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Nome: Joyce Oliveira de Brito RA: C96GCG-0 Pluralidade de Avais – simultânea e sucessiva O aval é a garantia dada por terceiro, denominado de avalista, para o pagamento de uma dívida. O avalista é a figura de um terceiro que solidariamente se responsabiliza pelo avalizado quanto ao pagamento da dívida. Existe uma responsabilidade solidária entre o avalista e o avalizado que pode se dar por pluralidade de credores, devedores ou de ambos, aonde o devedor pode receber garantia por mais avalistas, que é o caso de pluralidade de avais. Na hipótese de pluralidade de avalistas, os avais podem se dá de duas maneiras, que chamamos de: simultâneos e sucessivos. A pluralidade de aval simultâneo é aquele aonde todos os avais são prestados em favor do mesmo avalizado, ou seja, todos os avalistas são garantidores do avalizado, estando no mesmo grau de responsabilidade. Esse tipo de pluralidade é admitido em avais em branco (que não possui o nome do avalizado) ou em preto (que possui o nome do favorecido pelo aval com a expressão “por aval em favor do...”). O avalista simultâneo que realizar o pagamento do título possui o direito de cobrar dos anteriores avalistas, incluindo o avalizado por ele, mas não dá direito de cobrança dos posteriores. Já a pluralidade de aval sucessivo é aquele aonde existe uma diferença de responsabilidade entre os avalistas, aonde o avalista é garantidor do avalista anterior a ele, ou seja, um avalista é garantidor de outro. Qualquer um dos avalistas pode cobrar o devedor a pagar a dívida. Exemplo: o aval sucessivo é quando todos os avalistas garantem ao mesmo tempo a obrigação feita por único avalizado de forma direta. Já o aval simultâneo é quando ai de um avalista garante o avalista diretamente. Aval e Outorga Uxória No Direito Civil, para pessoas casadas, para que algumas práticas sejam consideradas válidas e causem efeitos leis, a lei exige que tenham uma autorização expressa por seu cônjuge (esposa ou marido). Para isso é dado o nome de outorga uxória. A outorga uxória é a autorização dada por um dos cônjuges para que o outro tenha participação de um negócio jurídico, aonde este irá dispor de um bem que pertence ao patrimônio do casal. Ou seja, sem essa autorização, nenhum dos cônjuges pode dispor do patrimônio que tem em comum, apenas nos casos aonde o casamento é regido por regime de separação total de bens. Quanto à relação entre aval e outorga uxória, a falta da outorga pode anular o aval prestado por um dos cônjuges que se apresenta como garantidor no título. Como o aval é um meio muito usado nas relações comerciais, no código antigo a outorga uxória não era uma regra, fazendo com que o cônjuge pudesse ser avalista sem autorização de seu parceiro, sem problema algum. O atual código civil considera possibilidade de anulabilidade do aval prestado por pessoa casada, podendo esse ser invalido por falta de outorga uxória. Bibliografia: http://www.direitobrasil.adv.br/arquivospdf/revista/revistav71/palestras/be2.pdf https://marcelodez.jusbrasil.com.br/artigos/339684553/o-aval-e-suas-formas https://rok.jusbrasil.com.br/artigos/477765506/outorga-uxoria-parece-um-palavrao-voce-sabe-o-que-e
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