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BIOMECANICAaula5 ALAVANCAS E BIOMECÂNICA DA LOCOMOÇÃO

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ALAVANCAS E BIOMECÂNICA DA 
LOCOMOÇÃO 
Ft. Ma. Andréa Gomes Moraes 
ALAVANCAS 
• O corpo humano deve ser considerado como uma 
unidade mecânica em que os ossos atuam como uma 
barra sólida na qual serão aplicadas forças, as 
articulações servirão de eixo, sede do movimento e 
os músculos agirão como potência na produção do 
movimento. 
 
ALAVANCAS 
• A alavanca é uma barra rígida que gira sobre um 
ponto fixo denominado eixo ou ponto de apoio. A 
parte da alavanca que se encontra entre o ponto de 
apoio e a resistência é chamado de braço de 
resistência (BR); a parte entre o ponto de apoio e a 
força aplicada denomina-se braço de potência (BP). 
ALAVANCAS 
• COMPONENTES DE UMA ALAVANCA 
 
• Potência (P): 
Ponto onde se insere o músculo que se contrai para 
manter o equilíbrio da alavanca. 
 
• Resistência (R): 
 Peso a ser mantido ou vencido. 
 
• Apoio (A): 
Articulação onde ocorre o movimento. 
 
ALAVANCAS 
• COMPONENTES DE UMA ALAVANCA 
 
• Braço de Potência (BP): 
Distância entre o apoio e a potência. 
 
• Braço de Resistência (BR): 
Distância entre o apoio e a resistência. 
 
• Uma alavanca se encontra em equilíbrio quando: 
Resistência x BR = Potência x BP 
ALAVANCAS 
ALAVANCAS 
• VANTAGEM MECÂNICA 
• P x BP > R x BR 
 
 
• DESVANTAGEM MECÂNICA 
• P x BP < R x BR 
TIPOS DE ALAVANCAS 
• ALAVANCA DE PRIMEIRO GRAU 
• INTERFIXA 
• Equilíbrio: o apoio fica entre a resistência e a 
potência. O eixo do movimento está no meio. 
Alavancas da postura. 
 
TIPOS DE ALAVANCAS 
• ALAVANCA DE PRIMEIRO GRAU /PRIMEIRA 
CLASSE 
• É bem desenhada para o movimento de balanceio. 
• Exemplo: movimento da cabeça sobre a 1ª vértebra 
cervical. 
 
TIPOS DE ALAVANCAS 
• ALAVANCA DE SEGUNDO GRAU/ SEGUNDA CLASSE 
• INTER-RESISTENTE 
 
• A resistência se encontra entre o ponto de apoio e a 
potência. Ou seja, a resistência está entre a força e o 
eixo do movimento. São as alavancas de força. 
Pouco encontrada no corpo humano. Alguns autores 
afirmam que não há esse tipo de alavanca no corpo 
humano. 
 
TIPOS DE ALAVANCAS 
• ALAVANCA DE SEGUNDO GRAU 
• INTER-RESISTENTE 
• A resistência está entre a força e o eixo do 
movimento. 
 
• Exemplo: ação dos flexores 
plantares do tornozelo quando 
uma pessoa fica na ponta dos 
pés. 
 
 
TIPOS DE ALAVANCAS 
• ALAVANCA DE TERCEIRO GRAU/TERCEIRA CLASSE 
• INTERPOTENTES 
 
• A potência está entre o apoio e a resistência, ou seja, 
a força está entre a resistência e o eixo do 
movimento. São as mais comuns no corpo humano. 
 
• Exemplos: Flexão do antebraço sobre o braço, na 
flexão da perna sobre a coxa e na flexão da coxa 
sobre a pelve. 
 
TIPOS DE ALAVANCAS 
• ALAVANCA DE TERCEIRO GRAU/ TERCEIRA CLASSE 
• INTERPOTENTES 
• A força está entre a resistência e o eixo do 
movimento. Exemplo: Bíceps durante a flexão do 
cotovelo. 
 
• Eixo = articulação do cotovelo 
• Força = exercida pelo bíceps durante a 
 flexão do cotovelo na inserção proximal 
do rádio. 
• Resistência = peso do antebraço e da mão 
 
 
 
MARCHA HUMANA 
• Caracterizada por uma sequência de múltiplos 
eventos rápidos e complexos, o que dificulta a 
observação clínica, a identificação de alterações dos 
fenômenos e a quantificação do seu grau de 
afastamento da normalidade. 
 
• Análise da Marcha: mensuração, descrição e 
avaliação sistemática que caracterizam a locomoção 
humana. 
MARCHA HUMANA 
• Embora duas pessoas não possam andar de maneira 
idêntica, há características biomecânicas universais 
que descrevem o padrão típico da marcha. 
 
• A descrição da marcha humana envolve a medição e 
a interpretação de variáveis. 
MARCHA HUMANA 
• A análise da marcha tem fundamental relevância no 
estudo e tratamento de patologias que envolvem o 
aparelho locomotor. 
 
• Essa análise pode ser clínica, visando o estudo de 
um determinado paciente ou científica, visando o 
estudo das repercussões de uma patologia sobre a 
marcha ou estudar o desenvolvimento e as 
características da marcha normal. 
MARCHA HUMANA 
• Análise das variáveis espaço-temporais: duração das 
fases de cadência, comprimento do passo e passada; 
 
• Análise cinemática: velocidades, acelerações, 
deslocamentos articulares e do centro de gravidade; 
 
• Forças de reação do solo; 
 
• Distribuição de pressão plantar; 
 
• Atividade elétrica muscular (EMG); 
 
• Momentos de força; 
 
• Energia mecânica e potência; 
MARCHA HUMANA 
• É o mesmo que locomoção, deambulação. 
 
• Padrão cíclico de movimentos corporais que se 
repete indefinidamente a cada passo. 
 
• Há um padrão básico caracterizado pelo 
deslocamento rítmico das partes do corpo que 
mantém o indivíduo em constante progresso para 
diante. 
MARCHA HUMANA 
• A marcha é resultado da integração sensorial dos 
sistemas visual, auditivo, proprioceptivo e tátil, 
associados a uma boa mobilidade articular, força 
muscular e controle neuromuscular sendo 
dependente principalmente do desenvolvimento e 
amadurecimento dos sistemas nervoso e 
musculoesquelético. 
MARCHA NORMAL 
• CONCEITOS IMPORTANTES: 
• CADÊNCIA: número de passos dados em uma 
unidade de tempo, normalmente expresso como 
passos por minuto. 
 
• PASSO: é o espaço compreendido entre o contato 
inicial de um pé e o contato inicial do pé 
contralateral no solo. Pode ser expresso em tempo 
ou em comprimento. 
MARCHA NORMAL 
• CONCEITOS IMPORTANTES: 
• PASSADA: é o espaço compreendido entre o 
contato inicial de um pé no solo e o novo contato 
inicial do mesmo pé. 
• Uma passada corresponde a dois passos. 
• Pode ser expressa em tempo ou comprimento. 
 
MARCHA NORMAL 
• Durante a marcha, conforme o corpo move-se para a 
frente, um membro serve como fonte de apoio 
enquanto o outro membro avança para uma nova 
posição de apoio. Em seguida, os membros invertem 
seus papéis. Para a transferência do peso do corpo 
de um membro para outro, ambos os pés estão em 
contato com o solo. 
 
• Uma sequência única dessas funções por um 
membro é chamada de ciclo de marcha que possui 
dois períodos: apoio e balanço, frequentemente 
chamados de fases da marcha. 
MARCHA NORMAL 
• CICLO DA MARCHA 
• É o conjunto de fenômenos compreendidos dentro 
de uma passada e corresponde à sequência de 
funções de um membro, as quais se repetem 
igualmente após cada novo contato inicial. 
 
• Possui duas fases principais: 
▫ FASE DE APOIO – SUSTENTAÇÃO – 60% 
▫ FASE DE OSCILAÇÃO – BALANÇO – 40% 
 
MARCHA NORMAL 
• CICLO DA MARCHA 
• FASE DE APOIO – SUSTENTAÇÃO – 60% 
• Apoio é o termo utilizado para designar todo o período 
durante o qual o pé está em contato com a superfície e 
começa com o contato inicial. Nessa fase 10% é para cada 
intervalo de duplo apoio e 40% para apoio simples. 
 
▫ FASE DE OSCILAÇÃO – BALANÇO – 40% 
• Já o termo balanço aplica-se ao tempo em que o pé está 
no ar para o avanço do membro e inicia-se no momento 
em que o pé é elevado da superfície. 
 
MARCHA NORMAL 
• CICLO DA MARCHA 
• Cada passada contém oito padrões funcionais. 
 
• Cada um desses padrões tem um objetivo funcional e um 
padrão crítico de movimento seletivo sinergístico para 
realizar essa meta. 
 
• A combinação sequencial das fases também possibilita 
ao membro realizar três tarefas básicas: aceitação de 
peso, apoio simples e avanço do membro. 
MARCHA NORMAL 
• CICLO DA MARCHA 
• A aceitação de peso inicia o período de apoio e utiliza as 
duas primeiras fases da marcha (contato inicial e 
respostaà carga). 
MARCHA NORMAL 
• CICLO DA MARCHA 
• O apoio simples do membro dá continuidade ao apoio 
com as próximas duas fases da marcha (apoio médio e 
apoio terminal). 
MARCHA NORMAL 
• CICLO DA MARCHA 
• O avanço do membro começa na fase final do apoio (pré-
balanço) e então continua através das três fases do 
balanço (balanço inicial, médio e terminal 
MARCHA NORMAL 
• VALORES DE REFERÊNCIA 
 
• Existe na literatura, variação entre diferentes 
autores sobre os “parâmetros normais”: 
▫ Características da população; 
▫ Condições da coleta de dados; 
▫ Variações intrínsecas de cada sujeito; 
 
 
 
 
MARCHA NORMAL 
• VALORES DE REFERÊNCIA 
 
• De modo geral, pode-se adotar os valores citados 
por J. Perry como referências para adultos normais: 
 
• VELOCIDADE: 82m/min; 
• CADÊNCIA: 113 passos/min; 
• COMPRIMENTO DA PASSADA: 1,4m; 
• MEDIDA DO PASSO: 0,75m; 
• TEMPO DE BALANÇO: 40% do ciclo; 
• TEMPO DE APOIO: 60% do ciclo; 
 
 
MARCHA NORMAL 
• MÚSCULOS ATIVADOS DURANTE A 
MARCHA 
 
 
 
 
 
MARCHA NORMAL 
 
 
 
 
 
MARCHA NORMAL 
 
 
 
 
 
MARCHA NORMAL 
MARCHA NORMAL 
 
 
 
 
 
MARCHA PATOLÓGICA 
• A marcha normal é uma forma de progressão com 
reciprocidade (avanço alternado) de membros 
inferiores, que tem como características o 
deslocamento com segurança e a economia de 
energia. 
 
• Na marcha patológica há perda de pelo menos um 
desses princípios. A origem do distúrbio pode estar 
em qualquer um dos componentes do movimento 
voluntário. 
MARCHA PATOLÓGICA 
• Na marcha patológica há perda de pelo menos um 
desses princípios. A origem do distúrbio pode estar 
em qualquer um dos componentes do movimento 
voluntário: 
 
▫ FONTE DO MOVIMENTO; 
▫ ALAVANCAS ARTICULARES; 
▫ CONSCIENTIZAÇÃO DO MOVIMENTO DESEJADO; 
▫ CONTROLE DO MOVIMENTO; 
▫ ENERGIA; 
MARCHA PATOLÓGICA 
• FONTE DO MOVIMENTO 
• Tem como estruturas responsáveis: unidade motora 
e os músculos; 
 
• Exemplos: Poliomielite, neuropatias periféricas e as 
miopatias em geral. 
MARCHA PATOLÓGICA 
• ALAVANCAS ARTICULADAS 
• Tem como estruturas responsáveis: ossos e 
articulações. 
 
• Exemplos: Contraturas articulares e as 
malformações. 
MARCHA PATOLÓGICA 
• CONSCIENTIZAÇÃO DO MOVIMENTO 
DESEJADO 
 
• Depende do sistema sensorial 
 
• Exemplos: patologias que cursam com falta de 
propriocepção, como por exemplo: Esclerose 
Múltipla. 
MARCHA PATOLÓGICA 
• CONTROLE DO MOVIMENTO 
 
• Tem como estruturas responsáveis: córtex cerebral, 
núcleos da base e cerebelo. 
 
• Exemplos: AVC, TRM, PC, PARKINSON,... 
MARCHA PATOLÓGICA 
• SISTEMA DE ENERGIA 
 
• Tem como estrutura responsável: sistema 
cardiovascular. 
 
• Exemplos: Cardiopatias, penumopatias... 
BIBLIOGRAFIA 
• Cinesioterapia Clínica para Fisioterapeutas – 
Lippert; 
 
• Biomecânica Básica do Sistema 
Musculoesquelético – Nordin; 
 
• Ortopedia e Traumatologia – Faloppa; 
 
• Análise de Marcha – Perry; 
PRÓXIMA AULA 
 
• MARCHAS ANORMAIS; 
 
• BIOMECÂNICA DO TECIDO ÓSSEO;

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