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PSCICOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM 1

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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem 
Prof Marina Guedes
Visão de mundo e Visão de Homem
Várias verdades sobre o fenômeno do Desenvolvimento Humano e da Aprendizagem.
Teoria da Aprendizagem Significativa e a da Assimilação, e em outro momento, as Inteligências e a capacidade de Aprendizagem.
Facilidades e dificuldades de aprendizagem.
Principais transtornos de aprendizagem nas demandas de intervenção da prática pedagógica
Bibliografia Básica:
CARRARO, Patrícia. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Rio de Janeiro: SESES, 2015. 136 p.
PAPALIA, Diane E. Desenvolvimento Humano. 8  ed. São Paulo: Artmed / Bookman, 2006.
MARCHESI, Álvaro: COLL, César e Palácios, Jésus. Desenvolvimento Psicológico e educação. 2 ed. São Paulo: Artmed/ Bookman, 2004.
OHLWEILER, Lygia; ROTTA, Newra Tellechea; RIESGO, Rudimar dos Santos. Transtornos da aprendizagem .  São Paulo: Artmed / Bookman, 2006.
Aula 2 e 3
Unidade I: Desenvolvimento Humano
Psicologia do Desenvolvimento:
Estuda o desenvolvimento humano em todos os seus aspectos: Físico-motor, Intelectual, Afetivo-emocional e Social;
O desenvolvimento humano remete ao desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico;
O Desenvolvimento Mental é uma construção contínua de estruturas mentais, que são formas de organização da atividade mental que se aperfeiçoam e se solidificam até um estado superior de equilíbrio.
Fatores que afetam o Desenvolvimento:
Hereditariedade: A genética indica o potencial do indivíduo, que pode ou não se realizar;
Crescimento Orgânico: O desenvolvimento físico e a estabilização do esqueleto permitem novas ações antes impossíveis;
Maturação Neurofisiológica: Permite comportamentos mais finos e elaborados;
Meio: Estimula o organismo, realizando ou não o potencial inato.
Aspectos do Desenvolvimento:
Aspecto Físico-Motor: Refere-se ao crescimento físico e manipulação de objetos;
Aspecto Intelectual: Se refere à capacidade de pensamento e raciocínio;
Aspecto Afetivo-Emocional: É o modo particular de sentir, de integrar as experiências. Envolve também a sexualidade;
Aspecto Social: Maneira pela qual a pessoa reage às situações com outras pessoas.
O Estudo do Desenvolvimento Humano
INFLUÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO
HEREDITARIEDADE E AMBIENTE
Hereditariedade: traços inatos ou características herdadas dos pais biológicos. 
Influências do ambiente interno e externo: o mundo que está do lado de fora do eu, e que começa no útero, e a aprendizagem relacionada à experiência. 
O PAPEL DA MATURAÇÃO
Mudanças típicas da primeira e da segunda infâncias, tais como a emergência das capacidades de andar e falar, parecem vinculadas à maturação do corpo e do cérebro. 
(Ex: prontidão para adquirir novas habilidades como andar e falar)
Precisamos entender quais processos desenvolvimentais são principalmente maturacionais e quais estão mais sujeitos a diferenças individuais.
CONTEXTOS DO DESENVOLVIMENTO 
Seres humanos são seres sociais. Desde o começo da vida, desenvolvem-se dentro de um contexto social e histórico.
Ex: Para um bebê, o contexto imediato normalmente é a família, que, por sua vez, está sujeita às influências mais amplas e em constante transformação da vizinhança, da comunidade e da sociedade. 
Desenvolvimento do Ciclo da Vida
Seis princípios básicos:
1. O desenvolvimento é vitalício - O desenvolvimento é um processo vitalício de mudança na capacidade de se adaptar às situações escolhidas ou nas quais a pessoa se encontra. Cada período do ciclo de vida é afetado pelo que aconteceu antes e afetará o que está por vir; 
2. O desenvolvimento envolve ganho e perda - O desenvolvimento é multidimensional e multidirecional ( dimensões biológica, psicológica e social);
3. Influências relativas de mudanças biológicas e culturais sobre o ciclo de vida - O processo de desenvolvimento é influenciado tanto pela biologia quanto pela cultura, mas o equilíbrio entre essas influências se altera;
4. Desenvolvimento envolve mudança na alocação de recursos - Os indivíduos escolhem como “investir” seus recursos de tempo, energia, talento, dinheiro e apoio social de várias maneiras;
5. O desenvolvimento revela plasticidade - Muitas capacidades, como a memória, a força física e a resistência, podem ser aperfeiçoadas com o treinamento e a prática, mesmo em idade avançada; 
6. O desenvolvimento é influenciado pelo contexto histórico e cultural - Cada pessoa se desenvolve em múltiplos contextos (circunstâncias ou condições definidas em parte pela maturação e em parte pelo tempo e lugar).
Juntos, esses princípios servem como uma estrutura conceitual amplamente aceita para o estudo do desenvolvimento do ciclo de vida.
Personalidade:
Comumente, personalidade indica uma totalidade do indivíduo, integrando suas várias faces;
Indica também a capacidade de tomadas de decisão, uma característica marcante da pessoa, ou mesmo para se referir a uma pessoa ilustre;
Estes são juízos de valor; a psicologia os evita.
Para a psicologia, a personalidade seria a “Organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afetivos, fisiológicos e morfológicos do indivíduo”.
FATORES GERAIS QUE INFLUENCIAM A PERSONALIDADE
PRINCIPAIS TEORIAS DA PERSONALIDADE
Existem muitas teorias da Personalidade que objetivam dar sustentação as explicações de como as pessoas são, pensam e se comportam. 
Duas principais perspectivas:
Teorias com ênfase psicodinâmica (Freud, Erik Erikson, Piaget)
Teorias com ênfase na aprendizagem (Pavlov, Skinner, Bandura)
Todas as teorias desejam entender que fatores interferem na construção das singularidades das pessoas. 
Teoria psicanalítica de Freud:
uma das teorias mais influentes e controversas sobre o desenvolvimento psicossexual na infância
cinco fases de desenvolvimento propostas por Freud 
três partes da personalidade. 
Teoria do Aparelho Psíquico: 
ID: a primeira e mais primitiva porção/parte da personalidade. Local de armazenamento da energia básica que continuamente busca gratificação imediata; 
 
EGO: parte da personalidade que organiza, planeja mantém a pessoa em contato com a realidade. A linguagem e o pensamento são funções do Ego. 
 
SUPEREGO: parte consciente da personalidade, que se desenvolve em consequência do processo de identificação. O superego contém os valores e atitudes parentais e da sociedade, incorporadas pela criança (BEE, 1994).
Personalidade: Teoria Psicanalítica
Para Freud, nossa personalidade emerge a partir do conflito constante entre o Id , Ego e o Superego;
Aparelho Psíquico: Teoria Estrutural
Teoria Psicanalítica
Freud ainda teorizou que a personalidade se forma durante os primeiros anos de vida, nas fases psicosexuais – em especial nas fases Oral e Anal:
Na Fase Oral, a criança tem sua satisfação ligada à boca, e apresenta uma dependência completa do outro;
Na Fase Anal, desenvolve-se a autonomia e o controle, bem como noções de higiene.
As 5 fases do desenvolvimento psicossexual para Freud
1 –  O Estágio Oral
Faixa etária: Nascimento – 1 Ano
Zona erógena: Boca
Durante o estágio oral, a fonte primária de interação do lactente ocorre através da boca, de modo que o enraizamento e reflexo de sucção é especialmente importante. A boca é vital para comer e a criança obtém prazer da estimulação oral por meio de atividades gratificantes, como degustar e chupar. A criança é totalmente dependente de cuidadores (que são responsáveis pela alimentação dela), e também desenvolve um sentimento de confiança e conforto através desta estimulação oral.
O conflito principal nesta fase é o processo de desmame – a criança deve tornar-se menos dependente de cuidadores. Se ocorrer a fixação nesta fase, Freud acreditava que o indivíduo teria problemas com dependência ou agressão. Fixação oral pode resultar em problemas com a bebida, comer, fumar ou roer as unhas.
2 – Estágio Anal
Faixa Etária: 1 a 3 anos
Zona erógena: Entranhas e controle da bexiga
Durante a fase anal, Freud acreditava que o foco principal da libido estavano controle da bexiga e evacuações. O grande conflito nesta fase é o treinamento do toalete – a criança tem de aprender a controlar suas necessidades corporais. Desenvolver esse controle leva a um sentimento de realização e independência.
De acordo com Freud, o sucesso nesta fase é dependente da maneira com que os pais se aproximam no treinamento do toalete. Os pais que utilizam elogios e recompensas para usar o banheiro no momento oportuno incentivam resultados positivos e ajudam as crianças a se sentir capazes e produtivas. Freud acreditava que experiências positivas durante este estágio servem de base para que as pessoas tornem-se adultos competentes, produtivos e criativos.
No entanto, nem todos os pais fornecem o apoio e encorajamento que as crianças precisam durante este estágio. Alguns pais vão punir com ridicularização ou vergonha os acidentes das crianças.
De acordo com Freud, as respostas parentais inadequadas podem resultar em resultados negativos. Se os pais levam uma abordagem que é muito branda, Freud sugeriu que poderia se desenvolver uma personalidade anal-expulsiva, em que o indivíduo tem uma personalidade confusa ou destrutiva. Se os pais são muito rigorosos ou começam o treinamento do toalete muito cedo, Freud acreditava que uma personalidade anal-retentiva se desenvolveria, na qual o indivíduo é rigoroso, ordenado, rígido e obsessivo.
3 – A fase fálica
Faixa etária: 3 a 6 anos
Zona erógena: Genitais
Durante a fase fálica , o foco principal da libido é sobre os órgãos genitais. Nessa idade, as crianças também começam a descobrir as diferenças entre machos e fêmeas.
Freud também acreditava que os meninos começam a ver seus pais como rivais pelo afeto da mãe. O complexo de Édipo descreve esses sentimentos de querer possuir a mãe e o desejo de substituir o pai. No entanto, a criança também teme ser punida pelo pai por estes sentimentos, um medo que Freud denominou de angústia de castração.
O termo complexo de Electra tem sido usado para descrever um conjunto semelhante de sentimentos vivenciados pelas jovens. Freud, no entanto, acredita que as meninas, em vez disso experimentam a inveja do pênis.
Eventualmente, a criança começa a se identificar com o genitor do mesmo sexo como um meio de vicariamente possuir o outro progenitor. Para as meninas, no entanto, Freud acreditava que a inveja do pênis não foi totalmente resolvida e que todas as mulheres continuam a ser um pouco fixadas neste estágio. Psicólogos como Karen Horney contestam esta teoria, chamando-a de um tanto imprecisa e degradante para as mulheres. Em vez disso, Horney propôs que os homens experimentam sentimentos de inferioridade porque eles não podem dar a luz à filhos, um conceito à que ela se referiu como inveja do útero.
4 – O período de latência
Faixa etária: 6 anos – puberdade
Zona erógena: sentimentos sexuais são inativos
Durante o período de latência, os interesses da libido são suprimidos. O desenvolvimento do ego e superego contribuem para este período de calma. O estágio começa na época em que as crianças entram na escola e tornam-se mais preocupadas com as relações entre colegas, hobbies e outros interesses.
O período de latência é um tempo de exploração em que a energia sexual ainda está presente, mas é direcionada para outras áreas, como atividades intelectuais e interações sociais. Esta etapa é importante para o desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação e autoconfiança.
5 – O Estágio Genital
Faixa etária: Puberdade à Morte
Zona erógena: Amadurecendo de Interesses Sexuais
Durante a fase final de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo desenvolve um forte interesse sexual no sexo oposto. Esta fase começa durante a puberdade, mas passa por todo o resto da vida de uma pessoa.
Em fases anteriores, o foco foi exclusivamente nas necessidades individuais, porém o interesse pelo bem estar dos outros cresce durante esta fase. Se as outras etapas foram concluídas com êxito, o indivíduo deve agora ser bem equilibrado, tenro e carinhoso. O objetivo desta etapa é estabelecer um equilíbrio entre as diversas áreas da vida.
Teoria psicanalítica de Erikson
Diferencia-se da teoria de Freud, ao enfatizar as influências da sociedade, e não especialmente as biológicas, sobre a personalidade. Conceituação das crises de desenvolvimento psicossocial, proposta por Erikson ao apresentar os oito estágios de desenvolvimento que ocorrem ao longo do ciclo de vida. 
Os Impactos da hereditariedade e do ambiente no desenvolvimento humano, realçando que, embora ainda haja considerável discussão sobre a importância relativa da natureza e da experiência, muitos teóricos e pesquisadores contemporâneos estão mais interessados em descobrir modos de explicar como elas interagem e funcionam.
Diferenças entre os modelos mecanicista e organísmico:
modelo mecanicista considera que o conteúdo ou qualquer parte da pessoa pode ser visto como atuando separadamente;
modelo organísmico considera a pessoa como um todo: como uma unidade com distintos aspectos que são considerados como um todo. 
Diferenças entre os modelos mecanicista e organísmico:
Outro aspecto:
Modelo mecanicista a pessoa é comparada à máquina, como um conjunto de peças funcionando no todo, mas ao mesmo tempo cada peça mantendo a característica própria e funcionando autonomamente. 
Trabalha com o modo de explicação causal, com procedimentos mágicos de superação de problemas.
Na visão organísmica cada intervenção interfere ao mesmo tempo em mais de um aspecto e em seu todo.
TEORIAS DO CICLO VITAL Segundo Erikson
Atualmente, teóricos de todas as correntes concordam com o fato de que os 	indivíduos se desenvolvem durante toda a vida.
- Erik Erikson (Estágios Psicossociais)
Teoria do Ciclo Vital – Definição:
Em geral, as fases do desenvolvimento costumam ser divididas em:
- Período pré-natal (da concepção ao nascimento)
- Primeira infância (do nascimento aos 3 anos de idade)
- Segunda infância (3 a 6 anos de idade)
- Terceira infância (6 a 11 anos de idade)
- Adolescência (11 a aproximadamente 20 anos de idade)
- Início da vida adulta (20 a 40 anos de idade)
- Vida adulta intermediária (40 a 65 anos de idade)
- Vida adulta tardia (65 anos em diante)
Os oito períodos do Ciclo Vital
1-Período pré-natal (da concepção ao nascimento)
2-Primeira Infância (do nascimento aos 3 anos de idade)
3- Segunda Infância (3 a 6 anos de idade)
4- Terceira infância (6 a 11 anos de idade)
5- Adolescência (11 a aproximadamente 20 anos de idade)
6- Início da vida adulta (20 a 40 anos de idade)
7- Vida adulta intermediária (40 a 65 anos de idade)
8- Vida adulta tardia (65 anos em diante)
Teoria cognitiva de Piaget
Se preocupa com os processos de pensamento e com o comportamento que reflete tais processos. 
Análise dos conceitos de: organização, esquemas, adaptação, assimilação, acomodação e equilibração.
Identificação das contribuições de Piaget para o estudo do desenvolvimento humano, também de forma contextualizada, a partir das três questões básicas descritas na aula dois.
.
A Epistemologia Genética de Jean Piaget
A preocupação central de Piaget foi o “sujeito epistêmico”, ou seja, o estudo dos processos de pensamento presentes desde a infância até a idade adulta através de sua teoria intitulada Epistemologia Genética. 
A obra piagetiana demonstra como o conhecimento se desenvolve, desde as estruturas mentais rudimentares do recém-nascido até o pensamento lógico formal do adolescente. 
Como a teoria de Piaget explica o desenvolvimento humano?
Alguns conceitos são fundamentais para a compreensão da obra Piagetiana sobre o desenvolvimento humano:
Hereditariedade
Esquemas 
Invariantes funcionais (adaptação e organização)
Como a teoria de Piaget explica o desenvolvimento humano?
Hereditariedade
Por hereditariedade entende-se que há uma série de estruturas biológicas (sensoriais e neurológicas) herdadas pelo indivíduo, e que estas predispõem o surgimento de estruturas mentais. Ou seja, “herdamosum organismo que vai amadurecer em contato com o meio ambiente”. 
Esquemas 
Esquema é uma unidade estrutural básica de pensamento ou de ação, são estruturas móveis que se modificam e adaptam, enriquecendo o repertório comportamental e a vida mental do indivíduo.
Invariantes funcionais (adaptação e organização)
Os invariantes funcionais são assim denominados devido a sua invariável presença em todo ato de conhecimento.
Para elucidar o conceito de adaptação, vale pontuar que o ambiente físico e social coloca continuamente a criança diante de questões que rompem seu estado de equilíbrio e eliciam a busca por comportamentos mais adaptativos.
Dois processos de adaptação: a assimilação e a acomodação. 
Como a teoria de Piaget explica o desenvolvimento humano?
ASSIMILAÇÂO
A assimilação - ocorre quando novas experiências são incorporadas de imediato aos esquemas existentes. 
Por exemplo, quando você escuta um professor dar uma aula, você pode tentar escrever tudo em seu caderno ou armazená-lo em seu cérebro, mas na verdade você só assimila os pensamentos que pode associar a algum conceito ou modelo que você já possua.
ACOMODAÇÃO:
A acomodação - ocorre quando os esquemas são modificados em função da experiência. É através da acomodação que reorganizamos nossos pensamentos, melhoramos nossas habilidades e mudamos nossas estratégias.
Os processos de assimilação e acomodação são complementares e encontram-se presentes durante toda a vida do indivíduo e permitem um estado de adaptação intelectual.
A equilibração é um processo de organização das estruturas cognitivas em um sistema coerente, interdependente, que possibilite ao indivíduo a adaptação à realidade. 
Como a teoria de Piaget explica o desenvolvimento humano?
Vale pontuar que qualquer ação adaptativa pressupõe uma organização subjacente. 
Não haverá adaptação (assimilação e acomodação) proveniente de uma fonte desorganizada ou caótica, uma vez que esta adaptação tem como base uma organização inicial. 
Esta reorganização estrutural desencadeia o processo de reorganização do pensamento como um todo, fazendo que a pessoa passe de um período para o outro do desenvolvimento. 
Como a teoria de Piaget explica o desenvolvimento humano?
Os períodos são: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operações formais. 
- Sensório-motor (0-2 anos de idade)
Conhecimento baseado nos sentidos e nas habilidades motoras; 
Ao final do período, o bebê empresa representações mentais; 
Característica final importante é a representação do objeto.
- Pré-operatório (2-6 anos de idade)
Desenvolvimento da linguagem;
Utilização de símbolos para representar o mundo; 
Egocentrismo social, de linguagem e intelectual;
Julgamento dependente da percepção imediata. 
- Operatório concreto (7 - 11 anos de idade)
Incremento do pensamento lógico, realidade passará a ser estruturada pela razão;
Reversibilidade (noção de conservação);
Ainda há grande dependência da realidade concreta para formular seus julgamentos.
- Operatório formal (11/12 anos em diante)
Capacidade de abstração;
Raciocínio hipotético- dedutivo;
Para Piaget, ao atingir este estágio, o sujeito atinge sua forma final de equilíbrio
PERSPECTIVAS TEÓRICAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO
Unidade I: Teorias: Watson, Maslow e Vygotsky
Aula 4: Desenvolvimento Humano:
 desenvolvimento em etapas X desenvolvimento contínuo
Teorias do Desenvolvimento humano segundo Freud, Erikson e Piaget 
Teorias do Desenvolvimento Humano segundo: Watson, Maslow e Vygotsky 
TEORIA BEHAVIORISTA DE WATSON E SKINNER
Características:
abordagem mecanicista, a qual descreve o comportamento observado como uma resposta previsível à experiência. 
As pessoas são reativas;
O ambiente controla o comportamento;
TEORIA BEHAVIORISTA DE WATSON E SKINNER
O desenvolvimento resulta da aprendizagem: base na experiência ou adaptação ao ambiente;
Desenvolvimento mais científica;
Duas importantes teorias da aprendizagem:
BEHAVIORISMO e TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL (Sociocognitiva – Albert Bandura)
TEORIA BEHAVIORISTA DE WATSON E SKINNER
Aprendizagem: mudança duradoura no comportamento resultado da experiência
Aprendizagem associativa: capacidade que o indivíduo tem de associar um estímulo que pareceria não ter importância a uma determinada resposta, ocorre pelo condicionamento em que o reforço gera novas condutas.
Ex: Relâmpago
Condicionamento clássico- Ivan Pavlov fisiologista (1849-1936)
Watson aplicou a teoria estímulo-resposta bebê.
 Temer objetos brancos peludos. 
Condicionamento operante – o indivíduo aprende com as conseqüências de “operar” sobre o ambiente.
Ex; o bebê sorrir Skinner – um organismo terá tendência de repetir uma resposta que foi reforçada e irá suprir uma resposta que foi punida. Reforço aumenta a probabilidade do comportamento e a punição diminui. 
Condicionamento clássico- Ivan Pavlov fisiologista (1849-1936)
Reforço POSITIVO: recompensa
Reforço NEGATIVO: tirar algo que a pessoa não gosta Ex: barulho
PUNIÇÃO: ex castigo
Modificação do Comportamento ou Terapia Comportamental:
Eliminar comportamentos indesejáveis ou promover comportamentos positivos. Modelação. Terapia Cognitiva Comportamental
Teoria da Aprendizagem Social (Sociocognitiva – Albert Bandura):
Crianças aprendem comportamentos pela observação e imitação de modelos. Mais influente que Behaviorismo. Aprendiz é ativo.
TEORIA HUMANISTA DE MASLOW
caracterizando-a  como uma visão do desenvolvimento da personalidade que vê as pessoas como possuidoras da capacidade de promover seu próprio desenvolvimento positivo e saudável, através das capacidades de escolha, de criatividade e de auto-realização.
Dão especial atenção aos fatores internos na personalidade: SENTIMENTOS, VALORES e ESPERANÇAS. 
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW
TEORIA HUMANISTA DE MASLOW- OS 5 NÍVEIS QUE COMPÕEM A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES 
 Destaca-se o conceito de auto-realização.
TEORIA SOCIOCULTURAL DE VYGOTSKY
CARACTERÍSTICAS: Foco central é o complexo social, cultural e histórico do qual a criança faz parte;
Diferencia-se da teoria de Piaget porque pressupõe que o crescimento cognitivo seja um processo cooperativo.  Vygotsky releva a influência de práticas culturais específicas, especialmente a interação social com adultos, sobre o desenvolvimento da criança.
Envolvimento ativo da criança com seu ambiente.
Crescimento cognitivo como um processo cooperativo.
 Crianças aprendem através da interação social. 
Atividades compartilhadas ajudam a criança a internalizar os modos de pensamento e comportamentos de suas sociedades e a torná-los seus.
Os adultos devem ajudar a criança a atravessar a zona de desenvolvimento proximal 
Ex: aprender a boiar
Metáfora dos andaimes da construção civil. Andaime apoio que pais e professores fornecem à criança temporariamente. 
Observação: Nenhuma tória de desenvolvimento humano é universalmente aceita, e nenhuma perspectiva teórica explica todas as facetas do desenvolvimento.
Zonas de desenvolvimento Vygotsky 
Desenvolvimento Real – é a capacidade de realizar a tarefa sozinha.
Desenvolvimento Potencial – é a capacidade de realizar a tarefa com ajuda de adultos.
Desenvolvimento Proximal – é a distância entre o desenvolvimento real e potencial. É um domínio psicológico em constante transformação.
Conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) - Vygotsky 
“ZDP é a distância entre o nível real de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro mais capaz” (Vygotsky, 1996)
	Teorias
	Crenças básicas
	Hereditariedade ou ambiente
	Ativo ou passivo
	Skinner e de Watson
	Ambiente controla o comportamento
	Ambiente
	Passivo
	Maslow
	As pessoas tem capacidade de tomar conta de suas vidas
	Interação defatores inatos e experiências
	Ativo
	Vygotsky
	O contexto sociocultural tem forte impacto sobre o desenvolvimento
	Experiência
	Ativo

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