HOMOFOBIA: Aversão ou rejeição, preconceito e discriminação a uma pessoa homossexual. 
O racismo, o machismo, a xenofobia, a homofobia, entre outras ideologias discriminatórias, vincularam e 
vinculam determinadas pessoas a características coletivas e pejorativas, que as impedem de receber 
prestígio, respeito e valoração social como um indivíduo qualquer, por meio de discriminações, que, na 
maioria das vezes, são executadas indiretamente. 
No Brasil, a desigualdade social é econômica, cultural e política, além de étnica. Este processo deve ser 
entendido como exclusão, isto é, uma impossibilidade de poder partilhar o que leva à vivência da privação, 
da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive com violência, de um conjunto significativo da população. 
Não se trata de um processo individual, embora atinja pessoas, mas de uma lógica que está presente nas 
várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da sociedade brasileira. 
Essa situação de privação coletivaé entendida por exclusão social. Vamos entender melhor. 
Atividades 
1 - A aversão ou rejeição, preconceito e discriminação a homossexuais é denominada de? 
2 - Como se chama o preconceito ou discriminação direcionados a quem possui uma raça ou etnia 
diferente? 
3 - Qual o conceito que exprime a opinião ou atitudes que discriminam ou recusam a ideia de igualdade 
dos direitos entre homens e mulheres? 
4 - A aversão rejeição, preconceito e discriminação a pessoas ou coisas estrangeiras ou ao estranho no 
seu ambiente é chamado de? 
Exclusão social é a impossibilidade de poder partilhar da sociedade. Esta se refere a vivência da privação, 
da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive com violência, de uma parcela significativa da população. 
Por isso, exclusão social não é só pessoal. Embora atinja pessoas, não é um processo individual, mas 
uma lógica que está presente nas várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da 
sociedade. 
A exclusão é uma situação de privação coletiva e inclui pobreza, discriminação, subalternidade, não 
equidade, não acessibilidade, não representação pública. 
É, portanto, um processo múltiplo que se explica por várias situações de privação material e/ou 
relacionadas a escassez de autonomia, de desenvolvimento humano, de qualidade de vida. Desse modo, 
a exclusão não está restrita ao acesso de bens e serviços, mas também à segurança, à justiça, à 
cidadania. 
Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo contemporâneo, ou seja, a exclusão social foi 
impulsionada pelas estruturas desse sistema econômico e político e intensificadas com a globalização do 
capitalismo neoliberal, a partir do final do século XX. Assim, as pessoas que possuem essa condição social 
sofrem diversos preconceitos. Elas são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente 
seus direitos de cidadãos. 
1980 
No Brasil, na década de 1980, a redemocratização da sociedade brasileira e os ciclos econômicos 
recessivos aumentaram a visibilidade das questões sociais. 
1990 
Na década de 1990, surgiram os sinais evidentes de uma piora das condições de vida. A exclusão social 
tornou-se visível e contundente a partir da população de rua e da violência urbana. 
Os grupos dos excluídos são denominados minorias, correspondem a grupos sociais ou mesmo nações 
que lutam na defesa de seus ideais. 
 O termo “minoria”, neste caso, não se trata de um conceito quantitativo. 
Os grupos sociais: negros , mulheres, homossexuais, transgêneros, quilombolas*, pessoas portadoras de 
deficiência, idosos, entre outros, lutam pelo respeito a sua dignidade e cidadania. 
As nações: povos indígenas, palestinos, bascos, entre outros, almejam sua independência territorial, 
cultura, religiosa e política. 
*Toda comunidade negra rural queagrupe descendentes de escravos, vivendo da cultura de subsistência e 
onde as manifestações culturais têm forte vínculo com o passado. 
A situação em comum dessas minorias é a situação de exclusão e/ou discriminação, que provoca o 
surgimento de movimentos sociais¹ à procura de conquistar a dignidade e o respeito, por meio de ações 
políticas. 
¹ Atuação coletiva de um grupo organizado com objetivo de alcançar mudanças sociais por meio do 
embate político, conforme seus valores e ideologias. Fazem parte dos movimentos sociais, os movimentos 
populares, sindicais e a organizações não governamentais (ONGs). 
Dentro do contexto da exclusão social, existem diferentes graus e formas de exclusão que, segundo 
Sposati (1996), se apresentam como: 
EXCLUSÃO ESTRUTURAL: Resultado do processo seletivo do mercado, que não garante emprego a 
todos, gerando contínua desigualdade. 
EXCLUSÃO ABSOLUTA: Originada da condição de pobreza absoluta de um crescente segmento social. 
EXCLUSÃO REALATIVA: Sentida por aqueles que possuem os níveis mais baixos de acesso e 
apropriação da riqueza social e das oportunidades historicamente acessíveis do ser humano. 
EXCLUSÃO DA POSSIBILIDADE DE DIFERENCIAÇÃO: Resultado do grau de normalização e 
enquadramento que as regras de convívio estabelecem entre os grupos de uma sociedade, não efetivando 
os direitos das minorias. No caso, o padrão de intolerância inclui, ou não, as heterogeneidades de gênero, 
etnia, religião, orientação sexual, necessidades especiais etc. 
EXCLUSÃO DA REPRESENTAÇÃO: Grau pelo qual a democracia de uma sociedade possibilita tornar 
presentes e públicas, as necessidades, interesses e opiniões dos vários segmentos, especialmente na 
relação Estado-Sociedade. 
EXCLUSÃO INTEGRATIVA: A exclusão é perversamente a maneira de um segmento da população 
permanecer precariamente presente na lógica da acumulação. 
A Inclusão 
A inclusão é um termo amplo, utilizado em diferentes contextos, em referência a questões sociais variadas. 
Entretanto, de modo geral, corresponde à inserção social de pessoas que experimentam algum tipo de 
exclusão, seja da escola, do mercado de trabalho e/ou de qualquer outro espaço social, devido à sua 
condição socioeconômica, de gênero, raça, não domínio de tecnologia ou por possuir algum tipo de 
deficiência. A inclusão social é a busca da afirmação de direitos que há muito tempo vem sendo negados e 
a valorização da diversidade. 
Portanto, a exclusão e a inclusão social são necessariamente interdependentes. Alguém é excluído de 
uma situação de inclusão específica. A sociedade que exclui é a mesma que inclui e integra, e esta 
transmutação é a condição de uma ordem desigual. 
Todos estamos de algum modo inseridos, mas nem sempre decente e digno. A ideia da inclusão se 
fundamenta em uma filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade. Isto significa a 
garantia do acesso de todos a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada 
indivíduo e/ou grupo social. 
A inclusão social é uma questão qualitativa e pressupõe, segundo Sposati (2002), os seguintes quesitos: 
AUTONOMIA 
É entendida como a capacidade e a possibilidade do cidadão em suprir suas necessidades vitais, 
especiais, culturais, políticas e sociais, sob as condições de respeito às ideias individuais e coletivas. Estas 
supõem uma relação com o mercado e com o Estado, ambos responsáveis por assegurar as necessidades 
de exercício de liberdade, com reconhecimento da sua dignidade e a possibilidade de representar pública 
e partidariamente os seus interesses, sem ser impedido por ações de violação dos direitos humanos e 
políticos ou pelo cerceamento à sua expressão. 
 
QUALIDADE DE VIDA 
A qualidade e a democratização dos acessos às condições de preservação do homem, da natureza e do 
meio ambiente. Qualidade de vida é a possibilidade de melhor redistribuição, e usufruto, da riqueza social 
e tecnológica aos cidadãos de uma comunidade; a garantia de um ambiente de desenvolvimento ecológico 
e participativo de respeito ao homem e à natureza, com o menor grau de degradação e precariedade. 
DESENVOLVIMENTO HUMANO 
É a possibilidade de todos os cidadãos de uma sociedade melhor desenvolverem seu potencial com o 
menor grau possível de privação e de sofrimento; a possibilidade da sociedade poder usufruir 
coletivamente do mais alto grau de capacidade humana. O estudo do desenvolvimento humano tem sido 
realizado pela ONU/PNUD, por meio do Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH). 
EQUIDADE 
É o reconhecimento e a efetivação, com igualdade, dos direitos da população, sem restringir o acesso a 
eles nem estigmatizar as diferenças que conformam os diversos segmentos que a compõem. Assim, 
equidade é entendida como possibilidade das diferenças serem manifestadas e respeitadas, sem 
discriminação; condição que favoreça o combate das práticas de subordinação ou de preconceito em 
relação às diferenças de gênero, políticas, étnicas, religiosas, culturais, de minorias etc. 
CIDADANIA 
É aqui considerada comoo reconhecimento de acesso a um conjunto de condições básicas para que a 
identidade de morador de um lugar se construa pela dignidade, solidariedade e não só pela propriedade. 
Esta dignidade supõe não só o usufruto de um padrão básico de vida como a condição de presença, 
interferência e decisão na esfera pública da vida coletiva. 
DEMOCRACIA 
A possibilidade do exercício democrático é componente de inclusão local na medida em que esta supõe 
cidadania e não acesso a renda e serviços, o que coloca as pessoas no patamar da sobrevida sem 
alcançar a condição de sujeitos cidadãos. 
FELICIDADE 
Para atingi-la supõe-se muito mais do que a posse, o acesso a condições objetivas de vida. Ela traz à cena 
a subjetividade e, nela, o desejo, a alegria entre um conjunto de sentimento em busca da plenitude 
humana. Vale dizer, uma situação que permita que o potencial das capacidades humanas sem restrições a 
povos ou pessoas possa se expandir. De cada um conforme a sua capacidade, e a cada um conforme sua 
necessidade. 
POLITICAS PÚBLICAS E INCLUSÃO SOCIAL 
A Constituição Federal do Brasil assume como fundamental, entre outros, o princípio da igualdade, quando 
reza no seu artigo 5º, que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade". 
Para que a igualdade seja real, entretanto, ela há de ser relativa (dar tratamento igual aos iguais e desigual 
aos desiguais). 
O QUE ISSO SIGNIFICA? 
Que as pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e o cumprimento da lei exige que a elas sejam 
garantidas as condições apropriadas de atendimento às peculiaridades individuais, de forma que todos 
possam usufruir das oportunidades existentes. Tratar desigualmente não se refere à instituição de 
privilégios, e sim, à disponibilização das condições exigidas pelas peculiaridades individuais na garantia da 
igualdade real. 
O principal valor que permeia, portanto, a ideias da inclusão é o configurado no princípio da 
igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a 
peculiaridade de tratamento, para que não se transforme em desigualdade social. Este princípio da 
igualdade, permite à lei tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. O princípio postula que 
as desigualdades de fato decorram das diferenças das aptidões pessoais, dando tratamento diferenciado 
às pessoas diferenciadas. 
1988 
Desse modo, a configuração social do Estado brasileiro estabelecida pela Constituição de 1988, traz um 
conjunto de tarefas que visam superar as diferenças sociais e, em especial, a exclusão. É através das 
políticas públicas que a promessa constitucional da inclusão social será realizada pelo Estado e pela 
sociedade. 
As políticas públicas² contribuem para a inclusão de grupos que historicamente não tiveram seus 
interesses representados no processo político brasileiro. 
² Em geral, políticas públicas são um instrumento ou um conjunto de ação dos Governos, uma ação 
elaborada no sentido de enfrentar um problema público ou ainda um conjunto de decisões e ações 
destinadas à resolução de problemas políticos. 
A gestão da política social está ancorada na parceria entre o Estado, a sociedade civil, organizada ou não, 
e a iniciativa privada. As políticas públicas compreendidas como as opções que o governo toma, em 
instância federal, estadual ou municipal, para cumprir os objetivos estatais, exigem a participação dos 
interessados, isto é, todos os cidadãos, segundo o ideal republicano. Dessa maneira, estas devem contar 
com a participação popular na sua formulação. 
Participar de maneira efetiva da tomada das decisões políticas do Estado, tanto nos momentos cruciais 
como na realização cotidiana das tarefas estatais, promove um sentimento de pertencimento, e de 
corresponsabilidade no cidadão na sua realidade social. 
As empresas privadas têm sido também fortes parceiras nos programas inclusão social uma vez que as 
incorporam à agenda de Responsabilidade Social Corporativa, que é uma forma de conduzir os negócios 
que torna a empresa parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social. 
As políticas públicas de inclusão social podem ser divididas em ações afirmativas e programas sociais: 
Ações afirmativas 
Para tentar superar os problemas sociais e promover a inclusão e a justiça, a partir dos anos 1990, o Brasil 
tem realizado programas de ações afirmativas que visam reconhecer e corrigir situações de direitos 
negados socialmente ao longo da história. Ação afirmativa é um conjunto de políticas que compreendem 
que, na prática, as pessoas não são tratadas igualmente e, consequentemente, não possuem as mesmas 
oportunidades, o que impede o acesso destas a locais de produção de conhecimento e de negociação de 
poder. Esse processo discriminatório atinge de forma negativa pessoas que são marcadas por estereótipos 
que as consolidam socialmente como inferiores, incapazes, degeneradas etc. O sistema de cotas é um 
modelo de política de ações afirmativas que visa garantir desigualdades socioeconômicas e educacionais 
menores entre os membros pertencentes de uma sociedade, principalmente no que se refere ao ingresso 
em instituições de ensino superior públicas e empregos públicos. Essas pretendem: Concretizar a 
igualdade de oportunidades; 
 Transformar cultural, psicológica e pedagogicamente; 
 Implantar o pluralismo e a diversidade de representatividade dos grupos minoritários; 
 Eliminar barreiras artificiais e invisíveis que emperram os avanços dos negros, das mulheres e de 
outras minorias; 
 Aumentar a qualificação; promover melhoria de acesso ao mercado de trabalho, entre outros. 
 Em 1988, com a abertura política e a implantação da Constituição Federativa, por meio do artigo 37, inciso 
VIII, foi estabelecido um percentual dos cargos públicos para os portadores de deficiência. A Lei 
8.213/1991, em seu artigo 93, determina que as empresas com mais de cem funcionários preencham entre 
2% e 5% de suas vagas com trabalhadores que possuem alguma necessidade especial. Aqui, o cidadão 
que possui alguma desvantagem decorrente de necessidade física especial, tem garantido acesso a 
postos de trabalho pela construção de uma política pública na qual participa a empresa. É a partir de então 
que começam as primeiras deliberações em torno da política de ações afirmativas. Em 1995, foi adotada 
nacionalmente a primeira política de cotas correspondendo à reserva de 30% das vagas para as mulheres 
exercerem atividade em cargo político. A Lei nº 12.711/2012 garante a reserva de 50% das matrículas por 
curso e turno nas 59 Universidades Federais e 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia a 
alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e 
adultos. As vagas reservadas às cotas (50% do total de vagas da instituição) são subdivididas da seguinte 
maneira: metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a um 
salário mínimo e meio per capita e a outra metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar 
superior a um salário mínimo e meio. Em ambos os casos, também é levado em conta um percentual para 
negros (pretos e pardos) e indígenas, conforme o mais recente Censo Demográfico do IBGE. 
Programas sociais 
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de 
pobreza e de extrema pobreza em todo o país. Ele integra o Plano Brasil Sem Miséria, que tem como foco 
de atuação os milhões de brasileiros com renda familiar inferior a 170 reais mensais (em 2017) e está 
baseado na garantia de renda, na inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos. 
O programa possui três eixos principais:a transferência de renda, que promove o alívio imediato da 
pobreza; as condicionalidades, que reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, 
saúde e assistência social; e as ações e os programas complementares, que objetivam o desenvolvimento 
das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade. 
A “Lei do Aprendiz”: a lei 10.097/2000 é um instrumento de capacitação profissional, geração de renda e 
emprego, atendendo ao objetivo de diminuição do desemprego e evolução da qualificação por meio do 
estágio em empresa. A lei supraindicada, altera artigos da CLT, determinando às empresas a utilização de 
mão de obra jovem, matriculada em cursos técnicos de aperfeiçoamento profissional. A política de 
facilitação de acesso do menor ao mercado de trabalho, ao primeiro emprego passa, desse modo, pela 
imposição à empresa de contratar percentual de funcionários jovens/aprendizes. 
Entre os programas sociais de inclusão elaborados pelo governo podemos citar alguns: 
Minha Casa, Minha Vida: oferece um subsídio para financiamento da casa própria, ou seja, um valor para 
reduzir a prestação do financiamento. Prevê diversas formas de atendimento às famílias que necessitam 
de moradia; 
Bolsa Verde: um programa de apoio à conservação ambiental e de transferência de renda para famílias 
em situação de extrema pobreza que vivem em áreas de relevância para a conservação ambiental. Este 
concede 300 reais, de três em três meses, para as famílias que vivem em áreas de conservação 
ambiental; 
Carteira do Idoso: consiste em um documento que garante acesso gratuito ou desconto de, no mínimo, 
50% no valor das passagens interestaduais, de acordo com o Estatuto do Idoso. Destinada a pessoas 
acima de 60 anos, que não tenham como comprovar renda individual de até dois salários mínimos; 
Aposentadoria para pessoa de baixa renda: Destinada a pessoas de baixa renda que não trabalharam 
fora de casa, atuando com trabalho doméstico, pagando por mês uma alíquota de 5% do salário mínimo. 
Atividades 
1 - Dentro do contexto da exclusão social, existem diferentes graus e formas de exclusão. A exclusão 
absoluta seria: 
a) Grau de exclusão pelo qual a democracia de uma sociedade possibilita tornar presentes e públicas, as 
necessidades, interesses e opiniões dos vários segmentos. 
b) Grau de exclusão representada pela miséria. 
c) Exclusão do processo seletivo de mercado que não garante emprego à todos. 
d) Referente ao direito das minorias sociais. 
e) Referente a impossibilidade de ascensão social. 
 
2 - Sobre a Diversidade, podemos afirmar que: 
a) A Diversidade cultural passou a ser um tema recente no debate da Antropologia Social. 
b) A Diversidade cultural e social sempre foi tolerada pelas ideologias dominantes. 
c) No Brasil, desde sua colonização até hoje, as diferenças culturais e sociais sempre foram incentivadas. 
d) Esta só surgiu com a globalização. 
e) Hoje em dia, a coexistência de culturas e grupos humanos diversos ocasiona uma série de questões 
que envolvem uma sociedade democrática, plural e justa. 
 
3 - A inclusão social é uma questão qualitativa e pressupõe, entre outros quesitos, os seguintes: 
a) Amor, Ordem e Progresso. 
b) Autonomia, Harmonia e Igualdade. 
c) Qualidade de Vida, Desenvolvimento Humano e Fraternidade. 
d) Qualidade de Vida, Desenvolvimento Humano e Equidade 
e) Equidade, Cidadania e Empregos. 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 4 
A questão ambiental sempre existiu, pois as civilizações tinham grande receio da perda dos seus recursos 
naturais, motivo, muitas vezes, de disputas entre nações. 
No Brasil, por exemplo, alguns acontecimentos na década de 1960 marcaram os primeiros passos da 
preocupação ambiental, com a criação de leis que visam à preservação e conservação do meio ambiente. 
Temos, como exemplo, a criação da Lei 5.197 de proteção à fauna. 
Nessa trajetória, a revolução tecnológica crescente exige novos posicionamentos econômicos, culturais, 
sociais, educacionais e na gestão de pessoas. O modelo de competências consolida essa perspectiva em 
ambientes cada vez mais complexos. 
A evolução com a preocupação ambiental mundial tem sido marcada por conferências e encontros, 
visando demonstrar os cuidados com os recursos naturais e com a sustentabilidade, bem como 
estabelecer a responsabilidade social dos empreendimentos industriais. 
A questão ambiental e os principais movimentos ambientais 
De acordo a Organização das Nações Unidas (ONU), conceitua-se como desenvolvimento sustentável: 
“[...] o desenvolvimento que satisfaz as necessidades da presente geração sem comprometer a habilidade 
das futuras gerações de satisfazerem suas próprias necessidades.” 
Definição do Relatório Brundtland, 1987. 
A preocupação com o meio ambiente ganhou força a partir dos anos 1960, mas o grande movimento 
mundial aconteceu na década de 1970, com a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, realizada em Estocolmo, Suécia. 
Essa conferência destacou o surgimento de duas correntes de pensamentos ambientalistas: os zeristas e 
os marxistas. 
 
 1960 1970 
Os zeristas tinham como meta o crescimento zero da economia, em função do aumento de forma 
exponencial da população. Esse aumento tem como consequência a escassez de recursos naturais. 
Os marxistas imputavam a culpa ao sistema capitalista e ao consumismo, levando a uma banalização das 
necessidades oriundas do meio ambiente. 
Neste contexto, surgiu na década de 1980 um novo grupo de pensadores nomeados verdes, que tinham 
como ideologia a ecologia social contra o consumismo, pretendendo melhor distribuição social de renda, 
com um pensamento voltado para as necessidades e não para o lucro. 
O progresso com a preocupação ambiental no Brasil e no mundo foi marcado por conferências e encontros 
mundiais cujo objetivo era demonstrar os cuidados que os empreendimentos industriais deveriam seguir 
em relação aos recursos naturais, à sustentabilidade e à responsabilidade social. 
Observamos, a seguir, a sequência de alguns eventos importantes: 
RELATÓRIO DE BRUNDTLAND (1987) 
Também chamado de “Nosso Futuro Comum” foi produzido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente 
e Desenvolvimento, e comunicado pela primeira ministra norueguesa, Gro Harlem Brundtland, com a 
seguinte definição para o conceito de desenvolvimento sustentável: “É a forma como as atuais gerações 
satisfazem as suas necessidades sem, no entanto, comprometer a capacidade de gerações futuras 
satisfazerem as suas próprias necessidades” (CMMAD,1991). 
O relatório Brundtland expôs a necessidade da qualidade de vida para a toda população e, para isso, é 
necessário que todos tenham acesso, de forma igualitária, aos serviços básicos; além disso, é fundamental 
a participação de todos nas decisões pertinentes ao desenvolvimento urbano (BARBOSA, 2008). 
ECO 92 
O movimento da conferência Eco 92, também conhecido como Rio 92, resultou na construção da Agenda 
21. A Eco 92 demonstrou a responsabilidade e a possibilidade de cooperação por parte de todos os 
setores da sociedade - incluindo o terceiro setor - na resolução de problemas socioambientais 
(TRIGUEIRO, 2003). 
De Acordo com o Ministério do Meio Ambiente, esse evento contou com a participação de 179 países 
signatários da Agenda 21 Global¹, que é um programa de ação fundamentado em um documento de 40 
capítulos, e representa a mais abrangente tentativa já realizada de promover, em escala global, um novo 
padrão de desenvolvimento, denominado desenvolvimento sustentável. Ainda de acordo com o MMA a 
expressão “Agenda 21” foi utilizada com o objetivo de intenções, ou seja, desejo de transformação para 
esse novo modelo de desenvolvimento para o século XXI. 
¹A Agenda 21 pode ser conceituada “como um instrumentode planejamento para a construção de 
sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, 
justiça social e eficiência econômica” (Ministério do Meio Ambiente). 
PROTOCOLO DE QUIOTO 
O Protocolo de Quioto, que só passou a vigorar em 16 de fevereiro de 2005, teve o objetivo de estabelecer 
acordos e discussões entre as nações, para verificar metas que pudessem minimizar a emissão de gases 
que agravam o efeito estufa, como o metano e o gás carbônico (CO2). O Protocolo firmou dois momentos: 
• O primeiro momento contemplou o período de 2008 a 2012, no qual 37 países industrializados e a 
Comunidade Europeia firmaram o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para 
uma média de 5% em relação aos níveis de 1990. 
• No segundo momento, as partes do acordo se comprometeram a reduzir as emissões de gases estufa 
em, pelo menos, 18% abaixo dos níveis de 1990, no período de oito anos, entre 2013 e 2020. Destaca-se 
que não houve um valor único, cada país negociou a sua própria meta de redução de emissões em função 
do seu objetivo e condição de atingir a meta no período considerado (Ministério do Meio Ambiente). 
Em relação aos objetivos do relatório de Quioto, não há evolução nas propostas. 
ENCONTRO DE JOHANNESBURG (2002) 
O Encontro de Johannesburg teve como legado uma declaração, relatando pontos de conscientização e 
compromisso com as questões socioambientais e a necessidade de erradicação da pobreza para a 
melhora na qualidade socioambiental das populações (DINIZ, 2002). 
COFERÊNCIA DE CLIMA DE COPENHAGUE (2009) 
A Conferência do Clima de Copenhague, contou com 115 líderes mundiais e mais de 35 mil pessoas 
representando governos, organizações não governamentais e imprensa. Essa Conferência foi outro evento 
muito importante para as questões ambientais, pois objetivou a resolução de problemas referentes à 
redução de gases do efeito estufa na atmosfera. O Brasil teve uma participação de destaque nesse 
encontro, e desde aquele momento teria um importante papel de liderança. Na época, o país apresentou o 
compromisso voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% a emissão de gases de efeito estufa até 2020, 
meta transformada na Lei 12.187/2009 (CETESB). O Brasil também se comprometeu a reduzir o 
desmatamento na Amazônia em 80% até o ano de 2020. 
 
RIO+20 (2012) 
Tendo em vista a problemática dos recursos hídricos no Brasil e no mundo, o evento Rio+20 teve como 
objetivo a conscientização e a preocupação com o uso racional da água. 
A prática da sustentabilidade no ambiente empresarial 
Em qual tipo de empresa você consumidor confia? 
Quais parâmetros você utiliza para a escolha de um produto? 
Você opta por Marc a que protegem e respeitam o meio ambiente? 
Nos dias de hoje os consumidores procuram por empresas com ética e responsabilidade socioambiental 
para comprar seus produtos, ou seja, procuram por organizações que apresentem uma preocupação com 
a qualidade de vida da população e a sustentabilidade. 
Nesse aspecto, ser ambientalmente correto proporciona lucro às empresas, pois atrai um número maior de 
clientes. Algumas organizações possuem programas que integram responsabilidade social e ambiental, 
como: 
 Qualidade nos produtos 
 Atendimento aos seus clientes 24h 
 Acessibilidade para deficientes 
 Apoiar ações ambientais 
Os consumidores, de maneira geral, estão exigentes com a qualidade dos produtos que compram, com a 
política da empresa e com o seu papel socioambiental. A credibilidade da organização é a principal 
observação feita durante uma compra ou de uma negociação. 
Qual é aconfiabilidade oferecida ao comprador? A empresa tem projetos ambientais? Ela possui selos em 
sua embalagem? Ela é uma empresa verde? Possui projetos com a comunidade? 
Essas são algumas questões que nos fazem pensar antes de realizar uma compra. Por esse motivo, as 
empresas e indústrias de modo geral estão procurando, cada vez mais, o foco na sustentabilidade por 
meio de uma responsabilidade social atuante e contínua, promovendo a melhora constante e exercendo a 
cooperação e a ética. 
Em uma empresa, o objetivo ambientalmente responsável e a favor do desenvolvimento sustentável é 
garantir a preservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais. 
De que forma uma empresa pode fazer uso de recurso de maneira sustentável? 
O planejamento se inicia com a escolha da matéria-prima, de onde ela vem e quais os impactos para a sua 
geração. Posteriormente, a análise se volta para o processamento dessa matéria-prima e quais poluentes 
ela pode gerar nesse processamento, como por exemplo: 
O processamento envolve queima? Quais geram? Temos resíduos ao final do processo? 
Outras perguntas devem ser feitas pelo empresário: 
Podemos produzir sem gerar resíduos? Caso não seja possível, podemos reduzir o quantitativo de 
resíduos gerados? 
Caso as duas opções não possam ser alcançadas, pode-se aplicar as opções de reuso e de reciclagem: 
1ª opção: O reuso é quando o material não sofre transformação e será utilizado para a mesma finalidade. 
2ª opção: A reciclagem é quando o material é transformado e recebe uma nova funcionalidade. 
Outros fatores importantes que devem ser considerados pelas empresas: 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
Tratamento e a destinação do resíduo gerado na empresa. O tratamento de um resíduo é realizado de 
acordo com suas características e o mesmo deve ser disposto de maneira correta. 
LOGÍSTICA REVERSA 
É um conjunto de ações e procedimentos com o objetivo de viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos 
sólidos da empresa, ou seja, é uma maneira de reaproveitamento de materiais no seu ciclo ou em outros 
ciclos. A logística reversa remove o produto da destinação final, o traz de volta ao ciclo de negócios ou 
procede a uma disposição adequada. Alguns fatores, tais como: a velocidade do lançamento de produtos, 
busca por competitividade e conscientização ecológica estão transformando as relações de mercado e 
justificando algumas preocupações em relação às estratégicas que podem ser adotadas por empresas em 
relações a logística reversa. 
GESTÃO AMBIENTAL 
A base da aplicação em uma empresa está na administração de suas atividades econômicas e sociais, 
com o objetivo de utilizar de maneira racional os recursos naturais renováveis ou não renováveis. A 
premissa da gestão ambiental está na preservação e conservação do ecossistema, diminuindo os 
impactos ambientais negativos, incentivando a reciclagem e o reuso de materiais. Uma maneira de 
empregar a gestão ambiental (SGA) nas empresas é aplicar um sistema de gestão ambiental. Para a 
aplicação do SGA, as empresas utilizam como “manual de instruções” as normas da série ISO 14000*. 
*ISO 14000As normas do grupo 14000 objetivam padronizar as questões ambientais das empresas, que 
podem ser de qualquer tipo, usando planejamento, programas de monitoramento, avaliações, auditorias 
internas e externas e certificações, com o objetivo de minimizar impactos ambientais negativos. Ressalta-
se que, dentro das normas da família ISO 14000, a única que possibilita a certificação é a ISO 14001, pois 
a mesma estabelece os critérios de avaliação e verificação de um sistema de gestão ambiental (SGA). A 
certificação ISO 14001 pode ser aplicada a qualquer tipo e porte de organização independentemente do 
aspecto geográfico. Para que a certificação seja conquistada, é necessário que todos os funcionários, 
incluindo aqueles que pertencem a níveis hierárquicos mais altos, estejam comprometidos com esse 
objetivo. 
Porque implantar um sistema de gestão ambiental em minha empresa? 
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) promove inúmeros benefícios à organização: 
O acesso a novos mercados e novos clientes, pois uma empresa que possui um SGA consegue fortalecer 
sua marca e manter seus produtosconfiáveis. 
O sistema diminui significativamente os riscos e acidentes ambientais, já que torna mais fácil a 
identificação de problemas, ou seja, a empresa apresenta um processo mais controlado. 
A empresa evita o desperdício, por meio do SGA, o que traz lucratividade a organização. 
Aumenta a credibilidade interna, pois o SGA torna os funcionários mais seguros, e melhora a relação da 
empresa com sindicatos. 
As agências de certificação ambiental mais conhecidas no Brasil são American Bureau of Shipping (ABS), 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Bureau Veritas Certification e Det Norske Veritas 
(DNV). 
Vale destacar que a política ambiental é o documento em que constarão os objetivos e as metas 
ambientais, que devem ser alcançáveis. 
A política ambiental de uma empresa deverá ser apropriada às suas ações e aos possíveis impactos 
ambientais oriundos das suas atividades, da geração dos seus produtos e serviços, comprometendo-se 
com a melhora contínua. 
Atenção 
Independentemente de ter ou não um Sistema de Gestão Ambiental, a empresa é obrigada a atender a 
legislação vigente. Para que uma empresa alcance o sucesso, os funcionários devem ter a estrutura 
necessária para atingir os objetivos do sistema. A política ambiental deve ser documentada e 
disponibilizada ao público e a todas as partes interessadas. 
No entanto, não há garantias de que a empresa que aplica o SGA terá 100% de eficiência, podendo ainda 
haver resultados negativos. Nesse caso, é necessário verificar a causa do resultado negativo e 
desenvolver ações preventivas e corretivas, reavaliar metas e objetivos, verificar se há condições de serem 
alcançáveis e, por último, reavaliar a política da organização. 
Responsabilidade Socioambiental 
A responsabilidade social pode ser definida como a prática exercida de forma voluntária por empresas que 
visam o bem-estar dos seus públicos interno e externo. Obriga a empresa a ter uma postura mais 
responsável, com transparência em seus negócios. 
A organização não lida apenas com uma gestão interna que visa seus interesses exclusivos, mas com 
uma gestão externa em que a empresa se envolve com projetos de ações sociais, culturais e ambientais. 
Desse modo, a empresa constrói uma imagem de destaque, tornando-se diferenciada no mercado 
competitivo. 
1950 
O conceito de responsabilidade social é antigo, mas teve uma arrancada significativa na década de 1950, 
com Howard Bowen e sua perspectiva de que as empresas e seus negócios são centros vitais de poder e 
decisão. As empresas precisam compreender suas responsabilidades e os impactos oriundos de suas 
ações, ou seja, incluir a responsabilidade social na gestão de seus negócios. 
1960-1970 
Nestas décadas, o conceito de empresa que não pensa apenas no lucro é reforçado por meio do novo 
entendimento em que o compromisso das organizações vai além da lucratividade. 
A influência de várias correntes de pensamento e propostas alternativas pela competitividade capitalista 
fizeram com que as organizações percebessem a importância de seu papel na sociedade. 
1990 
Nos anos 1990, o conceito de responsabilidade social começa a ser inserido no Brasil, sendo impulsionado 
pela crise social do Estado. A crise teve como consequência a convocação das empresas a assumir suas 
responsabilidades com a sociedade e com o meio ambiente. Além da crise, outros fatores impulsionaram o 
movimento da responsabilidade social, como o avanço democrático, maiores exigências da sociedade, 
demandas do comércio internacional etc. 
2010 
A criação da ISO 26000 pelo Working Group on Social Responsibility (ISO/TMB WG SR), publicada em 
dezembro de 2010 - após cinco anos de debate entre especialistas oriundos de quase uma centena de 
países e de seis segmentos sociais (trabalhadores, governos, empresas, consumidores, organizações não 
governamentais, 40 organizações internacionais, entre outros) -, teve o objetivo de reconhecer a 
importância da responsabilidade social, o entrosamento das partes interessadas e os temas essenciais. A 
participação dos trabalhadores ocorreu por meio de especialistas vinculados às centrais sindicais de vários 
países, liderados pela Confederação Sindical Internacional (CSI). 
Veremos mais a seguir. 
O nosso país participou de forma ativa na elaboração da norma ISO 26000 , a começar pela composição 
da presidência do grupo de trabalho, dividido entre os representantes da ABNT e do Instituto de 
Normalização da Suécia - Swedish Standard Institute (SIS). As contribuições de especialistas brasileiros 
em todas as etapas do processo permitiram incorporar, ao conteúdo da norma, inúmeras sugestões e 
propostas vindas do Brasil. 
A ISO 26000... 
• Disponibiliza orientações sobre princípios e práticas de responsabilidade social dirigidas a organizações 
de qualquer natureza, não apenas para empresas. Diferente da ISO 14001, a ISO 26000 não emite 
certificação, pois não contém a especificação de requisitos a serem verificados para a outorga de um 
certificado; 
• Tomou por base as normas, tratados, convenções e outros documentos intergovernamentais, inclusive as 
convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para a definição das suas recomendações de 
conteúdo. Desse modo, procurou respeitar as normas obrigatórias adotadas por amplo consenso entre 
nações e representantes da sociedade internacional." 
Atenção 
Pode-se atestar que, nesse caso, houve o reconhecimento da autoridade de governos e organismos 
intergovernamentais para a fixação dos requisitos de responsabilidade social para as organizações. 
POR EXEMPLO... 
Uma área mais arborizada, com menos índices de poluição é mais valorizada do que uma área com altos 
índices de poluição, seja atmosférica, hídrica ou do solo, principalmente para ações de compra e venda de 
imóveis. A população também ganha, quando a empresa disponibiliza projetos sociais na região, porque 
passa a usufruir de serviços gratuitos, como cursos oferecidos e recuperação de áreas degradadas. A 
empresa por sua vez, com a prática da responsabilidade social ganha credibilidade no mercado, simpatia 
da população, consequentemente consegue mais clientes e vende mais. 
A responsabilidade social empresarial pode ser classificada em três aspectos: 
 Obrigação social: 
As questões sociais estão relacionadas à idéia da lucratividade. Por exemplo, “o social” está restrito 
ao pagamento de salários justos, de acordo com a legislação, e para a geração de empregos. 
 Responsabilidade ética: 
A transparência nos negócios. 
 Comprometimento com a sustentabilidade e bem-estar social: 
Nesse caso, há predominância da filantropia. 
CHARNOV; MONTANA,1998. 
Uma empresa responsável socialmente é uma organização que cuida do meio ambiente e, dessa maneira, 
se destaca nas relações de mercado. Ser ambientalmente correto gera lucros e rendimentos. 
Atualmente, os consumidores procuram, no momento da escolha de produtos, empresas que demonstram 
seriedade e ética, ou melhor, buscam por empresas com caráter empresarial, aquelas que estão 
preocupadas com a qualidade de vida da população. 
Algumas ações realizadas por empresas demonstram a responsabilidade social como parte de suas ações 
e se destacam: 
 Melhoria contínua na qualidade dos seus produtos 
 Canal de atendimento para seus clientes e funcionários 
 Programa de acessibilidade 
 Projetos de apoio ao reflorestamento e a educação ambiental 
 Programas de incentivo à qualificação e bem estar dos funcionários. 
No que diz respeito à questão ambiental, pode-se destacar que o conceito de responsabilidade social se 
une ao desenvolvimento sustentável pelo fato de que todos devem ser inseridos em processos decisórios 
e informados sobre os possíveis impactos das escolhas de suas ações. 
As organizações, de modo geral, visam à lucratividade, porém, dentro do novo cenário competitivo do 
séculoXXI, a política institucional de uma empresa deve levar em consideração a sua responsabilidade 
perante aqueles que serão impactados com as suas ações. 
Saiba mais 
A responsabilidade social também pode ser definida como o conjunto de ações individuais ou empresariais 
que têm como objetivo o desenvolvimento sustentável do planeta, ou seja, ações econômicas unidas à 
proteção ambiental, de forma a suprir as necessidades atuais e das gerações futuras. 
Atividades 
1. O progresso com a preocupação ambiental no Brasil e no mundo foi marcado por conferências e 
encontros mundiais. Assinale o evento que deu origem ao documento Agenda 21. 
a) Rio 92. 
b) Rio + 20. 
c) Conferência de Clima de Copenhague. 
d) Protocolo de Quioto. 
e) Encontro de Johannesburg. 
 
2. Um fator muito importante na questão social ambiental realizado por empresas é o tratamento e a 
destinação do resíduo gerado. A frase a seguir representa qual conceito? 
“... é conjunto de ações, maneiras e procedimentos com o objetivo de viabilizar a coleta e a restituição dos 
resíduos sólidos à empresa, ou seja, é uma forma de reaproveitamento de materiais no seu ciclo ou em 
outros ciclos.” 
a) Sistema de gestão integrada. 
b) Responsabilidade social. 
c) Logística reversa. 
d) Conservacionismo. 
e) Preservacionismo. 
 
3. A norma ISO 26000 foi publicada em dezembro de 2010, após cinco anos de debate entre especialistas 
oriundos de quase uma centena de países e de seis segmentos sociais (trabalhadores, governos, 
empresas, consumidores, organizações não governamentais e outros). Em relação a esta ISO é correto 
afirmar que: 
a) Oferece certificação para empresas de grande porte. 
b) Disponibiliza orientações sobre princípios e práticas de responsabilidade social. 
c) Disponibiliza orientações sobre princípios e práticas de gestão ambiental. 
d) Sua certificação é dada através da ISO 14000. 
e) É direcionada apenas ao Terceiro setor. 
 
4. O Sistema de Gestão Ambiental promove inúmeros benefícios à organização. Entre eles está o acesso 
a novos mercados e novos clientes, pois uma empresa que possui um Sistema de Gestão Ambiental 
fortalece sua marca e torna seus produtos confiáveis. Em relação ao Sistema de Gestão Ambiental e à 
certificação ambiental é correto afirmar que: 
a) O Sistema de Gestão Ambiental só pode ser aplicado a empresas de médio e grande porte. 
b) O Sistema de Gestão Ambiental é aplicado de acordo com o aspecto geográfico. 
c) Aplicar o Sistema de Gestão Ambiental já garante certificação independente de auditorias. 
d) Dentro da família ISO 14000 a única que possibilita certificação é a ISO 14001. 
e) O Sistema de Gestão Ambiental é uma prática obrigatória. 
 
5. As conferências e os encontros mundiais tiveram como objetivo demonstrar os cuidados que os 
empreendimentos industriais devem seguir em relação aos recursos naturais, à sustentabilidade e à 
responsabilidade social. O Relatório de Brundtland foi produzido pela Comissão Mundial sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento. Esse documento também foi nomeado de: 
a) Agenda 21. 
b) Constituição dos Direitos Ambientais. 
c) Documento dos Zeristas. 
d) Nosso Futuro Comum. 
e) Conferência do Preservacionismo. 
 
 
 
 
 
Aula 5 
 
Uma das maiores dificuldades ao ingressar no Ensino Superior é a capacidade de arcar com o 
investimento necessário. Este é o assunto desta aula, que pretende orientar você sobre finanças pessoais 
e como se organizar para investir em seu futuro. 
Gestão financeira pessoal 
Podemos afirmar que a grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) pratica a 
administração financeira, conscientes ou inconscientes da realização do processo, pois ganham ou obtém 
empréstimo, gastam ou investem dinheiro. 
A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, agregando valor a 
vida das pessoas e não destruindo seus sonhos e desafios. 
A Gestão financeira pessoal é a metodologia pelo qual o indivíduo administra recursos, buscando a 
otimização destes através da maximização das receitas e minimização dos gastos. 
Ficou difícil entender? 
Então vamos explorar alguns conceitos fundamentais. 
1. PESSOA: 
Pessoa física é a pessoa natural, o indivíduo, desde o nascimento até a morte. 
Pessoa jurídica é uma entidade abstrata, não natural, com existência e responsabilidade jurídicas, como 
por exemplo, associações, empresas, companhias etc. 
2. RECEITA 
São as entradas de recursos financeiros. Para as pessoas físicas podem ser salários, aluguéis a receber, 
serviços prestados etc. 
Dizemos ser receita bruta as entradas sem descontos, como o valor total do salário sem descontos. Já a 
receita líquida são as entradas após os descontos (como desconto de INSS, imposto de renda etc.). 
3. GASTOS 
Gastos (pessoa física) são desembolsos realizados, como pagamento de contas de água, luz, telefone, 
aluguel etc. 
4. INVESTIMENTO/ENDIVIDAMENTO 
Investimentos são recursos que possibilitam retornos, tais como poupança, fundos de renda fixa etc. 
Endividamento é a capacidade de contrair dívidas. Lembre-se de que contrair uma dívida não significa 
necessariamente um problema. 
5. FINANCIAMENTO 
Financiamento são recursos obtidos em instituições financeiras (bancos, por exemplo) com destino 
definido, como compra de imóvel, veículo etc. 
6. CONSÓRCIO 
São grupos que se reúnem, sob administração de terceiros, visando a aquisição de bens. 
7. EMPRÉSTIMO 
É o dinheiro concedido por instituições financeiras sem direcionamento, ou seja, pode utilizar o dinheiro 
para qualquer fim. 
Gestão financeira pessoal 
Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. É manter 
controle sobre o seu destino financeiro. 
Com base no seu planejamento, você terá condições de realizar investimentos e captar recursos dentro de 
uma necessidade de construção de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira. 
Desenvolver conhecimento sobre a própria situação financeira é posicionar-se um passo à frente na busca 
pelos seus objetivos. É olhar para o futuro com um binóculo! 
Possíveis cenários 
Separamos a seguir, 3 possíveis cenários simplificados, que relacionam a receita líquida aos gastos 
recorrentes. Clique em cada um deles para ver uma análise prévia. Após, iremos explorar ainda mais 
esses conceitos. 
CENARIO 1 
Neste cenário temos uma situação equilibrada, na qual a entrada de recurso 
(receita) é capaz de gerir os custos (gastos). 
É possível pensar em investir parte do saldo (receita-gastos) em uma 
aplicação, ou manter o valor a título de aprovisionamento para despesas 
inesperadas, não previstas. 
 
CENÁRIO 2 
Neste cenário temos uma situação desequilibrada, na qual os custos (gastos) 
estão em elevação, embora a receita esteja inalterada. 
É possível pensar em aumentar a receita para que não haja colapso no 
orçamento (os gastos superam a receita); ou, melhor ainda, tentar diminuir 
os gastos. Uma possível solução, nesse caso, seria renegociar dívidas que 
podem estar impulsionando os gastos. 
 
 
CENARIO 3 
Neste cenário temos uma situação desejável de desequilíbrio, na qual os 
custos (gastos) estão em queda, e a receita está inalterada. 
 
Quando estamos nessa situação, é hora de estabelecer planos para a 
receita, já que os gastos diminuem. É possível planejar a aquisição de algum 
bem, ou diversificar aplicações. 
 
Você acompanhará, agora, a história de Maria – uma estudante que acabou de ingressar em um curso 
superior da Estácio. 
Será que o valor das mensalidades de seu curso é um gasto sem retorno? 
 
Aliás, como reconhecer o retorno de determinado gasto? 
Quando soube de sua aprovação, o primeiro dilema que Maria encontrou foi como programar seus gastos 
mensais para poder arcar com o investimento

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