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Precariedade na atenção obstétrica 
Nesse capitulo pode ser visto a última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) (BENFAM, 1996) aproximadamente 13% das mulheres que tiveram filhos nos cinco anos que antecederam a pesquisa não haviam realizado nenhuma consulta de pré-natal. Dessas, 9% eram residentes nas regiões urbanas e 32% no meio rural. A menor cobertura de pré-natal foi encontrada no Nordeste (75%) e a maior no Estado do Rio de Janeiro (96%). Essa pesquisa demonstra que o acesso à assistência pré-natal é um problema significativo para a população rural, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Observou-se que com a implantação do Sistema de Informação Ambulatorial, aumentou o número de consultas pre-natal , especialmente apartir de 1997. Apesar desse aumento no número de consustas a realidade dos atendimentos ainda são precários , isso pode ser constato pelo incidência de casos de sífilis congênita, estimado 12 casos/1.000 nascidos vivos e pela a hipertensão arterial ser a maior causa de morte No Brasil. 
Podemos observar que não há uma atenção consolidada para o puerpério , que a mulher só volta para atendimento após um mês do parto , onde sua principal preocupação é o cartão de vacina do recém nascido. Isso indica que as mulheres não recebem informações suficientes para compreender a importância da consulta puerperal .

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