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Incontinência Urinária – II Profª.: Leila Mª A Barbosa Fonte: gisllaynefisioterapeuta.blogspot.com TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Objetivos Conscientizar a musculatura do assoalho pélvico (MAP); Diminuir episódios de perda urinária; Melhorar a força, resistência, mobilidade e coordenação da MAP; Integrar a atuação da MAP na dinâmica de controle da micção; Otimizar o suporte às vísceras pélvicas; Aumentar ou manter a pressão de fechamento uretral e retoanal; Automatizar a resposta da MAP ao esforço; Promover ativação de vias reflexas inibitórias da micção; Ensinar métodos de controle vesical; Reduzir o risco infeccioso; Favorecer a reeducação vesical e as mudanças comportamentais; Orientar o paciente. Tratamento Fisioterapêutico Fortalecimento da MAP ◦ Cinesioterapia ◦ Eletroestimulação ◦ Biofeedback Inibição do detrusor ◦ Eletroestimulação ◦ Mudanças comportamentais Fortalecimento da MAP Fase 1 ◦ Educação Fase 2 ◦ Conscientização muscular Fase 3 ◦ Reeducação muscular Fase 4 ◦ Automatização da atividade perineal durante AVD’s Educação Explicações ao paciente ◦ Anatomia assoalho pélvico ◦ Patologia ◦ Tratamento Importância dos MAPs ◦ Participação do paciente Fonte: www.materdei.com.br Conscientização Perineal Posição do paciente ◦ MMII relaxados ◦ Postura de rã ◦ Tronco elevado a 45º Linguagem do terapeuta Natureza da contração perineal ◦ Contrações lentas e submáximas ◦ Repouso Conscientização Perineal Identificação da musculatura perineal ◦ Toque vaginal / perineal pelo terapeuta ◦ Auto-palpação do corpo perineal pela paciente ◦ Visualização da contração dos MAPs - espelho ◦ Biofeedback ◦ Eletroestimulação Treino da respiração Fonte: www.idealdicas.com Inspiração Expiração Períneo Relaxado Períneo Contraído CARRIÈRE, B., 2002. Conscientização Perineal Dissociação da musculatura perineal e secundária ◦ Contração do períneo - relaxamento - contração isolada do grupo muscular parasita Treino da associação entre contração perineal e respiração ◦ Expiração + contração perineal •Abdominais •Adutores • Glúteos Cinesioterapia Kegel (1948) ◦ 300 a 400 contrações diárias dos músculos pubococcígeos Aumento da força da musculatura perineal ◦ Recrutamento de unidades motoras ◦ Freqüência de exercícios ◦ Intensidade das contrações Associação de posturas ao trabalho do assoalho pélvico Cinesioterapia Progressão dos exercícios ◦ Posição da paciente ◦ Modificações no tempo de contração/repouso ◦ Associar à atividades Fonte: www.medimanage.com Cinesioterapia Fonte: www.santalucia.com.br Fonte: www.viamedonline.com.brFonte: www.gamesbrasil.uol.com.br Cinesioterapia Cinesioterapia Reforço muscular ◦ Fibras tipo II (rápidas) Contrações rápidas de 1 s até 3-4 s Relação tempo contração / repouso 1:2 ou 1:3 ◦ Fibras tipo I (lentas) Contração mantida de 4 s até 10-12 s Relação tempo contração / repouso 1:1 ◦ Trabalhar com base no Perfect Técnica do Transbordamento de Energia Trabalhar contra resistência máxima músculos sadios (fortes) durante pelo menos 10 segundos a fim de permitir o transbordamento de energia para o músculo alvo (fraco) Não garante o reforço do assoalho pélvico Alternativa nos indivíduos continentes GROSSE; SENGLER, 2002. Técnica do Transbordamento de Energia Bloqueio Perineal Sob Esforço Contração ativa dos MAPs Atividades desenvolvidas sob esforço Automatização da atividade perineal durante AVD’s Biofeedback Reeducação perineal sinais visuais e/ou auditivos Vantagem avaliação e tratamento Importante cognitivo da paciente Tipos de aparelho ◦ Manométrico / Pressórico ◦ Eletromiográfico Biofeedback - Utilização Conscientização perineal Hipertrofia muscular Relaxamento da musculatura perineal Protocolo de Exercícios Depende do caso de cada paciente Associar à cinesioterapia Eletroestimulação Bors (1952) e Fall (1970) Benefícios ◦ Favorece a conscientização perineal e a contração da MAP (contração involuntária) ◦ Hipertrofia da fibra muscular ◦ pressão intra-uretral ◦ força muscular ◦ resistência à fadiga Fonte: www.polifisio.com.br Eletroestimulação Indicações ◦ Conscientização da MAP ◦ Fortalecimento da MAP ◦ Inibição do detrusor ◦ Redução de dor Eletroestimulação Contraindicações ◦ Marca-passo cardíaco ◦ Implantes metálicos na região do quadril ou MMII ◦ Câncer colo de útero, reto, genito-urinário ◦ Lesões ou infecções urinárias / vaginais ◦ Período menstrual ◦ Gravidez ◦ Diminuição da função cognitiva Eletroestimulação Complicações ◦ Irritação local ◦ Dor ◦ Infecções ◦ Sangramentos Eletroestimulação - Parâmetros Frequência ◦ Fibras do tipo I (lentas) < 35 Hz ◦ Fibras do tipo II (rápidas) 50 a 80 Hz ◦ Estimulação do nervo tibial posterior 10 a 20 Hz ◦ Inibição do detrusor (sacral ou endocavitário) até 10 Hz Eletroestimulação - Parâmetros Tempo de trabalho / tempo de repouso ◦ Fibras lentas 1:1 ◦ Fibras rápidas 1:2 / 1:3 Largura de pulso ◦ 200 a 700 µseg Intensidade ◦ Depende do paciente Tempo de eletroestimulação ◦ 10 a 20 minutos Local de Estimulação Endocavitária ◦ Vaginal ◦ Anal Superficial ◦ Corpo perineal ◦ Trajeto do nervo tibial posterior Fonte: www.rbcfisioterapia.com.br Fonte: www.fisiomed.com.br Neuromodulação Nervo tibial posterior ◦ Ramo do nervo isquiático ◦ Nervo misto músculos da face posterior da perna e pé www.sportsmedicineclinicdelhi.com Fonte: MORENO, 2009 Terapia Comportamental Associação de técnicas para minimizar ou eliminar IU através de mudanças no hábito de vida da paciente Detecção dos hábitos da paciente Condição Resposta cognitiva Importante Motivação TC – Educação Ingesta hídrica ◦ Ingesta de líquidos durante o dia (BH 1,5 L/dia) ◦ Evitar ingesta líquida durante a noite Substâncias irritativas Normalizar o sistema digestivo ◦ Modificações na dieta Higiene íntima ◦ Troca de protetores ◦ Limpeza Objetivo Adaptado à rotina da paciente Intervalo ideal entre as micções ◦ 3 a 4 horas ◦ Menor que 3 horas ◦ Maior que 4 horas Verificar diário miccional Programação dos horários das micções TC – Treinamento Vesical TC – Treinamento Vesical Técnicas para inibir a urgência ◦ Contração da MAP ◦ Relaxamento induzido ◦ Respiração profunda ◦ Distração mental Durante as micções ◦ Evitar realizar Manobra de Valsalva ◦ Utilizar outras técnicas Fonte: MORENO, 2009 Referências Bibliográficas GIRÃO, M. J. B. C.; Sartori, M. G. F.; Baracat, E. C. Lima, G. R. Cirurgia Vaginal e Uroginecologia. Artes médicas, 2002. GROSSE, D.; SENGLER, J. Reeducação Perineal: Concepção, realização e transcrição em prática liberal e hospitalar. Manole, 2002. HAYLEN, BT; RIDDER,D; FREEMAN, RM; SWIFT, SE; BERGHMANS, B; LEE, J; MONGA, A; PETRI, E; RIZK, DE; SAND, PK; SCHAER, GN. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction. Neurourology and Urodynamics, v. 29, n. 1, p. 4-20, 2010. Referências Bibliográficas MORENO, A. L. Fisioterapia em Uroginecologia. Manole, 2004. PALMA, P. Urofisioterapia: Aplicaçõesclínicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico. 1ed. Personal Link Comunicações, 2009. POLDEN, M.; MANTLE, J. Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia. 2 ed. Santos Livraria e Editora, 2000. www.assoalhopelvico.com
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