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ACORDO COLETIVO

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ACORDO COLETIVO:
	O Acordo Coletivo de Trabalho está disposto no § 1º do artigo 611 da Consolidação das Leis do Trabalho. Trata-se de ato jurídico (de caráter normativo, gerando obrigações entre as partes) celebrado entre uma entidade sindical laboral de certa categoria profissional, e uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, no qual se estabelecem regras próprias na relação trabalhista existente entre a empresa e seus empregados. Quando o sindicato de empregados e uma empresa, órgão ou instituição - em comum acordo - redigem um documento normativo (elenco de normas) sem a intervenção de alguma entidade patronal, isso é chamado de Acordo Coletivo de Trabalho, contendo prazo de duração máximo de 2 anos (Art. 614, § 3º da CLT).
	Entre os principais princípios do direito coletivo do trabalho, está a adequação setorial negociada. Conceitualmente, pode-se afirmar que trata-se do limite jurídico da norma coletiva, somente podendo se estabelecer normas coletivas com direitos mais benéficos ao trabalhador (direito individual do trabalho da proteção/aplicação da norma mais favorável), salvo se a Constituição Federal autorizar, é que se poderão estabelecer normas desfavoráveis. Ou seja, são critérios de harmonização entre as regras jurídicas oriundas da negociação coletiva (através da consumação do princípio de sua criatividade jurídica) e as regras jurídicas provenientes da legislação heterônoma estatal.
	Trabalhadores, empregadores e sindicatos são os três principais grupos envolvidos quando se fala em alterar as leis do trabalho, isto é, em Reforma Trabalhista. Com o objetivo de aumentar a produtividade, atrair investimentos e retomar o crescimento econômico, flexibilizar e modernizar à legislação trabalhista atual, principalmente a partir de acordos coletivos, sem perder de vista os direitos trabalhistas assegurados pela Constituição Federal. O plano é restringir as negociações coletivas à redução de jornada e de salários, deixando de fora dos acordos, normas relativas à segurança e saúde dos trabalhadores. Dessa forma, garantias como FGT, licença-maternidade, 13º salário, férias e previdência social, por exemplo, continuarão existindo, mas serão flexibilizadas.
 
	Existem diversos temas e pontos de vista a serem analisados, como a possibilidade de demissões motivadas por quedas de demandas, casos de pagamentos de horas extras quando superadas as 35h semanais, entre outros, que de certa forma, poderão favorecer empregadores e sindicatos. Fato pelo qual geram diversas manifestações populares de ambas as partes, no que tange a flexibilização da legislação vigente. Portanto, a Reforma Trabalhista é um assunto que merece ser amplamente discutido antes que qualquer decisão seja tomada, pois requer a articulação de um Estado simplificado e ágil, que saiba o seu lugar social e que possa estabelecer uma política de médio e longo prazos para o bem estar de sua população, além de sindicatos fortes e bem estruturados.
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