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13 - Unidade 03 - Secão 01 - Não pode faltar

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29/05/2022 18:04 lddkls212_dir_cib_web
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NÃO PODE FALTAR
PROPRIEDADE INTELECTUAL
Luiz Felipe Nobre Braga
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CONVITE AO ESTUDO
Depois de se ter �xado as balizas fundamentais do Direito Cibernético, é preciso
dar continuidade ao seu estudo, por intermédio da colocação de novos pontos de
atenção.
Como você já deve ter percebido, o Direito Cibernético lida com uma ampla gama
de institutos jurídicos que passam a regular e tutelar os fenômenos que ocorrem
no ciberespaço. Claro que existem disposições que são comuns, como aquelas
estudadas quanto à Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP) e o Marco Civil da
Internet. Essas legislações trazem uma perspectiva que acaba por representar a
base do Direito Cibernético, porque conferem efetividade e especi�cidade aos
direitos e garantias fundamentais que estão previstas na Constituição Federal. 
Fonte: Shutterstock.
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Áudio disponível no material digital.
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Contudo, outros campos da ciência jurídica também demonstram um nítido
interesse sobre os fenômenos que acontecem nos meios digitais, especialmente, o
caso da propriedade intelectual.
Se essa proteção advém de uma origem constitucional, também seria natural que
as disposições deste campo passassem a abordar as relações digitais,
considerando a observância das garantias relacionadas à tutela dos bens
personalíssimos e das criações humanas, dotados de valor econômico e moral.
Logo, a dedicação a partir deste momento está em compreender a propriedade
intelectual, perpassando a doutrina geral e a legislação em vigor, seguindo-se com
uma ênfase no estudo das marcas e patentes, bem como nos nomes de domínio
no Brasil.
Por �m, será estudado o direito autoral na era digital, para que você possa
compreender sua dinâmica geral, natureza jurídica, tipos de obras protegidas e até
mesmo a responsabilidade civil pela violação de direitos autorais na internet. 
Bons estudos!
PRATICAR PARA APRENDER
A partir de agora, iniciamos os nossos estudos no campo da propriedade
intelectual. Você já parou para pensar como se dá a proteção jurídica das criações
intelectuais humanas? Sejam as obras provenientes da livre criação do
pensamento, como obras de arte, literárias ou artísticas em geral, sejam aquelas
que possuem, precipuamente, uma aplicabilidade empresarial, todas devem
receber a adequada proteção do Direito. 
Na prática, à luz do sistema constitucional em vigor, as criações humanas são
protegidas pelo ordenamento jurídico, porque acabam por representar
verdadeiras extensões dos seus próprios criadores. De um ponto de vista
puramente econômico, o interesse dos titulares é ainda mais evidente, porque a
titularidade das criações implica, por consequência, a exclusividade para a
exploração e utilização comercial. Ainda que haja a possibilidade de se
transacionar a este respeito, inicialmente, é apenas o titular que pode usufruir dos
frutos do seu empenho criativo. 
Na sequência, temos em pauta algumas controvérsias envolvendo os direitos
autorais e as tecnologias streaming. 
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Por �m, veremos como a propriedade intelectual possui uma envergadura de
proteção em nível internacional, oportunidade na qual será comentada a chamada
Convenção da União de Paris.
Note que os conhecimentos dos institutos relacionados à propriedade intelectual
têm forte implicância no cotidiano prático, tanto da área jurídica em si quanto dos
negócios. É que, num ambiente de alta competitividade, a proteção jurídica e
econômica dos produtos da criação humana assume papel central na tomada de
decisões e no próprio delineamento de estratégias.
Alguns dias atrás, um homem ligou para o escritório de advocacia onde você
trabalha e agendou uma reunião para que você, em caráter de especialista em
Direito Cibernético, fornecesse a ele uma consulta jurídica sobre uma suposta
violação de direitos autorais na internet. 
Durante a reunião, o cliente explicou que um jornalista havia extraído um trecho
de seu livro digital e utilizado, sem referenciá-lo, em uma matéria da emissora na
qual ele atuava. Naquele momento, devido à fala do cliente e às evidências por ele
apresentadas, você, de fato, constatou que houve violação dos direitos autorais.
Logo, deu a ele duas alternativas: entrar diretamente com uma ação judicial ou
tentar solucionar a lide sem acionar a jurisdição estatal e, somente se não
houvesse acordo, ingressaria com uma demanda. O cliente, reconhecendo a
morosidade da justiça e a possibilidade de �ndar o problema de forma mais ágil,
optou pela segunda alternativa. Desse modo, você iniciou a pesquisa para propor
um acordo.
Ao contatar o advogado da parte oposta e propor a solução pací�ca por meio de
um acordo, ele e o cliente negaram a proposta e justi�caram que não havia
certi�cado de registro quanto a esse produto, portanto este não estaria protegido
pela lei e, mesmo que estivesse, a obra possui acesso livre e gratuito na internet,
motivo pelo qual não estaria sob a tutela da legislação vigente. 
Não obstante, o advogado elencou que, no momento da publicação da matéria, a
parte requerida encontrava-se nos Estados Unidos, logo não haveria motivo para a
reivindicação do direito por meio de acordo e muito menos embasamento jurídico
para demanda. 
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Agora, você, tendo em vista a preferência da solução mediante acordo optada pelo
seu cliente, deve responder à parte contrária, por meio de um documento formal,
identi�cando os erros presentes na justi�cativa para rejeição da proposta. A�nal,
para que haja tutela desse direito, é necessário um certi�cado de registro? Os
direitos autorais não se aplicam quando o material está disposto de forma a �car
livre e gratuito na internet? O direito autoral é protegido mesmo em violações
internacionais? 
Caminharemos juntos em mais este degrau, que, certamente, será muito
importante para os seus estudos!
CONCEITO-CHAVE
O Direito de Propriedade Intelectual é um ramo do Direito que diz respeito ao
conjunto de normas que tutelam o trabalho intelectual. 
“A propriedade intelectual passou a ser de�nida pela Convenção da Organização
Mundial da Propriedade Intelectual como a proteção aos direitos relacionados às
criações artísticas, literárias, cientí�cas e invenções, marcas, desenhos industriais,
softwares e muitos outros.” (DUARTE; BRAGA, 2018, p. 7).
Tal direito de propriedade é gênero, do qual são espécies o Direito Industrial, que é
profundamente ligado ao direito empresarial, e o Direito Autoral, que é mais
conectado ao Direito Civil em geral. A propriedade do programa de computador,
em particular, será regida por lei própria, que estudaremos mais à frente. No
entanto, é importante saber, desde já, que se trata de objeto protegido pelo Direito
brasileiro, sobretudo à luz da proteção do direito autoral e dos direitos conexos. 
Este assunto encontra origem constitucional em três dispositivos do rol de direitos
fundamentais. De acordo com o inciso XXVII do art. 5º, “aos autores pertence o
direito exclusivo de utilização, publicação oureprodução de suas obras,
transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei �xar” (BRASIL, 1988, [s. p.]).
Seguidamente, no inciso XXVIII:
ASSIMILE
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à
reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; e b) o direito de �scalização do
aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às
respectivas representações sindicais e associativas.
— (BRASIL, 1988, [s. p.])
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Direito de Propriedade Intelectual (gênero) comporta o Direito Industrial e o
Direito Autoral.
Por �m, o inciso XXIX, do mesmo art. 5º, da Carta Magna:
Podemos perceber que a tutela jurídica da atividade criativa leva em conta o
aspecto de constituir numa extensão da própria pessoa, fruto de seu trabalho
direto, intelectual nos variados gêneros.
A propriedade intelectual, enquanto campo da tutela jurídica, diz respeito a um
ramo do Direito que se preocupa com a propriedade imaterial, isto é, com bens
incorpóreos. Como características, podem ser citados alguns elementos, por
exemplo, o fato de decorrerem, essencialmente, da criatividade humana, além da
exclusividade e proteção jurídica.
A partir dessas características, que designam o direito de propriedade como um
todo, é que poderemos compreender melhor os institutos das marcas, patentes,
modelos de utilidade, além da questão do software, que ainda será objeto de
estudo. 
De acordo com o art. 5º da Lei de Propriedade Industrial (BRASIL, 1996), os direitos
de propriedade industrial são considerados móveis para os �ns legais, de modo
que podem ser negociados pelos respectivos titulares, por exemplo, numa cessão,
numa licença, etc. 
A lei que protege a propriedade industrial é a Lei nº 9.279/96, que resguarda
quatro diferentes bens: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial e marca.
A invenção e o modelo de utilidade são protegidos pela patente, ou seja, utilizam-
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como
proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos
distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.
— (BRASIL, 1988, [s. p])
“
Os direitos de propriedade intelectual são aqueles relacionados com a proteção legal que a lei atribui à criação
do intelecto humano, garantindo aos autores de determinado conteúdo o reconhecimento pela obra
desenvolvida, bem como a possibilidade de expor, dispor ou explorar comercialmente o fruto de sua criação.
São duas rami�cações atribuídas aos direitos da propriedade intelectual: direitos autorais e os direitos de
propriedade industrial (marcas, patentes e know-how).
— (PINHEIRO; ALMEIDA; MONDE, 2012, p. 13)
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se deste procedimento para terem o reconhecimento o�cial do direito. Já o
desenho industrial e a marca são protegidos pelo procedimento do registro.
ATENÇÃO
Ponto interessante sobre o assunto da propriedade intelectual é o Tratado
de Marraqueche. Ele foi adotado no âmbito da Conferência Diplomática da
Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), realizada na cidade
marroquina que lhe dá o nome, em 27 de junho de 2013, e tem como
propósito facilitar o acesso a obras publicadas às pessoas cegas, com
de�ciência visual ou com outras di�culdades para ter acesso ao texto
impresso. A incorporação no ordenamento jurídico brasileiro ocorreu com a
promulgação do Decreto nº 9.522, de 8 de outubro de 2018, destacando-se
que sua aprovação pelo Congresso Nacional se deu em consonância com o
procedimento do § 3º do art. 5º da Constituição de 1988, isto é, com status
de emenda constitucional. O Tratado de Marraqueche leva em conta os
princípios da não discriminação, da igualdade de oportunidades, da
acessibilidade e da participação e inclusão plena e efetiva na sociedade,
proclamados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na
Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com
De�ciência, quanto aos desa�os que são prejudiciais ao desenvolvimento
pleno das pessoas com de�ciência visual ou com outras di�culdades para
ter acesso ao texto impresso, que limitam a sua liberdade de expressão,
incluindo a liberdade de procurar, receber e difundir informações e ideias
de toda espécie em condições de igualdade com as demais pessoas
mediante todas as formas de comunicação de sua escolha, assim como o
gozo do seu direito à educação e a oportunidade de realizar pesquisas.
Em sequência, é interessante tecer alguns comentários sobre a legislação referente
ao programa de computador, pois guarda vinculação com o campo de interesse do
direito cibernético. Para tanto, é relevante comentar sobre a Lei nº 9.609/98, que
dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador,
sua comercialização no país, e dá outras providências.
Neste sentido, de acordo com o art. 1º da referida lei:
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Interessante notar que o campo de proteção da propriedade intelectual dos
programas de computador é, de acordo com o que determina o art. 2º da Lei nº
9.609/98, aquele conferido às obras literárias pela legislação dos direitos autorais e
conexos, junto às disposições especí�cas da lei de proteção do programa de
computador. 
No entanto, não se aplicam ao programa de computador as disposições relativas
aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito de o autor reivindicar a
titularidade do programa de computador e o direito de opor-se a eventuais
alterações não autorizadas, quando estas implicarem deformação ou outra
modi�cação do programa de computador, bem como que prejudiquem a sua
honra ou a sua reputação. 
A tutela dos direitos relativos a programa de computador está assegurada pelo
prazo de 50 anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente ao da sua
publicação ou, na ausência desta, da sua criação. Inclui-se, dentre os direitos
assegurados, a exclusividade quanto à autorização ou proibição quanto ao aluguel
comercial, “não sendo esse direito exaurível pela venda, licença ou outra forma de
transferência da cópia do programa” (BRASIL, 1998, [s. p.]).
No mais, note que a proteção aos direitos relativos a programa de computador
independe de registro. Contudo, a critério do titular, o registro poderá ocorrer
junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), seguindo-se as
indicações procedimentais contidas no art. 1º do Decreto nº 2.556/98. 
Ponto de grande atenção precisa ser dado ao que dispõe o art. 4º da Lei nº
9.609/98. De acordo com este dispositivo, a não ser que haja disposição em
sentido contrário, serão de propriedade do empregador, do contratante de
serviços ou do órgão público os direitos relacionados a programa de computador
que tenha sido desenvolvido e elaborado ao longo da vigência de contrato de
trabalho ou vínculo com a administração pública, com a �nalidade de pesquisa e
desenvolvimento, bem como nos casos em que a atividade do empregado (ou do
agente público ou prestador de serviço) decorra desta natureza.
Programa de computador é a expressão de um conjunto organizadode instruções em linguagem natural ou
codi�cada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas
de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica
digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para �ns determinados.
— (BRASIL, 1998, [s. p])
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Por outro lado, a titularidade e a propriedade exclusiva pertencerão ao empregado
(ou contratado para prestação de serviços ou agente público) se os direitos
relativos a programa de computador que tem se originado sem qualquer relação
com o contrato e sem a utilização de quaisquer recursos do empregador (como
informações de tecnologia, segredos industriais, materiais, instalações ou
equipamentos). 
Ademais, perceba que não constituem ofensa aos direitos do titular de programa
de computador, de acordo com o art. 6º da Lei nº 9.609/98:
Falaremos agora das controvérsias envolvendo os direitos autorais e as tecnologias
streaming. 
A internet, dada a sua velocidade, é campo perfeito para a reprodução
desenfreada de informações e dados. Assim é que a cópia, como violação aos
direitos autorais, além da prática potencialmente criminosa, repercute na esfera da
violação desta categoria de propriedade, sobremodo quando utilizada para �ns
econômicos. 
Desta maneira, o compartilhamento não gratuito, isto é, com �nalidade
econômica, via de regra, não opera o recolhimento dos chamados royalties
(importância cobrada pelo proprietário de uma patente de produto, processo de
produção, marca, etc., ou pelo autor de uma obra, para �ns de permissão de uso
ou comercialização). 
A grande circulação, sobretudo promovida por sites especializados (que não
recolhem os royalties), acaba por estimular e aumentar as práticas espúrias. É o
caso dos serviços de streaming, que é o serviço de distribuição digital utilizada para
transmissão de conteúdo multimídia por meio da internet. “Através da tecnologia
I - a reprodução, em um só exemplar, de cópia legitimamente adquirida, desde que se destine à cópia de
salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o exemplar original servirá de salvaguarda; II - a
citação parcial do programa, para �ns didáticos, desde que identi�cados o programa e o titular dos direitos
respectivos; III - a ocorrência de semelhança de programa a outro, preexistente, quando se der por força das
características funcionais de sua aplicação, da observância de preceitos normativos e técnicos, ou de limitação
de forma alternativa para a sua expressão; IV - a integração de um programa, mantendo-se suas características
essenciais, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do usuário,
desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu.
— (BRASIL, 1998, [s. p.])
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de streaming, o consumidor possui uma multiplicidade de tipos de conteúdo, os
quais ele pode acessar como e no lugar que ele quiser.” (SILVA; DALL’ORTO, 2017,
p. 3-4).
Neste sentido, note que:
A tecnologia streaming é a mais utilizada atualmente, em virtude da sua maior
capacidade de transmissão e interatividade com os usuários. “Permite a
transmissão de áudio e vídeo através da internet sem a necessidade de fazer o
download do mesmo, dado que, à medida que a informação é recebida pela
máquina (computador, tablet, smartphone) é de imediato transmitida ao
utilizador.” (SANTANA, 2020, p. 24).
O problema, portanto, que é também um desa�o enorme, é a questão da
efetividade da legislação que protege a propriedade intelectual – de certo, a
�scalização é muito mais difícil no âmbito difuso e praticamente inesgotável da
internet. “À medida que os autores e demais titulares conseguiam a consolidação
da tutela de seus direitos, surgia a importante questão: como exercê-los
adequadamente no gigantesco – e complexo – terreno tecnológico da rede
mundial de computadores?” (NETTO, 2019, p. 333).
Assim:
Algumas instituições, como o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição
(ECAD), responsável por centralizar a arrecadação e distribuição dos direitos
autorais de execução pública musical, vem cumprindo seu papel protetivo em
relação aos autores, buscando atualização dos padrões de �scalização e cobrança.
REFLITA
Não se sabe ao certo qual foi a primeira transmissão de streaming feita, contudo durante seu desenvolvimento
e aperfeiçoamento até chegar ao que é hoje in�uenciou o surgimento de ferramentas que atualmente são
grandes empresas no mercado de streaming, como é o caso da Net�ix.
— (SILVA; DALL’ORTO, 2017, p. 3-4)
“
No âmbito da Internet, quer seja o acesso via computador, TV, telefone celular, tablet ou outra via convergente,
esta questão autoral toma maior relevância, pois trata-se de um meio de fácil divulgação e transmissão de
informações, fácil acessibilidade e ausência de territorialidade, o que permite que se façam cópias do material
que circula na rede com muito mais rapidez, propiciando um maior desrespeito aos direitos do criador e
desa�ando os métodos atuais de proteção intelectual.
— (PECK, 2016, p. 178)
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Como é possível a apuração de direitos autorais diante de reprodução de
obras artísticas, de caráter musical, em festas públicas?
Por �m, é preciso considerar a temática da propriedade intelectual como um
direito de cunho internacional. Para tanto, analisaremos a Convenção de Paris.
Antes do surgimento de novas tecnologias, a propriedade intelectual era regida
pelo princípio da territorialidade, ou seja, a proteção em virtude de leis autorais se
restringia somente ao país onde se aplicava a lei. Em casos de proteção fora dos
limites nacionais, era necessária a realização de acordos bilaterais com outros
países. No entanto, com o advento e a disseminação das tecnologias, tornou-se
mais difícil determinar qual legislação deve ser aplicada no âmbito digital, bem
como �cou mais complexa a manutenção de acordos bilaterais. 
Foi dessas inúmeras celebrações de acordos que emergiu a necessidade de
elaboração de um sistema único de proteção em escala internacional, a �m de
driblar a exaustiva tarefa de redigir e consolidar múltiplos acordos. 
Neste contexto é que em Viena, no ano de 1873, se iniciaram os trabalhos
preparatórios para o primeiro acordo internacional relativo à propriedade
intelectual. Após dez anos, em 1883, surgiu a Convenção de Paris, uma tentativa de
conciliar, por meio de um acordo em nível mundial, sistemas jurídicos nacionais
referentes à proteção da propriedade intelectual. Esta convenção foi elaborada de
modo que permitisse certa maleabilidade às normativas de cada país, contanto
que fossem observados alguns princípios norteadores e normas fundamentais.
Neste sentido:
Pouco tempo depois, surgiram várias legislações ao redor do mundo. Vale
destacar, primeiro, a Convenção de Berna, na Suíça – um acordo internacional de
proteção aos direitos autorais �rmado em setembro de 1886. Posteriormente, a
Convenção de Genebra, que surgiu como resposta ao fenômeno do aumento
exorbitante da pirataria, além de proibir a reprodução não autorizada de
O princípio básico da convenção é a assimilação dos cidadãos dos países pertencentes à União, de modo que
todos possam obter direitosde propriedade industrial, exercendo-os em igualdade de condições com os
nacionais de todos os países participantes. Mantém-se a plena vigência das legislações nacionais e a
territorialidade da proteção, que deve ser obtida em cada país pela repetição de pedidos de registros e de
patentes.
— (SILVEIRA, 2014, p. 16)
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fonogramas, motivo pelo qual �cou conhecida como Convenção dos Fonogramas.
Muitos outros acordos de proteção à propriedade intelectual depois se seguiram,
mas o que a maioria, quiçá, todos, tem em comum é a in�uência da Convenção de
Paris. 
Dois princípios importantes desta Convenção devem ser conhecidos.
Primeiramente, pode-se destacar o princípio do tratamento nacional. Este
princípio está inserido no art. 2º da Convenção e estabelece que cada signatário
desfrute da mesma proteção, vantagens e direitos do país de origem aos demais. 
E, em segundo lugar, o princípio da prioridade unionista, que estabelece, por
intermédio do art. 4º, a existência do direito de prioridade, na medida em que o
primeiro pedido de propriedade intelectual depositado em qualquer um dos
países-membros deve ser utilizado de base para o reconhecimento da proteção. 
Perceba que o “Brasil é signatário da Convenção da União de Paris para a Proteção
da Propriedade Industrial e de suas posteriores revisões, tendo sido a revisão de
Estocolmo de 1967 promulgada por decreto em 8 de abril de 1975” (SILVEIRA, 2014,
p. 16).
A Convenção de Paris permanece vigente em vários países. Mas, para que possa
manter a sua imponência ao longo do tempo, encarando o surgimento de novas
tecnologias que desa�am a proteção à propriedade intelectual, foram necessárias
algumas reformas e revisões, como: Bruxelas (1900); Washington (1911); Haia
(1925); Londres (1934); Lisboa (1958); Estocolmo (1967).
Atualmente, a Convenção conta com 173 países signatários (SILVEIRA, 2014).
EXEMPLIFICANDO
Uma marca que seja notoriamente reconhecida em seu ramo de atividade
receberá proteção especial, independentemente do fato de ter ocorrido o
seu registro no Brasil.
En�m, �nalizamos mais uma etapa dos nossos estudos. Continuaremos com foco e
dedicação.
Até a próxima!
FAÇA VALER A PENA
Questão 1
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“Propriedade Intelectual (PI) é a denominação dada a patentes, marcas registradas,
direitos autorais, desenhos industriais e outros tipos de propriedade intangível que
se originam de criações da mente e, em seu sentido mais amplo, não possuem
forma física.” (MANUAL..., [s. d.], [s. p.]).
Com base na Lei de Propriedade Industrial, assinale a alternativa correta.
a.  A Lei de Propriedade Industrial regulamenta também a proteção dos programas de computador.
b.  A lei que regulamenta este assunto resguarda diferentes bens, entre eles, a invenção e a o modelo de
utilidade, ambos protegidos pelos procedimentos de registro.
c.  A propriedade intelectual encontra previsão no texto constitucional, mais especi�camente em seu art. 5º.
d.  A Lei de Propriedade Industrial regula diversos bens, entre eles, os desenhos industriais e as marcas
protegidos pela patente.
e.  A propriedade intelectual é o ramo do Direito que visa proteger o bem material, produto das criações da
mente.
Questão 2
Analise o exceto a seguir, completando as lacunas:
O direito à propriedade intelectual é __________, do qual são espécies o direito
__________, que é profundamente ligado ao direito __________, e o direito autoral, que
é mais conectado ao direito civil em geral. A propriedade dos __________, em
particular, será regida por lei própria.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
A propriedade intelectual, por também se tratar de algo pertencente ao possuidor, gera retorno �nanceiro;
assim, passa a ser considerada um ativo. Normalmente, é o resultado de um investimento que trará lucros e,
por esse motivo, deve ser bem protegido para que não se perca ou seja utilizado indevidamente por alguém
mal-intencionado ou por alguém que venha a ter a mesma ideia posteriormente.
— (DUARTE; BRAGA, 2018, p. 7-8)
“
a.  gênero; industrial; empresarial; programas de computador.
b.  gênero; autoral; civil; programas de computador.
c.  espécie; industrial; programas de computador; autoral.
d.  autoral; industrial; espécies; programas de computador.
e.  autoral; gênero; programas de computador; industrial.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em:
https://bit.ly/3uaWFAy. Acesso em: 9 ago. 2021.
BRASIL. Decreto nº 2.556, de 19 de fevereiro de 1998. Regulamenta o registro
previsto no art. 3º da Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre a
proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua
comercialização no País, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da
República, [2021]. Disponível em: https://bit.ly/3sN2CV1. Acesso em: 9 ago. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a proteção da
propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País,
e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível
em: https://bit.ly/3jdtn1J. Acesso em: 9 ago. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência
da República, [2021]. Disponível em: https://bit.ly/38b1ot0. Acesso em: 9 ago. 2021.
Questão 3
De acordo com o contexto apresentado, assinale a alternativa que se refere
corretamente à convenção tratada.
O princípio básico da convenção é a assimilação dos cidadãos dos países pertencentes à União, de modo que
todos possam obter direitos de propriedade industrial, exercendo-os em igualdade de condições com os
nacionais de todos os países participantes. Mantém-se a plena vigência das legislações nacionais e a
territorialidade da proteção, que deve ser obtida em cada país pela repetição de pedidos de registros e de
patentes.
— (SILVEIRA, 2014, p. 16)
“
a.  Convenção de Genebra.
b.  Convenção de Paris.
c.  Congresso de Viena.
d.  Tratado de Madrid.
e.  Acordo de Berlim.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2556.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9609.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
29/05/2022 18:04 lddkls212_dir_cib_web
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=sememail%40gmail.com&usuarioNome=JOHN+LINEK+BATALHA&disciplinaDescricao=DIREITO+CIBERNÉTICO&atividadeId=3161595&a… 14/14
BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos
à propriedade industrial. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível
em: https://bit.ly/3ziMuNx. Acesso em: 9 ago. 2021.
DUARTE, M. de F.; BRAGA, C. P. Propriedade intelectual. São Paulo: Grupo A,
2018. 
NETTO, J. C. C. Direito autoral no Brasil. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
MANUAL de redação de patentes da Organização Mundial da Propriedade
Intelectual (OMPI). [S. l.: s. n.], [s. d.]. Disponível em: https://bit.ly/3mCo1PP. Acesso
em: 9 ago.2021.
PINHEIRO, P. P.; ALMEIDA, D. P.; MONDE, I. G. D. Manual de Propriedade
Intelectual. São Paulo: UNESP, 2012. Disponível em: https://bit.ly/2Wnnd66.
Acesso em: 22 jun. 2021.
PINHEIRO, P. P. Direito Digital. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 
SANTANA, D. E. R. F. Análise de plataformas de streaming de vídeos e sua
relação com TIC no ensino de ciências para a educação básica. 2020, 48f.
Monogra�a (Especialização em Tecnologia, Comunicação e Técnicas de Ensino) –
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2020. Disponível em:
https://bit.ly/2WoMLQH. Acesso em: 23 jun. 2021.
SILVA, M. Z.; DALL’ORTO, F. C. Streaming e sua in�uência audiovisual sobre o
Product Placement. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO,
40., 2017, Curitiba. Anais [...]. Curitiba, PR: Intercom, 2017. Disponível em:
https://bit.ly/389vk92. Acesso em: 23 jun. 2021.
SILVEIRA, N. Propriedade Intelectual: propriedade industrial, direito de autor,
software, cultivares, nome empresarial, abuso de patentes. 5. ed. Barueri, SP:
Manole, 2014.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm
http://w3.ufsm.br/agittec/images/Guias_e_Manuais/Manual%20OMPI.pdf
https://www.foar.unesp.br/Home/Biblioteca/unesp_nead_manual_propriedade_intelectual.pdf
https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/24334/1/CT_TCTE_III_2020_16.pdf
https://portalintercom.org.br/anais/nacional2017/resumos/R12-2757-1.pdf

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