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Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
TEMA: OXIGENOTERAPIA 
 
OXIGENOTERAPIA: 
 
 Conceito: A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio acima da 
concentração do gás ambiental normal (21%) com finalidade terapêutica. 
 Objetivos: corrigir hipóxia, diminuir o trabalho respiratório e reduzir o trabalho do 
miocárdio. 
 
INDICAÇÃO DA OXIGENOTERAPIA: 
 Respiração ruidosa; 
 Dificuldade ou impossibilidade de respirar estando deitado; 
 Taquipnéia e/ ou taquicardia; 
 Batimento de asa de nariz; 
 Tiragem intercostal; 
 Fadiga respiratória, dispneia e/ou agitação; 
 Cianose e extremidades frias; 
 Desorientação e /ou confusão. 
 
PRECAUÇÕES COM OXIGENOTERAPIA: 
 
 Cuidado com oxigênio em excesso, pois pode produzir efeitos tóxicos sobre os 
pulmões e o sistema nervoso central, podendo levar o paciente a depressão 
respiratória. 
 Avaliar frequentemente sinais e sintomas de intoxicação: retração subesternal, 
dispneia, agitação, fadiga, indisposição, tosse seca, parestesias e diminuição da 
expansibilidade pulmonar. 
 Cuidado com transporte do cilindro 
 Não permitir que ninguém fume no local quando oxigênio estiver em uso. 
 Cuidados com equipamentos de oxigenoterapia tambéméuma fonte potencial de 
infecção. 
 Cuidados com equipamentos elétricos que podem emitir faísca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
 
LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO: 
 
 O oxigênio é liberado de um cilindro ou oxigênio canalizado (sistema com válvulas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Manômetro: função de 
medir a pressão, 
volume e o fluxo. 
 
 
 
 
 Fluxômetro: regula o controle de gás em litros por 
minuto ( fluxo de saída) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
UMIDIFICAÇÃO 
 
 Caso o fluxo seja menor 2l/ minuto não exige 
umidificação. 
 Utilização só é necessária quando o fluxo 2l/minuto, 
para evitar ressecamento da mucosa. 
 Água usada no umidificador deve ser estéril e trocada 
diariamente. 
 Ao verificar que o nível da água está abaixo, desprezar 
água restante, recolocar nova água, para evitar que se 
torne meio de cultura. 
 
 
SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO OXIGENOTERAPIA: 
 
 Sistema de baixo fluxo: fornece oxigênio com fluxo menor que a demanda do 
paciente, com concentrações que variam de 24 a 40%, com fluxo de 1 a 6L/min. 
 Os tipos são: cânula nasal ou cateter nasofaríngeo,cateter tipo óculos e máscara 
facial. 
 
Cânula ou cateter nasal Circuito com máscara facial 
 Cateter tipo óculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
 
 Sistema de alto fluxo: é aquele em que o fluxo total de gás que fornece ao 
equipamento é suficiente para proporcionar a totalidade do gás inspirado, o 
paciente somente respira o gás fornecido pelo sistema. 
 
 O tipo: Sistema de Venturi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÁSCARA DE VENTURI 
MÁSCARA REINALANTE 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO OXIGENOTERAPIA 
 
CATETER OROFARÍNGEO: 
 
 
 Velocidadefluxo: 1 a 6 /minuto. 
 Porcentagem de O²: 
 
1l = 24% 
2l = 28% 
3l = 32% 
4l = 36% 
5l = 40% 
6l = 44% 
 
 
 Vantagem: baixo custo. 
 
 Desvantagem: requer troca frequente, desconfortável para o paciente, pode 
causar trauma às mucosas e distensão gástrica, porque o fluxo de gás pode ser 
mal direcionado para dentro do estômago. 
 
MATERIAL: 
 
 Cateter nasofaríngeo (estéril); 
 Esparadrapo; 
 
Cores dos Pinos Concentração de 
Oxigênio 
Fluxo de Oxigênio 
Sugerido 
Azul. 24% 3 l/min 
Amarelo 28% 6l/min. 
Branco 31% 8 l/min. 
Verde 35% 12 l/min 
Rosa 40% 15 l/min 
Laranja 50% 15 l/min. 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
 Lubrificante; 
 Umidificador (estéril); 
 Extensão (estéril); 
 Fluxômetro; 
 Água destilada; 
 Luvas de procedimento; 
 
 
TÉCNICA: 
 
 Lavar as mão e reunir material; 
 Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade e posicioná-lo 
confortavelmente; 
 Instalar o fluxomêtro na rede de oxigênio e testá-lo; 
 Colocar a água destilada no copo do umidificador, fechar bem e conecta-lo ao 
fluxomêtro; 
 Conectar a extensão ao umidificador; 
 Identificar o umidificador com fita adesiva (data, horário); 
 Medir o tamanho do cateter a ser introduzido: da ponta do nariz até lobo da 
orelha e marcar o limite com uma tira de esparadrapo; 
 Lubrificar o cateter eintroduzi-lo em umas das narinas, até marca do 
esparadrapo; 
 Conectar o cateter à extensão plástica, abrir e regular o fluxomêtro, conforme a 
prescrição médica; 
 Registrar o procedimento realizado. 
 
 
CUIDADOS: 
 
 alternar o cateter de 8/8h; 
 trocar o cateter diariamente; 
 trocar umidificador e extensão a cada 24 h ou 
conforme protocolo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
CANULA NASAL 
 
Velocidade de fluxo/min Porcentagem de O² 
1 litro 24% 
2 litros 28% 
3 litros 32% 
4 litros 36% 
5 litros 40% 
6 litros 44% 
 
 
 
Vantagem: uso simples e baixo custo. 
 
Desvantagem: causa ressecamento da mucosa nasal. 
 
MATERIAL: 
 
 Cânula nasal dupla (estéril); 
 Umidificador (estéril); 
 Extensão (estéril) S/N; 
 Fluxômetro; 
 Agua destilada; 
 Luvas procedimentos. 
 
TÉCNICA: 
 
 Lavar as mão e reunir material; 
 Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade e posicioná-lo 
confortavelmente; 
 Instalar o fluxomêtro na rede de oxigênio e testá-lo; 
 Colocar a água destilada no copo do umidificador, fechar bem e conecta-lo ao 
fluxomêtro; 
 Conectar a extensão ao umidificador; 
 Instalar a cânula nasal no paciente e ajustá-la, evitando tracionar as asas nasais; 
 Conectar a cânula à extensão plástica, abrir e regular o fluxomêtro, conforme a 
prescrição médica; 
 Registrar o procedimento realizado. 
 
CUIDADOS: 
 
 remover e limpar a cânula no mínimo a cada 8 horas; 
 examinar a narina; 
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 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
 trocar o cateter diariamente; 
 trocar umidificador e extensão a cada 24h ou conforme protocolo; 
 
 
 
 
 
 
 CATETER TIPO ÓCULOS 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª MestrandaPatrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
MÁSCARA SIMPLES 
 
 
 Velocidadefluxo: 6 a 10 l/minuto; 
 Porcentagem de O²: 35% a 60%; 
 
 Vantagem:simpleso uso e baixo custo; 
 Desvantagem: adaptação precária, retirada 
para alimentação. 
 
 
MÁSCARA COM RESERVATÓRIO 
 
 
 Velocidadefluxo: 6 a 15 l/minuto; 
 Porcentagem de O²: 60% a 100%; 
 
 Vantagem:concentração de moderada a 
alta de O²; 
 
 Desvantagem: adaptação precária, 
retirada para alimentação. 
 
 
 
MÁSCARA DE VENTURI 
 
 
 
 Velocidadefluxo: 4 a 10l/min; 
 Porcentagem de O²: 24 a 50%; 
 
 Vantagem: concentração mais precisa 
de oxigênio; 
 Desvantagem: retirada para 
alimentação. 
 
 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
MATERIAL: 
 Máscara; 
 Extensão S/N; 
 Fluxômetro; 
 Água destilada( estéril); 
 Luvas de procedimentos. 
 
 
TÉCNICA: 
 
 Lavar as mão e reunir material; 
 Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade e posicioná-lo 
confortavelmente; 
 Instalar o fluxomêtro na rede de oxigênio e testá-lo; 
 Colocar a água destilada no copo do umidificador, fechar bem e conecta-lo ao 
fluxomêtro; 
 Conectar a extensão ao umidificador; 
 Posicionar máscara facial sobre o nariz e a boca do paciente; 
 OBS: Para máscara com reservatório, permitir que o 0² encha a bolsa, antes 
colocar no paciente; 
 Ajustá-la com a tira elástica para que se adapte confortavelmente à face; 
 Abrir e regular o fluxomêtro, conforme a prescrição médica; 
 Registrar o procedimento realizado. 
 
 
CUIDADOS: 
 
 Remover máscara e secar pele a cada 3 horas; 
 Trocar umidificador e extensão a cada 24 h ou conforme protocolo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA MONTADO 
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 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES 
 
 Aspiração de secreções é um procedimento necessário em situação em que o 
cliente não é capaz de eliminar as secreções que se acumulam nas vias aéreas 
superiores. 
 Objetivos: facilitar a oxigenação, manter permeabilidade das VAS, estimular 
reflexo de tosse e além prevenir a pneumonia. 
 
TIPOS DE CATETERES/SONDAS DE ASPIRAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE DE ASPIRAÇÃO DE PAREDE OU PORTÁTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CATETER SIMPLES CATETER COM VÁLVULA 
PORTÁTIL 
PAINEL DE PAREDE 
 
 
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MATERIAL: 
 
 
 Manômetro; 
 Vidro de aspiração; 
 
 
 
 Extensão ou sistema de aspiração fechado; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sonda de aspiração estéril; 
 Luvas estéreis; 
 Gaze estéril; 
 Ampola de SF 0,9%ou água destilada; 
 Toalha de rosto; 
 Cúpula de aço; 
 (EPI) Máscara, óculos, gorro. 
 
 
PRESSÃO APROPRIADA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Unidade de parede: 
 
Adulto: 100 a 120 mm Hg 
Criança: 95 a 110 mm Hg 
Bebê: 50 a 95 mm Hg 
 
 Unidade portátil: 
 
Adulto: 10 a 15 mm Hg 
Criança: 5 a 10 mm Hg 
Bebê: 2 a 5 mm Hg 
 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES 
 
TÉCNICA: 
 
 Lavar as mão e reunir material; 
 Explicar ao paciente o procedimento e 
sua finalidade e posicioná-lo 
confortavelmente; 
 Colocar toalha sobre tórax do paciente 
 Montar o painel; 
 Abrir o material a ser utilizado de forma 
asséptica; 
 Colocar água na cúpula ou cuba-rim; 
 Colocar máscara e após luva estéril; 
 Com mão estéril (dominante), pegar sonda e conectar na extremidade da extensão 
(segurada pela mão não dominante); 
 Calcular a distância do lóbulo da orelha até narina e colocar o dedo polegar e o 
indicador da mão dominante naquele ponto do cateter; 
 Inserir delicadamente o cateter (mão dominante), na cavidade nasal, mantendo a 
válvula aberta (impedindo aspiração pelo vácuo) ou pinçar a extensão com (mão 
não dominante); 
 Aplicar sucção, ocluindo o orifício de aspiração ou desfazendo a pinça; 
 OBS: NUNCA APLICAR SUCÇÃO ENQUANTO O CATETER ESTIVER SENDO 
INTRODUZIDO 
 Aspirar secreção fazendo movimentos rotatórios, à medida que ele está sendo 
retirado. Por até 10 a 15 segundos de cada vez; 
 Introduza o cateter clampado através do assoalho nasofaríngeo cerca de 16cm; 
idosos de 8 a 12 cm; bebês e crianças pequenas 4 a 8 cm. (POTTER, 2012) 
 Nasotraqueal: adulto 20cm; bebês e crianças menores 8 a 14 cm. (POTTER, 2012) 
 Desclampe o cateter e retire-o fazendo movimentos circulares. 
 Irrigar o cateter no SF 0,9% e repetir a aspiração quando necessário e de acordo 
com tolerância do paciente; 
 Dar um intervalo entre uma aspiração e outra de 20 a 30 segundo; 
 Repetir os passos com a outra narina; 
 Após termino aspiração da narina, realizar o procedimento na boca S/N ou oferecer 
higiene oral; 
 Aspirar água destilada para limpeza da extensão; 
 Desligar o aspirador; 
 Deixar o cliente confortável; 
 Colocar unidade em ordem; 
 Registrar o procedimento realizado. 
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CUIDADOS: 
 
 Manter elevação da cabeceira 30 ° - 45°; 
 Auscultar sons respiratórios para avaliar a eficácia da aspiração; 
 Encorajar o paciente a tossir e a respirar profundamente entre as aspirações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAQUEOSTOMIA 
 
 Traqueostomia: 
Éprocedimento no qual 
uma abertura é feita na 
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 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
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traqueia. Podendo ser temporária ou permanente e eletiva ou urgência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAQUEOSTOMA: É abertura. 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE CÂNULASDE TRAQUEOSTOMIA: 
 
1. METALICA (Jackson): 
 São constituídas de uma cânula externa, uma 
interna( sub cânula ou intermediário) e um 
mandril 
 Não descartáveis 
 De aço inoxidável, 
 São laváveis. 
 
 
 
 
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2. PORTEX: 
 Cânula plásticas (Material em PVC), com cuff e 
sem cuff; 
 Descartáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SHILEY 
 
 São constituídas de uma cânula externa, uma interna ,um mandril e um fenestra 
 Cânula plásticas (Material em PVC ou silocone), com cuff e sem cuff 
 Descartáveis 
 São laváveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS DE OBSTRUÇÃO 
 Tosse; 
 Sensação de asfixia 
 Respiração ruidosa (barulhenta) e com esforço ; 
 Dificuldade para respirar ao deitar (dificuldade para dormir deitado); 
 Falta de ar após pequenos esforços. A pele pode ficar muito pálida ou azulada( 
cianose); Engasgos frequentes. 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
TROCA DA CÂNULA METALICA 
 
ATENÇÃO: 
 
Conforme orientação do COREN, a troca da Cânula Traqueal de Polipropileno 
para a de Aço Inoxidável poderá ser realizada pelo Enfermeiro desde que capacitado 
tecnicamente para tal e com protocolo aprovado pela Diretoria Técnica da Instituição. 
 
MATERIAL: 
 
 lamina de bisturi; 
 par de luvas estéril; 
 gazes estéreis; 
 cadarço; 
 conjunto de cânula de traqueostomia; 
 material para aspiração máscara e óculos; 
 solução antisséptica; 
 pacote de curativo. 
 
TÉCNICA: 
 
 Lavar as mão e reunir material; 
 Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade e posicioná-lo 
confortavelmente; 
 Colocar toalha sobre tórax do paciente; 
 Posicionar o paciente em decúbito (hiperextensão da cabeça); 
 Montar o painel; 
 Abrir o material a ser utilizado de forma asséptica; 
 Colocar máscara, óculos e após luva estéril. 
 Remover o curativo antigo com auxílio da pinça dente de rato e desprezar saco 
plástico próprio; 
 Realizar aspiração traqueal; 
 Desamarrar o cadarço; 
 Limpar região Peri traqueo; 
 Retirar todo o conjunto de cânula e coloca-lo sobre a borda do campo; 
 Apanha o conjuntoda cânula estéril pela lateral e introduzi-lo lentamente pelo 
orifício da traqueostomia; 
 Retirar o mandril imediatamente; 
 Após introdução da cânula; 
 Amarrar o cadarço; 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
 Deixar o cliente confortável; 
 Colocar unidade em ordem; 
 Registrar o procedimento realizado. 
 
 
FONTE:www.cirurgiacp-ufc.med.br/aula_reside/Traqueostomias.ppt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE:www.cirurgiacp-ufc.med.br/aula_reside/Traqueostomias.ppt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso de enfermagem 
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 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: TRAQUEOSTOMIA: 
 
CURATIVO: 
 
 O curativo na traqueostomia deverá ser realizado diariamente ou sempre que 
necessário; 
 Limpar na área em volta do estoma, utilizando SF 0,9% e observando qualquer sinal 
de infecção; 
 Limpeza do matriz da cânula de TQT metálica; 
 
 Proteger a abertura cirúrgica com gaze, a fim de evitar traumatismos da cânula 
junto à pele, colocando uma peça de gaze estéril de cada lado da cânula ou 
curativo adequado padronizado pela 
instituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso de enfermagem 
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 Fixar a cânula traqueal com tiras de cadarço de algodão, restringindo sua 
mobilidade e consequente exteriorização; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE PRESSÃO DO BALONETE: tem como função selar a via aérea evitando o 
escape de ar, assim mantendo uma ventilação adequada e diminuindo a incidência de 
broncoaspiração. 
 
 Insuflar o balonete com volume de ar suficiente; 
 A insuflação do cuff deve ser verificada, no 
mínimo, a cada 12 horas; 
 Manter e conferir a pressão no interior do 
balonete, que deve ser 20mmHg; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
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ASPIRAÇÃO DA TRAQUEOSTOMIA 
 
MATERIAL: 
 
 Unidade de aspiração de parede ou 
portátil; 
 Manômetro; 
 Vidro de aspiração; 
 Extensão ou sistema de aspiração 
fechado; 
 Sonda de aspiração estéril; 
 Luvas estéreis; 
 Gaze estéril; 
 Seringa de 10 ml; 
 Ampola de SF 0,9%ou água destilada; 
 Toalha de rosto; 
 Cúpula de aço; 
 Máscarae óculos ; 
 Ambú. 
 
TÉCNICA: 
 
 Lavar as mão e reunir material; 
 Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade e posicioná-lo 
confortavelmente; 
 Colocar toalha sobre tórax do paciente; 
 Montar o painel; 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
 
 Abrir o material a ser utilizado de forma 
asséptica; 
 Colocar água na cúpula; 
 Colocar máscara, óculos e após luva estéril; 
 Com mão estéril (dominante), pegar sonda e 
conectar na extremidade da extensão (segurada 
pela mão não dominante); 
 Inserir até 0,5 cm abaixo da cânula e retorne 
aspirando e girando suavemente a sonda (mão 
dominante). Por até 10 segundo de cada vez; 
 Irrigar o cateter com SF 0,9% ou água 
destilada e repetir a aspiração quando 
necessário e de acordo com tolerância 
do paciente 
( no máximo 3 vezes); 
 Após termino do procedimento aspirar 
água destilada ou SF 0,9%para limpeza 
da extensão; 
 Desligar o aspirador; 
 Deixar o cliente confortável; 
 Colocar unidade em ordem; 
 
 
 Registrar o 
procedimento 
realizado; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
CUIDADOS: 
 
 Manter elevação da cabeceira 30 ° - 45°; 
 Observar sempre coloração da pele; 
 Se secreção for rolhosa instilar SF 0,9%durante aspirações. 
 Manter o paciente calmo e confortável 
entre as aspirações. 
 Observar saturação do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS TÓXICOS E COLATERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE O2 
 
 Em pacientes portadores de dpoc, a administração de altas concentrações de o2 
eliminará o estímulo respiratório podendo provocar apnéia. 
 Resseca a mucosa do sistema respiratório. 
 Altas concentrações de o2( acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam 
alterações pulmonares (atelectasias, hemorragias e outros). 
 Altas concentrações de o2 (100%) há ação tóxica sobre os vasos da retina (recém-
natos). Determinando a fibrodisplasia retrolenticular(cegueira). 
 
SINAIS E SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO COM O2 
 
 Tosse sem secreção. 
 Dor no peito na região subesternal 
 Entupimento nasal. 
 Náusea e vômito. 
 Fadiga. 
 Dor de cabeça. 
 Dor de garganta. 
 Hipoventilação. 
 
 
 Curso de enfermagem 
 DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar II 
 Prof.ª Mestranda Patrícia Andrade Adaptado da prof.: Raquel Ferreira Melo 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. SMELTZER,S.C;BARE,B.G.Tratamento de enfermagem médico cirúrgico, 
Guanabara,1990. 
2. Taylor,C; Lilis, C; LeMone,P. Fundamentos de enfermagem, Artmed, 2007. 
3. POSSO,M.B.S. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem.1ed. São Paulo,Atheneu, 
2010. 
4. MURTA,G.F. Saberes e Praticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem. 
5.ed- São Caetano do Sul,SP: Ed. Difusão,2009. 
5. Anvisa. Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar. Ministério da Saúde.2000 
6. POTTER, P.A.; PERRY, A. G. [Tradução: Maria Nascimento et. al].Fundamentos de 
Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

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