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A reação característica de compostos carbonilados (aldeídos e cetonas) é a adição nucleofílica. Mapa do potencial eletrostático para o formaldeído O grupo carbonila como alvo reacional ou Unidade V Reações de Aldeídos e Cetonas Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Aldeídos apresentam uma maior carga parcial positiva em seu carbono carbonílico (maior eletrofilicidade) comparados às cetonas. Reatividade de aldeídos versus cetonas Butanal Calor de combustão 592 kcal.mol-1 Butanona Calor de combustão 584 kcal.mol-1 Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Fatores estéricos contribuem para a reatividade de um aldeído: o carbono carbonílico de um aldeído está mais acessível ao nucleófilo. As cetonas apresentam maiores interações estéricas no estado de transição, assim possuem estados de transição menos estáveis. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Aldeído ou Cetona Produto de adição nucleofílica Mecanismo geral para a adição nucleofílica de compostos carbonilados Mecanismo Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Mecanismo geral da adição nucleofílica: ativação da carbonila Hidratação de Aldeídos e Cetonas Aldeído ou Cetona Diol geminal ou gem-diol (hidrato) Rápido Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Hidratação de aldeídos e cetonas Composto carbonílico Composto hidratado Khidrat. (Cte de equilíbrio) % de hidratação Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Hidratação de aldeídos e cetonas em meio básico Aldeído ou Cetona Lento 1o Passo Diol geminal ou gem-diol Rápido 2o Passo Mecanismo Geral Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Gráfico da hidratação de aldeídos e cetonas em meio básico E . P o te n c ia l Caminho da reação Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Hidratação de aldeídos e cetonas em meio ácido 2o Passo Lento Ác. conjugado do diol geminal 1o Passo Ác. conjugado do comp. carbonílico Aldeído ou Cetona Rápido Mecanismo Geral Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Hidratação de aldeídos e cetonas em meio ácido 3o Passo Diol geminal Rápido Formação de Ciano-hidrinas Ciano-hidrina Ác. cianídrico ou cianeto de hidrogênio Aldeído ou Cetona Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Por ser tóxico, o HCN é gerado in situ 100% 78% Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1o Passo Aldeído ou Cetona Formação de ciano-hidrinas Mecanismo Geral Ciano-hidrina 2o Passo Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Adição de álcoois e formação de acetais Aldeído Hemiacetal Acetal (Diéter geminal) 66% Um exemplo específico Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1o Passo Mecanismo geral de formação de acetais Hemiacetal Acetal 2o Passo Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Mecanismo para formação de cetais Cetal Cetona Hemicetal Atenção: O termo acetal poder ser utilizado tanto para derivados de cetonas como de aldeídos Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Formação de acetais cíclicos: grupos protetores 81% Exercício 1- Mostre o mecanismo para a reação abaixo. 78% Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Um exemplo da importância de grupos protetores em síntese orgânica Hex-5-in-2-ona Hept-5-in-2-ona Sem a proteção do grupo carbonila, este seria o alvo (sítio) reacional preferido. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Um exemplo da importância de grupos protetores em síntese orgânica 96% Acetal Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Adição de aminas secundárias: formação de enaminas Adição Eliminação Enamina Enamina Carbinolanamina Mecanismo: Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Exercício 1- Mostre os mecanismo para as reações abaixo. Imina (Base de Schiff) Adição de outros compostos nitrogenados Hidrazina Hidrazona Semicarbazida Semicarbazona Hidroxiamina Oxima (Isômeros Z/E) A 2,4-dinitrofenil-hidrazina é bastante utilizada em testes químicos de identificação do grupo carbonila. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Adição de ilídeos: reação de Wittig e formação de alcenos Aldeído ou Cetona Ilídeo de fósforo (fosforano) chamado de reagente de Wittig Alceno Óxido de trifenilfosfina Exemplos específico Estratégia sintética adequada para aumento da cadeia carbônica. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa São produzidos via reação SN2. Produção de ilídeos de fósforo Haleto de alquil fosfônio Haleto de alquila (primário ou secundário) Trifenilfosfina Ilídeo de fosfóro Base forte Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Exemplos específicos de produção de ilídeos de fósforo Trifenilfosfina Ilídeo de fosfóro Organo lítio(base forte) Haleto de alquil fosfônio Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Mecanismo geral para reação de Wittig 1o Passo Aldeído ou Cetona 2o Passo Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Benzaldeído Exercício 1- Complete as reações abaixo, mostrando os mecanismos envolvidos. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Adição de organometálicos: a reação de Grignard Uma outra estratégia sintética usada para aumentar a cadeia carbônica. Brometo de alquil magnésio (Reagente de Grignard) Reage como se fosse Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Mecanismo para a reação de Grignard (Reagente de Grignard) Álcool secundário (Reagente de Grignard) Álcool terciário Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Como produzir um álcool primário a partir de um composto carbonilado? Redução com hidreto Aldeído ou Cetona Álcool primário ou secundário A redução de um aldeído leva à formação de um álcool primário Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Butanal Pentan-2-ona Butanol Pentan-2-ol Exemplos específicos de redução com hidreto Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Butanal Pentan-2-ona Butanol Pentan-2-ol Exercício 1- Mostre os mecanismos para as reações abaixo. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa O LiAlH4 também é usado como agente redutor, porém, por se um redutor mais forte, além de aldeídos e cetonas ele reduz ácidos carboxílicos e derivados. Como fazer a transformação mostrada abaixo? Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Neste caso deverá ser feita uma redução seletiva da carbonila do éster, protegendo-se inicialmente a carbonila cetônica. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Redução de Clemmensen e redução de Wolff-Kishner Com estas metodologias, aldeídos e cetonas são reduzidos completamente. Redução de Clemmensen Redução de Wolff-Kishner Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Oxidação de aldeídos e cetonas Oxidação de aldeídos Oxidação Ácido carboxílico Aldeído Outros agentes oxidantes como KMnO4 e Ag2O também são utilizados na oxidação de aldeídos. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Oxidação de cetonas: a oxidação de Baeyer-Villiger A Oxidação de Baeyer-Villiger também pode ser utilizada para aldeídos. Perácido Ácido carboxílico Cetona Éster O perácido, geralmente, utilizado é o ác. meta- cloroperbenzóico ou MCPBA. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Mecanismo geral para a oxidação de Baeyer-Villiger Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa H > 3° > 2°, Ph > 1° > metila Aptidão migratória na oxidação de Baeyer-Villiger Na oxidação de Baeyer-Villiger de cetonas o rearranjo ocorre com a migração do grupo gerador do carbocátion mais estável. No caso de aldeídos, a migração é do H. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Exercício 1- Mostre o mecanismo para a reação abaixo. 2- A oxidação de Baeyer-Villiger também pode ser empregada na produção de lactonas. Dessa forma, mostre o mecanismo para a reação abaixo. Aspectos estereoquímicos da adição nucleofílica Compostos carbonilados podem ser pró-quirais. Par de enantiômeros (ocorre racemização) Face si Face re Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Aspectos estereoquímicos da adição nucleofílica Um exemplo específico: redução com hidreto (S)-Butan-2-ol (R)-Butan-2-ol Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Aspectos estereoquímicos da adição nucleofílica Um exemplo específico: reação de Grignard (R)-Butan-2-ol (S)-Butan-2-ol Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Aspectos estereoquímicos da adição nucleofílica Um exemplo específico: redução estereosseletiva Produto exo 80% Produto endo 20% Lado impedido estericamente pelo grupo metila Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa É possível explorar a acidez de hidrogênios α carbonílicos na produção de derivados de compostos carbonilados. Os valores de pKa para os hidrogênios α da maioria dos aldeídos e cetonas simples é da ordem de 19 a 20. Reações envolvendo à formação de enolatos A acidez de hidrogênios α é responsável pela tautomerização em compostos carbonílicos. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Com a tautomerização ocorre um equilíbrio entre as formas ceto-enólicas, com predominância da forma mais estável. Exemplos de tautomerização Forma cetólica Forma enólica Forma cetólica Forma enólica Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Formação de enol e íon enolato e potencialidades sintéticas Em soluções aquosas ácidas, aldeídos e cetonas favorecem à formação de enóis (enolização). Mecanismo Geral 1o Passo Aldeído ou cetona rápido 2o Passo Enol lento Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.:Geraldo Barbosa Reações de halogenação de aldeídos e cetonas A reação é regioespecífica, com a substituição do hidrogênio α. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1o Passo 2o Passo lento Mecanismo de hogenação da propanona Enolização Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa A remoção de um próton α de um composto carbonílico, por uma base, gera um ânion enolato. Enolização em meio básico: formação do íon enolato Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Durante a formação do enolato em meio básico a forma ceto também pode está presente. O uso de hidreto de sódio converte de forma irreversível e completamente no íon enolato, com a liberação de H2. Usa-se também di-isopropilamida de lítio (LDA), Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Exercício 1- Mostre a formação do íon enolato gerado a partir da 2- metilciclopenta-1,3-diona na presença de NaOH e justifique sua estabilidade. 2- Considerando-se que as cetonas abaixo foram tratadas com uma base forte, represente as duas estruturas de ressonância dos enolatos formados. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Reação do halofórmio Metilcetonas reagem com halogênios na presença de base, gerando halogenações múltiplas no carbono do grupo metila, e levando à formação de um sal carboxilato e um halofórmio como produtos finais. Acetofenona (uma metilcenona) Benzoato (um carboxilato) Teste do Iodofórmio: é bastante utilizado como um teste químico na identificação de metilcetonas. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Quando uma metilcetona é tratada com base e halogênio em excesso, ocorre uma reação em que um ácido carboxílico é produzido depois da acidificação. Reação do halofórmio: Mecanismo Etapa 3: Substituição na acila Etapa 1: Formação do enolato Etapa 2: Halogenação Repete 2X Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa a) O I 2 (excesso) NaOH O - Na + O + CHI 3 O Br 2 CH 3 CO 2 H Br O + HBr b) 1- Escreva mecanismos para as reações abaixo Exercícios Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 2- Mostre o mecanismo da reação abaixo. Reações de condensação O enol ou enolato de um composto carbonilado reage com o grupo carbonila, gerando o produto de condensação. As principais condensações são condensação de Claisen e condensação aldólica. Condensação aldólica Aldeído ou cetona _H2O Éster Condensação de Claisen β-Ceto-éster (produto de uma condensação de Claisen) Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Condensação aldólica: Mecanismo Etapa 1 Formação do enolato Etapa 2 Adição do enolato Etapa 3 Protonação do alcóxido Etapa 4 Desidratação Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Condensação aldólica em meio ácido Mecanismo Etapa 2 Adição do enol à carbonila protonada Etapa 3 Desidratação Ocorre um prototropismo Etapa 1 Formação do enol Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Reações de condensações aldólicas cruzadas: São realizadas com a utilização de dois compostos carbonilados diferentes e pode ser gerado mais de um produto. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Reações de condensações aldólicas cruzadas de Claisen-Schmidt: Neste caso somente um dos compostos carbonilados possui hidrogênios α, sendo que um dos reagentes é uma cetona. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Reações de condensações aldólicas cruzadas em que somente um dos reagentes possui hidrogênios α Condições muito brandas Condições brandas Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1- Complete as reações abaixo, mostrando os mecanismos envolvidos. a) H O NaOH H 2 O + H O b) H O NaOH H 2 O + O 2- Justifique mecanisticamente a reação mostrada abaixo. H O EtO-Na+ EtOH + H O H O (87%) Exercícios Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Adição conjugada em compostos carbonilados α,β- insaturados: Mecanismo Geral H-Y Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 58% 96% EtOH-Ác. acético Exemplos específicos Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Reação de Michael ou adição de Michael Ocorre a partir da adição nucleofílica conjugada de um íon enolato à uma cetona α,β-Insaturada. Em geral, os íons enolatos são produzidos a partir de β- dicetonas, que são geradoras de bases fracas adequadas para a adição conjugada. 85% MeOH Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Anelação de Robinson Produtos da adição de Michael podem sofrer condensação aldólica intramolecular para gerar anéis. Este processo é conhecido como anelação de Robinson. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1- Mostre a sequência reacional necessária para a produção do composto abaixo a partir do o-bromotolueno e hex-5-enal como reagentes de partida. 2- Mostre o mecanismo para a reação abaixo. O O O KOH MeOH, + O O Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Exercícios Desafios