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PROCESSO CIVIL 4

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Supremo Concursos 
 
Direito Processual Civil II 
 
Processo de Conhecimento: Petição Inicial; Posturas do juiz diante 
da petição inicial; Respostas do réu e revelia; Providências 
preliminares, saneamento e organização do processo; Audiência 
de instrução e julgamento; Teoria geral das provas; Sentença e 
Coisa julgada. 
 
Prof. Gustavo Faria 
Enunciado 118, FPPC. O litisconsorte unitário ativo, uma vez 
convocado, pode optar por ingressar no processo na condição 
de litisconsorte do autor ou de assistente do réu. 
 
Enunciado 118, FPPC. O litisconsorte unitário ativo, uma vez 
convocado, pode optar por ingressar no processo na condição 
de litisconsorte do autor ou de assistente do réu. 
 
(CESPE – PROCURADOR MUNICIPAL – FORTALEZA/2017): Caso 
seja convocado de forma superveniente a participar de 
processo judicial, o litisconsorte unitário ativo poderá optar 
por manter-se inerte ou por ingressar na relação processual 
como litisconsorte do autor ou assistente do réu. CERTO 
Art. 286. Serão distribuídas por dependência as causas de 
qualquer natureza: 
I – quando se relacionarem, por conexão ou continência, com 
outra já ajuizada; 
II – quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de 
mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio 
com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os 
réus da demanda; 
III – quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 
55, § 3º, ao juízo prevento. 
 
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro 
para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, 
salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de 
bens. 
 
§ 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a 
ação: [...] 
CESPE – PROCURADOR MUNICIPAL SALVADOR – 2015 
 
 
Ressalvado o regime de separação absoluta, o ordenamento 
jurídico exige que a pessoa casada proponha ação que verse 
sobre direito real imobiliário em litisconsórcio ativo 
necessário com seu cônjuge. 
 
CESPE – PROCURADOR MUNICIPAL SALVADOR – 2015 
 
 
Ressalvado o regime de separação absoluta, o ordenamento 
jurídico exige que a pessoa casada proponha ação que verse 
sobre direito real imobiliário em litisconsórcio ativo 
necessário com seu cônjuge. ERRADO 
 
 
 
Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe 
de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no 
prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do 
mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência 
eletrônica, dando-lhe de tudo ciência. 
 
 
Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si 
para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito 
justa e efetiva. 
 
 
Esta Corte Superior possui entendimento firmado de que o 
nome atribuído à ação é irrelevante para a aferição da sua 
natureza jurídica, que tem a sua definição com base no 
pedido e na causa de pedir. (STJ, AgInt no AREsp 
778247/2016) 
 
 
A delimitação da causa petendi, para fins de definição da 
competência ratione materiae, não pode resultar apenas 
da análise da causa de pedir mediata (ou remota) da 
ação, mas especialmente de sua causa de pedir imediata 
(ou próxima), ou seja, da aferição da natureza dos 
fundamentos jurídicos que justificam o pedido. (STJ, CC 
121.723/2014) 
 
 
No Direito brasileiro, aplica-se a teoria da substanciação, 
segundo a qual apenas os fatos vinculam o julgador, que 
poderá atribuir-lhes a qualificação jurídica que entender 
adequada ao acolhimento ou à rejeição do pedido, como 
fruto dos brocardos iura novit curia, da mihi factum dabo tibi 
ius“ (STJ, AgRg no REsp 1.565.055/2015) 
CESPE – PROCURADOR MUNICIPAL SALVADOR – 2015 
 
 
O CPC adotou a teoria da individuação da causa de pedir, de 
acordo com a qual a causa petendi corresponde à relação 
jurídica afirmada na petição inicial pelo autor. ERRADO 
 
 
“Decisões surpresas”/“decisão de terceira via”/“dever de consulta” 
 
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, 
com base em fundamento a respeito do qual não se tenha 
dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se 
trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 
 
 
Enunciado 6 EJEF/TJMG – Não depende de prévia 
manifestação das partes a decisão que fixa juros de mora, 
correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive 
honorários advocatícios. 
 
 
 
 
 
Enunciado 6 EJEF/TJMG – Não depende de prévia 
manifestação das partes a decisão que fixa juros de mora, 
correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive 
honorários advocatícios. 
 
Súm. 254 STF. Incluem-se os juros moratórios na liquidação, 
embora omisso o pedido inicial ou a condenação. 
 
 
 
“O pedido é o que se pretende com a instauração da demanda 
e se extrai da interpretação lógico-sistemática da petição 
inicial, sendo de levar-se em conta os requerimentos feitos em 
seu corpo e não só aqueles constantes em capítulo especial ou 
sob a rubrica dos pedidos, sendo certo que o acolhimento de 
pedido extraído da interpretação lógico-sistemática da peça 
inicial não implica julgamento extra-petita" (STJ, MS 
18.037/2013). 
 
CC, art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à 
intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da 
linguagem. Nesse sentido, enunciado 404, FPPC. 
 
CC, art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à 
intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da 
linguagem. Nesse sentido, enunciado 404, FPPC. 
 
 
En. 286, FPPC. Aplica-se o §2º do art. 322 à interpretação de 
todos os atos postulatórios, inclusive da contestação e do 
recurso. 
 
 
 
 
 
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo 
deve comportar-se de acordo com a boa-fé. 
 
 
 
 
Não constando da sentença a condenação no pagamento das 
prestações vincendas, embora passível de inclusão, ainda que 
não mencionado no pedido inicial, torna-se impertinente a 
sua cobrança na execução. (STJ, REsp 67.384/2007) 
 
 
 
“No tocante ao valor da causa, saliente-se que a estimativa 
realizada na petição inicial é provisória, de modo que, assim 
que apurado o quantum indenizatório, deverá o recorrente 
promover a devida retificação, recolhendo, se for o caso, 
custas complementares.” (STJ, REsp 1.534.559/2016) 
Art. 18, CDC. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis 
ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de 
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou 
inadequados ao consumo [...] § 1° Não sendo o vício sanado no 
prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
 I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em 
perfeitas condições de uso; 
 II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente 
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; 
 III - o abatimento proporcional do preço. 
 
Tratando-se de cumulação subsidiária de pedidos, caso em 
que há hierarquia entre os pedidos, havendo rejeição do 
pedido principal e acolhimento do pedido subsidiário, surge 
para o autor o interesse em recorrer da decisão, sendo que 
tal circunstância evidencia que o autor sucumbiu em parte de 
sua pretensão, o que impõe que ambas as partes suportem 
os ônus sucumbenciais. 
 
[...] 
 
 
”Em se tratando de cumulação alternativa, hipótese em que 
não há hierarquia entre os pedidos, que são excludentes entre 
si, o acolhimento de qualquer deles satisfaz por completo a 
pretensão do autor, não lhe ensejando interesse em recorrer, 
o que impõe que os ônus sucumbenciais sejam suportados 
exclusivamente pelo réu.” (STJ, EREsp 616.918/2010, 
Informativo 441) 
 
 
“Porexemplo, a técnica da cognição limitada do 
procedimento possessório (irrelevância da alegação de 
domínio) pode ser inserida no procedimento comum, caso se 
cumulem pedidos possessórios e de resolução de contrato. Se 
isso ocorrer, o procedimento seria comum, mas a cognição, 
em relação ao pedido possessório, seria limitada.” (DIDIER, 
Fredie. Curso..., 2016, p. 574/575) 
 
 
Assim, na hipótese em que a ação revisional no qual foi 
apresentada a impugnação ao valor da causa visa, 
justamente, nova definição do valor do contrato, a fim de 
obter o reequilíbrio econômico-financeiro do negócio jurídico, 
o valor da causa deve ser a diferença entre o valor 
originalmente fixado e o pretendido. (STJ, REsp 
742.163/2010) 
 
“Interessante observar que o ente público, ao realizar o 
lançamento tributário, louva-se, sempre, em avaliação [...]. A 
rigor, então, pode a parte considerar como valor da avaliação 
o valor definido pelo ente tributante. Certamente não terá 
sido essa a intenção do legislador. Mas a redação do texto 
normativo permite que se chegue a essa conclusão naquelas 
hipóteses em que o bem objeto da causa estiver sujeito a 
tributação.” (WAMBIER, Tereza. Primeiros Comentários ao 
NCPC. RT. 2015,. p. 479) 
 
 É pacífica a jurisprudência desta Corte quanto à 
possibilidade de formulação de pedido genérico de 
compensação por dano moral, cujo arbitramento compete 
exclusivamente ao juiz, mediante o seu prudente arbítrio.(STJ, 
REsp 1.534.559/2016) 
A propósito: “método bifásico” 
 
O ministro explicou que o objetivo do método bifásico é 
estabelecer um ponto de equilíbrio entre o interesse jurídico 
lesado e as peculiaridades do caso, de forma que o 
arbitramento seja equitativo. Segundo ele, o método é o mais 
adequado para a quantificação da compensação por danos 
morais em casos de morte. "Esse método bifásico é o que 
melhor atende às exigências de um arbitramento equitativo 
da indenização por danos extrapatrimoniais", afirmou. [...] 
 
 
Pelo método bifásico, fixa-se inicialmente o valor básico da 
indenização, levando em conta a jurisprudência sobre casos 
de lesão ao mesmo interesse jurídico. Assim, explicou o 
ministro, assegura-se "uma razoável igualdade de tratamento 
para casos semelhantes". Em seguida, o julgador chega à 
indenização definitiva ajustando o valor básico para mais ou 
para menos, conforme as circunstâncias específicas do caso. 
(STJ, REsp 1.332.366/2017) 
Súm. 326, STJ. Na ação de indenização por dano moral, a 
condenação em montante inferior ao postulado na inicial não 
implica sucumbência recíproca. 
 
Súm. 326, STJ. Na ação de indenização por dano moral, a 
condenação em montante inferior ao postulado na inicial não 
implica sucumbência recíproca. 
 
Enunciado 14 ENFAM. Em caso de sucumbência recíproca, 
deverá ser considerada “proveito econômico do réu”, para fins 
do art. 85, § 2º, do CPC/2015, a diferença entre o que foi 
pleiteado pelo autor e o que foi concedido, inclusive no que se 
refere às condenações por danos morais. 
Art. 292. [...] 
 
§ 1º Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, 
considerar-se-á o valor de umas e outras. 
 
Art. 292. [...] 
 
§ 1º Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, 
considerar-se-á o valor de umas e outras. 
 
§ 2º O valor das prestações vincendas será igual a uma 
prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado 
ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, 
será igual à soma das prestações. 
 
 
Se o valor atribuído à causa não corresponde efetivamente ao 
conteúdo econômico da demanda, nada impede que o 
magistrado proceda à sua adequação de ofício. Precedentes. 
(STJ, AgRg nos EDcl no Ag 1404991/2015) 
 
 
Superação: A União impugna, na contestação, o valor 
atribuído à causa. Ocorre que o entendimento deste Superior 
Tribunal de Justiça firma-se no sentido de que a impugnação 
ao valor da causa deve ser feita em apartado e não no corpo 
da contestação. (STJ, AR 1.600/2015) 
 
 
O requerimento de provas é dividido em duas fases, a 
primeira de protesto genérico por produção de provas feito 
na petição inicial e, posteriormente, o de especificação de 
provas.(STJ, AgInt no AREsp 909.416/2017) 
 
 
Enunciado 1 EJEF/TJMG. A omissão da petição inicial 
quanto à audiência de conciliação ou mediação deve ser 
interpretada como concordância, desnecessária a 
intimação para emenda. 
Indispensáveis à propositura da ação ou 
fundamentais/essenciais à defesa são os documentos que 
dizem respeito às condições da ação ou a pressupostos 
processuais, bem como os que se vinculam diretamente ao 
próprio objeto da demanda, como é o caso do contrato para 
as ações que visam discutir exatamente a existência ou 
extensão da relação jurídica estabelecida entre as partes. (STJ, 
REsp 1.262.132/2015). 
 
 
Entende-se por petição inicial passível de emenda, a que não 
se faz acompanhar dos documentos indispensáveis à 
propositura da ação. (STJ, AgRg na PET no 
REsp 1.125.860/2015) 
 
 
Nos termos do disposto no art. 283 do Código de Processo 
Civil, o autor deverá apresentar com a inicial os documentos 
indispensáveis à propositura da ação. Entretanto, se a parte 
não detiver a posse da referida documentação, poderá o juiz 
requisitá-la, de ofício ou a pedido da parte, nos moldes do 
art. 130 do CPC. (STJ, AgRg no REsp 492.868/2013) 
 
Art. 287. A petição inicial deve vir acompanhada de 
procuração, que conterá os endereços do advogado, 
eletrônico e não eletrônico. 
 
 
Art. 287. A petição inicial deve vir acompanhada de 
procuração, que conterá os endereços do advogado, 
eletrônico e não eletrônico. 
 
Parágrafo único. Dispensa-se a juntada da procuração: 
 
I – no caso previsto no art. 104; 
Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem 
procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou 
prescrição, ou para praticar ato considerado urgente. 
 
§ 1º Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, 
independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 
15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do 
juiz. 
 
§ 2º O ato não ratificado será considerado ineficaz 
relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo 
o advogado pelas despesas e por perdas e danos. 
Art. 287. A petição inicial deve vir acompanhada de 
procuração, que conterá os endereços do advogado, 
eletrônico e não eletrônico. 
 
Parágrafo único. Dispensa-se a juntada da procuração: 
I – [...] 
II – se a parte estiver representada pela Defensoria Pública; 
 
III – se a representação decorrer diretamente de norma 
prevista na Constituição Federal ou em lei. 
 
Sob à égide do CPC/1973, firmou-se o entendimento 
jurisprudencial de ser irrecorrível, em regra, o despacho 
que determina a emenda da inicial. Todavia,deve ser 
relativizada, em casos excepcionais, referida regra, 
analisando-se se a decisão agravada subverte ou não a 
legislação processual em vigor de maneira a causar 
gravame à parte. (AgInt no AgInt no REsp 1.329.072/2017). 
 
 
O prazo estabelecido pelo art. 284 do Código de Processo 
Civil, referente à emenda à inicial, é dilatório, não 
peremptório, podendo ser prorrogado por determinação 
do juiz, o que ocorreu na espécie.(STJ, REsp 906.035/2011) 
 
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as 
disposições deste Código, incumbindo-lhe: 
 
VI – dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de 
produção dos meios de prova, adequando-os às 
necessidades do conflito de modo a conferir maior 
efetividade à tutela do direito; 
Nas praias de Turismo, pelo mundo afora, existe um 
brinquedo em que uma enorme bóia, cheia de pessoas é 
arrastada por uma lancha. A funçãodo piloto dessa 
lancha é fazer derrubar as pessoas montadas no dorso da 
bóia. Para tanto, a lancha desloca-se em linha reta e, de 
repente, descreve curvas de quase noventa graus. O jogo 
só termina, quando todos os passageiros da bóia estão 
dentro do mar. Pois bem, o STJ parece ter assumido o 
papel do piloto dessa lancha. Nosso papel tem sido 
derrubar os jurisdicionados. (STJ, Min. Humberto Gomes 
de Barros, AgRg no REsp 382.736/2004) 
 
 
En. 296, FPPC. Quando conhecer liminarmente e de ofício a 
ilegitimidade passiva, o juiz facultará ao autor a alteração da 
petição inicial, para substituição do réu, nos termos dos arts. 
339 e 340, sem ônus sucumbenciais. 
Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe 
ao advogado: 
 
I – declarar, na petição inicial ou na contestação, o 
endereço, seu número de inscrição na Ordem dos 
Advogados do Brasil e o nome da sociedade de 
advogados da qual participa, para o recebimento de 
intimações; 
Art. 105. [...] 
 
§ 2º A procuração deverá conter o nome do 
advogado, seu número de inscrição na Ordem dos 
Advogados do Brasil e endereço completo. 
CESPE – PGE/AM - 2015 
 
Se, ao analisar a petição inicial, o juiz constatar que o 
pedido funda-se em questão exclusivamente de 
direito e contraria entendimento firmado em 
incidente de resolução de demandas repetitivas, ele 
deverá, sem ouvir o réu, julgar liminarmente 
improcedente o pedido do autor. CERTO 
 
 
A juntada de procuração sem poderes para receber citação 
não configura comparecimento espontâneo. (STJ, AgInt no 
AREsp 896.467/2017) 
 
 
 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna 
prevento o juízo. 
Código Civil.Art. 397. O inadimplemento da obrigação, 
positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em 
mora o devedor. 
Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui 
mediante interpelação judicial ou extrajudicial. 
 
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, 
considera-se o devedor em mora, desde que o praticou. 
 Resolução 234/2016 – CNJ: 
 
CONSIDERANDO o estabelecido no art. 246, § 1º, da Lei 
13.105/2015, de existência do cadastro para recebimento de 
comunicações processuais em meio eletrônico, bem como a 
diversidade de critérios para publicação de atos judiciais nos 
tribunais brasileiros; 
 
 Resolução 234/2016 – CNJ: 
 
CONSIDERANDO o estabelecido no art. 246, § 1º, da Lei 
13.105/2015, de existência do cadastro para recebimento de 
comunicações processuais em meio eletrônico, bem como a 
diversidade de critérios para publicação de atos judiciais nos 
tribunais brasileiros; 
 
Art. 2º Instituir a Plataforma de Comunicações Processuais do 
Poder Judiciário (Domicílio Eletrônico) no âmbito do Poder 
Judiciário, para os fins previstos nos arts. 246, §§ 1º e 2º, e 1.050 
da Lei 13.105/2015. 
Art. 8º A Plataforma de Comunicações Processuais do Poder 
Judiciário é o ambiente digital próprio do destinatário da 
comunicação processual, mantido pelo CNJ na rede mundial de 
computadores. 
 
Art. 8º A Plataforma de Comunicações Processuais do Poder 
Judiciário é o ambiente digital próprio do destinatário da 
comunicação processual, mantido pelo CNJ na rede mundial de 
computadores. 
 
§ 1º O cadastro na Plataforma de Comunicações Processuais do 
Poder Judiciário é obrigatório para a União, os Estados, o Distrito 
Federal, os Municípios e as entidades da administração indireta, 
bem como as empresas públicas e privadas, com exceção das 
microempresas e empresas de pequeno porte, para efeitos de 
recebimento de citações, constituindo seu domicílio judicial 
eletrônico, conforme disposto no art. 246, § 1º, CPC. 
Art. 1.051. As empresas públicas e privadas devem cumprir o 
disposto no art. 246, § 1º, no prazo de 30 (trinta) dias, a 
contar da data de inscrição do ato constitutivo da pessoa 
jurídica, perante o juízo onde tenham sede ou filial. 
 
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às 
microempresas e às empresas de pequeno porte. 
 
 
Resolução 234/CNJ, art. 15. A partir da disponibilização da 
Plataforma de Comunicações Processuais prevista nesta 
Resolução, os interessados terão prazo de 90 (noventa) dias 
para atualização dos dados cadastrais a serem utilizados pelo 
sistema, na forma do art. 9º desta Resolução. 
 
 
 A jurisprudência do STJ firmou o entendimento de ser válida a 
citação realizada na pessoa de quem se apresenta como 
representante legal da pessoa jurídica, sem fazer qualquer 
ressalva quanto à inexistência de poderes para tal. Aplicação 
da teoria da aparência. (STJ, AgRg no AREsp 587.162/2015) 
 
 
Superação: O entendimento do STJ é de que, para a validade 
da citação de pessoa física pelo correio, é necessária a 
entrega da correspondência registrada diretamente ao 
destinatário, não sendo possível o seu recebimento pelo 
porteiro do prédio. (STJ, Corte Especial, SEC 1.102/2010) 
 
 
Não invalida a citação com hora certa a só e só intimação 
realizada na pessoa do porteiro do edifício onde mora o 
citando (art. 227 do CPC). (STJ, REsp 647.201/2004) 
 
 
 É necessário o esgotamento de todos os meios de 
localização dos réus para que se proceda à citação por 
edital. Precedentes. (STJ, AgRg no AREsp 430.022/2015) 
Resolução 234 do CNJ (de 13/07/2016): 
 
Art. 1º. Institui o Diário de Justiça Eletrônico Nacional (DJEN) 
como plataforma de editais do CNJ e instrumento de 
publicação dos atos judiciais e administrativos dos órgãos do 
Poder Judiciário. 
 
Art. 5º. O DJEN substitui os atuais DJE mantidos pelos órgãos 
do Poder Judiciário e estará disponível no site do CNJ. 
En. 573 FPPC. As Fazendas Públicas devem dar publicidade às 
hipóteses em que seus órgãos de Advocacia Pública estão 
autorizados a aceitar autocomposição. 
 
En. 573 FPPC. As Fazendas Públicas devem dar publicidade às 
hipóteses em que seus órgãos de Advocacia Pública estão 
autorizados a aceitar autocomposição. 
 
Lei 9.469/97, art. 1o O Advogado-Geral da União, diretamente 
ou mediante delegação, e os dirigentes máximos das 
empresas públicas federais, em conjunto com o dirigente 
estatutário da área afeta ao assunto, poderão autorizar a 
realização de acordos ou transações para prevenir ou 
terminar litígios, inclusive os judiciais. 
 
Código de Ética da OAB. art. 23. É defeso ao advogado 
funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como 
patrono e preposto do empregador ou cliente. 
 
 
 
Código de Ética da OAB. art. 23. É defeso ao advogado 
funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como 
patrono e preposto do empregador ou cliente. 
 
 
EOAB, art. 36. A censura é aplicável nos casos de: 
[...] 
II - violação a preceito do Código de Ética e Disciplina; 
Cinge-se a controvérsia a definir se, na hipótese, a oposição de 
embargos de declaração contra a decisão que deferiu a 
antecipação de tutela pleiteada pelo autor interrompeu o prazo 
para o oferecimento da contestação por parte da recorrida, para 
fins de determinar a ocorrência ou não de revelia. Os embargos de 
declaração interrompem o prazo para a interposição de outros 
recursos, por qualquer das partes, nos termos do art. 538 do 
CPC/73. Tendo em vista a natureza jurídica diversa da 
contestação e do recurso, não se aplica a interrupção do prazo 
para oferecimento da contestação, estando configurada a 
revelia. (STJ, REsp 1.542.510/2016) 
 
Art. 4º, § 2º, Lei 9.307/96. Nos contratos de adesão, a 
cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente tomar 
a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, 
expressamente, com a sua instituição, desde que por escrito 
em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou 
visto especialmente para essa cláusula.CDC, art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as 
cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e 
serviços que: 
 
[...] 
 
 VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem; 
Assim, é possível a cláusula arbitral em contrato de adesão 
de consumo quando não se verificar presente a sua imposição 
pelo fornecedor ou a vulnerabilidade do consumidor, bem 
como quando a iniciativa da instauração ocorrer pelo 
consumidor ou, no caso de iniciativa do fornecedor, venha a 
concordar ou ratificar expressamente com a instituição, 
afastada qualquer possibilidade de abuso. (STJ, REsp 
1.189.050/2016) 
Enunciado 44 FPPC. A responsabilidade a que se refere o art. 
339 é subjetiva. 
 
Enunciado 44 FPPC. A responsabilidade a que se refere o art. 
339 é subjetiva. 
 
 
Enunciado 152 FPPC. O autor terá prazo único para requerer 
a substituição ou inclusão de réu (arts. 338, caput; 339, §§ 1º 
e 2º), bem como para a manifestação sobre a contestação 
(arts. 350 e 351). 
 
 
 
Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do 
Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de 
processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas 
e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações 
que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes 
assegurem o pagamento. 
 
 
 
É firme o entendimento desta Corte de que as questões 
preliminares veiculadas na contestação e afastadas pela 
sentença de improcedência da ação devem ser enfrentadas 
no segundo grau, independentemente da interposição de 
apelação pelo réu, que careceria de interesse para tanto. (STJ, 
REsp 1.175.328/2014) 
 
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento 
da matéria impugnada. 
 
[...] 
 
§ 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um 
fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação 
devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. 
 
Enunciado 45 do FPPC: Para que se considere proposta a 
reconvenção, não há necessidade de uso desse nomen iuris, 
ou dedução de um capítulo próprio. Contudo, o réu deve 
manifestar inequivocamente o pedido de tutela jurisdicional 
qualitativa ou quantitativamente maior que a simples 
improcedência da demanda inicial. 
 
Ademais, não é admissível a reconvenção quando o efeito 
prático almejado pelo seu manejo puder ser alcançado com a 
simples contestação, tendo em vista a ausência de interesse 
de agir. (STJ, REsp 1.076.571/2014, Informativo 538) 
 
“Se o autor postula na inicial a declaração de nulidade de 
cláusula, por considerá-la abusiva, ao se contrapor a esse 
pedido por meio de contestação, está o réu, por imperativo de 
lógica, a defender sua legalidade e, por conseguinte, a 
incolumidade do contrato, sendo despiciendo que o faça 
apenas por meio de reconvenção.” (REsp 907.856/2006) 
 
A aplicação da sanção civil do pagamento em dobro por 
cobrança judicial de dívida já adimplida (cominação 
encartada no art. 1.531 do CC/1916, reproduzida no art. 940 
do CC/2002) pode ser postulada pelo réu na própria defesa, 
independendo da propositura de ação autônoma ou do 
manejo de reconvenção, sendo imprescindível a 
demonstração de má-fé do credor. (STJ, Informativo 576, 
REsp 1.111.270/2016) 
 
 
Esta Corte possui entendimento de que, na revelia, a 
presunção de veracidade é relativa, de forma que a sua 
ocorrência conduz à procedência do pedido se, com as provas 
dos autos, o magistrado se convencer da existência dos fatos 
alegados e não contestados. Entendimento que se aplica 
à reconvenção. (STJ, AgRg no REsp 439931/2012) 
Enunciado 46 FPPC: A reconvenção pode veicular pedido de 
declaração de usucapião [contra o autor-reconvindo 
reivindicante e terceiros], ampliando subjetivamente o 
processo, desde que se observem os arts. 259, I, e 328, § 1º, II. 
 
Enunciado 46 FPPC: A reconvenção pode veicular pedido de 
declaração de usucapião [contra o autor-reconvindo 
reivindicante e terceiros], ampliando subjetivamente o 
processo, desde que se observem os arts. 259, I, e 328, § 1º, II. 
 
 
Enunciado 629, FPPC. Se o réu reconvier contra o autor e 
terceiro, o prazo de contestação à reconvenção, para ambos, 
iniciar-se- á após a citação do terceiro. 
 
 
 
Ainda que não ofertada contestação em peça autônoma, a 
apresentação de reconvenção na qual o réu efetivamente 
impugne o pedido do autor pode afastar a presunção de 
veracidade decorrente da revelia (art. 302 do CPC). (STJ, REsp 
1.335.994/2014, Informativo nº 546). 
 
 
Súm. 258 STF: É admissível reconvenção em ação declaratória 
 
 
 
 
Súm. 258 STF: É admissível reconvenção em ação declaratória 
 
 
Possível a reconvenção, pelo credor, para a cobrança da 
dívida, no bojo de ação declaratória de nulidade de cláusula 
contratual movida pelo devedor, em face da conexão existente 
entre as causas. (STJ, REsp 310.110/2002) 
 
 
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários 
ao advogado do vencedor. 
 
§ 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no 
cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na 
execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, 
cumulativamente. 
 
 
Art. 113, § 1º O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo 
quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na 
liquidação de sentença ou na execução, quando este 
comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa 
ou o cumprimento da sentença. 
 
§ 2º O requerimento de limitação interrompe o prazo para 
manifestação ou resposta, que recomeçará da intimação da 
decisão que o solucionar. 
 
No caso particular dos autos, observa-se que o proceder do 
réu ao oferecer a contestação está a configurar uma nítida 
incompatibilidade entre o objetivo da norma legal, a qual, 
repita-se, é facilitar sua defesa. Ora, se o réu pede a 
limitação do litisconsórcio facultativo e, em seguida, 
apresenta sua contestação, não há falar em dificuldade da 
defesa, pois à evidência esta restou validamente exercida. 
(STJ, REsp 624.836/2005) 
En. 10 FPPC: Em caso de desmembramento do litisconsórcio 
multitudinário, a interrupção da prescrição retroagirá à data 
de propositura da demanda original. 
 
En. 10 FPPC: Em caso de desmembramento do litisconsórcio 
multitudinário, a interrupção da prescrição retroagirá à data 
de propositura da demanda original. 
 
 
CESPE – TJPR / JUIZ SUBSTITUTO – 2016 
Na hipótese de desmembramento do litisconsórcio 
multitudinário, a interrupção da prescrição deve retroagir à 
data de propositura da demanda original, inclusive para os 
autores que forem compor um novo processo 
 
 
 
En. 116. FPPC. Quando a formação do litisconsórcio 
multitudinário for prejudicial à defesa, o juiz poderá substituir 
a sua limitação pela ampliação de prazos, sem prejuízo da 
possibilidade de desmembramento na fase de cumprimento 
de sentença. 
 
 
A jurisprudência do STJ firmou o entendimento no sentido de 
que "o rol do art. 135 do CPC é taxativo. Necessária ao 
provimento da exceção de suspeição a presença de uma das 
situações dele constantes.“ (STJ, AgRg no AREsp 
689.642/2015) 
Art. 144, III – quando nele estiver postulando, como defensor 
público, advogado ou membro do Ministério Público, seu 
cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, 
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 
terceiro grau, inclusive; 
Art. 144, III – quando nele estiver postulando, como defensor 
público, advogado ou membro do Ministério Público, seu 
cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, 
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 
terceiro grau, inclusive; 
 
§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento sóse verifica 
quando o defensor público, o advogado ou o membro do 
Ministério Público já integrava o processo antes do início da 
atividade judicante do juiz. 
 
§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de 
caracterizar impedimento do juiz. 
 
 
§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de 
caracterizar impedimento do juiz. 
 
Descabe o ingresso do advogado no processo depois que os 
respectivos autos foram distribuídos para órgão colegiado de 
que faça parte magistrado com o qual o causídico possui relação 
de parentesco. Caso contrário, estar-se-ia, em tese, legitimando a 
criação de impedimento superveniente não aleatório de integrante 
que, originariamente, já compunha o órgão competente para o 
julgamento da questão. Inteligência dos arts. 134, parágrafo único, 
c/c 137, ambos do Código de Processo Civil. (STJ, AgRg nos EDcl no 
RMS 25263/2013) 
 
 
 
Art. 144, § 3º O impedimento previsto no inciso III também se 
verifica no caso de mandato conferido a membro de 
escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado 
que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo 
que não intervenha diretamente no processo. 
 
VII – em que figure como parte instituição de ensino com a 
qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de 
prestação de serviços; 
 
 
VII – em que figure como parte instituição de ensino com a 
qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de 
prestação de serviços; 
 
VIII – em que figure como parte cliente do escritório de 
advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, 
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 
terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por 
advogado de outro escritório; 
 
”Assim, embora ponderáveis os argumentos da parte 
recorrente, tenho que inexistente no caso em apreço causa 
legal de suspeição. Isso porque eventual relacionamento em 
rede social não significa dizer que há amizade íntima capaz de 
interferir na imparcialidade do julgador, esse entendimento 
serve para não causar problemas à administração da Justiça, 
ocasionando inúmeras suspeições e um desequilíbrio na 
distribuição dos processos’’. (TJRS, Exceção de Suspeição nº 
70065758989, de 30/03/2016) 
Art. 313. Suspende-se o processo: 
III – pela arguição de impedimento ou de suspeição; 
 
C/C 
 
Art. 313. Suspende-se o processo: 
III – pela arguição de impedimento ou de suspeição; 
 
C/C 
 
Art. 146, § 2º Distribuído o incidente, o relator deverá 
declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for 
recebido: 
I – sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr; 
II – com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso 
até o julgamento do incidente. 
 
Art. 146, § 6º Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o 
tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia 
ter atuado. 
 
§ 7º O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se 
praticados quando já presente o motivo de impedimento ou 
de suspeição. 
 
 
A autodeclaração de suspeição realizada por magistrado em 
virtude de motivo superveniente não importa em nulidade 
dos atos processuais praticados em momento anterior ao fato 
ensejador da suspeição. Isso porque essa declaração não 
gera efeitos retroativos. (STJ, Informativo 587, de 
junho/2016, PET no REsp 1.339.313/216) 
CESPE – PROCURADOR – FORTALEZA/2017 
 
Conforme o STJ, em observância ao princípio da boa-fé 
objetiva, o reconhecimento, pelo juiz, de sua suspeição por 
motivo superveniente tem efeitos retroativos e acarreta 
nulidade dos atos processuais praticados em momento 
anterior ao fato que tiver dado ensejo à suspeição. 
 
 
Decreto de revelia mantido, pela intempestividade da 
contestação, eis que apresentada após 3 meses de retenção 
dos autos pelo procurador da recorrente. (STJ, REsp 
669.954/2006) 
 
 
 É orientação pacífica deste Superior Tribunal de Justiça 
segundo a qual não se aplica à Fazenda Pública o efeito 
material da revelia, nem é admissível, quanto aos fatos que 
lhe dizem respeito, a confissão, pois os bens e direitos são 
considerados indisponíveis. (STJ, AgInt no REsp 
1.358.556/2016) 
Incidem os efeitos materiais da revelia contra o Poder Público 
na hipótese em que, devidamente citado, deixa de contestar o 
pedido do autor, sempre que estiver em litígio uma 
obrigação de direito privado firmada pela Administração 
Pública, e não um contrato genuinamente administrativo. 
(STJ, Informativo 508, REsp 1.084.745/2012) 
 
 
Superação: “Nos termos da jurisprudência consolidada do 
STJ, o prazo para o revel apelar conta-se da publicação da 
sentença em cartório, e não da intimação na imprensa 
oficial. Precedentes.” (STJ, AgRg no REsp 655.956/2012). 
Súm. 231, STF. O revel, em processo cível, pode produzir 
provas, desde que compareça em tempo oportuno. 
 
Súm. 231, STF. O revel, em processo cível, pode produzir 
provas, desde que compareça em tempo oportuno. 
 
Não está sendo admitida a produção irrestrita de provas e 
tornando inócua a regra estabelecida no art. 319 do CPC. Está 
sendo apenas facultado que o réu revel traga contraprovas 
aos fatos narrados pelo autor, na tentativa de elidir a 
presunção relativa de veracidade, desde que compareça nos 
autos em tempo oportuno [antes de encerrada a fase 
instrutória]. (STJ, REsp 677.720/2005) 
 
 
De acordo com a jurisprudência desta Corte, a produção de 
provas pelo revel depende de seu requerimento antes de 
encerrada a fase instrutória, da análise de sua pertinência, 
limitada à desconstituição dos fatos afirmados na inicial. 
(STJ, REsp 734.328/2014) 
De acordo com a jurisprudência desta Corte, a produção de 
provas pelo revel depende de seu requerimento antes de 
encerrada a fase instrutória, da análise de sua pertinência, 
limitada à desconstituição dos fatos afirmados na inicial. 
(STJ, REsp 734.328/2014) 
 
Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, 
contrapostas às alegações do autor, desde que se faça 
representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais 
indispensáveis a essa produção. 
“Poderá o réu, por exemplo, produzir provas destinadas a 
demonstrara inexistência de fato constitutivo do autor ou a 
existência de defesas conhecíveis de ofício. 
 
Poderá o réu, mesmo tendo sido revel, juntar aos autos 
documentos que demonstrem a existência de ação idêntica 
já julgada (para conhecimento da coira julgada), ou juntar 
documentos que comprovem o pagamento dos alugueis 
objeto da ação de despejo cumulada com cobrança.” 
(WAMBIER, Tereza, ob. cit., p. 611) 
“O ato judicial que exclui um dos litisconsortes passivos do 
feito, prosseguindo a execução em relação aos demais, tem 
natureza de decisão interlocutória e, portanto, deve ser 
impugnado por meio de agravo de instrumento, constituindo-
se erro grosseiro a interposição de apelação, circunstância 
que impede a aplicação do princípio da fungibilidade 
recursal.” (STJ, EDcl no AREsp 304741/2013) 
 
Consoante a jurisprudência pacífica desta eg. Corte Superior, 
configura cerceamento de defesa o julgamento antecipado 
da lide no sentido da improcedência do pedido por 
insuficiência de provas ensejando-se, por conseguinte, o 
retorno dos autos a origem para que sejam proferidas as 
provas requeridas nos autos. (STJ, AgRg nos EDcl no REsp 
1.069.807/2016) 
Enunciado 49 ENFAM. No julgamento antecipado parcial de 
mérito, o cumprimento provisório da decisão inicia-se 
independentemente de caução, sendo aplicável, todavia, a 
regra do art. 520, IV. 
 
Enunciado 49 ENFAM. No julgamento antecipado parcial de 
mérito, o cumprimento provisório da decisão inicia-se 
independentemente de caução, sendo aplicável, todavia, a 
regra do art. 520, IV.520, IV – o levantamento de depósito em dinheiro e a prática 
de atos que importem transferência de posse ou alienação de 
propriedade ou de outro direito real, ou dos quais possa 
resultar grave dano ao executado, dependem de caução 
suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada 
nos próprios autos. 
“O capítulo decidido ao transitar em julgado produzirá coisa 
julgada material, não sendo possível o juiz posteriormente 
modificar a decisão ao resolver a parcela do mérito que 
demandou a continuidade, ainda que parcial, do processo”. 
(ASSUMPÇÃO, Daniel, Ob. cit., p. 259) 
“O capítulo decidido ao transitar em julgado produzirá coisa 
julgada material, não sendo possível o juiz posteriormente 
modificar a decisão ao resolver a parcela do mérito que 
demandou a continuidade, ainda que parcial, do processo”. 
(ASSUMPÇÃO, Daniel, Ob. cit., p. 259) 
 
“Não se pode perder de vista que, por ser decisão de mérito, 
baseada em cognição exauriente, trânsita em julgado é 
rescindível (art. 966, § 3º) [...] o termo inicial para a ação 
rescisória é o trânsito da decisão que julga parcialmente o 
mérito” (WAMBIER, Tereza. Ob. cit., p. 621) 
 
 
É incabível o trânsito em julgado de capítulos da sentença ou 
do acórdão em momentos distintos, a fim de evitar o tumulto 
processual decorrente de inúmeras coisas julgadas em um 
mesmo feito. (STJ, REsp 736.650/2014) 
 
 
“O juiz decidirá a causa apenas com base nessas questões. 
Se, futuramente, o órgão jurisdicional vislumbrar outra 
questão jurídica relevante par ao julgamento da causa, terá 
de aditar as partes desta espécie de aditamento à sua decisão 
de organização do processo, para que possam manifestar-se.” 
(DIDIER, Fredie. Ob. cit., p. 692) 
 
 
En. 298 FPPC. A audiência de saneamento e organização do 
processo em cooperação com as partes poderá ocorrer 
independentemente de a causa ser complexa. 
 
 
“As partes poderão recusar o perito por: a) impedimento ou 
suspeição, [...]; e b) deficiência formal de titulação acadêmica, 
a revelar ser possuidor de currículo profissional insuficiente 
para opinar sobre a matéria em debate. Nessas hipóteses, 
deverão deduzir a impugnação logo após a nomeação 
realizada pelo juiz, sob pena de preclusão”. (STJ, REsp 
1.175.317/2014) 
 
 
O prazo para indicação do assistente técnico e formulação 
de quesitos não é preclusivo, de modo que podem ser feitos 
após o prazo de 5 (cinco) dias previsto no art. 421, § 1º, do 
CPC, desde que antes do início dos trabalhos periciais.(STJ, 
AgInt no AREsp 885.444/2016) 
 
 
 
Enunciado 158 do FPPC: Constitui direito da parte a 
transcrição de perguntas indeferidas pelo juiz. 
A 2ª Turma denegou habeas corpus em que pretendida a 
anulação de sentença de pronúncia com realização de nova 
audiência, ao argumento de que o magistrado teria 
formulado perguntas antes de conceder a palavra às 
partes. Ponderou-se que, conforme assentada jurisprudência 
do STF, para o reconhecimento de eventual nulidade, 
necessário demonstrar-se o prejuízo por essa pretensa 
inversão no rito inaugurado por alteração no CPP, o que não 
teria ocorrido. (STF, Informativo 707, HC 115.336/2013. No 
mesmo sentido: STJ, REsp 35.786/1994) 
 
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições 
deste Código, incumbindo-lhe: 
 
VI – dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de 
produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades 
do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do 
direito; 
 
Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou 
avaliação. 
[...] 
§ 2º De ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em 
substituição à perícia, determinar a produção de prova técnica 
simplificada, quando o ponto controvertido for de menor 
complexidade. 
§ 3º A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição 
de especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa 
que demande especial conhecimento científico ou técnico. 
 
Art. 477, § 3º Se ainda houver necessidade de 
esclarecimentos, a parte requererá ao juiz que mande intimar 
o perito ou o assistente técnico a comparecer à audiência de 
instrução e julgamento, formulando, desde logo, as 
perguntas, sob forma de quesitos. 
 
§ 4º O perito ou o assistente técnico será intimado por meio 
eletrônico, com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência da 
audiência. 
 
Limita-se a matéria em debate à tempestividade, ou não, da 
apresentação do rol de testemunhas, somente em tempo 
hábil ao se considerar a nova data assinalada para a 
realização de audiência de instrução e julgamento. No caso 
em testilha, houve o adiamento da audiência, sem que 
houvesse o início da instrução, visto que dois dos arrolados 
não haviam sido intimados a tempo para o ato processual. 
Ora, parece claro que em tal situação, não se vulnerou 
qualquer das garantias objetivadas pela norma; por isso, não 
se afigura correto, haver como preclusa a faculdade, como 
entendeu o Tribunal a quo. (STJ, REsp 209.456/2007) 
“Teoria da verossimilhança preponderante”: 
 
Sobreleva mencionar que constitui regra expressa contida no 
art. 212, IV, do CC que o fato jurídico pode ser provado 
mediante presunção, processo mental que, partindo de um 
fato comprovado (indício), conduz à aceitação de outro fato 
que lhe dá causa ou surge como efeito. 
 
À vista de situações concretas específicas que se colocam 
diante do juiz, necessário se faz reduzir as exigências de prova 
comumente reclamadas para a formação da convicção. 
De fato, se o acervo probatório é suficiente para formar a 
convicção do julgador, ainda que integrado por indícios ou 
presunções, não há dever de aplicação da regra do ônus da prova. 
 
De fato, se o acervo probatório é suficiente para formar a 
convicção do julgador, ainda que integrado por indícios ou 
presunções, não há dever de aplicação da regra do ônus da prova. 
 
De acordo com o estudo de MARINONI e ARENHART, essa teoria 
propaga a tese de que, em contraponto à regra do ônus da prova, 
bastaria um grau mínimo de probabilidade da existência do 
direito alegado para amparar uma decisão favorável. Ou, nas 
palavras dos autores, "se a posição de uma das partes é mais 
verossímil do que a da outra, ainda que minimamente, isso seria 
suficiente para lhe dar razão“ (STJ, REsp 1.320.295/2013) 
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios 
legais, bem como os moralmente legítimos [proibição da 
prova ilícita; v. art. 5º, LVI, CF], 
[...] 
ainda que não especificados neste Código [princípio da 
atipicidade da prova], 
[...] 
para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou 
a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz. 
 
A possibilidade de quebra do sigilo das comunicações 
telefônicas fica, em tese, restrita às hipóteses de investigação 
criminal ou instrução processual penal. No entanto, o ato 
impugnado, embora praticado em processo cível, retrata 
hipótese excepcional, em que se apuram evidências de 
subtração de menor, crime tipificado no art. 237 do Estatuto 
da Criança e do Adolescente. (STJ, Informativo 478, HC 
203.405/2011) 
 
 
Projeto originário – NCPC, art. 257, parágrafo único. A 
inadmissibilidade das provas obtidas por meio ilícito será 
apreciada pelo juiz à luz da ponderação dos princípios e dos 
direitos fundamentais envolvidos. 
 
Está-se diante de situação onde a prova está contaminada, 
diante do disposto na essência da teoria dos frutos da árvore 
envenenada (fruits of the poisonous tree), consagrada no art. 
5º, inciso LVI, da Constituição Federal, que proclama a nódoa 
de provas, supostamente consideradas lícitas e admissíveis, 
mas obtidas a partir de outras declaradas nulas pela forma 
ilícita de sua colheita. (STJ, REsp1.630.097/2017) 
 
 
Súm. 279 STF. Para simples reexame de prova não cabe 
recurso extraordinário. 
 
Súm. 7 STJ. A pretensão de simples reexame de prova não 
enseja recurso especial. 
"Esta Corte já se posicionou no sentido de que a valoração da 
prova refere-se ao valor jurídico desta, sua admissão ou não, 
em face da lei que a disciplina, podendo representar, ainda, 
contrariedade a princípio ou regra jurídica, no campo 
probatório, questão unicamente de direito, passível de exame, 
nesta Corte. Diversamente, o reexame da prova implica a 
reapreciação dos elementos probatórios, para concluir-se se 
eles foram ou não bem interpretados, matéria de fato, 
soberanamente decidida pelas instâncias ordinárias de 
jurisdição e insuscetível de revisão, no Recurso Especial. (STJ, 
AgInt no REsp 1.560.816/2016) 
P.ex.:O STJ, em situações análogas à dos presentes autos, 
entendeu que, diante da impossibilidade de comprovação dos 
danos materiais, decorrentes do rompimento de barragem, 
deve-se considerar a prova testemunhal, já que, com a perda 
de todos os pertences, em decorrência do alagamento, não há 
como exigir, da parte autora, outros meios de prova. 
Tratando-se, pois, de matéria de direito, que não demanda o 
reexame do conjunto fático-probatório dos autos, revela-se 
inaplicável o óbice da Súmula 7/STJ, no caso concreto. 
Restabelecimento da sentença, quanto à condenação em 
danos materiais.(STJ, AgRg no REsp 1.443.990/2016) 
 
 
Segundo a jurisprudência desta Corte, não há falar em 
ilegalidade da prova emprestada quando respeitados os 
princípios do contraditório e da ampla defesa. (STJ, REsp 
1.323.353/2014) 
A prova pericial trasladada para outros autos, como prova 
emprestada, passa à categoria de prova documental.(STJ, 
REsp 683.187/2005) 
A prova pericial trasladada para outros autos, como prova 
emprestada, passa à categoria de prova documental.(STJ, 
REsp 683.187/2005) 
 
En. 52, FPPC. Para a utilização da prova emprestada, faz-se 
necessária a observância do contraditório no processo de 
origem, assim como no processo de destino, considerando-se 
que, neste último, a prova mantenha a sua natureza 
originária. 
 
Desde que observado o devido processo legal, é possível a 
utilização de provas colhidas em processo criminal como 
fundamento para reconhecer, no âmbito de ação de 
conhecimento no juízo cível, a obrigação de reparação dos 
danos causados, ainda que a sentença penal condenatória 
não tenha transitado em julgado. (STJ, AgRg no AREsp 
24.940/2014, Informativo nº 536). 
É admissível, assegurado o contraditório, prova emprestada 
de processo do qual não participaram as partes do processo 
para o qual a prova será trasladada. [...] a prova emprestada 
não pode se restringir a processos em que figurem partes 
idênticas, sob pena de se reduzir excessivamente sua 
aplicabilidade sem justificativa razoável para isso. Assegurado 
às partes o contraditório sobre a prova, isto é, o direito de se 
insurgir contra a prova e de refutá-la adequadamente, o 
empréstimo será válido. (STJ, Informativo 543, EREsp 
617.428/2014, Corte Especial) 
 
 
“Somente é lícita a importação de uma prova para ser 
utilizada contra quem tenha participado do processo em que 
produzida – a prova não pode ser usada contra quem não 
participou da sua produção.” (Didier, Ob. cit., p. 131). 
CDC, art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da 
informação ou comunicação publicitária cabe a quem as 
patrocina. 
 
 
 
 
 
CDC, art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da 
informação ou comunicação publicitária cabe a quem as 
patrocina. 
 
 
CPC, art. 429. Incumbe o ônus da prova quando: 
[...] 
II – se tratar de impugnação da autenticidade, à parte que 
produziu o documento. 
 
 
 
A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a inversão do 
ônus da prova prevista no art. 6º, VIII, do CDC, é regra de 
instrução e não regra de julgamento, sendo que a decisão que 
a determinar deve - preferencialmente - ocorrer durante o 
saneamento do processo ou - quando proferida em 
momento posterior - garantir a parte a quem incumbia esse 
ônus a oportunidade de apresentar suas provas. 
Precedentes. (STJ, AgRg no REsp 1450473/2014) 
 
 
A possibilidade de inversão do ônus da prova foi constatada 
pelo Tribunal de Origem após análise da relação consumerista 
existente entre as partes, bem como das circunstâncias de 
fato relacionadas ao caso. Alterar esse entendimento 
demandaria reexame do conjunto fático-probatório dos 
autos, o que é vedado em razão da incidência da Súmula 7 
do STJ. (STJ, AgInt no AREsp 1008152/2017) 
 
Embora não tenha sido expressamente contemplada no CPC, 
uma interpretação sistemática da nossa legislação processual, 
inclusive em bases constitucionais, confere ampla 
legitimidade à aplicação da teoria da distribuição dinâmica 
do ônus da prova, segundo a qual esse ônus recai sobre 
quem tiver melhores condições de produzir a prova, 
conforme as circunstâncias fáticas de cada caso. (STJ, REsp 
1.286.704/2013) 
 
Com efeito, em situações em que o julgador está diante de 
fatos cuja comprovação, pelo autor, seja impossível ou 
particularmente difícil, enquanto para o réu a produção da 
prova contrária apresente-se mais simples, o interesse público 
na justa composição do litígio recomenda que, em regime de 
solidariedade, colaboração e boa-fé processual, seja do réu, e 
não do autor, o ônus da produção da referida prova. Trata-se 
do que se convencionou chamar de teoria dinâmica da 
distribuição do ônus da prova. (STJ, REsp 1.135.543, de 
07/11/2012) 
“Em ação de alimentos, o réu pode ter melhores condições de 
provar sua renda (que será levada em consideração, a fim de 
definir o valor da pensão alimentícia), quando incumbiria o 
autor, em tese, o ônus da prova.” 
 
“Em ação de alimentos, o réu pode ter melhores condições de 
provar sua renda (que será levada em consideração, a fim de 
definir o valor da pensão alimentícia), quando incumbiria o 
autor, em tese, o ônus da prova.” 
 
“Ao ajuizar ação de dissolução de sociedade, o sócio retirante 
tem pouco ou nenhum acesso a informações que ficaram com 
os sócios que permaneceram na empresa.” 
 
(In Simone Trento, Os standards e o ônus da prova. RePro 
226/163) 
 
 
Não é lícito obrigar a parte contra quem o ônus da prova foi 
invertido a custear os honorários do perito, porque lhe 
assiste a faculdade de não produzir a prova pericial e arcar 
com as consequências processuais da omissão. (STJ, AgRg no 
Ag 648.625/2006) 
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões 
interlocutórias que versarem sobre: 
 
 
[...] 
 
 
XI – redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 
1º; 
A depender da modalidade de prova requerida, mormente se 
verificada a intervenção do magistrado no feito, com a 
nomeação de expert de sua confiança, inegável a prevenção do 
Juízo da ação preparatória para exame da principal. Na espécie, 
tendo em vista que a prova pericial requerida pela autora, ora 
recorrente, demandou a designação de perito do juízo para 
averiguação do efetivo adimplemento do objeto contratual pela 
empresa prestadora do serviço de impermeabilização contratado, 
e considerando-se que o laudo pericial produzido será utilizado 
como elemento probatório nos autos da ação de rescisão 
contratual c/c perdas e danos, recomenda-se a prevenção do juízo 
que conheceu da primeira ação. (STJ, REsp 487.630/2004) 
Enunciado 634, FPPC. Se, na pendência do processo, ocorrer 
a hipótese do art. 381, I ou II, poderá ser antecipado o 
momento procedimental de produção da prova, seguindo-se o 
regramento próprio do meio de prova requerido e não o 
procedimento dos arts. 381 a 383.“Na sistemática do Código de Processo Civil de 1973, a cautelar 
de antecipação de prova interrompe a prescrição quando se 
tratar de medida preparatória de outra ação [...].” (STJ, REsp 
202.564/2001) 
 
“Na sistemática do Código de Processo Civil de 1973, a cautelar 
de antecipação de prova interrompe a prescrição quando se 
tratar de medida preparatória de outra ação [...].” (STJ, REsp 
202.564/2001) 
 
É admissível a intervenção de terceiro em ação cautelar de 
produção antecipada de prova, na forma de assistência 
provocada, pois visa garantir a efetividade do princípio do 
contraditório, de modo a assegurar a eficácia da prova 
produzida perante aquele que será denunciado à lide, 
posteriormente, no processo principal. (STJ, REsp 213.556/2001) 
Pretendendo fazer depois a denunciação da lide, a parte sente 
que, não provocando a participação do terceiro no processo 
cautelar, mais tarde a prova produzida antecipadamente não 
será eficaz perante esse garante. 
A parte, então, antevendo a denunciação que pretende fazer 
quando o processo principal vier a ser instaurado, é levada a 
preparar desde logo a regularidade da produção antecipada 
da prova e sua eficácia perante o terceiro, denunciando-lhe a 
lide. (Dinamarco, "Intervenção de terceiro em processo 
cautelar“, Revista dos Tribunais) 
A decisão proferida na ação cautelar de produção antecipada 
de provas é meramente homologatória, que não produz 
coisa julgada material, admitindo-se que as possíveis críticas 
aos laudos periciais sejam realizadas nos autos principais, 
oportunidade em que o Magistrado fará a devida valoração 
das provas. (STJ, AgInt no REsp 1.399.938/2016) 
Art. 203, § 1º Ressalvadas as disposições expressas dos 
procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por 
meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe 
fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como 
extingue a execução. 
 
Art. 203, § 1º Ressalvadas as disposições expressas dos 
procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por 
meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe 
fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como 
extingue a execução. 
 
“A exclusão dos procedimentos especiais é justificada porque 
em alguns deles há expressa previsão de que determinada 
decisão é sentença, ainda que não se amolde ao conceito 
legal.” (Daniel Assumpção Amorim, ob.cit., p. 740). 
Art. 687. A habilitação ocorre quando, por falecimento de 
qualquer das partes, os interessados houverem de suceder-
lhe no processo. 
[...] 
 
Art. 692. Transitada em julgado a sentença de habilitação, o 
processo principal retomará o seu curso, e cópia da sentença 
será juntada aos autos respectivos. 
En. 160 FPPC. A sentença que reconhece a extinção da 
obrigação pela confusão é de mérito. 
 
Art. 485. [...] 
 
§ 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será 
intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 
(cinco) dias. 
 
 
 
Art. 485. [...] 
 
§ 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será 
intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 
(cinco) dias. 
 
 
 § 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo 
por abandono da causa pelo autor depende de 
requerimento do réu. (v. Súmula 240 STJ) 
 
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a 
irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá 
o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o 
vício. 
 
§ 1º Descumprida a determinação, caso o processo esteja na 
instância originária: 
 
I – o processo será extinto, se a providência couber ao autor; 
 
Art. 313. Suspende-se o processo: 
 
I – pela morte ou pela perda da capacidade processual de 
qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu 
procurador; 
 
§ 3º No caso de morte do procurador de qualquer das partes, 
ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz 
determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 
15 (quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem 
resolução de mérito, se o autor não nomear novo mandatário 
[...] 
 
 
 
Daí a razão de o Tribunal a quo corretamente reconhecer a 
litispendência, que, conforme a jurisprudência do STJ, não é 
descaracterizada pela circunstância de o polo passivo do MS 
ser ocupado pela autoridade indicada como coatora e, na 
ação ordinária, figurar como réu a própria pessoa jurídica de 
direito público à qual pertence o impetrado no writ. (STJ, 
Informativo 422, RMS 29.729/2010) 
 
 
 
 
Ademais, o entendimento do tribunal local está em 
consonância com a jurisprudência do STJ, que entende que as 
condições da ação são averiguadas de acordo com a teoria da 
asserção, razão pela qual, para que se reconheça a 
legitimidade ativa, os argumentos aduzidos na inicial devem 
possibilitar a inferência, em um exame puramente abstrato, 
de que o autor pode ser o titular da relação jurídica exposta 
ao juízo. (STJ, REsp 1.644.372/2017) 
 
 
 
 
O processo deve ser extinto com resolução de mérito - e não 
sem resolução de mérito, por falta de interesse processual - 
caso o autor de ação de reintegração de posse não comprove 
ter possuído a área em litígio. (STJ, Informativo 535, REsp 
930.336/2014) 
 
 
 
 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente 
tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à 
ação contida será proferida sentença sem resolução de 
mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente 
reunidas. 
 
 
En. 153, FPPC, A superveniente instauração de procedimento 
arbitral, se ainda não decidida a alegação de convenção de 
arbitragem, também implicará a suspensão do processo, à 
espera da decisão do juízo arbitral sobre a sua própria 
competência. 
 
En. 153, FPPC, A superveniente instauração de procedimento 
arbitral, se ainda não decidida a alegação de convenção de 
arbitragem, também implicará a suspensão do processo, à 
espera da decisão do juízo arbitral sobre a sua própria 
competência. 
 
Outrossim, vige na jurisdição privada, tal como sucede 
naquela pública, o princípio do Kompetenz-Kompetenz, que 
estabelece ser o próprio juiz quem decide a respeito de sua 
competência. (STJ, MS 11.308/2008) 
 
 
A recusa do réu ao pedido de desistência deve ser 
fundamentada e justificada, não bastando apenas a simples 
alegação de discordância, sem a indicação de qualquer 
motivo relevante. (STJ, REsp 1.184.935/2010) 
 
I. O direito ao reconhecimento da paternidade é indisponível, 
pelo que não é possível à tutora da menor desistir da ação já em 
curso, ao argumento de que a adoção que se propunha ela própria 
fazer era mais vantajosa à tutelada, e que, a todo tempo, seria 
possível à autora novamente intentar igual pedido, por 
imprescritível. II. Caso, ademais, em que já houvera, inclusive, a 
realização de teste de DNA, com a confirmação da paternidade 
investigada, sendo interesse da menor e do Estado a apuração da 
verdade real. III. Corretos, pois, a sentença e o acórdão estadual 
que, rejeitando o pedido de desistência, julgaram procedente a 
ação investigatória. (STJ, REsp 472.608/2003) 
 
"O mesmo princípio que veda a mutatio libeli após o 
saneamento impede, também, que haja desistência da ação 
após a decisão definitiva do juiz. Nessa hipótese, o que é 
lícito às partes engendrar é a transação quanto ao objeto 
litigioso definido jurisdicionalmente, mas, em hipótese 
alguma lhes é lícito desprezar a sentença, como se nada 
tivesse acontecido, de sorte a permitir, após a desistência da 
ação que potencialmente outra ação seja reproposta" (in 
FUX, Luiz. Curso de Direito Processual Civil. 4ª Ed. Rio de 
Janeiro: Forense, 2008, pg. 438). (STJ,REsp 1.115.161/2010) 
 Esta Corte tem adotado o entendimento firmado pelo 
Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 669.367, 
submetido ao regime de repercussão geral, publicado do DJe 
de 30.10.2014, de que pode ser homologada a desistência do 
Mandado de Segurança a qualquer tempo, 
independentemente de anuência da parte contrária. (STJ, 
AgRg no REsp 1334812/2015) 
 
 
 De fato, por ser o mandado de segurança uma garantia 
conferida pela CF ao particular, indeferir o pedido de 
desistência para supostamente preservar interesses do Estado 
contra o próprio destinatário da garantia constitucional 
configuraria patente desvirtuamento do instituto. (STJ, REsp 
1.405.532/2013, Informativo nº 533). 
 A orientação das Turmas que integram a Primeira 
Seção desta Corte firmou-se no sentido de que, após o 
oferecimento da contestação, não pode o autor desistir da 
ação, sem o consentimento do réu (art. 267, § 4º, do CPC), 
sendo que é legítima a oposição à desistência com 
fundamento no art. 3º da Lei 9.469/97, razão pela qual, 
nesse caso, a desistência é condicionada à renúncia expressa 
ao direito sobre o qual se funda a ação. (STJ, REsp 
1.267.995/2012) 
Lei 9.469/97, art. 3º. 
 
 As autoridades indicadas no caput do art. 1º [o Advogado-
Geral da União, diretamente ou mediante delegação, e os 
dirigentes máximos das empresas públicas federais, em 
conjunto com o dirigente estatutário da área afeta ao 
assunto] poderão concordar com pedido de desistência da 
ação, nas causas de quaisquer valores desde que o autor 
renuncie expressamente ao direito sobre que se funda a 
ação. 
 
 
A anuência da União à desistência, nos termos do art. 3º da 
Lei 9.469/1997, condiciona-se à renúncia expressa do autor 
ao direito sobre o qual se funda a ação e constitui motivo 
suficiente para obstar a homologação do pedido de 
desistência. Precedentes do STJ. (STJ, REsp 1.304.080/2012) 
Art. 1.040. [...] 
 
§ 1º A parte poderá desistir da ação em curso no primeiro 
grau de jurisdição, antes de proferida a sentença, se a 
questão nela discutida for idêntica à resolvida pelo recurso 
representativo da controvérsia. 
 
§ 2º Se a desistência ocorrer antes de oferecida contestação, 
a parte ficará isenta do pagamento de custas e de honorários 
de sucumbência. 
Art. 1.040. [...] 
 
 
§ 3º A desistência apresentada nos termos do § 1º independe 
de consentimento do réu, ainda que apresentada 
contestação. 
Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de 
demandas repetitivas quando houver, simultaneamente: 
 
[...] 
 
§ 1º A desistência ou o abandono do processo não impede o 
exame de mérito do incidente. 
 
 
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a 
anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do 
recurso. 
 
Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a 
análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido 
reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos 
extraordinários ou especiais repetitivos. 
 
Art. 90. Proferida sentença com fundamento em desistência, 
em renúncia ou em reconhecimento do pedido, as despesas e 
os honorários serão pagos pela parte que desistiu, renunciou 
ou reconheceu. 
 
§ 1º Sendo parcial a desistência, a renúncia ou o 
reconhecimento, a responsabilidade pelas despesas e pelos 
honorários será proporcional à parcela reconhecida, à qual 
se renunciou ou da qual se desistiu. 
 
Embora a violação moral atinja apenas o plexo de direitos 
subjetivos da vítima, o direito à respectiva indenização 
transmite-se com o falecimento do titular do direito, possuindo 
o espólio e os herdeiros legitimidade ativa ad causam para 
ajuizar ação indenizatória por danos morais, em virtude da 
ofensa moral suportada pelo de cujus. Precedentes. Se o 
espólio, em ação própria, pode pleitear a reparação dos danos 
psicológicos suportados pelo falecido, com mais razão deve se 
admitir o direito dos sucessores de receberem a indenização 
moral requerida pelo de cujus em ação por ele próprio 
iniciada. (STJ, Informativo 486, REsp 1.071.158/2011) 
É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no 
sentido de que, mesmo em se tratando de matéria de ordem 
pública, como no caso de ser extra, ultra ou citra petita o 
acórdão recorrido, indispensável é o prequestionamento 
para o conhecimento do recurso na via extraordinária. 
Precedentes desta Corte. (STJ, AREsp 598.085/2015) 
 
É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no 
sentido de que, mesmo em se tratando de matéria de ordem 
pública, como no caso de ser extra, ultra ou citra petita o 
acórdão recorrido, indispensável é o prequestionamento 
para o conhecimento do recurso na via extraordinária. 
Precedentes desta Corte. (STJ, AREsp 598.085/2015) 
 
A jurisprudência do Supremo Tribunal é firme em exigir o 
regular prequestionamento das questões constitucionais 
suscitadas no recurso extraordinário, ainda que se trate de 
matéria de ordem pública. (STF, RE 822.344/2015) 
 
As matérias de ordem pública, ainda que desprovidas de 
prequestionamento, podem ser analisadas 
excepcionalmente em sede de recurso especial, cujo 
conhecimento se deu por outros fundamentos, à luz do efeito 
translativo dos recursos. Superado o juízo de admissibilidade, 
o recurso especial comporta efeito devolutivo amplo, já que 
cumprirá ao Tribunal "julgar a causa, aplicando o direito à 
espécie. (STJ, EDcl no AgRg no REsp 1.043.561/2011) 
 
 
 
Súmula 456, STF. O Supremo Tribunal Federal, conhecendo do 
recurso extraordinário, julgará a causa, aplicando o direito à 
espécie. 
 
Art. 1.034. Admitido o recurso extraordinário ou o recurso 
especial, o Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de 
Justiça julgará o processo, aplicando o direito. 
 
Parágrafo único. Admitido o recurso extraordinário ou o 
recurso especial por um fundamento, devolve-se ao tribunal 
superior o conhecimento dos demais fundamentos para a 
solução do capítulo impugnado. 
 
 
Art. 966, § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput 
[ação rescisória], será rescindível a decisão transitada em 
julgado que, embora não seja de mérito, impeça: 
 
I – nova propositura da demanda 
 
 
 
Código Civil, art. 211. Se a decadência for convencional, a 
parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de 
jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. 
 
 
 
Enunciado 161 FPPC: É de mérito a decisão que rejeita 
alegação de prescrição ou decadência. 
 
 
 
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, 
com base em fundamento a respeito do qual não se tenha 
dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se 
trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 
 
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento 
da matéria impugnada. 
 
§ 4º Quando reformar sentença que reconheça a decadência 
ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, 
examinando as demais questões, sem determinar o retorno do 
processo ao juízo de primeiro grau. 
 
 
 
Art. 515, § 2º A autocomposição judicial pode envolver sujeito 
estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não 
tenha sido deduzida em juízo. 
Art. 90. Proferida sentença com fundamento em desistência, 
em renúncia ou em reconhecimento do pedido, as despesas 
e os honorários serão pagos pela parte que desistiu, 
renunciou ou reconheceu. 
 
§ 1º Sendo parcial a desistência, a renúncia ou o 
reconhecimento, a responsabilidade pelas despesas e pelos 
honorários será proporcional à parcela reconhecida, à qual 
se renunciou ou da qual se desistiu. 
§ 2º Havendo transação e nada tendo as partes disposto 
quanto às despesas, estas serão divididasigualmente. 
§ 2º Havendo transação e nada tendo as partes disposto 
quanto às despesas, estas serão divididas igualmente. 
 
§ 3º Se a transação ocorrer antes da sentença, as partes ficam 
dispensadas do pagamento das custas processuais 
remanescentes, se houver. 
§ 2º Havendo transação e nada tendo as partes disposto 
quanto às despesas, estas serão divididas igualmente. 
 
§ 3º Se a transação ocorrer antes da sentença, as partes ficam 
dispensadas do pagamento das custas processuais 
remanescentes, se houver. 
 
§ 4º Se o réu reconhecer a procedência do pedido e, 
simultaneamente, cumprir integralmente a prestação 
reconhecida, os honorários serão reduzidos pela metade. 
 O relatório é requisito essencial e indispensável da 
sentença e a sua ausência prejudica a análise da 
controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o 
julgamento do processo. Tal consideração impõe o 
reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em 
manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de 
Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. (STJ, RMS 
25.082/2008) 
 
 
 Se é possível aquilatar os fatos e as razões do 
indeferimento da inicial, afasta-se a alegação de nulidade 
por ausência de relatório. (STJ, REsp 344.593/2001) 
 
 
 
Lei 9.099/95, art. 38. A sentença mencionará os elementos de 
convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes 
ocorridos em audiência, dispensado o relatório. 
 
 
“É legítima a adoção da técnica de fundamentação 
referencial (per relationem), utilizada quando há expressa 
alusão a decisum anterior ou parecer do Ministério Público, 
incorporando, formalmente, tais manifestações ao ato 
jurisdicional.” (STJ, EDcl no AgRg no AREsp 94.942/2013) 
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá 
agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, 
quanto ao processamento, as regras do regimento interno do 
tribunal. 
[...] 
§ 3º É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos 
fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o 
agravo interno. 
 Consoante o entendimento pacificado do Superior Tribunal de 
Justiça, não é nula por ausência de fundamentação ou por 
negativa de prestação jurisdicional a decisão que se utiliza da 
fundamentação per relationem. Precedentes. (STJ, AgInt no 
AREsp 128.086/2017) 
 
 Consoante o entendimento pacificado do Superior Tribunal de 
Justiça, não é nula por ausência de fundamentação ou por 
negativa de prestação jurisdicional a decisão que se utiliza da 
fundamentação per relationem. Precedentes. (STJ, AgInt no 
AREsp 128.086/2017) 
 
 A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e desta Corte 
Superior de Justiça, mesmo após o advento do novo Código de 
Processo Civil, admite o emprego de motivação per 
relationem, a fim de evitar tautologia, reconhecendo que tal 
técnica se coaduna com o art. 93, IX, da Constituição Federal. 
Precedentes. (STJ, HC 365593/2016) 
“É sabido que o juiz não fica obrigado a manifestar-se sobre 
todas as alegações das partes, nem a ater-se aos 
fundamentos indicados por elas ou a responder, um a um, a 
todos os seus argumentos, quando já encontrou motivo 
suficiente para fundamentar a decisão, o que de fato 
ocorreu.” (STJ, AgRg no AREsp 549.852/2014) 
 
 
Enunciado FPPC 128. No processo em que há intervenção do 
amicus curiae, a decisão deve enfrentar as alegações por 
ele apresentadas, nos termos do inciso IV do § 1º do art. 
489. 
Enunciado 40 – ENFAM. Incumbe ao recorrente demonstrar 
que o argumento reputado omitido é capaz de infirmar a 
conclusão adotada pelo órgão julgador. 
 
 
Enunciado 40 – ENFAM. Incumbe ao recorrente demonstrar 
que o argumento reputado omitido é capaz de infirmar a 
conclusão adotada pelo órgão julgador. 
 
 
Enunciado 7 – EJEF/TJMG Considera-se suficientemente 
fundamentada a decisão em que o juiz se manifesta sobre 
os argumentos relevantes e pertinentes alegados pelas 
partes. 
 O julgador não está obrigado a responder a todas as 
questões suscitadas pelas partes, quando já tenha 
encontrado motivo suficiente para proferir a decisão. A 
prescrição trazida pelo art. 489 do CPC/2015 veio 
confirmar a jurisprudência já sedimentada pelo Colendo 
Superior Tribunal de Justiça, sendo dever do julgador 
apenas enfrentar as questões capazes de infirmar a 
conclusão adotada na decisão recorrida. (STJ, Informativo 
585, EDcl no MS 21.315/2016) 
Art. 984. No julgamento do incidente [IRDR], observar-se-á a 
seguinte ordem: [...] 
§ 2º O conteúdo do acórdão abrangerá a análise de todos os 
fundamentos suscitados concernentes à tese jurídica 
discutida, sejam favoráveis ou contrários. 
 
Art. 984. No julgamento do incidente [IRDR], observar-se-á a 
seguinte ordem: [...] 
§ 2º O conteúdo do acórdão abrangerá a análise de todos os 
fundamentos suscitados concernentes à tese jurídica 
discutida, sejam favoráveis ou contrários. 
 
Enunciado 305, FPPC. No julgamento de casos repetitivos, o 
tribunal deverá enfrentar todos os argumentos contrários e 
favoráveis à tese jurídica discutida, inclusive os suscitados 
pelos interessados 
Súmula 326 – STJ: Na ação de indenização por dano moral, a 
condenação em montante inferior ao postulado na inicial 
não implica sucumbência recíproca. 
 
Súmula 326 – STJ: Na ação de indenização por dano moral, a 
condenação em montante inferior ao postulado na inicial 
não implica sucumbência recíproca. 
 
Nos casos de indenização por danos morais, fixado o valor 
indenizatório menor do que o indicado na inicial, não se pode, 
para fins de arbitramento de sucumbência, incidir no 
paradoxo de impor-se à vítima o pagamento de honorários 
advocatícios superiores ao deferido a título indenizatório. 
(STJ, AgRg no Ag 459.509/RS, de 19/12/2003) 
 
 
Não há sucumbência recíproca, ainda que o valor fixado na 
sentença a título de indenização por danos morais tenha 
sido inferior ao pleiteado na inicial (Súmula 326, STJ). Não se 
conhece do recurso adesivo quando não há sucumbência 
recíproca, a teor do artigo 500 CPC. (TJMG, 0016667-
75.2011.8.13. de 13/04/2012) 
Súmula 405 – STJ: “A ação de cobrança do seguro obrigatório 
(DPVAT) prescreve em três anos.” 
 
Súmula 405 – STJ: “A ação de cobrança do seguro obrigatório 
(DPVAT) prescreve em três anos.” 
 
A orientação jurisprudencial desta Corte é no sentido de que o 
prazo prescricional das ações de cobrança fundadas no seguro 
obrigatório - DPVAT é de três anos, em consonância com o 
artigo 206, § 3º, do Código Civil, se, na data da sua entrada 
em vigor, ainda não havia transcorrido mais da metade do 
prazo prescricional, que no sistema do Código de 1916 era 
vintenário.” (STJ, AgRg no Ag 1.088.420, de 23/06/2009) 
 
 
Na conformidade do teor da súmula nº. 405 do e. Superior 
Tribunal de Justiça (STJ), a ação de cobrança do Seguro 
DPVAT prescreve em 03 (três) anos, devendo, em 
conseqüência, ser extinto o feito proposto fora de tal prazo. 
[Data do acidente: 22/02/1992] 
 
TJMG, 1.0024.08.151.437-4/001, de 25/05/2010. 
 
 
 
 
 
Enunciado 06 ENFAM: Os enunciados das súmulas devem 
reproduzir os fundamentos determinantes do precedente. 
 
 
 
 
 Enunciado 306 FPPC. O precedente vinculante não será 
seguido quando o juiz ou tribunal distinguir o caso sob 
julgamento, demonstrando, fundamentadamente, tratar-
se de situação particularizada por hipótese fática distinta, 
a impor solução jurídica diversa. 
 
 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer 
decisão judicial para: 
[...] 
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se 
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; 
 
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

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