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portfolio 1º semestre de pedagogia . Unopar

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 GISLENE MACHADO DE JESUS SILVA.
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 Falar em educação de qualidade e em educação inclusiva no Brasil nos dias de hoje, faz-nos lembrar dos imensos obstáculos enfrentados tanto pela escola como também pelos alunos que necessitam de um atendimento especial.
Para um bom funcionamento na escola, é necessário que o trabalho seja realizado por um conjunto de profissionais interagindo para a boa formação do aluno. Sendo assim, esta equipe deve estar em sintonia para que todas as funções sejam a fim de alcançar os objetivos propostos. As ações do pedagogo são imprescindíveis para a realização de um trabalho consciente onde haja interação entre os diversos alvos a serem alcançados.
 Diante das diversas dificuldades enfrentadas com relação a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais, a senhora Divina Da Silva Melo, coordenadora da Escola Fonte do Saber, diz: ”Primeiramente deve ser feito um diagnóstico, articulando as ações pedagógicas e didáticas que propiciem a inclusão das crianças com necessidades especiais de forma plena. Em contrapartida, o professor deverá participar da proposta pedagógica da escola, bem como das adaptações curriculares necessárias.”
 Um dos problemas enfrentados nesta questão sobre inclusão, é a falta de preparo dos professores, na maioria das vezes, eles não estão aptos a lidarem com tal situação, assim o trabalho do pedagogo é propor recursos diversos para que o professor desenvolva-os com seus alunos a fim de que os mesmos não se sintam excluídos.
 Ao se fazer uma análise a cerca da inclusão e socialização da criança na escola, percebe-se que se faz necessário a presença dos responsáveis pelo mesmo no âmbito escolar, assim esses responsáveis devem se tornar participativos, indo a escola regularmente,mantendo a tão preciosa parceria casa-escola, principalmente enquanto a criança não possui um habilidade de fala e linguagens desenvolvidas para contar as novidades com clareza. A pedagoga já citada anteriormente diz a esse respeito: ”Com base nas informações contidas na LDB, é dever da família fornecer subsídios e acompanhar a vida escolar dos seus filhos. Os pais de crianças com problemas específicos ajudam escola quando reconhecem a deficiência dos filhos e buscam junto à escola decisões que proporcionem o encaminhamento e/ou atendimentos adequados.”
 Sendo assim, observa-se que o papel da família/responsável pelo aluno é de vital importância para o desenvolvimento social, cognitivo e sua interação com o meio. A organização do trabalho pedagógico de uma escola facilita na busca de melhorias na qualidade de ensino. Todas as formas de trabalho devem ser pensadas de maneira as vezes favoráveis, as vezes desfavoráveis e devem ser construídas coletivamente onde a escola possa contar com a organização da sociedade. Não se pode esquecer que para a realização de um bom trabalho pedagógico, são necessárias ferramentas específicas a fim de ensinar aos educandos de maneira afetiva e com sensibilidade.
 Respondendo a pergunta em questão, a pedagoga Divina diz:”Sem dúvida é através da organização do trabalho pedagógico que traçamos metas para o desenvolvimento de uma educação pautada na qualidade e no respeito mútuo de forma comprometida e ativa propiciando o crescimento individual e coletivo.”
 A linguagem é um fenômeno social que está ligada à um processo de dominação, assim como o sistema escolar que pode ser considerado a fonte de tudo. 
 É sabido que a escola faz parte de um contexto social múltiplo e que envolve diferentes realidades, as quais possuem diversidades sociais que frequentemente são alvos de comparações, desigualdades e preconceitos. A sociedade, a família, os meios de comunicação e o convívio com outras pessoas, possuem influência marcante no comportamento e no modo de falar da criança. É necessário porém que a escola como um todo tenha uma política de apoio às crianças que sofrem preconceito pelo seu modo de falar.
 Aprofundando mais ao assunto a pedagoga Divina diz que:” Há sim alunos que sofrem preconceito por seu modo de falar e que enquanto educadores devemos estar preparados para lidar com as diversidades e acima de tudo ter uma visão humanitária e inclusiva.” Ela diz ainda que para lidar com esta situação:” Realiza um trabalho individual com a criança e com a sala a qual ela está inserida, além de convidar os responsáveis à desenvolverem um trabalho coletivo com a presença de um fonoaudiólogo, o qual avalia a situação fazendo assim o encaminhamento da criança ao tratamento indicado se for o caso.
 Já a professora Maria Mara, também da Escola Fonte do Saber, diz sobre o assunto: “Sim,é necessário que todo o corpo docente da escola esteja preparado, é necessário capacitação e preparo para lidar com situações especiais. Deve-se primeiramente sentir qual a proporção que a própria criança sente por sua dificuldade no falar,interagi-lo, fazer com que se sinta acolhida e respeitada por toda a turma, inclusive por ela mesma, claro que a idade dessa criança conta muito.
 Observa-se então que a participação da sociedade como um todo é fundamental importância para que a criança seja inserida de forma igualitária e que seja realmente inclusiva no ambiente escolar.
 As escolas regulares de forma geral, que seguem as orientações de inclusão, constituem os meios para combater ações discriminatórias, oferecendo espaços abertos e solidários, a fim de atingir uma educação que seja realmente para todos. Assim as escolas devem ajustar-se para receber a todas as crianças.
 Considerando que muitas são as dificuldades enfrentadas pelo professor em se tratando de alunos portadores de necessidades especiais, algumas são: a indisciplina, problemas acentuados de aprendizagem, a sua própria falta de preparo, o mesmo deveria adotar uma metodologia de ensino “universal” e não um método taxado como “normal” e “especial”, o que deixa claro que a inclusão não estaria sendo feita corretamente.
 Ao questionar a professora Maria Mara, sobre as dificuldades enfrentadas pelo professor ao tratar de alunos portadores de necessidades especiais em sala de aula, ela diz o seguinte: ” Em primeiro lugar, a falta de capacitação profissional aliás, na minha opinião, todas as pessoas ligadas de qualquer forma a um estabelecimento de ensino, devem estar aptas a lidar com situações delicadas, principalmente com crianças portadoras de necessidades especiais, todos nós professores, devemos estar preparados através de cursos e estágios em escolas especiais. Em segundo lugar, a própria escola deve ser preparada para receber essas crianças e infelizmente essa é a carência de muitas.”
 Não se pode esquecer que é de suma importância que esses profissionais tenham formação e capacitação suficientes que lhes possibilitem estruturar a própria prática pedagógica a fim de atender às necessidades de seu alunado. 
 Já a relação professor-aluno representa um momento de encontro na convivência entre educador e educando. A concepção de educação na escola, sempre firmou-se as avessas do desenvolvimento emocional-afetivo da criança. A relação afetiva entre professor-aluno define-se como imprescindível para o desenvolvimento da mesma, essa relação deve se aprofundar no campo da ação pedagógica e sendo assim , o papel do professor é muito importante no processo de ensino-aprendizagem bem como no desenvolvimento cognitivo e psíquico em sala de aula. Nota-se que quando a relação professor-aluno ultrapassaos limites profissionais e escolares, cria-se uma relação de sentimentos que deixa marcas para toda a vida. Como destaca RODRIGUES (1997), “o papel do educador é amplo, ultrapassa uma simples transmissão de conhecimentos.” Respondendo ao questionamento a cerca da relação professor-aluno, diz a professora Mara: ” O olhar do professor já diz tudo, ele olhar para a criança de forma especial, respeitando-a, amando-a e fazendo com que a mesma tenha total confiança e segurança naquela pessoa que a acompanha todos os dias, mas o essencial é o incentivo de que ela(criança) é tão capaz como qualquer outra.”
 Portanto, é fundamental que o professor intervenha com afetividade na relação encorajando suas crianças, mostrando confiança, segurança e compreensão, principalmente nos momentos de angústia demonstrados pela criança.
 A educação inclusiva, veio substituir a escola tradicional, onde os alunos eram obrigados a se adaptarem ao mesmo método de ensino e eram avaliados da mesma forma, e aqueles que não se enquadrassem, estavam fora dos padrões aceitáveis e como conseqüência, acabavam por desistir de estudar.
 Com a chegada da inclusão, todos os alunos são especiais para o professor, e para que cada um compreenda o que está sendo ensinado, o mesmo (professor) usa de vários recursos para o mesmo conteúdo, desenhos, músicas, histórias, enfim, respeitando as diferenças o professor encontra formas adequadas de transmitir o conhecimento e é claro, avaliar o aproveitamento de cada aluno, assim nessa perspectiva, é importante o professor estar atento no momento de sua avaliação, muitas vezes até por sua má interpretação do aluno, ele acaba por traumatizá-lo. Sobre este assunto, diz a professora Mara: ”Devemos entender que a avaliação deve ser diferenciada em todos os aspectos, a própria pergunta já responde: avaliar um aluno que não tem a mesma facilidade que os outros alunos. Essa é a certeza que temos, então devemos trabalhar dentro do que a própria criança nos transmite, respeitando seus limites temos a certeza de que esta criança irá vencer, pois é em nome do amor que ela vencerá e romperá todas as barreiras.”
 No que diz respeito aos relacionamentos dos alunos uns com os outros, muitos possuem dificuldades de relacionamento devido ao stress da rotina escolar, ou mesmo os perfeccionistas que se tornam ansiosos e com medo de errarem ou mesmo aqueles com problemas de isolamento social caracterizando-se por rejeitados ou tímidos, estes evitam interações sociais, são sossegados, não respondem convenientemente aos outros, não tomam iniciativas, não oferecem ajuda e nem chamam a atenção para si.
 O aluno Breno de Silva Melo, 14 anos, do Colégio da Polícia Militar de Goiás, falando sobre as dificuldades de relacionamento, diz que tanto ele como um amigo de classe, possuem grande dificuldade de relacionamento com os outros colegas e por este motivo, pelo fato de serem tímidos, não interagem com os demais.
 O professor deve estar bem atento e preparado para lidar com esse tipo de situação caso ela ocorra no seu dia a dia, havendo necessidade, ele saberá identificar a “timidez” de “dificuldade de aprendizagem”, o que pode na verdade ocorrer, é a ligação das duas hipóteses.
 O preconceito não é algo natural, o que torna inútil tentar combatê-lo. O preconceito pode ser considerado como uma tendência humana, é no período escolar que as crianças recebem informações e a partir daí começar a vivenciar as diferentes formas de expressão, o que pode vir a contribuir para a formação do preconceito já que o Brasil não pode ser considerado como um país monolíngüe.
 O aluno já mencionado anteriormente ressalta que em sua escola, ainda não presenciou nenhum tipo de preconceito contra alguém devido ao modo de falar e que acha muito importante que cada estudante respeite dignamente uns aos outros.
 Os bens mais preciosos de um povo constituem-se pela língua, e nela são refletidas as representações e construções da sociedade, se existem diferenças, as mesmas devem ser respeitadas e o professor deve estar atento a qualquer tipo de preconceito que possa gerar constrangimento ao aluno pois o mesmo pode sofrer sérios danos que podem refletir em sua vida social por muitos anos ou até mesmo por toda a vida.
 Todo indivíduo tem sua cultura, independente da vida escolar é importante que cada pessoa tenham uma integração com o meio a fim de que o próprio sistema social faça a interação do aluno com o meio, o que significa que há uma interdependência com todos, o que possibilita uma convivência harmônica e enriquecedora, junto com essa harmonia, deve constar os principais valores,o que faz com que tudo transcorra em paz visando o melhor relacionamento possível com todos no mesmo espaço, sobre isto diz o aluno Breno que,ante de mais nada é muito importante amar e respeitar o próximo dentro de suas limitações.
 Em se tratando mais uma vez de ensino-aprendizagem, alguém já ouviu falar de fórmula secreta para se obter sucesso nos estudos? É um pouco complicado mas, existem alguns processos e estratégias que aumentam o rendimento escolar. Cada aluno possui características próprias, e por este motivo, precisa de métodos e incentivos diferenciados, porém, o aluno que deseja êxito deve adquirir características essenciais para o seu desenvolvimento e pode-se citar a primeira como sendo a disciplina. De acordo com o aluno Breno,para se ter sucesso nos estudos, é necessário antes de mais nada, estudar e ter bom comportamento, ser participativo, respeitoso além de ter comprometimento consigo mesmo a fim de se construir uma sociedade mais igualitária e inclusiva, e sem preconceitos.
 A partir desses pressupostos, concluo portanto que a nossa luta diária é senão por um país mais justo com educação de qualidade que seja realmente para todos e não para uma minoria, que é o que vem acontecendo desde tempos remotos.
 Acredito que todos devemos lutar pelos mesmos ideais, e que enquanto houver pessoas que não se importam com a qualidade de ensino e nem com a verdadeira inclusão,o sistema de ensino continuará como uma viagem sem destino, onde muitos embarcam na esperança de se chegar à um lugar quem sabe jamais imaginado.
 Enfim, se lutamos, devemos então lutar todos pelos mesmos ideais, pois sozinhos somos fracos mas, juntos formamos um verdadeiro batalhão.
REFERÊNCIAS
STRECKER, Heide. Comunicação e linguagem: pedagogia II / Heide Strecker – São Paulo/SP: Pearson Prentice Hall, 2010.
COSTA, Vilze Vidotte. O trabalho do pedagogo nos espaços educativos: pedagogia / Vilze Vidotte Costa. - São Paulo/SP: Pearson Prentice Hall, 2009.
SILVA, Samira Fayez Kfoure da. A ação docente e a diversidade humana: pedagogia / Samira Fayez Kfoure da Silva, Sandra Regina dos Reis Rampazzo, Zuleika Aparecida Claro Piassa. São Paulo/SP: Pearson Prentice Hall, 2010.
FIORAVANTE – Tristão, Daniele Pedrosa. Psicologia da educação II / Daniele Pedrosa Fioravante – Tristão. - São Paulo/SP: Pearson Prentice Hall, 2010.
Bueno, J.G. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3. N5, 7-25, 1999.
Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília DF: Senado, 1988.
________. Capacitação de professores:pré requisito para uma escola aberta a diversidade. Revista Souza Marques, vol. I, 16-23, 2000.
Fonseca, V. Educação especial. Porto Alegre:\Artes Médicas. 1995.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9394/96. 1996.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura em pedagogia
nome do(s) autor(es) em ordem alfabéticaA REALIDADE ESCOLAR COMO UM TODO
GOIÂNIA
2011
gislene machado de jesus silva.
A REALIDADE ESCOLAR COMO UM TODO
Trabalho interdisciplinar apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Professores: Daniele Fioravante; Fábio Luiz da Silva;
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Goiânia
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