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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC ENGENHARIA MECÂNICA TERMOSCÓPIO DE RADIAÇÃO TERMODINÂMICA CAIO JULIO MATTIOLO, LUCAS PEREIRA, NATAN BORTOLINI, VINICIUS SARTORI JOAÇABA– SC 2017 2 CAIO JULIO MATTIOLO, LUCAS PEREIRA, NATAN BORTOLINI, VINÍCIUS SARTORI. TERMOSCÓPIO DE RADIAÇÃO Trabalho apresentado como parte das exigências da disciplina de Termodinâmica, do curso de Engenharia Mecânica da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus de Joaçaba. Docente: Cristiano Meneghini JOAÇABA– SC 2017 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5 2. OBJETIVOS .................................................................................................... 6 3. REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................. 7 3.1 TERMOSCÓPIO ........................................................................................... 7 3.2 RADIAÇÃO ............................................................................................... 8 3.3 RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO ............................................................ 9 3.4 TERMOSCÓPIO DE RADIAÇÃO ........................................................... 10 4. METODOLOGIA ............................................................................................ 11 4.1 MATERIAIS ................................................................................................ 11 4.2 MONTAGEM ........................................................................................... 13 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................. 15 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 16 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................... 17 4 Índice de ilustrações Figura 1-Ilustração do termoscópio de Galileu ....................................................... 8 Figura 2- Ilustração de aquecimento atraves de radiação termica ......................... 9 Figura 3-Espectro de emissão de corpo negro ..................................................... 10 Figura 4-Experimento em andamento .................................................................. 10 Figura 5-Isopor. .................................................................................................... 11 Figura 6-Lâmpadas pintadas ................................................................................ 11 Figura 7-Luminaria ............................................................................................... 12 Figura 8-Durepóxi ................................................................................................. 12 Figura 9- Tubo ...................................................................................................... 13 Figura 10- Montagem em andamento .................................................................. 13 Figura 11-Detalhe na montagem do tubo ............................................................. 14 Figura 12-Montagem. ........................................................................................... 14 Figura 13-Posição inicial do liquido ...................................................................... 15 Figura 14-Posição do liquido durante o experimento ........................................... 15 5 1. INTRODUÇÃO Motivados para entender melhor os fenômenos termodinâmicos em sala de aula, a equipe teve a idéia de abordar fenômenos termodinâmicos em conjunto com outros fenômenos físicos buscando deixar o experimento mais elaborado e interativo. Através de pesquisas a equipe teve a idéia de fazer um termoscópio, que permite avaliar temperaturas não através de uma escala mas sim por comparação do deslocamento de uma uma substância líquida que escorre dentro de um tubo transparente. Procurando relacionar com outros fenômenos físicos e comprovar na prática as teorias estudadas, a equipe resolveu fazer um termoscópio de radiação, onde um bulbo de lâmpada incandescente é pintado de preto e outro pintado de branco, e interligados por um tubo transparente com água corada dentro. Quando exposto a uma radiação moderada num intervalo de tempo notável, o bulbo preto tende a sofrer um aumento de temperatura bastante considerável, devido ao seu forte poder de absorção, logo, o aumento da temperatura faz com que aumente a pressão interna do ar, já que é um sistema fechado, fazendo com que o líquido corado se mova do lado preto para o branco quando aquecido. Processo que será visto ao longo do trabalho. 6 2. OBJETIVOS Desenvolver os conceitos da termodinâmica, vistos em sala. Desenvolver habilidade nas atividades práticas associadas aos fenômenos físicos; Fixar o conteúdo reforçando a aprendizagem; Comprovar alguns conceitos vistos em sala. 7 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 TERMOSCÓPIO O termoscópio é um instrumento inventado por Galileu Galilei durante o renascimento científico em 1592, embora não se tenha certeza se foi ele que descobriu o princípio por trás. É composto por uma esfera oca de vidro à qual é conectado um tubo também de vidro. Esse instrumento permite avaliar qualitativamente o aumento ou a diminuição de temperatura, por meio do deslocamento de uma substância termométrica no interior do tubo capilar. Devido à pressão atmosférica que atua sobre a superfície da água, esta sobe pelo tubo formando uma coluna d’água. O aparelho construído por Galileu não possuía graduação em forma de escala. A medida da temperatura era feita pelo acompanhamento das variações da altura da coluna d’água. O princípio por trás do termoscópio envolve a relação entre a variação de temperatura e a variação entre outras propriedades mensuráveis do material, como dilatação e variação de pressão. Lembrando que o instrumento é util para comparar temperaturas, mas é facilmente influenciado por fatores externos, como a pressão atmosférica do local. Galileu utilizou um recipiente de vidro e um tubo com um bulbo em sua extremidade(também de vidro), preencheu o recipiente com água, e colocou sua mão no bulbo para aquecê-lo, fazendo assim com que o ar se expandisse dentro do bulbo e do tubo, consequentemente parte do ar saía. Após aquecido, ele submergia parte do do tubo na água que estava no recipiente, deixando o bulbo para cima. Depois de esfriado, o ar contido no bulbo tende a se comprimir, já que o tubo estava submerso, a água do recipiente sobe pelo tubo. O instrumento não determinava a temperatura em si, mas variações de temperaturas e comparações entre temperaturas. Usando dois termoscópios pode-se comparar a temperatura de duas coisas diferentes, sendo que quanto mais alto a altura da coluna de água no tubo chegar, mais quente estaria o objeto que foi usado para aquecer o bulbo. 8 Figura 1-Ilustração do termoscópio de Galileu 3.2 RADIAÇÃO Em física, radiação é a propagação de energia de um ponto a outro, seja no vácuo ou em qualquer meio material, podendo ser classificada como energia em trânsito, e podendo ocorrer atravésde uma onda eletromagnética ou partícula. As radiações podem ser emitidas tanto artificialmente em procedimentos médicos ou atividades industriais, quanto naturalmente, como a luz solar por exemplo. Independente do tipo, elas interagem com os corpos, até mesmo com o ser humano, e depositam neles energia. Essa interação depende do tipo da energia de radiação e do meio em que está se propagando. 9 Figura 2- Ilustração de aquecimento atraves de radiação termica 3.3 RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO Apesar de quanto mais quente se encontrar um objeto mais radiação será emitida e maior será a freqüência média da sua radiação, o espectro de emissão de diferentes corpos à mesma temperatura poderá ser bastante diferente. Existe, no entanto, uma classe de objetos hipotéticos, denominados corpos negros, nos quais o espectro de emissão depende apenas da sua temperatura. Tal como o nome indica, um corpo negro absorve toda a radiação incidente, qualquer que seja a sua freqüência, direção de incidência ou estado de polarização. O termo corpo negro, via de regra, conduz a uma confusão, especialmente quando acompanhado pela afirmação vaga de que um corpo com características de bom absorvedor é também um bom emissor. O 'bom' depende do ponto de vista de cada um; para um projetista de coletores solares, um bom emissor é aquele que não emite de modo nenhum. Uma radiação de todas as freqüências é continuamente emitida pelas paredes, assim como absorvida e refletida. Quando é atingido o equilíbrio (isto é, a temperatura das paredes da cavidade não se altera com o tempo), o espectro da radiação no interior da cavidade real é o mesmo que o emitido por um hipotético corpo negro. Devemos frisar que todos os corpos, negros ou não, que se encontrem a temperaturas acima do zero absoluto emitem radiação de todas as freqüências. 10 Figura 3-Espectro de emissão de corpo negro Corpos negros a temperaturas compreendidas entre estes valores emitem radiação de todas as freqüências, mas o pico do seu espectro encontra-se na região de comprimentos de onda entre 8 mm e 12 mm (1 mm = 1 micrometro, que é uma milionésima parte do metro). 3.4 TERMOSCÓPIO DE RADIAÇÃO Nosso experimento consiste na transmissão de calor de uma lâmpada incandesceste para outras duas lâmpadas, uma pintada de preto e outra de branco, ligadas com um tubo transparente com água corada dentro. Onde a lâmpada preta irá absorver calor, e a branca irá repelir. Figura 4-Experimento em andamento 11 4. METODOLOGIA 4.1 MATERIAIS Chapa de Isopor Figura 5-Isopor. Lâmpadas Figura 6-Lâmpadas pintadas 12 Luminária. Figura 7-Luminaria Durepóxi. Figura 8-Durepóxi 13 Tubo de silicone transparente Figura 9- Tubo 4.2 MONTAGEM Figura 10- Montagem em andamento 14 Fixação do tubo com os bulbos. Figura 11-Detalhe na montagem do tubo Montagem finalizada. Figura 12-Montagem. 15 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Inicialmente o líquido está em uma posição inicial ‘x’ e o sistema com uma temperatura ambiente, um volume e uma pressão definidas. Após a lâmpada de 70 W ser ligada a temperatura do sistema aumenta, aumentando a pressão interna do ar e consequentemente aumentando seu volume, que faz com que a água corada seja empurrada, como se observa nas figuras a seguir. Figura 13-Posição inicial do liquido Figura 14-Posição do liquido durante o experimento 16 CONCLUSÃO O experimento teve os resultados esperados e a base teórica comprovada, uma vez que feito o experimento e relatado nas imagens anteriores se comprova o fenômeno físico que explica a absorção de energia dos objetos opacos e a reflexão em objetos claros. Finalmente foi possível comprovar o fenômeno que acontece em um sistema fechado quando recebe uma energia em forma de calor, que nesse caso foi energia calorífica que causou o aumento da temperatura e volume do ar empurrando o líquido para o lado da lâmpada branca. Após as pesquisas e aprofundamentos realizados, a equipe conclui que o experimento teve suma importância, contribuindo para um melhor aprendizado na disciplina e interação com os acadêmicos, juntamente com o professor. 17 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA TERMOLOGIA: Estudo dos gases. Estudos dos gases. ca 2008. Disponível em <http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_30.asp>. Acesso em 24 out. 2017. NETO, Prof. Luiz Ferraz. Absorvendo radiações. 200-. Disponível em : <http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_30.asp>. Acesso em 24 out. 2017. NETTO, Prof. Luiz Ferraz. Absorção das radiações com PETs. 200-. Disponível em: <http://www.feiradeciencias.com.br/sala27/27_07.asp>. Acesso em: 10 out. 2017.
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