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Tributário Aula 2

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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário - Aula 02 
Josiane Minardi 
1 
EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
Os Entes Federativos irão criar, instituir e majorar os tributos apenas por meio de lei e via de regra lei ordinária. 
 
A lei ordinária é o instrumento por excelência da imposição tributária. Para efeito de votação parlamentar, indica 
um quorum de maioria simples, o voto favorável de mais da metade do número de parlamentares presentes no dia 
da votação. 
 
Existem 4 tributos, todavia, que só podem ser instituídos ou majorados por meio de Lei Complementar, que são: 
Contribuição Social Residual (art. 195,§ 4º da CF); Empréstimo Compulsório (art. 148 da CF); IGF (Imposto sobre 
Grandes Fortunas – Art. 153, VII da CF) e Imposto Residual (art. 154, I da CF). 
 
Dizemos aqui, para fins mnemônicos que os tributos que só podem ser instituídos e majorador por meio de LC é o 
CEGI! 
 
Contribuição Social Residual 
Empréstimo Compulsório 
IGF 
Imposto Residual 
 
Segundo a literalidade do art. 62, § 2º da CF Medida Provisória, que é um instrumento normativo, com força de 
lei, poderá instituir e majorar impostos. 
 
Primeira Observação: Ainda que o art. 62, § 2º da CF estabeleça que a Medida Provisória poderá instituir e ma-
jorar impostos, o STF tem entendimento de que as Medidas Provisórias podem instituir ou majorar outras espécies 
tributárias, desde que essas não necessitem de Lei Complementar para sua instituição. 
 
A Medida Provisória, no entanto, para instituir ou majorar impostos deverá observar dois requisitos: 
 
Primeiro: Que o Imposto possa ser instituído por meio de Lei Ordinária, pois o art. 62, § 1º, III da CF, veda a MP 
tratar sobre matérias reservadas à Lei Complementar. 
 
Segundo: Em se tratando de impostos, excepcionados o Imposto Extraordinário Guerra, Imposto sobre a Impor-
tação (II), Imposto sobre a Exportação (IE), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto sobre produtos 
industrializados (IPI), é necessário que a medida provisória que os criar seja convertida em lei até o final do exer-
cício financeiro, para que possa produzir efeitos no exercício subsequente. 
 
Princípio da Legalidade 
 
Nos termos do art. 150, I da CF nenhum tributo será instituído ou aumentado, a não ser por intermédio de LEI! 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios: 
 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça 
 
Além dos tributos só poderem ser instituídos, extinto ou majorados, reduzidos por lei, temos outras matérias, de 
acordo com o art. 97 do CTN que também só podem ser tratadas por meio de lei, e como o CTN menciona apenas 
lei, temos que poderá ser por meio de lei ordinária. 
 
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: 
(…) 
 
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do 
artigo 52, e do seu sujeito passivo; 
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 
e 65; 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário - Aula 02 
Josiane Minardi 
2 
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras 
infrações nela definidas; 
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de 
penalidades. 
 
A mera atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo NÃO constitui majoração de tributo, nos 
termos do art. 97, § 2º do CTN, podendo ser realizada por meio de simples Decreto. 
Todos os tributos estão sujeitos ao Princípio da Legalidade, ou seja, só podem ser instituídos ou majorados por 
intermédio de lei. 
 
Conquanto, a Constituição Federal, em seu artigo 153, § 1º prevê alguns impostos que podem ter as alíquotas 
alteradas, desde que observados os limites e condições estabelecidos em lei, por meio de ato do Poder Execu-
tivo, o que se dá comumente por decreto presidencial ou por portaria do Ministro da Fazenda. São eles: 
 
Imposto sobre a Importação (II) 
Imposto sobre a Exportação (IE) 
Imposto sobre produtos Industrializados (IPI) 
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) 
 
O art. 153, § 1º da CF ao estabelecer que o Poder Executivo poderá alterar as alíquotas do II, IE, IPI e IOF, pos-
sibilitou, inclusive, que esses tributos tenham suas alíquotas majoradas, por decreto, por exemplo, desde que 
observados os limites e condições estabelecidos em lei, é claro. 
 
O art. 177, § 4º, I, “b” da CF também possibilita ao Poder Executivo reduzir e restabelecer as alíquotas da Con-
tribuição de intervenção no domínio econômico Combustível – CIDE COMBUSTÍVEL, por meio de ato próprio, no 
caso, o decreto presidencial. 
 
O art. 155, § 4º, IV, “c” da CF possibilita ao Poder Executivo reduzir e restabelecer as alíquotas do ICMS inci-
dência monofásica, nas operações com combustíveis e lubrificantes previstos em lei complementar federal. 
No caso do ICMS combustível os convênios interestaduais, celebrados no âmbito do CONFAZ (Conselho de Polí-
tica Fazendária) é que definirão as suas alíquotas. 
 
Princípio da Isonomia 
 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir tratamento desigual entre contribuin-
tes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou 
função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos (art. 
150, II da CF). 
 
Pelo princípio da isonomia deve-se tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas 
desigualdades. 
 
Enquanto o art. 5º da CF determina a igualdade de modo genérico, o art. 150, II da CF, explora-a de modo especí-
fico, no campo do direito tributário. 
 
A concessão de isenção, dispensa legal do dever de pagar tributo, ou tratamento diferenciado para algumas ativi-
dades, não viola o princípio da isonomia, quando se busca tratar desigualmente contribuintes em situações desi-
guais. 
 
A Lei Complementar nº 123/2006, por exemplo, traz tratamento diferenciado para as microempresas e empresas 
de pequeno porte, pelo fato dessas apresentarem capacidade contributiva distinta das demais empresas. 
 
Princípio da Irretroatividade 
 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores 
ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. (art. 150, III, “a” da CF). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O princípio da Irretroatividade também reflete a segurança jurídica, nos termos do art. 5º, XXXVI da CF, o qual 
determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. 
 
O Código Tributário Nacional prevê três exceções ao princípio da irretroatividade, artigos 106, I e II e art. 144, § 1º. 
Primeira Possibilidade: (art. 106, I, do CTN) - Quando se tratar de lei expressamente interpretativa e desde que 
não comine penalidade. 
 
Uma lei interpretativa apenas esclarece o sentido de uma outra anterior, sem inovar a ordem jurídica e por essa 
razão somente retroagirá se a interpretação que der à lei anterior coincidir com a interpretação que lhe der o Judi-
ciário e havendo qualquer agravação na situação do contribuinte, será considerada ofensiva ao princípio da irre-
troatividade das leis. 
 
Segunda Possibilidade: (art. 106, II, “a” e “b”e “c” do CTN) - A lei tributária poderá retroagir tratando-se de ato 
NÃO definitivamente julgado: 
 
a) quando deixe de defini-lo como infração; 
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde quenão tenha sido 
fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; 
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. 
 
Terceira Possibilidade: (art. 144, § 1º do CTN) - Em se tratando de lançamento tributário, lei que instituir novos 
critérios de apuração ou fiscalização. 
 
Princípio da Anterioridade 
 
O tributo que for instituído ou majorado nesse exercício financeiro, (coincide com o ano civil, inicia no dia 1º de 
janeiro e se encerra no dia 31 de dezembro), somente poderá ser exigido no próximo exercício e desde que te-
nham transcorridos 90 dias da data da publicação da lei que houver instituído ou majorado o tributo. (art. 150, III, 
“b” e “c” da CF). 
 
a) Temos tributos que não precisam aguardar o próximo exercício (NÃO RESPEITA o Princípio da Anteriorida-
de) e nem 90 dias (NÃO RESPEITA o Princípio Nonagesimal), ou seja, o tributo pode ser cobrado: IMEDIATA-
MENTE!!!! Sãoeles: 
 
- Imposto extraordinário guerra (IEG) 
- empréstimo Compulsório Guerra ou Calamidade Pública, 
- Imposto sobre importação (II), 
- Imposto sobre exportação (IE) 
- Imposto sobre operações financeiras (IOF) 
 
b) Existem tributos, no entanto, que não precisam aguardar o próximo exercício (NÃO RESPEITAM o Princípio 
da Anterioridade) MAS precisam aguardar 90 dias, para poder ser exigido, (RESPEITAM o Princípio Nonagesi-
mal), são: 
 
- IPI 
 
- casos de redução e restabelecimento das Alíquotas da CIDE Combustível e do ICMS Combustível (155, § 4º, 
IV, “c” e 177, § 4º, I, “b” da CF. 
 
 Contribuição Social (195,§ 6º da CF) 
 
c) Existem tributos que devem respeitar o Princípio da Anterioridade (RESPEITAM o Princípio da Anterioridade 
do Exercício), mas não precisam respeitar 90 dias (NÃO RESPEITAM o Princípio Nonagesimal), são: 
 
- IR 
 
- alteração de Base de cálculo do IPTU e do IPVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dizer que esses tributos respeitam a anterioridade do exercício e não respeitam 90 dias significa dizer 
 
NRAE e NR90 
dias 
cobrança 
IMEDIATA! 
GUERRA, (IEG 
e Empréstimo 
Compulsório 
guerra ou cala-
midade pública. 
II IE IOF 
NRAE 
R90 dias 
IPI Reduzir e Restabelecer 
CIDE COMBUSTÍVEL 
Reduzir e Restabele-
cer 
ICMS 
COMBUSTÍVEL 
Contribuição So-
cial 
RAE NR90 dias IR Alteração Base de cál-
culo IPTU 
Alteração Base de 
cálculo IPVA 
 
 
Importante: o art. 150, III, “b” e “c” que se refere aos princípios da anterioridade do exercício e nonagesimal, só se 
aplicam no caso de instituição ou majoração de tributo. 
 
Exercícios 
 
1) (Advogado CRQ 18ª QUADRIX) [...] segundo o princípio [...], a vigência da lei que institui ou aumenta tributo 
deve ficar protraída para o ano seguinte ao da sua publicação, momento em que o ato se insere no contexto 
comunicacional do direito. (Paulo de Barros Carvalho, Curso de Direito Tributário) 
 
Considerando o texto acima indicado, bem como os princípios constitucionais em matéria tributária, assinale a 
alternativa que indica o princípio comentado pelo autor. 
 
A) Princípio da irretroatividade. 
B) Princípio da anterioridade. 
C) Princípio do não confisco. 
D) Princípio da tipologia tributária. 
E) Princípio da estrita legalidade. 
 
2) (Advogado Pref. São Gabriel RS OBJETIVA) O artigo 150, parágrafo I, da Constituição Federal, dispõe: 
“sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios: exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça”. O referido artigo 
materializa qual princípio aplicado ao direito tributário? 
 
A) Direito à proteção jurisdicional. 
B) Legalidade. 
C) Uniformidade. 
D) Anterioridade tributária. 
 
3) (Advogado Câmara de Atibaia SP CAIPIMES) Segundo o CTN, a lei tributária é aplicável a ato ou fato 
pretérito: 
 
I- em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos 
dispositivos interpretados; 
II- tratando-se de ato não definitivamente julgado quando deixe de defini-lo como infração. 
III- tratando-se de ato não definitivamente julgado quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de 
ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo. 
IV- tratando-se de ato não definitivamente julgado quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na 
lei vigente ao tempo da sua prática. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A) I, II e III, apenas. 
B) I, II, III e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
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C) I e II, apenas. 
D) IV, apenas. 
 
4) (TC/BA – Procurador – FCC). Comparada com a norma de Direito Penal, verifica-se que a norma tributária é 
mais rígida. No Direito Penal, o nullum crimen nulla poena sini lege exige que o delito seja típico, decorra de uma 
previsão legal precisa, mas se permite ao juiz, ao sentenciar, a dosimetria da pena, com relativa liberdade, assim 
como diminuir ou afrouxar a pena a posteriori. No Direito Tributário, além de se exigir seja o fato gerador tipificado, 
o dever de pagar o tributo também deve sê-lo em todos os seus elementos, pois aqui são importantes tanto a 
previsão do tributo quanto o seu pagamento, baseado em fórmulas de quantificação da prestação devida, e que a 
sociedade exige devam ser rígidas e intratáveis (Sacha Calmon Navarro Coêlho. Curso de direito tributário 
brasileiro. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. p. 220). O texto acima está se referindo ao princípio explícito da: 
 
A) Legalidade. 
B) Irretroatividade da lei tributária. 
C) Anterioridade da lei tributária. 
D) Segurança jurídica. 
E) Igualdade. 
 
5) (Município de Quitandinha/PR – Advogado – RCV Concursos). A Lei n. 5.172/66, Código Tributário 
Nacional, no artigo 97, determina que a instituição de tributos será estabelecida por: 
 
A) medida provisória; 
B) lei; 
C) emenda constitucional; 
D) ato administrativo; 
E) resolução do Congresso Nacional. 
 
6) (Prefeitura Municipal de Iguatu/CE – Fiscal de Tributos – Pró-Município). Caso ocorra tratamento desigual 
entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, ou qualquer distinção em razão de ocupação 
profissional ou função por eles exercidas, independente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos e 
direitos, estar-se-á quebrando um princípio constitucional tributário da: 
 
A) Legalidade Tributária. 
B) Anterioridade Tributária. 
C) Irretroatividade Tributária. 
D) Isonomia Tributária. 
E) Entidade Tributária. 
 
7) (Juiz Tribunal Regional Federal da 2ª Região – CESPE). Assinale a opção correta acerca do Sistema 
Tributário Nacional: 
 
A) Compete aos estados a instituição de imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato 
oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física. 
B) O produto da arrecadação do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, 
pertence à União, mesmo que recaia sobre rendimentos pagos pelos estados. 
C) Os municípios e o DF poderão instituir taxa, na forma das respectivas leis, para custeio do serviço de 
iluminação pública. 
D) O município pode atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual não superior ao índice oficial de 
correção monetária. 
E) O aumento da alíquota do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza deve obedecer aos 
princípios da anterioridade anual e nonagesimal. 
 
8) (FGV – Exame de Ordem). De acordo com o Código Tributário Nacional, aplica-se retroativamente a lei tributá-
ria na hipótese de: 
 
A) Analogia, quando esta favorecer o contribuinte. 
B) Extinção do tributo, ainda não definitivamente constituído. 
C) Graduação quanto à natureza de tributo aplicável,desde que não seja hipótese de crime. 
 
 
 
 
 
 
 
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D) Ato não definitivamente julgado, quando a lei nova lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei 
vigente ao tempo de sua prática. 
 
9) (FGV – V Exame de Ordem). No exercício de 1995, um contribuinte deixou de recolher determinado tributo. Na 
ocasião, a lei impunha a multa moratória de 30% do valor do débito. Em 1997, houve alteração legislativa, que 
reduziu a multa moratória para 20%. O contribuinte recebeu, em 1998, notificação para pagamento do débito, 
acrescido da multa moratória de 30%. A exigência está: 
 
A) Correta, pois aplica-se a lei vigente à época de ocorrência do fato gerador. 
B) Errada, pois aplica-se retroativamente a lei que defina penalidade menos severa ao contribuinte. 
C) Correta, pois o princípio da irretroatividade veda a aplicação retroagente da lei tributária. 
D) Errada, pois a aplicação retroativa da lei é regra geral no direito tributário. 
 
10) (Vunesp) É vedado aos Estados e Municípios 
 
A) cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituí-
do ou aumentado e no mesmo exercício em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou e, ainda, 
nunca 
antes de decorridos 90 (noventa) dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
B) cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituí-
do ou aumentado e no mesmo exercício em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou e, ainda, 
nunca antes de decorridos 30 (trinta) dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
C) cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituí-
do ou aumentado, bem como antes de decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação. 
D) cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituí-
do ou aumentado, bem como antes de decorridos 30 (trinta) dias da data de sua publicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
1) B 
2) B 
3) B 
4) A 
5) B 
6) D 
7) D 
8) D 
9) B 
10) A

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