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A Lei 9610/98 que trata dos direitos autorais e da propriedade intelectual visa salvaguardar os referidos direitos por meio de uma regulamentação eficaz, que  atende da seguinte maneira: 1) Fornecer meios para que os mais diversos tipos de propriedade intelectual sejam legalmente registrados, trazendo segurança jurídica para tais materiais; 2) Oferecer aparato jurídico para garantir o usufruto da propriedade intelectual somente por quem de fato está autorizado 3) regulamentar o modo como poderá se dar a transferência dos direitos do autor, bem como também salvaguardar o aspecto moral de sua obra mesmo após essa transferência.
     Essa legislação é eficaz, pois ela de fato promove os mais diversos meios para o registro de marcas, patentes e todo o tipo de criação intelectual que seja trazida ao mundo real por meio de uma obra, um exemplo disso é o INPI, bem como fornece instrumentos para a manutenção desse direito em caso de violação (através do judiciário). 
Primeiramente, é importante afirmar que a proteção dos direitos da propriedade intelectual, tem como um de sues objetivos gerar grandes resultados para o desenvolvimento da economia de um país. Dessa forma, a ausência dessa garantia de proteção jurídica à propriedade, em comento, pode vir acarretar prejuízos extremos como é o caso do uso indevido da propriedade intelectual por terceiros. Logo, pode-se dizer que ao garantir amparo a propriedade intelectual, garante-se também o direito dos inventores. Outrossim, a todo instante a legislação visa amparar os inventores mas também aquilo que for inventado, uma vez que é notável que tal objeto de proteção possui fatores que quando cuidados venham gerar benefícios sociais. Vale ressaltar, que esta propriedade não é somente protegida pelas leis complementares mais também pela própria Constituição Federal, já que a propriedade em questão abriga diversas invenções intelectuais que podem resultar no benefício econômico para o inventor e na satisfação de interesses morais desses autores. Como exemplo de políticas públicas embasadas no objetivo de proteger a propriedade em questão, encontram-se os cursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aos seus técnicos e demais instituições ligadas ao setor, buscando qualificar pessoas para trabalhar junto ao setor de produção nacional. Por isso, é correto afirmar que mesmo que não divulgado dando conhecimento a outras parcelas da população que não os produtores, a legislação vigente tem sido eficaz, gerando conscientização em diversos âmbitos da sociedade acerca da propriedade intelectual e suas diversas importâncias.
A Propriedade Intelectual, como ramo de conhecimento, consiste na materialização da proteção à criação humana, através da implementação de direitos de apropriação ao homem sobre as criações, obras ou produções do intelecto humano. Comente como a legislação tem propiciado esta proteção e se a legislação vigente é eficaz.
Sua opinião é essencial. Podem ser citados, também, alguns trechos pesquisados, desde que a fonte seja citada e que haja sua opinião!
PROPRIEDADE INTELECTUAL
A Propriedade Intelectual no Brasil, está disciplinada principalmente pelas leis 9.279/96 (Marcas e Patentes), 9.456/97 (Cultivares), 9.609/98 (Software) e 9.610/98 (Direitos Autorais), além de tratados internacionais, como as Convenções de Berna, sobre Direitos Autorais, e de Paris, sobre Propriedade Industrial, e outros acordos como o TRIPs (Trade Related Intelectual Property Rights). É também preceito Constitucional, estando arrolado entre os Direitos e Garantias Fundamentais, com previsão nos incisos XXVII, XXVIII e XXIX, em consonância aos incisos XXII e XXIII, do artigo 5º da Constituição Federal.
Importa salientar que Propriedade Intelectual é a área do Direito que, por meio de leis, garante a inventores ou responsáveis por qualquer produção do intelecto - seja nos domínios industrial, científico, literário ou artístico - o direito de obter, por um determinado período de tempo, recompensa pela própria criação.
Segundo definição da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), a Propriedade Intelectual, enquanto gênero, está dividida em duas categorias: Propriedade Industrial, que inclui as patentes (invenções), marcas, desenho industrial, indicação geográfica e proteção de cultivares, e Direitos Autorais abrangendo trabalhos literário e artísticos, e cultura imaterial como romances, poemas, peças, filmes, música, desenhos, símbolos, imagens, esculturas, programas de computador, internet, entre outros.
A propriedade intelectual tem um papel fundamental em nossa sociedade, uma vez que visa fomentar a economia de modo a engendrar o interesse social, permitindo às empresas um retorno financeiro de seus investimentos e garantindo o acesso à cultura e informação . 
Isto se deve ao fato da propriedade intelectual ser considerada uma forma de reconhecimento à atividade inventiva, pois permite que o autor receba um retorno financeiro pelos investimentos realizados pela pesquisa e por outro lado tende a incentivar e a estimular que ocorram mais investimentos em inovações tecnológicas (SAMPAIO E SANTOS, 2000).
Segundo Buainain (2004), a propriedade intelectual: “possibilita transformar o conhecimento, em princípio um bem quase público, em bem privado e é o elo de ligação entre o conhecimento e o mercado”.
A propriedade intelectual é um meio de apropriação dos resultados inventivos, pois serve para impedir que terceiros se utilizem da inovação sem autorização do inventor, entretanto, sua eficácia varia de acordo com a matéria e o setor da inovação (CORREA, 1999, p. 1).
Assim, podemos afirmar que a legislação vigente possui viés protetivo cobrindo não somente os inventores, bem como os inventos, impossibilitando que terceiros usurpem ou modifiquem tais criações, garantindo a eles o reconhecimento e retorno financeiro que lhes é devido, assim como os interesses morais. Trata-se de um direito constitucional que, enquanto garantia fundamental, pode vir a conflitar com outro direito do mesmo patamar, sendo, assim, necessário aplicar a técnica de ponderação de valores (Robert Alexy) na resolução do caso concreto.
Ainda que tal tema seja desconhecido pela imensa maioria da população, a eficácia da proteção às propriedades intelectuais tem se tornado mais evidente mediante o crescimento do uso da internet, de modo a assegurar a autores e criações seus reais créditos. Tal fato se deve ao avanço de políticas públicas como foi o caso do Marco Civil da Internet.
Fontes:
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12359 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_intelectual

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