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Aula 03 - TECNOLOGIA E RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS DO ENSINO SUPERIOR

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Prévia do material em texto

TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 1 
Prezado aluno, 
 
Esta apostila é a versão estática, em formato .pdf, da disciplina online e contém 
todas as informações necessárias a quem deseja fazer uma leitura mais linear 
do conteúdo. 
Os termos e as expressões destacadas de laranja são definidos ao final da 
apostila em um conjunto organizado de texto denominado NOTAS. Nele, você 
encontrará explicações detalhadas, exemplos, biografias ou comentários a 
respeito de cada item. 
Além disso, há três caixas de destaque ao longo do conteúdo. 
A caixa de atenção é usada para enfatizar questões importantes e implica um 
momento de pausa para reflexão. Trata-se de pequenos trechos evidenciados 
devido a seu valor em relação à temática principal em discussão. 
A galeria de vídeos, por sua vez, aponta as produções audiovisuais que você 
deve assistir no ambiente online – aquelas que o ajudarão a refletir, de forma 
mais específica, sobre determinado conceito ou sobre algum tema abordado na 
disciplina. Se você quiser, poderá usar o QR Code para acessar essas produções 
audiovisuais, diretamente, a partir de seu dispositivo móvel. 
Por fim, na caixa de Aprenda mais, você encontrará indicações de materiais 
complementares – tais como obras renomadas da área de estudo, pesquisas, 
artigos, links etc. – para enriquecer seu conhecimento. 
Aliados ao conteúdo da disciplina, todos esses elementos foram planejados e 
organizados para tornar a aula mais interativa e servem de apoio a seu 
aprendizado! 
Bons estudos! 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 2 
Introdução 
Como vimos na aula anterior, o mercado de trabalho clama por mão de obra 
especializada. Há alguns anos, os conhecimentos de informática eram um 
grande diferencial nos currículos. 
Mas e hoje? O que o mercado exige em termos de competência? 
Nesta aula, veremos que a evolução da tecnologia atingiu o âmbito universitário 
e veio para suprir essa demanda do mercado de trabalho, o que acelerou o 
processo de globalização. Para essa formação, a informática deve ser vista 
como um recurso pedagógico. 
A partir desse contexto, discutiremos sobre sua importância e o impacto que 
pode causar no processo educacional. 
 
Objetivo: 
1. Explicar a evolução da tecnologia a partir do surgimento dos computadores e 
da internet; 
2. Identificar a interferência da informática na sociedade e na educação. 
Conteúdo 
Evolução tecnológica 
Como você percebeu, há, nesse vídeo, informações impactantes como: 
Se fosse um país, o Facebook seria a terceira maior nação do mundo. 
Em apenas um ano, essa rede social adicionou mais de 200 milhões de 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 3 
usuários. A cada minuto, 24 horas de vídeos são carregadas no 
YouTube. 
Como fazer, então, para que a tecnologia não invada as salas de aula? 
Não há uma maneira de controlar esse avanço nem devemos buscar uma 
resposta para essa pergunta, pois isso significaria transformar a sala de aula 
em um ambiente fora da realidade em que vivemos. 
 
Esse breve fragmento de texto nos faz refletir sobre a real funcionalidade das 
novas tecnologias na atualidade – mais precisamente na educação. Elas estão 
disponíveis para nós em todo lugar e em qualquer espaço, mas precisamos 
saber usá-las de forma adequada e a nosso favor. Para isso, é preciso mudar! 
O fato é que modificar o pensamento e a postura de uma sociedade já 
estruturada requer o rompimento de paradigmas mantidos, muitas vezes, por 
séculos. À medida que a tecnologia sofre alteração e se desenvolve, a 
sociedade deve seguir esse ritmo. Do contrário, o que significaria avanço pode 
ocasionar o retrocesso. 
O desafio é: 
Como romper esses paradigmas e se adequar à nova realidade em 
todos os ambientes da sociedade? 
Não há uma fórmula pronta, uma receita de bolo para que isso aconteça, mas 
sabemos que a universidade é o lugar em que, normalmente, o ser humano 
passa a ter um contato maior com a formação institucionalizada, cultural e 
aceita pela sociedade. Logo, as mudanças precisam partir desse espaço. 
Vejamos como... 
 
Globalização x enxurrada de informação 
A tecnologia já invadiu nosso cotidiano – seja na escola, no trabalho, nas ruas, 
na relação com nossos amigos e familiares etc. 
A todo o tempo, a chamada GLOBALIZAÇÃO nos envolve, modifica-nos 
e nos transforma! 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 4 
Com base nesse contexto, os educadores precisam discutir sobre a importância 
e o impacto da tecnologia na educação, identificando como esse meio 
globalizado pode ser aproveitado dentro do ensino. 
 
 
 
 
Atenção 
 Para compreendermos melhor o que aconteceu e o que vem 
ocorrendo em termos de avanço da informática, vamos 
estudar, brevemente, a evolução das tecnologias, focando 
sempre nas mudanças que gerou no ambiente de sala de aula. 
 
Por ser muito rápida e invasiva, toda essa transformação advinda da 
globalização, por vezes, assusta a todos e nos deixa paralisados diante de uma 
enxurrada de informação. 
 
Tecnologias educacionais 
A primeira grande tecnologia educacional foi a escrita e, posteriormente, o 
alfabeto. Após essas grandes criações, a educação passou um longo período 
sem a utilização de novas tecnologias. 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 5 
 
Mas, a todo o tempo, os processos humanos são constantemente modificados, 
e essas novas tecnologias surgem para melhorar nosso desempenho. Se isso, 
de fato, acontece, não é curioso que o processo de evolução tecnológica tenha 
estagnado no âmbito educacional? 
Em compensação – e, talvez, para repor o tempo perdido –, de determinada 
época em diante, as inovações tecnológicas tomaram conta das salas de aula 
com uma rapidez impressionante. 
 
Vamos conhecer os avanços tecnológicos que ocorreram nos últimos 10 anos 
na educação? 
 
 Veja o infográfico. 
 
Modalidade de ensino a distância 
Agora, vamos tratar de um fator que vem sendo reconstruído ao longo de toda 
a história educacional: a ideia de que, para haver aprendizagem, professor e 
aluno precisam estar, obrigatoriamente, em um mesmo espaço físico. 
A resistência ao modelo de ensino a distância é recorrente desde o período em 
que a aprendizagem ocorria por correspondência. No entanto, atualmente, essa 
modalidade não se classifica mais dessa forma. Se assim fosse, haveria não só 
Educação a Distância (EAD), mas vida a distância. 
 
Quem seriam, então, nossos amigos virtuais? Amigos a distância? E as 
postagens no Facebook ou no Twitter? Escritas a distância? 
 
A internet, as redes sociais e as plataformas de ensino permitem, hoje, uma 
aproximação muito grande que independe de barreiras geográficas, quebrando 
esse paradigma da educação entre quatro paredes. 
Essa troca de informações imediata nos possibilita não só aprender a distância 
mas também saber como a educação está sendo realizada em outras escolas 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 6 
ou universidades e, até mesmo, em outros países. Disso resultam os benefícios 
para o processo educacional brasileiro. 
 
Atividade proposta 
Antes de darmos continuidade a este estudo, vamos fazer uma atividade! 
Observe a imagem a seguir: 
 
 
 
Disponível em: 
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/cultura/prosaepoesia/img/0375.jpg. 
Acesso em: 1 set. 2014. 
 
De acordo com a sequência ilustrada, descreva como ocorreu a evolução da 
EAD. 
 
Chave de resposta 
O início da EAD foi marcado pelo envio de materiais através de cartas e pelo 
estudo por meio de módulos. Neste último caso,após completarem cada 
módulo, os alunos eram avaliados mediante provas em polos presenciais. 
Dependendo do resultado, o aprendiz refazia o módulo ou lhe entregavam um 
novo. 
Logo depois, as aulas passaram a ser transmitidas pelo rádio ou pela televisão. 
Um exemplo bem característico desse contexto é o Telecurso 2000 – ainda 
veiculado. 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 7 
Com a chegada da internet, surgiram as aulas online, mas, ainda hoje, todas as 
mídias são utilizadas na EAD, o que enriquece bem o ensino a distância. 
Ao contrário do que muita gente pensa, estudar a distância é muito difícil, pois 
requer disciplina e autonomia. O sujeito precisa querer estudar e participar 
ativamente de todo o processo de ensino e aprendizagem. 
 
Interferência social da informática educacional 
Diante do que estudamos até o momento, podemos chegar à seguinte 
conclusão: 
 
 
 
O objetivo da informática educacional é utilizar o computador – para acesso à 
internet e a softwares educativos – enquanto recurso pedagógico para as aulas 
de diferentes disciplinas, incentivando a descoberta de informações e a 
construção do conhecimento tanto do aluno quanto do professor. 
 
Esse mecanismo de apoio à educação possibilita uma dinâmica diversificada nos 
âmbitos escolar e universitário, evitando a mera replicação de situações 
tradicionais de ensino e aprendizagem. Afinal, tal ferramenta propõe: 
• Novas abordagens de ensino; 
• Novos paradigmas educacionais; 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 8 
• Tecnologias de rede para prover suporte a educadores. 
 
Dessa forma, cabe ao profissional docente refletir sobre essas possibilidades 
para que os instrumentos computacionais de que dispõe contribuam, 
efetivamente, para o ensino. Por isso, ele deve se perguntar: 
POR QUE, QUANDO e COMO usar o computador para promover a 
produção do saber? 
Vejamos, a seguir, algumas alternativas nesse sentido... 
 
Projetos brasileiros de informática educacional 
Alguns projetos desenvolvidos no Brasil merecem destaque quanto ao uso da 
informática educacional. Vamos conhecê-los: 
 
1981 - EDUCOM 
 
Projeto que surgiu a partir de uma iniciativa governamental para introduzir a 
informática na educação brasileira. Ele se originou do I Seminário Nacional de 
Informática da Educação, realizado em Brasília. 
As instituições que participaram na época da pesquisa de utilização de 
computadores em sala de aula foram: 
• A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); 
• A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); 
• A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 
 
Vejamos o objetivo do projeto e sua contribuição para o ensino no Brasil: 
 
Objetivo: Implementar centro-pilotos nos quais seriam formados profissionais 
para utilizar a nova tecnologia em sala de aula. 
 
Contribuição:Criação de uma cultura nacional de uso de computadores na 
educação, com foco na escola pública brasileira. 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 9 
1987 - FORMAR 
 
Projeto recomendado pelo Comitê Assessor de Informática Educativa do 
Ministério da Educação (CAIE/MEC) e coordenado pelo Núcleo de Informática 
Aplicada à Educação da Universidade Estadual de Campinas (NIED/UNICAMP). 
Ele foi ministrado por pesquisadores e especialistas integrantes do EDUCOM. 
Vejamos o objetivo do projeto e suas contribuições para o ensino no Brasil: 
 
Objetivo: Formar profissionais para atuarem nos centros de informática 
educativa dos sistemas públicos de educação. 
 
Contribuição:• Visão ampla dos aspectos norteadores da informática 
educativa nos campos pedagógico e técnico; 
• Possibilidades de escolhas ao usuário com base em maior afinidade 
intelectual; 
• Uso do material produzido bem como do currículo e do conteúdo 
enquanto referência para o desenvolvimento de outros cursos de 
formação – até em outros países; 
• Criação de 17 Centros Integrados de Estudos e Programas de 
Desenvolvimento Sustentável (CIEDs) espalhados por estados brasileiros. 
 
 
1989 - PRONINFE 
 
Programa Nacional de Informática na Educação (PRONINFE) que teve seu 
regimento interno validado em março de 1990, após aprovação do MEC. 
Vejamos os objetivos do projeto e suas contribuições para o ensino no Brasil: 
 
Objetivo:• Desenvolver a informática educativa através de programas 
e de atividades articulados e convergentes com a fundamentação 
pedagógica concreta e atual; 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 10 
• Assegurar uma unidade política, técnica e científica essencial à qualidade 
e ao sucesso dos esforços e investimentos envolvidos; 
• Formar professores, inclusive para a área de Educação Especial, com 
nível de Pós-graduação, visando à pesquisa sobre a utilização da 
informática educativa com interatividade e interconectividade 
possibilitada pelo computador. 
 
 
Contribuição:• 1980 a 1995 – criação de 44 centros de informática na 
educação conectados à internet; 
• Criação de 400 laboratórios de informática educativa em escolas 
públicas, financiados pelo setor correspondente; 
• Formação de mais de 10.000 profissionais para trabalhar em informática 
educativa, incluindo pesquisadores com Mestrado e Doutorado na área. 
 
 
1999- PROINFO 
 
Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO) criado após uma 
releitura do PRONINFE e representado pelos Núcleos de Tecnologia Educacional 
(NTEs). Esse foi o projeto que teve o maior incentivo financeiro e aquele que 
atingiu grande parte do território nacional. 
Vejamos seus objetivos e suas contribuições para o ensino no Brasil: 
 
Objetivo:• Financiar a introdução da tecnologia, da informática e de 
telecomunicações no sistema público dos Ensinos Fundamental e Médio; 
• Iniciar o processo de universalização do uso de tecnologias no sistema 
de ensino; 
• Melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem; 
• Proporcionar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e 
tecnológico. 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 11 
 
Contribuição:• Pesquisa e criação de projetos educacionais por parte dos 
NTEs – variados e distribuídos por estado –, que envolvem novas 
tecnologias da informática e da comunicação. 
• Capacitação de professores por parte dos NTEs por meio de 
computadores com acesso à internet nas escolas públicas. 
 
 
TICS na educação e na sociedade 
Como vimos ao longo desta aula, a introdução das tecnologias na educação e, 
consequentemente, na sociedade brasileira foi impulsionada pelos marcos 
histórico, político e pedagógico e teve início através dos processos capitalistas. 
Hoje, as TICs são uma realidade já incorporada na educação! 
Essas ferramentas possibilitam uma melhoria no processo de ensino 
aprendizagem, pois têm como fundamento a interatividade e estimulam a 
criatividade e a autoria através da inteligência coletiva. 
Embora esse cenário esteja bem delimitado, em geral, as tecnologias não foram 
incorporadas na prática pedagógica dos professores em função da dificuldade 
ou do desinteresse que eles demonstram com relação a essas novas 
linguagens. 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 12 
 
 
Que postura deveria ter, então, o professor ao pensar na aplicação dos 
recursos tecnológicos em sala de aula? Vamos descobrir? 
 
Tecnologias = novas linguagens 
Além do conhecimento específico quanto à disciplina que ministra, o professor 
precisa entender as tecnologias como linguagens que favorecem o ensino e a 
aprendizagem. 
Nesse sentido, a solução para a real incorporaçãoda tecnologia educacional é a 
utilização dessa ferramenta na formação acadêmica e continuada do educador. 
Sua prática pedagógica deveria ser privilegiada pela qualidade de aprendizagem 
e baseada em teorias emancipadoras, libertadoras, construtivistas e 
transformadoras. 
 
 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 13 
Os autores acima, representam, respectivamente, todas as vertentes de estudo 
que têm como premissas a EDUCAÇÃO e a TECNOLOGIA. 
 
Aprenda Mais 
Para saber mais sobre como o educador pode se manter atualizado quanto ao 
uso das novas tecnologias, entenda como funciona a proposta da Secretaria de 
Estado de Educação (SEEDUC) para a preparação docente, chamada de 
Conexão professor. 
 
Para saber mais sobre como usar a internet a favor do processo de ensino e 
aprendizagem: 
• Entenda como funciona o Reforço Digital proposto para o Ensino Fundamental 
pelo Portal Multirio; 
• Acesse as Propostas de inclusão digital no Portal do Governo eletrônico. 
 
Para saber mais sobre projetos que envolvem a informática, conheça o 
Educomunicação – um programa que passou a designar, a partir de 1999, um 
campo emergente de intervenção social na interface entre comunicação e 
educação. 
Vejamos o que o professor e pesquisador Ismar de Oliveira Soares fala a 
respeito desse projeto. 
 
Referências 
ERAILSON, S. A informática educativa no Brasil: breve histórico. Disponível 
em: Informatica aplicada. Acesso em: 3 set. 2014. 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 14 
FLORES, A. M. A informática na educação: uma perspectiva pedagógica. 
1996. Monografia – Universidade do Sul de Santa Catarina, Santa Catarina, 
1996. 
GOUVÊA, S. F. Os caminhos do professor na era da tecnologia. Revista de 
Educação e Informática, São Paulo, ano 9, n. 13, abr. 1999. 
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: 34; Nova Fronteira, 
1994. 
MORAES, M. C. Informática educativa no Brasil: uma história vivida, algumas 
lições aprendidas. Revista Brasileira de Informática na Educação, n. 1, 
1997. 
MORAN, J. M. Gestão inovadora da escola com tecnologias. In: VIEIRA, A. T.; 
ALMEIDA, M. E. B. de; ALONSO, M. (Orgs.). Gestão educacional e 
tecnologia. São Paulo: Avercamp, 2003. p. 151-164. 
PENTEADO, M.; BORBA, M. C. A informática em ação – formação de 
professores, pesquisa e extensão. São Paulo: Olho d’Água, 2000. p. 29. 
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO (SBIE), XXIV., 2013. 
Anais. Disponível em: http://br-ie.org/pub/index.php/sbie 
Acesso em: 3 set. 2014. 
 
VALENTE, J. A. Informática na educação: a prática e a formação do professor. 
In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO (ENDIPE), IX., 
1998, Águas de Lindoia. Anais. Águas de Lindoia: Universidade de São Paulo 
(USP), 1998. p. 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 15 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Observe a charge a seguir: 
 
Fonte: MAIA, F. Charge. Santa Catarina: Jornal A Notícia, [s.d.]. 
Disponível em: http://i.ytimg.com/vi/FhZNAUaYzH8/maxresdefault.jpg Acesso 
em: 2 set. 2014. 
Como você percebeu, a imagem nos mostra uma realidade atual que indica o 
seguinte: 
a) O uso da tecnologia é opcional e não há um manual de adaptação para 
aceitá-la. 
b) A sociedade que não se adéqua ao avanço tecnológico tende a viver fora 
do mundo real. 
c) A tecnologia avança, e as pessoas são integradas no dia a dia de forma 
assistemática. 
d) A globalização depende da tecnologia e da inserção de toda a sociedade 
nesse processo de inovação. 
e) O avanço tecnológico não exclui ninguém em tempo algum, 
independente de idade, de credo ou sexo. 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 16 
 
Questão 2 
Analise a charge a seguir: 
 
Disponível em: 
http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/361201?tp=UH&db=IMAGENS" 
Acesso em: 2 set. 2014. 
 
Relacionando-a com os conceitos abordados neste estudo, podemos afirmar 
que o medo dos docentes de que as tecnologias invadam a sala de aula é: 
a) Incoerente, visto que seu uso auxilia o aluno a realizar avaliações. 
b) Compreensível, até porque sua utilização deve partir somente do 
professor, e não do aluno. 
c) Descabido, afinal, só depende do professor transformar e enxergar esse 
uso como algo positivo. 
d) Coerente, já que é possível que tais recursos sejam utilizados de forma 
negativa no referido ambiente. 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 17 
e) Sensato, pois não é interessante para o ensino que os mais jovens as 
dominem antes dos mais velhos. 
 
Questão 3 
Nesta aula, vimos que o quadro-negro foi uma tecnologia criada em 1890 para 
auxiliar os professores em sala de aula.<p>Analise a charge a seguir e entenda 
como essa tecnologia é usada atualmente nos ambientes escolar e 
universitário: 
 
 
Disponível em http://www.youblisher.com/p/687347-OFICINA-PROJETOR-
MULTIMIDIA-PROINFO/. Acesso em: 2 set. 2014. 
 
Com base na relação entre a utilização dessa ferramenta no passado e no 
presente, podemos afirmar que o quadro-negro é (foi) uma tecnologia: 
a) Muito útil e, portanto, difícil de ser superada, o que faz com que seja 
usada até hoje. 
b) Inútil, que nunca deveria ter sido adotada, pois sempre atrapalhou o 
andamento da aula – afinal, os alunos paravam de prestar atenção no 
docente para copiar textos nele escritos. 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 18 
c) Útil por muito tempo – assim como aconteceu com grande parte das 
tecnologias –, mas, com a evolução tecnológica, caiu em desuso e 
acabou substituída por outros instrumentos. 
d) Perdurável, que, apesar de já ter sido superada por outras, continua 
sendo usada em sala de aula, mesmo com a resistência dos alunos 
diante da facilidade de acesso às novas tecnologias. 
e) Muito proveitosa para o ensino – por isso, por mais que surjam outras 
tecnologias que pareçam melhores, o professor deve recusar usá-las em 
sala de aula, já que é aquele instrumento que ele domina. 
 
Questão 4 
Conforme estudamos nesta aula, a evolução da tecnologia educacional auxiliou 
o crescimento da globalização, porque permitiu que: 
a) Todos nós refletíssemos sobre a importância da troca de informações. 
b) Os alunos interagissem mais entre si, mesmo fora do ambiente escolar 
ou universitário. 
c) Todos nós pensássemos nas diferenças entre classes e na quebra de 
barreiras entre os diversos níveis sociais. 
d) Todos nós conhecêssemos diversos modelos de ensino, compartilhando 
diferentes experiências de aprendizagem. 
e) As escolas e universidades de uma mesma cidade interagissem, trocando 
informações sobre as formas de ensino e de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 19 
Questão 5 
Analise a charge a seguir: 
 
Fonte: RICE. Educação a Distância. Charge. In: Duniverso – vida inteligente 
na web. 
Disponível https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTNUp_pcnnPJdNiBJzfdrZxYjISd6SiGsj11
vD0-biD1v1NvvYz Acesso em: 2 set. 2014. 
 
Levando em consideração o conteúdo estudado nesta aula, podemos dizer que 
a charge analisada retrata a EAD de maneira: 
a) Parcial, pois a ironia proposta demonstra as barreiras espaciais que 
atrapalham essa modalidade de ensino. 
b) Irreal, pois a distância geográfica pode ser superada e, até mesmo, 
aproximar os indivíduos através dos recursos tecnológicos. 
c) Fiel, pois o menino encolhido representa o aluno online, que não é 
enxergado devido à distância imposta por essa modalidade de ensino.TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 20 
d) Irreal, pois, por mais que haja ironia em relação ao termo distância, as 
pessoas estão perto geograficamente, interagindo, o que não ocorre 
nessa modalidade de ensino. 
e) Fiel, principalmente por deixar claro que, nessa modalidade de ensino, 
há uma distância física entre alunos e professores e, por isso, menor 
entrosamento entre tais participantes. 
 
Questão 6 
Sabemos que, mesmo diante do avanço tecnológico e da invasão dessas 
ferramentas à sala de aula – na maioria das vezes, trazidas pelos alunos 
–, em geral, as tecnologias não foram incorporadas na prática 
pedagógica dos professores.<p>Isso acontece em função da falta de: 
 Interesse dos docentes por essa nova linguagem, por não a dominarem. 
 Interesse dos alunos por essa nova linguagem, por já a dominarem. 
 Recursos, no caso de algumas instituições de ensino. 
Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S): 
a) I e III. 
b) Apenas I. 
c) Apenas II. 
d) II e III. 
e) I, II e III. 
 
 
 
 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 21 
Questão 7 
Analise a charge a seguir: 
 
Disponível em: http://henninglangberg.wordpress.com/2012/04/12/mere-
laktat-i-debatten Acesso em: 2 set. 2014. 
Imagine que a situação descrita retrate a divisão de tarefas entre os alunos em 
uma sala de aula. Nesse caso, indique se a tecnologia contribui para a 
construção do conhecimento: 
a) Sim, afinal, esse recurso pedagógico possibilita a interação da turma e a 
autoria, estimulando a inteligência coletiva. 
b) Não, já que cada aluno está preocupado apenas com sua forma de 
participação, deixando de interagir com os demais. 
c) Sim, porque cada aluno tem um espaço individual para expressar ideias 
e formular opiniões – seja pelo Twitter ou pelo Facebook, por exemplo. 
d) Não, pois os alunos se dispersam – acessando sites como o Twitter e o 
YouTube, por exemplo – e não conseguem realizar a atividade, 
independente de qual seja. 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 22 
e) Sim, mas apenas daquele aluno que escreve – seja através do Twitter, 
do Facebook ou de outra rede social –, pois, no momento que o faz, ele 
exercita o uso da língua portuguesa. 
 
Questão 8 
Sobre a formação de professores para o uso das tecnologias em sala de 
aula, podemos afirmar que o docente deve aprender:< 
• Apenas o conteúdo relacionado a sua disciplina. Com o tempo e a 
experiência adquirida, ele saberá aplicar as tecnologias como 
ferramentas pedagógicas. 
• O conteúdo de sua disciplina e identificar a importância da aplicação das 
TICs, entendendo como podem contribuir para a construção do 
conhecimento. 
• Todas as formas de aplicação das TICs, tendo em vista que os demais 
saberes já se encontram disponíveis na web. No entanto, não é 
necessário especializar-se em nenhuma área do conhecimento. 
• O conteúdo de sua disciplina e as principais funcionalidades das 
tecnologias mais recentes. 
Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S): 
a) Apenas I. 
b) I e II. 
c) Apenas II. 
d) II e III. 
e) Apenas IV. 
 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 23 
Questão 9 
Analise a charge a seguir: 
 
Adaptado de: https://mcartuns.wordpress.com/2013/07/03/globalizacao-2 
Acesso em 10 out. 2014. Com base no que estudamos ao longo desta aula e na 
charge analisada, podemos afirmar que a globalização: 
a) Diminuiu as desigualdades sociais, permitindo que mesmo os menos 
favorecidos participassem dessa festa. 
b) Diminuiu as desigualdades sociais, pois o uso da tecnologia permitiu que 
todos pudessem ser tratados como iguais perante a sociedade. 
c) Acentuou a desigualdade social – apesar de ter trazido avanços 
significativos –, discriminando aqueles que não conseguiram se 
enquadrar no novo mundo da tecnologia. 
d) Acentuou a desigualdade social – apesar de ter trazido avanços 
significativos –, visto que o acesso à tecnologia somente se tornou 
possível para as classes mais favorecidas. 
 
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e) Aumentou a desigualdade social – apesar de ter trazido avanços 
significativos –, visto que as classes mais favorecidas passaram a ter 
acesso aos aparelhos de tecnologia mais modernos, enquanto os menos 
favorecidos, somente às tecnologias já ultrapassadas. 
 
Questão 10 
Imagine, agora, que você é um professor e se encontra na seguinte situação: 
Você trabalha com uma turma em uma escola de classe média alta e planeja 
uma atividade que prevê o uso dos smartphones pessoais dos alunos. Ao 
chegar à sala de aula, você nota que um aluno ficou destacado da atividade, 
pois não possuía smartphone. Seus pais são auxiliares de serviços gerais e se 
esforçam para lhe dar uma educação de qualidade em uma escola cara, mas 
considerada muito boa. No entanto, a renda familiar não lhes permite o acesso 
a essas tecnologias. 
Nesse caso, indique se cabe ao docente planejar as atividades de aplicação das 
TICs em sala de aula: 
a) Não, pois seu papel não é se preocupar se todos os alunos têm recursos 
disponíveis para realizar essas tarefas. 
b) Sim, afinal, para evitar a exclusão do aluno, não é aconselhável que o 
professor utilize qualquer forma de tecnologia no ambiente escolar. 
c) Sim, mas a turma deve ser avisada previamente sobre as ferramentas 
necessárias para a realização das tarefas, de modo que possam ser 
providenciadas. 
d) Não, já que seu papel não é se preocupar com a condição social de 
todos os alunos. Se os pais desse jovem o matricularam em uma escola 
de classe média alta, deveriam prever que esse tipo de situação ocorreria 
e, até mesmo, preparar seu filho para tal. 
e) Sim, até porque o ideal é que a escola disponha de todos os recursos 
necessários para a realização das tarefas – desde que não envolvam 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 25 
objetos pessoais dos alunos – e possibilite a inclusão daqueles que não 
possuem acesso a tecnologias fora desse ambiente. 
 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 26 
Informática: Termo usado até a década de 1980 que não se adéqua mais à 
realidade atual. Hoje em dia, esse vocábulo aparece em uma expressão que 
ganhou espaço nos grupos de profissionais da educação: informática 
educativa. 
 
Maturana e Varela : Estudiosos que desenvolveram um trabalho 
transdisciplinar centrado no propósito de entender a organização dos sistemas 
vivos com relação a seu caráter unitário. 
Para tal, foi preciso que esses pesquisadores levassem em conta os principais 
desafios impostos por essa proposta, a fim de entender a 
natureza autônoma da organização biológica e como a identidade pode ser 
mantida durante a evolução que gera a diversidade. Disponível em: 
http://www.inf.ufsc.br/~a.c.mariani/autopoiese/maturana-edla. Acesso em: 3 
set. 2014. 
 
Piaget: Um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, 
que se especializou em psicologia evolutiva e no estudo de epistemologia 
genética. Suas pesquisas sobre pedagogia revolucionaram a educação, bem 
como derrubaram várias visões e teorias tradicionais relacionadas à 
aprendizagem. Disponível em http://www.suapesquisa.com/piaget. Acesso em: 
3 set. 2014. 
 
Vygotsky: Pensador importante e pioneiro na noção de que o 
desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações 
sociais e de suas condições de vida. Disponível em: 
http://www.infoescola.com/biografias/vigotski. Acesso em: 3 set. 2014. 
 
 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 27 
Aula 3 
Exercíciosde fixação 
Questão 1 - C 
Justificativa: A tecnologia é uma realidade, e não uma opção. Ela existe, e a 
sociedade se insere e se adapta, de forma assistemática, às novas 
possibilidades e facilidades que o século XXI proporciona. 
 
Questão 2 - C 
Justificativa: Como foi possível perceber pelo tom de ironia da charge, mesmo 
que o aluno tenha utilizado o celular como instrumento para burlar a avaliação, 
há vários pontos positivos no uso das tecnologias em sala de aula, como o 
domínio das ferramentas tecnológicas, a troca de informação entre gerações 
etc. Aliado aos conteúdos estudados nesta aula, esse fato nos mostra que está 
nas mãos do docente tornar esses recursos proveitosos. 
 
Questão 3 - D 
Justificativa: Ainda há uma resistência muito grande por parte dos docentes em 
não utilizar mais o quadro-negro em sala de aula – em especial, da forma como 
foi pensado inicialmente. Isso fica claro na charge, quando o professor se 
preocupa em transmitir todo o conteúdo através dessa ferramenta, perdendo 
um tempo em que poderia construir conhecimento com a turma. Os alunos, por 
sua vez, registram, em menos de um segundo, todas as informações copiadas 
pelo educador em seus smartphones. 
 
Questão 4 - D 
Justificativa: O avanço das tecnologias educacionais possibilitou a quebra de 
barreiras geográficas, aumentando a globalização e a troca de informação entre 
países que pareciam tão distantes. Isso permitiu, também, conhecer distintas 
formas de ensinar e de aprender, que podem ser aplicadas em diferentes 
culturas. 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 28 
 
Questão 5 - B 
Justificativa: Há muito tempo, a EAD não representa mais a distância entre 
indivíduos. Hoje, com recursos cada vez mais avançados, interagimos mais 
através de plataformas virtuais, até mesmo fora do contexto educacional. Isso 
contribui para que essa modalidade de ensino seja bem-sucedida, de modo que 
alunos e professores possam dialogar – por meio de ferramentas como chats, 
fóruns etc. –, independente das barreiras geográficas existentes entre eles. 
 
Questão 6 - A 
Justificativa: Os professores ainda não aceitaram, integralmente, incorporar 
essa nova linguagem a sua prática pedagógica pelo medo do desconhecido. 
Além disso, muitas instituições de ensino não dispõem de recursos tecnológicos, 
o que as impedem de implementá-los em seu universo escolar ou universitário. 
 
Questão 7 - A 
Justificativa: Assim como outras ferramentas web, as redes sociais permitem 
aos alunos participarem como autores da construção de seu próprio 
conhecimento – seja postando algo no Facebook, seja twittando ou escrevendo 
em um blog. A interação entre os aprendizes nesse sentido cria uma 
inteligência coletiva que, se mediada pelo professor, pode resultar em uma 
excelente forma de aprendizagem colaborativa. 
 
Questão 8 - C 
Justificativa: Não basta ao professor ter o domínio do conteúdo de sua 
disciplina tampouco de todas as tecnologias. Antes de tudo, ele precisa articular 
esses saberes, reconhecendo a importância do uso das TICs em sala de aula e 
a maneira mais construtiva de aplicá-las no universo acadêmico. 
 
Questão 9 - C 
Justificativa: Não podemos afirmar que a tecnologia somente está disponível 
para as classes mais favorecidas nem mesmo que as menos favorecidas só têm 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 29 
acesso àquelas já ultrapassadas. No entanto, sabemos que o acesso à 
educação, à informação etc. sempre foi negado a esse último grupo. À medida 
que o mundo avança, a globalização aumenta essa distância, e essas classes 
permanecem estagnadas. 
 
Questão 10 - E 
Justificativa: Não é dever do aluno dispor de ferramentas tecnológicas em sala 
de aula. Além disso, a escola ou universidade deve funcionar sempre como um 
espaço de inclusão social, evitando situações que possam excluir qualquer 
cidadão, por quaisquer que sejam as circunstâncias. 
 
 
 
 TECNOLOGIA E REC. EDUC. DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR 30 
Renata Vasconcellos é Especialista em Administração Escolar e em 
Reengenharia e Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Cândido 
Mendes (UCAM), Especialista em Mídias em Educação pela Universidade Federal 
do Rio de Janeiro (UFRJ) e Graduada em Pedagogia, com ênfase em 
Administração Escolar e Orientação Educacional, e em Treinamento e 
Desenvolvimento Empresarial pela Universidade Gama Filho (UGF). Atua, há 
mais de seis anos, na modalidade de Ensino a Distância (EAD), tendo 
trabalhado com desenvolvimento de material didático, gravação de videoaulas, 
tutoria, supervisão e coordenação de área pela Faculdade Signorelli e pela 
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Atualmente, é Coordenadora de 
Projetos Educacionais II em Educação pela Estácio, estando à frente de uma 
equipe responsável pela produção de aplicativos e de conteúdo interativo para 
disciplinas dos cursos de Pós-Graduação, dos projetos Universidade Corporativa 
e Educação Continuada, e do Programa de Incentivo à Qualificação Docente 
(PIQ). 
Currículo Lattes.

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