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Diego Felzemburg Vieira Esther Santos Mendes Joyce Kelly Carvalho de Góes Lorena da Mota de Souza Viviane Antônia dos Santos CONJUNTURA ECONOMICA E MERCADO Salvador 2013 Diego Felzemburg Vieira Esther Santos Mendes Joyce Kelly Carvalho de Góes Lorena da Mota de Souza Viviane Antônia dos Santos CONJUNTURA ECONOMICA E MERCADO Projeto Integrador apresentado a UNIJORGE como pré-requisito para avaliação da disciplina Conjuntura Econômica e Mercado, Ministrado pela Docente Karina Lima Oliveira no 2º Ciclo do 1º Semestre 2013 Orientadora: Lídia Teive e Argolo Salvador 2013 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................04 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .........................................................................05 2.1. ECONOMIA: CONCEITUAÇÃO........................................................................05 2.2. MICROECONOMIA X MACROECONOMICA................................................05 2.3. ECONOMIA DE MERCADO X ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA ...............05 3. RESPONSABILIDADE SOCIAL E A ÉTICA COMO DIFERENCIAL DE MERCADO NA CULTURA ORGANIZACIONAL .................................................06 3. CONCLUSÃO ........................................................................................................09 4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .....................................................................10 INTRODUÇÃO Antes de tratar da relação entre economia e ética, convém relembrar alguns conceitos. Observar as coisas como elas são na realidade é um fato. No conceito de economia podemos ter várias definições quando tratarmos como atividades feitas pelos homens, que tem por objetivo gerar produção e consumo de serviços ou bens para uma qualidade de vida. Também podemos dizer que é satisfazer uma necessidade com recursos escassos. Ela é dividida em dois ramos: microeconomia, que estuda os comportamentos individuais, ou seja, estuda a formação dos preços e analisa o comportamento e a interação dos consumidores e produtores e macroeconomia que estuda todo ambiente econômico, estuda o consumo, a renda nacional, os investimentos totais, etc. Para entender um pouco sobre essa relação, podemos citar o grego Aristóteles um grande filósofo de sua época. Aristóteles considerava o homem um ser político, social. Sendo assim economia seria parte da ética. Essa relação faz com que a economia cresça de forma transparente e digna, se alguns se preocupam em ganhar dinheiro, ter sucesso. Vão de certa forma adotar posturas éticas, como, respeito, honestidade, etc. Mesmo que as organizações queiram resultados a curto prazo. . FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ECONOMIA: CONCEITUAÇÃO É uma ciencia que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais; e a contenção ou moderação nos gastos , enfim, economia significa o controle para evitar desperdicios em qualquer serviço ou atividade. O conceito de economia engloba a noção de como as sociedades utilizam os recursos para produção de bens com valor e a forma como é feita a distribuição desses bens entre os individuos. A ciencia economica tenta explicar o funcionamento dos sistemas economicos e as relações com os agentes economicos (empresas ou pessoas fisicas) refletindo sobre os problemas existentes e propondo soluções. A investigação dos principais problemas econômicos e as tomadas de decisão baseiam-se em quatro questões fundamentais sobre a produção: “O que produzir?”, “Quando produzir?”, “Que quantidade produzir?”, “Para quem produzir?”. MICROECONOMIA X MACROECONOMICA Microeconomia e macroeconomia são os dois grande ramos da economia. A microeconomia estuda as várias formas de comportamento nas escolhas individuais dos agentes econômicos, enquanto a macroeconomia analisa os processos microeconômicos observando uma economia como um todo. ECONOMIA DE MERCADO X ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA A economia de mercado é um sistema econômico em que as organizações (bancos, empresas etc.) podem atuar com pouca interferência do estado. É o sistema próprio do capitalismo. Enquanto a economia de subsistência é um sistema econômico baseado na produção de bens exclusivamente necessários para o consumo básico, imediato. Onde na produção não existe excedentes, nem relação de caráter econômico com outros mercados produtores. 3. RESPONSABILIDADE SOCIAL E A ÉTICA COMO DIFERENCIAL DE MERCADO NA CULTURA ORGANIZACIONAL A relação entre as empresas e a sociedade baseia-se num contrato social que evolui conforme as mudanças sociais e as consequentes expectativas da sociedade. Nesse contrato a sociedade legitima a existência da empresa, reconhecendo suas atividades e obrigações, bem como estabelecendo limites legais para sua atuação. A sociedade tem o direito de mudar suas expectativas dos negócios como instrumento da09E4 própria sociedade. A teoria sobre Responsabilidade Social surgiu na década de 1950 sendo um de seus precursores Bowen (1957, p.03). O autor baseou-se na ideia de que os negócios são centros vitais de poder e decisão e que as ações das empresas atingem a vida dos cidadãos em muitos pontos, questionou quais as responsabilidades com a sociedade que se espera dos “homens de negócios”, e defendeu a ideia de que as empresas devem compreender melhor seu impacto social, e que o desempenho social e ético deve ser avaliado por meio de auditorias e devem ainda ser incorporados à gestão de negócios. Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente, [...] agindo proativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela. A organização [...] assume obrigações de caráter moral, além das estabelecidas em lei, mesmo que não diretamente vinculadas a suas atividades, mas que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável dos povos. (ASHLEY 2002, p.98). A Responsabilidade Social Empresarial tornou-se um fator de competitividade para os negócios. Algum tempo atrás, o que definia uma empresa competitiva era basicamente o preço de seus produtos. Hoje se faz necessário o investimento permanente para aperfeiçoamento de suas relações com todos os públicos dos quais dependem e com os quais se relacionam: clientes, fornecedores, colaboradores, etc. Fabricar produtos ou prestar serviços que não degradem o meio ambiente, promover a inclusão social e participar do desenvolvimento da comunidade de que fazem parte, entre outras iniciativas, são diferenciais cada vez mais importantes para as empresas na conquista de novos consumidores ou clientes. A ética empresarial pode ser vista como parte de uma resposta às situações com as quais somos atualmente confrontados: preocupações com o crescente número de pessoas vivendo em condições de miséria, a percepção generalizada de que a integridade do meio ambiente não pode ser mantida com os atuais níveis de degradação, o alarmante avanço da pandemia de aids no continente africano, os crescentes conflitos internacionais e a ampliação do impacto do terrorismo, além da globalização e do aumento na concorrência internacional. Também devem ser mencionadas questões que afetam mais diretamente as empresas, entre elas, as exigências e a crescente desconfiança das sociedades quanto à ação empresarial, incluindo as denúncias de organizações internacionais e da sociedade civil, assim como o desenvolvimento de tecnologias de comunicação a permitir a rápida divulgação de informações que podem afetar o desempenho, a visibilidade, a respeitabilidade e o valor de mercado de determinada organização. A Responsabilidade Social está diretamente ligada ao comportamento ético por parte de empresários a fimde contribuir para o desenvolvimento econômico da empresa, de seus colaboradores e também da sociedade. Este procedimento poderá resultar em maior credibilidade, melhorando sua imagem corporativa. Muitos autores têm criticado o apoio ao desenvolvimento da sociedade, pois afirmam que questões como essa, são de responsabilidade dos governantes e que, se a empresa cometer algum deslize, poderá ser punida legalmente, já que existem mecanismos e punições pela lei. Questões sobre ética são individuais, ou seja, cada indivíduo deve se preocupar sobre o que fazer com sua liberdade, já que vive em uma sociedade livre (FRIEDMAN 1985). O fato é que apoiar o desenvolvimento da sociedade pode ser algo promissor, pois não é interessante que exista, fome, ignorância, pobreza, uma vez que estas condições afastam pessoas do consumo, tanto de bens quanto de serviços, e impedem que tenham uma vida próspera, condição desejada pelas organizações. Segundo Morgan “As organizações são usadas normalmente como instrumentos de dominação que promovem interesses egoístas de elites, à custa de outros interesses e existe um elemento de dominação em todas as organizações” (MORGAN 2000, p.303). Também Marx e Engels (2001) condenam o lucro pelo lucro. É claro que a empresa continua tendo como objetivo o lucro, já que sem este a mesma não sobreviveria, mas o lucro pelo lucro, sem olhar para as pessoas e para o ambiente, é que é deplorável. Na verdade, as ações das empresas, sejam boas ou más, afetam diretamente a comunidade. Ao cumprir com todas as suas responsabilidades legais, respeitar o meio ambiente, ter uma conduta ética e até mesmo, investir recursos financeiros para diminuir situações que afligem a sociedade, demonstram compromisso, uma empresa que pode ser considerada socialmente responsável, melhorando sua imagem, onde seus produtos e seus serviços, poderão ser considerados valorizados pela sociedade. CONCLUSÃO A partir dos estudos realizados pode se afirmar que, a economia visa atender as necessidades humanas que por si só são extremamente ilimitadas, e em muitos casos encontramos escassez de matéria-prima por termos tantas procura pelo determinado produto. Podemos notar que, a economia busca estabilização, vai a frente e tem a determinação para encarar obstáculos que ao percorrer a sua jornada. O economista sempre faz a gestão dos negócios, dos empreendimentos, e mantendo o equilíbrio. Consideramos que a presente pesquisa alcançou seu objetivo ao levantar a necessidade que a econômica precisa ter o equilíbrio na sociedade e o Estado tem poder absoluto de intervir nas negociações. Neste trabalho, mostramos que a Economia assume um papel diferencial e que é capaz de influenciar pessoas por estímulos devido a sua motivação ou até buscando a sua falência. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEWIS, W. Arthur. O desenvolvimento econômico com oferta ilimitada de mão-de-obra. In: AGARWALA, A N. e SINGH, S.P. A economia do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Forense, 1969. SHULTZ, Theodore Willian. O capital humano. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. MARX, K. O capital: o processo de produção do capital. 3.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. Livro 1 CHIAVENATO, Idalberto; Administração de Empresas: Uma Abordagem Contingencial, São Paulo, McGraw-Hill, 1982 CHESNAIS, F. A mundialização do Capital. São Paulo: Xamã, 1996. SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller, 1999. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo na Prática: Mitos e Verdades do Empreendedor de Sucesso, 7.ed. ver. e atualizada, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 CHIAVENATO, Idalberto; Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio – 2.ed. ver. e atualizada. – São Paulo: Saraiva, 2008. ____________. Administração nos Novos Tempos. 2ed. Rio de Janeiro, 2010 – 2ª reimpressão ____________. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011 MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução urbana à revolução digital. 6 ed. São Paulo, Atlas, 2011