Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1) O que é ilicitude? ilicitude é a relação de contrariedade entre o fatotípico praticado e o ordenamento jurídico como um todo. Em princípio, todo fato típico presume-se ilícito. Existem, entretanto, na lei penal, causas que excluem a ilicitude do fato típico. 2) O que dispõe a teoria da “ratio cognossendi”? Teoria da indiciariedade ou da "ratio cognoscendi " pela qual se há fato típico, presume-se, relativamente, que ele é ilícito; o fato típico é o indício da ilicitude (Mayer, 1915), que deve ser afastada mediante prova em contrário, a cargo (leia-se ônus) da defesa. Ao contrário da primeira corrente, não há aqui uma absoluta independência entre esses dois substratos do crime, mas uma relativa interdependência; 3) Faça uma distinção entre legítima defesa e estado de necessidade. No estado de necessidade existem dois ou mais bens jurídicos postos em perigo, de modo que a preservação de um depende da destruição dos demais. Como o agente não criou de forma dolosa a situação de ameaça, pode escolher, dentro de um critério de razoabilidade, qual deve ser salvo. A legítima defesa consiste, portanto, em repelir injusta agressão, atual ou iminente, a direito próprio ou alheio, usando moderadamente dos meios necessários. 4) Faça uma distinção entre exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal. No dever legal, a pessoa deve cumprir, no exercício regular a lei permite em alguns aspectos 5) Quando haverá excesso nas causas excludentes da ilicitude? pode haver excesso do agente, se ele exceder os limites traçados pela lei. Ocorrerá o excesso quando o sujeito, após iniciar seu comportamento em conformidade com a justificativa, ultrapassa os limites desta. a) excesso doloso: ocorre na hipótese em que o sujeito, após iniciar sua conduta conforme o Direito, extrapola seus limites, querendo um resultado além do necessário. Excluída a descriminante (justificativa) quanto a esse resultado, responderá o agente por crime doloso pelo evento causado no excesso. Assim, aquele que, podendo apenas ferir, mata a vítima, responderá por homicídio; b) excesso culposo: ocorre quando, embora não o desejando, o agente, por não tomar o cuidado objetivo devido, causa um resultado além daquele que era necessário. Responderá pelo excesso, a título de culpa, se o resultado excessivo for previsto como crime culposo.
Compartilhar