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Analista TRT 2011 Direito Administrativo Santanna Aula4 17 02 11 finalizado ead Parte1

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Atos Administrativos – Processo Administrativo 
 
1-(ESAF/TFC/SFC/2000) O requisito do ato 
administrativo que se vincula à noção de 
permanente e necessária satisfação do interesse 
público é: 
a) Objeto 
b) Finalidade 
c) Competência 
d) Motivo 
e) Forma 
 
2-(ESAF/TRF/2002-2) O mérito é aspecto do ato 
administrativo que, particularmente, diz respeito 
à (ao): 
a) Conveniência de sua prática 
b) Sua forma legal 
c) Sua motivação fática 
d) Princípio da legalidade 
e) Poder vinculado 
 
3-(ESAF/AFC/SFC/2000) O ato administrativo 
pode apresentar diversos vícios. Tratando-se de 
vício ao sujeito, temos que, quando o agente 
público extrapola os limites de sua competência, 
ocorre: 
a) Desvio de poder 
b) Função de fato 
c) Excesso de poder 
d) Usurpação de função 
e) Desvio de finalidade 
 
4-(ESAF/Contador Recife/2003) A inversão do 
ônus da prova, características do direito 
administrativo, relaciona-se com o seguinte 
atributo do ato administrativo: 
a) Imperatividade 
b) Auto-executoriedade 
c) Presunção de legitimidade 
d) Exigibilidade 
e) Coercibilidade 
 
5-(ESAF/AFRF/2003) Conforme a doutrina, o ato 
administrativo, quando concluído seu ciclo de 
formação e estando adequado aos requisitos de 
legitimidade, ainda não se encontra disponível 
para eclosão de seus efeitos típicos, por 
depender de um termo inicial ou de uma 
condição suspensiva, ou autorização, aprovação 
ou homologação, a serem manifestados por uma 
autoridade controladora, classifica-se como: 
a) Perfeito, válido e eficaz 
b) perfeito, válido e ineficaz 
c) Perfeito, inválido e eficaz 
d) Perfeito, inválido e ineficaz 
e) Imperfeito, inválido e ineficaz 
 
6-(ESAF/Especialista em Pol. Públ. E Gest. 
Gov/MPOG/2002) Entre os seguintes atos 
administrativos, assinale aquele que pode ser 
classificado como imperfeito. 
a) O ato de nomeação do Secretário de Estado ainda 
não publicado no respectivo Diário Oficial. 
b) O decreto do Prefeito Municipal que regulam o 
Código Tributário Municipal, mas condiciona sua 
vigência ao próximo exercício orçamentário. 
c) O ato de aposentadoria compulsória de servidor 
público, já homologado pelo Tribunal de Contas. 
d) O ato baixado por autoridade incompetente. 
e) O ato que apresenta vício em algum de seus 
elementos. 
 
7-(ESAF/TRF/2002-2) A avocação é um fenômeno, 
inerente ao poder hierárquico aplicável ao 
processo administrativo, pelo qual a autoridade 
pode em certos casos, como assim previsto na 
Lei 9.784/99: 
a) Delegar competência a órgão inferior 
b) Rever decisão em instância recursal 
c) Exercer delegação de órgão superior 
d) Exercer competência atribuída a órgão inferior 
e) Rever suas próprias decisões 
 
8-Julgue a assertiva abaixo e assinale a opção 
correspondente. 
De acordo com a disposição expressa da Lei 
9.784/99, que regula o processo administrativo 
no âmbito da Administração Pública Federal, não 
podem ser objeto de delegação a edição de atos 
de caráter normativo, a decisão do recurso 
administrativo e as matérias de competência 
exclusiva de órgão ou autoridade. 
a) Correta e assertiva 
b) Incorreta a assertiva, porque pode ser delegada a 
edição de ato normativo 
c) Incorreta e assertiva, porque pode ser delegada a 
decisão em recurso administrativo 
d) Incorreta a assertiva, porque pode ser delegada a 
matéria de competência exclusiva de órgão ou 
autoridade 
e) Incorreta a assertiva, porque podem ser 
delegadas quaisquer das hipóteses previstas 
 
9-(ESAF/TRF/2002-2) O princípio da motivação, a 
que a Administração Pública Federal está 
obrigada a obedecer, de acordo com o que 
dispõem os arts. 2º e 5º da Lei nº 9.784, de 
29/01/1999, consiste em ter de indicar nos seus 
atos administrativos os respectivos 
pressupostos fáticos e jurídicos, sendo isso 
dispensável, porém, nos casos em que a 
autoridade decide: 
a) Processo administrativo de concurso público 
b) Dispensa de procedimento licitatório 
c) Recurso administrativo 
d) Em decorrência de reexame de ofício 
e) Caso concreto aplicando jurisprudência sobre ele 
já firmada 
 
10-(ESAF/Analista/MPU/2004) Um dos elementos 
essências à validade, dos autos administrativos , 
é motivação, que consiste na indicação dos seus 
pressupostos fáticos e jurídicos, o que porém e 
preterível, naqueles que: 
a) Importem anulação ou revogação de outro 
anterior 
b) Dispensem ou declarem inexigível licitação 
c) Apliquem jurisprudência indicada em parecer 
adotado 
d) Importem ou agravem encargos ou sanções 
e) Neguem, limitem ou afetem direitos 
 
11-(ESAF/AFC/STN/2000) Tratando-se de 
convalidação do atos administrativo é correto 
afirmar, exceto: 
a) O ato de convalidação classifica-se como ato 
discricionário 
b) Os efeitos da convalidação retroagem à data da 
prática do ato convalidado 
c) É factível a convalidação quando se trata de vício 
quanto ao motivo 
d) Não se admite convalidação quando o ato está 
viciado por incompetência em razão da matéria 
e) A convalidação de ato viciado quanto à forma é 
possível, desde que não seja essencial à validade do 
ato 
 
12-(ESAF/Fiscal do Trabalho/2003) A 
convalidação do ato administrativo decorre de 
certos pressupostos. Não se inclui entre estes 
pressupostos: 
a) Não acarretar lesão ao interesse público 
b) Não causar prejuízos a terceiros 
c) O defeito ter natureza sanável 
d) Juízo de conveniência e oportunidade da 
autoridade competente 
e) Autorização judicial quando se tratar de matéria 
patrimonial 
 
13-(ESAF/Analista Compras Recife/2003) O ato 
administrativo que contenha vício insanável de 
legalidade: 
a) Deve ser anulado, com efeito retroativo 
b) Deve ser revogado respeitado o direito adquirido 
c) Deve ser anulado, respeitado o direito adquirido 
d) Pode ser anulado, com efeito ex nunc 
e) Pode ser revogado, com efeito retroativo 
 
14-(ESAF/Contador Recife/2003) A revogação, por 
seu caráter discricionário, pode atingir os 
seguintes elementos do ato administrativo: 
a) Finalidade e objeto 
b) Objeto e motivo 
c) Forma e objeto 
d) Motivo e finalidade 
e) Competência e motivo 
 
15-(ESAF/Especialista em Pol. Públ. e Gest. 
Gov/MPOG/2000) A extinção de um ato 
administrativo perfeito, por motivo de 
conveniência e oportunidade, denomina-se: 
a) Revogação 
b) Anulação 
c) Convalidação 
d) Conversão 
e) Invalidação 
 
16-(ESAF/Analista MPU/2004) O ato 
administrativo goza de presunção de 
legitimidade, mas, quando dele decorrem efeitos 
favoráveis, para seus destinatários e estiver 
eivado de vício insanável de legalidade, a 
Administração tem o direito de anulá-lo: 
a) enquanto não produzir efeitos 
b) No prazo decadencial de 5 anos 
c) A qualquer tempo 
d) No prazo prescricional de 10 anos 
e) No prazo decadencial de 2 anos 
 
17-(CESPE/ACE-TCU/2004) Em sendo o órgão 
colegiado competente para decidir sobre 
recursos administrativos, ele poderá, por força 
de disposição legal, delegar essa competência ao 
respectivo presidente. 
 
18-(CESPE/Min. Público do TCU/2004) OS atos do 
processo administrativo independem de forma 
determinada, a menos que a lei expressamente o 
exija. 
 
19-(CESPE/Papiloscopista PF/2000) Quando a lei 
admite que a autoridade administrativa pratique 
ato administrativo com base no poder 
discricionário, a autoridade poderá estabelecer a 
competência para a prática do ato. 
 
20-(CESPE/ACE-TCU/2004) A discricionariedade 
do ato administrativo decorre da possibilidade 
legal de a administração pública pode escolher 
entre mais de um comportamento, desde que 
avaliados os aspectos de conveniência e 
oportunidade. 
 
21-(CESPE/Fiscal INSS/2001) De acordo com a 
teoria dos motivos determinantes, é lícito à 
administração pública impor um ato 
administrativo seu a terceiros, 
independentemente da concordância do afetado. 
 
22-(CESPE/Procurador INSS/1999) Imperatividade 
é o atributo pelo qual os atosadministrativos se 
impõem a terceiros, independentemente de sua 
concordância. 
 
23-(CESPE/Defensor Público União/2001) O 
atributo da auto-executoriedade do ato 
administrativo decorre do princípio da 
supremacia do interesse público, típico do 
regime de direito administrativo. 
 
24-(CESPE/Assis. Jurídico/TJAC/2002) Um ato 
administrativo perfeito, ao completar o seu ciclo 
de formação, não poderá ser considerado 
inválido pelo Poder Executivo. 
 
25-(CESPE/Procurador INSS/1998) A revogação 
do ato administrativo é ato privativo da 
administração pública, haja vista decorrer de 
motivos de conveniência ou oportunidade. Como 
corolário, é correto afirmar, então, que o Poder 
Judiciário jamais poderá revogar um ato 
administrativo. 
 
26-(CESPE/Min. Público do TCU/2004) Atos 
administrativos ilegais estão sujeitos à 
convalidação quando não acarretam lesão ao 
interesse público nem prejuízo a terceiros, ainda 
quando inexistente o motivo do ato. 
 
27-CESPE/Atendente Judiciário/TJBA/2003) 
Tanto a revogação quanto a anulação de ato 
administrativo por vício de legalidade produzem 
efeitos similares e retroagem à data da prática do 
ato invalidado. 
 
28-(ESAF/TC/RN/2000) A figura do “excesso de 
poder” classifica-se como vício em relação ao 
seguinte elemento do ato administrativo: 
a) Forma 
b) Motivo 
c) Finalidade 
d) Competência 
e) Objeto 
 
29-(ESAF/AFRF/2001) O ato administrativo que 
resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, 
cujas vontades se unem para formar um ato 
único, denomina-se: 
a) Ato singular 
b) Ato procedimental 
c) Ato duplo 
d) Ato complexo 
e) Ato composto 
 
30-(ESAF/Assistente Jurídico/AGU/1999) Com 
relação à competência administrativa, não é 
correto afirmar: 
a) É inderrogável, pela vontade da Administração 
b) Pode ser distribuída por critérios territoriais e 
hierárquicos 
c) Decorre necessariamente de lei 
d) Pode ser objeto de delegação 
e) Pode ser alterada por acordo entre a 
Administração e os administrados interessados 
 
31-(ESAF/Assistente Jurídico/AGU/1999) Assinale 
a letra que contenha a ordem que expresse a 
correlação correta: 
1 – Ato vinculado 
2 – Ato discricionário 
( ) Aposentadoria compulsória por implemento de 
idade 
( ) Gradação de penalidade em processo 
administrativo 
( ) Nomeação de servidor em cargo de comissão 
( ) Exoneração de servidor em estágio probatório 
( ) Concessão de alvará para atividade comercial 
a) 2/1/1/2/2 
b) 1/2/2/1/1 
c) 2/2/2/1/1 
d) 1/2/1/2/1 
e) 1/1/2/2/2 
 
32-(ESAF/Assistente Jurídico/AGU/1999) Quanto 
à extinção do ato administrativo, é correto 
afirmar: 
a) É factível a convalidação de todo e qualquer ato 
administrativo 
b) Os efeitos da revogação retroagem à data inicial 
de validade do ato revogado 
c) O ato administrativo jamais poderá ser 
convalidado 
d) A anulação pode-se dar por ato administrativo ou 
judicial 
e) oportunidade e conveniência justificam a cassação 
do ato administrativo 
 
33-(A respeito da disciplina da Lei nº 9.784/99, 
julgue os seguintes itens: 
1) Ao regular processo administrativo, referida lei 
alcançou as Administrações Públicas federal, 
estadual e municipal. Ademais, a partir de sua 
publicação, forma revogados todos os processos 
administrativos específicos regulados por outras leis 
próprias. 
2) Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da 
União não são alcançados pelos seus dispositivos. 
3) Os órgãos da Administração Federal indireta 
também são alcançados por seus dispositivos. 
4) O princípio constitucional implícito da 
proporcionalidade passou ater previsão expressa no 
âmbito do processo administrativo da Administração 
Pública Federal. 
5) Os princípios da segurança jurídica e da finalidade 
deverão ser obedecidos pela Administração Pública 
federal, mas o da impulsão oficial do processo 
administrativo foi expressamente vedado pela 
referida lei. 
 
34-A respeito do processo administrativo no 
âmbito da Administração Pública federal, julgue 
os seguintes itens: 
1) O princípio da proporcionalidade pode ser 
entendido como a vedação de imposição de 
obrigações, restrições e sanções em medida 
superior àquelas estritamente necessárias ao 
atendimento do interesse público. 
2) O princípio da segurança jurídica impõe a 
indicação dos pressupostos de fato e de direito que 
determinarem a decisão. 
3) O princípio do informalismo impõe a adoção de 
formas simples, suficientes para proporcionar 
adequado grau de certeza, segurança e respeito aos 
direitos dos administrados. 
4) Um dos corolários do princípio da segurança 
jurídica, expressamente previsto na Lei nº 9.784/99, 
é a vedação da aplicação retroativa de nova 
interpretação da norma administrativa. 
5) Entre os direitos do administrado, está o de fazer-
se assistir, facultativamente, por advogado perante a 
Administração, sendo vedado à lei estipular a 
obrigatoriedade de representação no âmbito 
administrativo. 
 
35-A respeito do processo administrativo no 
âmbito da Administração Pública federal, regrado 
pela Lei nº 9.784/99, julgue os seguintes itens: 
1) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício 
ou a pedido do interessado, mas em ambas as 
hipóteses, deve ser norteado pelo princípio da 
oficialidade ou da impulsão, de ofício, pela 
administração, sem prejuízo da atuação do 
interessado. 
2) Em face dos princípios da legalidade e da 
segurança jurídica, é vedado ao administrado 
qualquer possibilidade de solicitação oral à 
Administração, devendo o requerimento inicial ser 
sempre formulado por escrito. 
3) É vedada à Administração a recusa imotivada de 
recebimento de documentos sendo facultado ao 
servidor orientar o interessado quanto ao suprimento 
de eventuais falhas. 
4) Para fins de processo administrativo, em regra, 
são capazes os maiores de 21 anos. 
5) A competência é irrenunciável se exerce pelos 
órgãos administrativos a que foi atribuída como 
própria, salvo os casos de delegação e avocação 
legalmente admitidos. 
 
36-A respeito do processo administrativo 
regrado na Lei nº 9.784/99, julgue os seguintes 
itens: 
1) A competência é irrenunciável e só pode ser 
delegada parcialmente pelo órgão administrativo e 
seu titular quando houver autorização legal 
específica e expressa nesse sentido. Ademais, a 
delegação só será lícita se os órgãos delegados 
forem subordinados hierarquicamente ao órgão 
delegante. 
2) A decisão de recursos administrativos não poder 
ser objeto de delegação. 
3) As matérias de competência exclusiva do órgão 
ou autoridade somente poderão ser parcialmente 
delegadas. 
4) A edição do ato de caráter normativo pela 
autoridade administrativa constitui matéria 
tipicamente delegável. 
5) As decisões adotadas pelo órgão delegado devem 
mencionar explicitamente esta qualidade, e 
considerar-se-ão editados pelo órgão delegante. 
Ademais, o ato de delegação é revogável a qualquer 
tempo pela autoridade delegante. 
 
37-Assinale o elemento considerado 
discricionário, no ato administrativo de 
exoneração de servidor ocupante de cargo 
comissionado. 
a) Motivo 
b) Finalidade 
c) Forma 
d) Sujeito 
e) Legalidade 
 
38-(CESPE/Delegado PF-Regional/2004) Ocorre a 
extinção do ato administrativo por caducidade 
quando o ato perde seus efeitos jurídicos em 
razão de norma jurídica superveniente que 
impede a permanência da situação anteriormente 
consentida. 
 
39-(ESAF/PFN/2004) O ato administrativo 
unilateral, discricionário e precário, pelo qual a 
Administração consente que o particular utilize 
bem público de modo privado, primordialmente 
no interesse do utente, é o: 
a) Concessão de uso 
b) Autorização de uso 
c) Permissão de uso 
d) Aforamento 
e) Concessão de domínio pleno 
 
40-(FCC/Analista Judiciário/Área 
Administrativa/TRT 24ª/2003)O Prefeito Totonho 
Filho, cumprindo todas formalidades, 
desapropriou um imóvel para construir uma 
escola no local. Esse ato administrativo pode ser 
classificado como ato: 
a) De expediente 
b) Vinculado 
c) De gestão 
d) Complexo 
e) De império 
 
41-(ESAF/Analista/IRB/2006) Assinale a opção 
que contempla exemplo de ato administrativo 
desprovido de executoriedade. 
a) Apreensão de mercadoria 
b) Interdição de estabelecimento 
c) Cassação de licença para conduzir veículo 
d) Demolição de edifício em situação de risco 
e) Cobrança de multa administrativa 
 
42-(ESAF/AFRF/2005) Analise o seguinte ato 
administrativo: 
O Governador do Estado Y baixa Decreto 
declarando um imóvel urbano de utilidade 
pública, para fins de desapropriação, para a 
construção de uma cadeia pública, por 
necessidade de vagas no sistema prisional. 
Identifique os elementos desse ato, 
correlacionado as duas colunas. 
(1) Governador do Estado 
(2) Interesse público 
(3) Decreto 
(4) Necessidade de vagas no sistema prisional 
(5) Declaração de utilidade pública 
( ) Finalidade 
( ) Forma 
( ) Motivo 
( ) Objeto 
( ) Competência 
a) 4/3/5/2/1 
b) 4/3/2/5/1 
c) 2/3/4/5/1 
d) 5/3/2/4/1 
e) 2/3/5/4/1 
 
43-(ESAF/APO-MPOG/2005) Um dos elementos 
do ato administrativo é o motivo. Recente norma 
federal (Lei nº 9.784/99) arrolou os casos em que 
o ato administrativo tem de ser motivado. 
Assinale, no rol abaixo, a situação na qual não se 
impõe a motivação. 
a) Decisão de recurso administrativo. 
b) Decisão de processo administrativo de seleção 
pública. 
c) Dispensa de processo licitatório. 
d) Revogação do ato administrativo. 
e) Homologação de processo administrativo. 
 
44-(ESAF/AFRE-MG/2005) Relativamente aos 
atributos dos atos administrativos, assinale a 
opção correta. 
a) Há atos administrativos para os quais a presunção 
de legitimidade (ou legalidade) é absoluta, ou seja, 
por terem sido produzidos na órbita da 
Administração Pública, não admitem a alegação, por 
eventuais interessados, quanto à ilegalidade de tais 
atos. 
b) A presunção de legitimidade não está presente 
em todos os atos administrativos, o que fundamenta 
a possibilidade de seu desfazimento pelo Poder 
Judiciário. 
c) Não se pode dizer que a imperatividade seja 
elemento de distinção entre os atos administrativos e 
os atos praticados por particulares, eis que estes 
últimos também podem, em alguns casos, 
apresentar tal atributo (por exemplo, quando 
defendem o direito de propriedade). 
d) O ato administrativo nem sempre apresenta o 
atributo da imperatividade, ainda que o fim visado 
pela Administração deva ser sempre p interesse 
público. 
e) O ato administrativo que tenha auto-
executoriedade não pode ser objeto de exame pelo 
Poder Judiciário, em momento posterior, pois já 
produziu todos os seus efeitos. 
 
45-(FCC/Procurador Bacen/2006) É legalmente 
vedada, como regra, a delegação de competência 
em se tratando da prática de ato: 
a) Administrativo vinculado 
b) Administrativo discricionário 
c) Integrante de processo administrativo 
d) De decisão de recurso administrativo 
e) Que importe exercício de poder disciplinar 
 
46-(FCC/MPU/Analista/Área Administrativa/2007) 
No que tange aos atos administrativos, analise; 
I – A licença e a autorização são espécies de atos 
administrativos discricionários. 
II – A imperatividade é o atributo pelo qual o ato 
administrativo pode ser posto em execução pela 
própria Administração, sem necessidade de 
intervenção do Poder Judiciário. 
III – Os atos complexos são os que resultam da 
manifestação de dois ou mais órgãos cuja 
vontade se funde para formar um ato único. 
IV – Dentre os requisitos do ato administrativo, a 
competência é inderrogável e decorre sempre de 
lei. 
É correto o que consta APENAS em: 
a) III, IV 
b) II, III. IV 
c) I, III 
d) I, II, IV 
e) I, II 
 
47-(FCC/Procurador Bacen/2006) É conseqüência 
da auto-executoriedade dos atos administrativos 
a: 
a) Impossibilidade de sua anulação pelo Poder 
Judiciário. 
b) Impossibilidade de sua revogação pela própria 
Administração. 
c) Sua exeqüibilidade por agentes administrativos, 
independentemente da aquiescência de outro poder. 
d) Configuração de coisa julgada administrativa. 
e) Possibilidade de seu controle pela própria 
Administração. 
 
48-(FCC/TécnicoJudiciário/ Área 
Administrativa/TRT 21ª/2003) Considere os 
seguintes atributos do ato administrativo: 
I – Determinados atos administrativos que se 
impõem a terceiros, independentemente de sua 
concordância. 
II – O ato administrativo deve corresponder a 
figuras definidas previamente pela lei como as 
aptas a produzir determinados resultados. 
Esses atributos dizem respeito, respectivamente, 
à: 
a) Imperatividade e à tipicidade 
b) Auto-executoriedade e à legalidade 
c) Exigibilidade e à legalidade 
d) Legalidade e à presunção de legitimidade 
e) Tipicidade e à imperatividade 
 
49-(FCC/PGE-SE/2005) A doutrina administrativa 
costuma afirmar que a Administração não pode 
revogar os atos administrativos vinculados. A 
razão adequada para tal afirmativa seria o fato 
de: 
a) A revogação desses atos pode ser feita apenas 
pelo Poder Judiciário. 
b) Não estarem presentes nos atos vinculados os 
aspectos de conveniência e oportunidade. 
c) Revestirem-se esses atos de presunção de 
legalidade. 
d) Revestirem-se esses atos de auto-executoriedade. 
e) Os atos vinculados serem atos que produzem 
efeitos imediatos, exaurindo-se de plano. 
 
50-(FCC/Analista Judiciário/Execução de 
Mandatos/TRT 21ª/2003) Em relação ao ato 
administrativo: 
I - Sua revogação funda-se na ilegalidade do ato e 
pode ser total ou parcial. 
II – A anulação funda-se em razões de 
oportunidade e conveniência e decorre do 
processo judicial. 
III – Sua revogação é ato da própria 
Administração. 
IV – A anulação pode ser ato da própria 
Administração ou deriva de decisão judicial. 
V – A revogação gera efeito ex nunc, enquanto 
que anulação produz efeito ex tunc. 
Está correto APENAS o que se afirma em: 
a) I, II, III 
b) I, IV, V 
c) II, III, IV 
d) II, III. V 
e) III, IV, V 
 
51-(ESAF/SEFAZ-CE/Analista Contábil/2007) 
Assinale a opção que contenha os elementos do 
ato administrativo passiveis de reavaliação 
quanto à conveniência e oportunidade: 
a) Competência/finalidade 
b) Motivo/objeto 
c) Forma/motivo 
d) Objeto/finalidade 
e) Competência/forma 
 
52-(CESPE/Procurador/AGU/2007) As dúvidas 
sobre a margem de discricionariedade 
administrativa devem ser dirimidas pela própria 
administração, jamais pelo Poder Judiciário. 
 
53-Assinale a alternativa correta. 
a) Pela revogação, a Administração Pública extingue 
o ato administrativo praticado com ilegalidade. 
b) Além dos atos materiais ou fatos administrativos, 
também não se confundem com os atos 
administrativos os atos políticos ou de governo que 
correspondam a uma função política e não 
administrativa, em obediência à Constituição. 
c) Competência é o conjunto das qualidades 
pessoais dos agentes públicos que viabilizam a 
prática do ato administrativo. 
d) Como nos atos jurídicos em geral, a autonomia da 
vontade é essencial à validade do ato administrativo. 
 
54-Existe, na doutrina, distinção entre motivo do 
ato administrativo e motivo legal, 
correspondendo o primeiro aos fatos concretos 
que deram ensejo à prática de ato e o segundo, à 
previsão abstrata daqueles fatos. Se um não 
mantiver relação de pertinência com o outro, o 
ato será, em princípio, inválido. 
 
55-A lanchonete Hambúrguer Express Ltda. foi 
interditada pela Vigilância Sanitária, por estar 
servindo aos seus clientes gêneros alimentícios 
com prazo de validade expirado, bem como em 
razão da péssima condição de higiene 
constatada pela fiscalização na cozinha e nos 
sanitários desse estabelecimento. 
Não obstante a alegação, por partedos 
proprietários, de que o agente público que 
expediu o ato de interdição agiu com abuso de 
poder, esse ato é portador do atributo da: 
a) motivação 
b) publicidade 
c) competência 
d) finalidade 
e) presunção de legitimidade 
 
56-Não podem ser revogados os atos vinculados, 
os que exauriram os seus efeitos, os meros atos 
administrativos, os que geraram direitos 
subjetivos. Não podendo ser revogados, tornam-
se irretratáveis pela própria administração, 
fazendo o que se convencionou chamar de 
“coisa julgada administrativa”. 
 
57-No que respeita ao processo administrativo, 
tem-se como consagrado o princípio da 
pluralidade de instâncias, sendo permitido ao 
administrado-recorrente, ao contrário do que 
acontece no processo civil, alegar na instância 
superior o que não foi argüido de inicio e, bem 
assim, reexaminar a matéria de fato. Todavia, é 
vedado ao administrado-recorrente, em sede de 
recurso, produzir novas provas. 
 
58-Revogação é o ato administrativo 
discricionário pelo qual a Administração Pública 
extingue um ato válido, por razões de 
conveniência e oportunidade. Em função dos 
princípios da segurança jurídica e da isonomia, 
seus efeitos são necessariamente retroativos, 
devendo a Administração ressarcir os 
administrados que provarem efetivo prejuízo com 
a medida. 
 
59-A competência para a revogação do ato 
administrativo é: 
a) De seu autor e do Poder Judiciário, ante a 
inafastabilidade da jurisdição. 
b) Do superior hierárquico e do Poder Judiciário, ante 
a inafastabilidade da jurisdição. 
c) Do superior hierárquico, somente mediante 
recurso, pois lhe é vedado agir de ofício. 
d) De seu autor ou de quem tenha poderes para 
conhecer de ofício ou por recurso. 
e) De seu autor, apenas na hipótese de ato vinculado 
desde que agindo de ofício. 
 
60-Da apreciação da conveniência e 
oportunidade do ato administrativo pode resultar 
a: 
a) revogação 
b) nulidade 
c) anulação 
d) invalidação 
e) repristinação 
 
61-Considerando as normas previstas na Lei nº 
9.784/99, em não havendo definição de 
competência legal específica, o processo 
administrativo deverá ser iniciado perante: 
a) a autoridade com menor grau hierárquico para 
decidir. 
b) a autoridade com competência mais próxima e 
análoga. 
c) a autoridade com maior grau hierárquico para 
decidir. 
d) a autoridade que despachar em primeiro lugar. 
e) qualquer autoridade que tomar conhecimento do 
fato. 
 
62-A respeito da invalidação dos atos 
administrativos, é correto afirmar: 
a) Administração Pública não pode declarar inválido 
um ato administrativo, pois lhe é vedado o controle 
da legalidade. 
b) revogação do ato administrativo legal e eficaz 
incumbe exclusivamente à Administração Pública e 
produzirá efeito ex tunc. 
c) revogação pode ser declarada tanto pela 
Administração Pública, quanto pelo Poder Judiciário, 
quando provocado. 
d) ilegalidade e a ineficácia são pressupostos da 
revogação do ato administrativo. 
e) revogação do ato administrativo legal e eficaz 
incumbe exclusivamente à Administração Pública e 
produzirá efeito ex nunc. 
 
63-Considere as seguintes assertivas a respeito 
do impedimento e suspensão nos processo 
administrativos. 
I – É impedido de atuar em processo administrativo o 
servidor de autoridade que tenha parente afim de 
terceiro grau que participou no processo como 
testemunha. 
II – A omissão de autoridade ou servidor do dever de 
comunicar o impedimento constitui falta grave, para 
efeitos disciplinares. 
III – É impedido de atuar em processo administrativo 
servidor ou autoridade que tenha amizade íntima ou 
inimizade notória com lagum dos interessados. 
IV – Em regra, o indeferimento de alegação de 
suspeição ser objeto de recurso, com efeito 
suspensivo. 
DE acordo com a Lei 9.784/99 é correto o que se 
afirma APENAS em: 
a) I e II 
b) I e III 
c) I, III e IV 
d) II, III e IV 
e) III e IV 
 
64- Com relação à motivação do ato 
administrativo, é incorreto afirmar que: 
a) Não se confunde motivo do ato administrativo com 
a motivação feita pela autoridade administrativa; 
b) A motivação integra a “formalização” do ato, 
sendo requisito formalístico dele; 
c) Trata-se da exposição de motivos, a 
fundamentação na qual são enunciados a regra do 
Direito habilitante, os fatos em que o agente e 
estribou para decidir e, muitas vezes, 
obrigatoriamente, a enunciação da relação de 
pertinência lógica entre os fatos ocorridos e o ato 
praticado; 
d) Diante do princípio da transparência, a motivação 
do ato administrativo, assim como das decisões 
judiciais, se tornou essencial à validade do ato, salvo 
quando a própria lei dispensar a exigência; 
e) cabendo ao administrador eleger a melhor 
oportunidade administrativa, a motivação do ato 
tornou-se desnecessária em qualquer hipótese. 
 
65-No direito administrativo, regra geral, 
produzem efeitos ex nunc, os atos: 
a) nulos 
b) revogados 
c) anulados 
d) inexistentes 
e) nenhuma das respostas anteriores 
 
66-Analise as proposições abaixo e, a seguir, 
assinale a alternativa correta: 
I – Os atos discricionários, se forem motivados, 
ficam vinculados a esses motivos como causa 
determinante de seu cometimento e se sujeitam ao 
confronto da existência e legitimidade dos motivos 
indicados. Trata-se da aplicação da teoria dos 
motivos determinantes; 
II – O ato ilegal pode ser anulado, tanto pela 
Administração como pelo Judiciário; 
III – Nos atos punitivos de atuação interna, em 
relação à disciplina de seus servidores, segundo o 
regime jurídico a que estão sujeitos, o Poder Público 
age com larga margem discricionária, quer quanto 
aos meios de apuração das infrações, quer quanto à 
escolha da penalidade e à graduação da pena, 
desde que conceda ao interessado a possibilidade 
de defesa; 
IV – A estabilidade é um atributo pessoal do servidor. 
Daí decorre que a estabilidade não é no cargo, mas 
no serviço público. 
a) Todas as proposições estão corretas; 
b) Todas as proposições estão incorretas; 
c) apenas a proposição V está correta; 
d) apenas as proposições I, II e III estão corretas; 
e) apenas as proposições I e II estão corretas. 
 
67-Se um agente administrativo, no uso de sua 
competência discricionária, prática ato 
administrativo declarando o motivo que o 
justifica: 
a) Tal ato continua discricionário 
b) A declaração do motivo constitui manifestação 
inócua do agente. 
c) Mesmo demonstrada a inexistência do motivo 
declarado, tal ato fica imune ao controle do Poder 
Judiciário. 
d) A validade deste ato passa a depender da 
existência do motivo declarado. 
e) Nenhuma das assertivas supra está correta. 
 
68-(FCC/Analista Jurídico/TRE/SP/2006) O 
atributo da presunção de legitimidade garante 
que um ato administrativo, emitido em 
desconformidade com o ordenamento jurídico, 
a) seja executado pela própria Administração 
Pública, sem necessidade de intervenção do Poder 
Judiciário. 
b) seja imposto ao seu destinatário, 
independentemente da respectiva aquiescência, 
inclusive com exigibilidade coercitiva. 
c) reste convalidado pela Administração Pública, 
ante a comprovação de sua nulidade absoluta, com 
efeitos ex nunc. 
d) produza efeitos da mesma forma que o ato válido, 
enquanto não decretada sua invalidade pela própria 
Administração ou pelo judiciário. 
e) produza regularmente seus efeitos, enquanto não 
revogado pelo Poder Judiciário ou pelo Tribunal de 
Contas. 
 
69-(FCC/Analista Jurídico/TRE/PE/2004) dentre 
outras, são causas determinantes da extinção 
dos atos administrativos eficazes, 
respectivamente, a: 
a) renúncia do beneficiário e a recusa do 
beneficiário. 
b) recusa do beneficiário e a renúncia do 
beneficiário. 
c) mera retirada do ato e o desaparecimento do 
órgão da relação jurídica. 
d) retirada do ato e o desaparecimento do objeto da 
relação jurídica. 
 
70-(CESPE/Examede Ordem/2006.3) Acerca do 
controle dos atos administrativos, assinale a 
opção correta. 
a) O poder Judiciário pode revogar ato 
administrativo. 
b) A anulação de ato administrativo ilegal pela 
própria administração terá efeito ex tunc. 
c) O poder Executivo pode anular ato administrativo 
ilegal a qualquer tempo. 
d) O poder judiciário pode anular ato administrativo, 
com base nos critérios de conveniência e 
oportunidade. 
 
71-(Exame de Ordem/2007.2) Em relação aos atos 
administrativos, assinale a opção correta: 
a) Revogação consiste na supressão de ato legítimo 
e eficaz realizada pela administração, por considerá-
lo inconveniente ao interesse público. 
b) A anulação de um ato administrativo, em regra, 
implica o dever da administração de indenizar o 
administrado pelos prejuízos decorrentes da 
invalidação do ato. 
c) Os atos de gestão são os que a administração 
pratica no exercício do seu poder supremo sobre os 
particulares. 
d) A presunção de legitimidade é atributo apenas 
dos atos administrativos vinculados 
 
72-(CESPE/Exame de Ordem/2007.2) Os motivos 
para rescisão determinada por ato unilateral e 
escrito da administração não incluem: 
a) A lentidão do cumprimento de uma obra, em que 
a administração comprove a impossibilidade da 
conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, 
nos prazos estipulados. 
b) O atraso injustificado no início da obra, serviço ou 
fornecimento. 
c) Razão de interesse público, de alta relevância e 
amplo conhecimento, justificada e determinada pela 
máxima autoridade da esfera administrativa a que 
está subordinado o contratante e exarada no 
processo administrativo a que se refere ao contrato. 
d) A supressão, por parte da administração, de 
obras, serviços ou compras, acarretando 
modificação do valor inicial do contrato além do 
limite previsto em lei. 
 
73-(CESPE/Exame de Ordem/2007.2) Acerca dos 
atos administrativos, assinale a opção correta. 
a) Os atos administrativos são praticados apenas 
pela administração pública. 
b) Os atos de caráter normativo, de decisão de 
recurso administrativo e os de matérias de 
competência exclusiva, nos termos da Lei nº 
9.784/99, não são passiveis de delegação. 
c) Se o motivo que determina e justifica a prática do 
ato é inexistente ou é invalido, inválidos serão 
apenas os efeitos do ato e não o próprio ato em si. 
d) Os elementos do ato administrativo que se 
referem ao mérito são o objeto e a finalidade. 
 
74-(CESPE/Exame de Ordem/2007.3) 
Considerando que não há evidentes elementos 
de identidade entre ato jurídico e ato 
administrativo, e que este é espécie de gênero 
ato jurídico, assinale a opção correta. 
a) Existem atos praticados pelos administradores 
públicos que não se enquadram como atos 
administrativos típicos, como é o caso dos contratos 
disciplinados pelo direito privado. 
b) Atos administrativos, atos da administração e atos 
de gestão administrativa são expressões sinônimas. 
c) O exercício de cargo público em caráter efetivo é 
conditio sine quae non para a prática do ato 
administrativo. 
d) Mesmo nos casos em que o administrador público 
contrata com o particular em igualdade de 
condições, está caracterizado o ato administrativo, 
pois a administração pública está sendo 
representada por seu agente. 
 
75-(FCC/Juiz Substituto/TJRN) Segundo a teoria 
dos motivos determinantes: 
a) Todo ato administrativo deve ter sua motivação 
expressamente prevista na lei. 
b) A inexistência dos motivos explicitados pelo 
agente para a prática do ato administrativo invalida o 
ato, ainda que outros motivos de fato existam para 
justificá-lo. 
c) Os motivos invocados para a prática do ato 
administrativo fazem parte do ato administrativo 
mérito do ato e não podem ser apreciados 
judicialmente. 
d) A finalidade de interesse público a que vise o 
agente com a pratica do ato administrativo para 
sanar eventual vício de forma do ato ou de 
competência relativa do agente. 
e) O desatendimento ao interesse público pode ser 
invocado pelo Poder Judiciário para a anulação do 
ato administrativo. 
 
76-(Min. Público de MG) -Assinale a alternativa 
incorreta. 
a) Atos de império ou de autoridade são todos 
aqueles que a Administração pratica usando de sua 
supremacia sobre o administrado ou servidor e lhes 
impõe obrigatório atendimento. 
b) Atos de gestão são os que a administração pratica 
sem usar de sua supremacia sobre os destinatários. 
c) Atos de expediente são atos de rotina interna, sem 
caráter vinculante e sem forma especial. 
d) Atos administrativos gerais ou regulamentares são 
aqueles expedidos com destinatários determinados 
sem finalidade normativa. 
e) Tratando-se de atos vinculados, impõe-se à 
Administração o dever de motivá-los. 
 
77-(Min. Público do DF/1999) Não Constitui 
requisito do ato administrativo 
a) forma escrita 
b) competência 
c) causa ou motivo 
d) finalidade. 
 
78-(CESPE/Exame de Ordem/2008.2) Assinale a 
opção incorreta no que se refere à revogação de 
atos administrativos: 
a) Ao Poder Judiciário é vedado revogar atos 
administrativos. 
b) OS atos que geram direitos adquiridos não podem 
ser revogados. 
c) Os atos discricionários são, via de regra, 
suscetíveis de revogação. 
d) Os atos que exauriram seus efeitos podem ser 
revogados, desde que motivadamente. 
 
79-(Min.Público do PR/2008) Em relação ao ato 
administrativo, assinale a alternativa correta. 
a) O ato administrativo discricionário é aquele que 
possibilita ao agente público competente posicionar-
se, livre e incondicionalmente, sobre determinada 
questão. 
b) O ato praticado pelo “agente de fato” é sempre 
nulo, independentemente da aparência de 
legalidade. 
c) O ato administrativo composto é aquele que se 
forma pela conjugação de vontades de mais de um 
órgão administrativo. 
d) A administração pública, para anular ato próprio, 
em razão da constatação de ilegalidade, deverá 
necessariamente buscar o provimento jurisdicional 
nesse sentido. 
e) O ato discricionário, quando motivado, fica 
vinculado ao motivo que lhe serviu de suporte, com o 
que, se verificado ser o mesmo falso ou inexistente, 
deixa de subsistir. 
 
80-(CESPE/Analista Judiciário do TJRJ/2008) O 
governador do estado do Rio de Janeiro emitiu 
um decreto, para fiel execução das leis, após 
aprovação de parecer da procuradoria-geral do 
estado, disciplinando a lei X. No entanto, 
entendeu-se, após o mesmo gerar os efeitos que 
dele se esperava, que o referido decreto, em 
alguns pontos, estaria ultrapassando os limites 
legais, regulando matéria que não estava contida 
na lei X._______ 
Na situação hipotética descrita no texto, o 
decreto emitido apresenta vício de: 
a) competência. 
b) objeto. 
c) finalidade. 
d) motivo. 
e) forma. 
 
81--(CESPE/Analista Judiciário do TJRJ/2008) 
Ainda a respeito do decreto citado no texto e 
acerca dos atos administrativos, assinale a 
opção correta: 
a) É pacífico o entendimento de que os decretos não 
são considerados atos administrativos, pois são, em 
verdade, atos normativos secundários. 
b) É pacífico o entendimento de que os pareceres 
são atos administrativos opinativos. 
c) Diante do princípio da legalidade, o decreto em 
tela pode ser declarado ilegal pela própria 
administração, deixando-o de aplicar, já que 
extrapola os limites da lei. 
d) O vício contido no referido decreto pode ser 
reconhecido pelo Poder Judiciário, hipótese em que 
deve reconhecer a sua nulidade, no caso concreto, 
apenas na parte em que extrapolou os limites legais. 
e) O vício contido no referido decreto pode ser 
reconhecido pelo próprio governador, que deverá 
revogar o referido decreto, por vício de ilegalidade. 
 
82-(CONESUL/Assessor-POA/2009) Segundo 
lição da administrativista contemporânea MARIA 
SYLVIA ZANELLA DI PIETRO (in Direito 
Administrativo, 21ª ed., Atlas, São Paulo, 2007) “ 
o ato administrativoé espécie de ato jurídico”, e, 
conforme autora, “os atributos que o distinguem 
dos atos de direito privado, ou seja, as 
características que permitam afirmar que ele se 
submete a um regime jurídico administrativo ou a 
um regime jurídico de direito público.” Assim, 
embora não haja uniformidade de pensamento 
entre os doutrinadores, pode-se, no entanto, 
afirmar que as verdadeiras prerrogativas dos 
atributos do ato administrativo, conforme DI 
PIETRO, são 
a) a presunção de legitimidade ou veracidade, a 
imperatividade, a executoriedade e a auto-
executoriedade, e, a tipicidade. 
b) motivação, forma e finalidade. 
c) competência, objeto, e forma. 
d) sujeito, modo, condição e termo. 
e) capacidade, competência e objeto. 
 
83-(CESPE/Exame de Ordem/2007.3) Encontra-se 
sedimentado o entendimento de que o Poder 
Judiciário é defeso apreciar o mérito dos atos 
administrativos, limitando sua atuação quanto à 
aferição dos aspectos relativos à sua legalidade. 
A esse respeito, assinale a opção correta. 
a) A garantia constitucional de que ninguém será 
obrigado a deixar de fazer algo senão em virtude de 
lei assegura ao administrador público ilimitada 
discricionariedade na escolha dos critérios de 
conveniência e oportunidade nos casos de anomalia. 
b) Embora discricionariedade e arbitrariedade sejam 
espécie do mesmo gênero e, portanto, legítimas, 
apenas a segunda é passível de controle de 
legalidade em sentido estrito. 
c) O abuso de poder e arbitrariedade tem como traço 
de distinção o fato de que aquele se sujeita ao 
controle judicial e esta, somente à revisão 
administrativa. 
d) Não há discricionariedade contralegem. 
 
 
84- (Min. Público do DF/1999) Pertencem à 
espécie dos denominados atos administrativos 
enunciativos: 
a) certidões, portarias e circulares; 
b) certidões, vistos e resoluções; 
c) certidões, homologações e apostilas; 
d) certidões, protocolos e avisos; 
e) certidões, atestados e apostilas; 
 
85-(Min. Público de MG) - Assinale a alternativa 
incorreta. 
a) Atos de império ou de autoridade são todos 
aqueles que a Administração pratica usando de sua 
supremacia sobre o administrado ou servidor e lhes 
impõe obrigatório atendimento. 
b) Atos de gestão são os que a administração pratica 
sem usar de sua supremacia sobre os destinatários. 
c) Atos de expediente são atos de rotina interna, sem 
caráter vinculante e sem forma especial. 
d) Atos administrativos gerais ou regulamentares são 
aqueles expedidos com destinatários determinados 
sem finalidade normativa. 
e) Tratando-se de atos vinculados, impõe-se à 
Administração o dever de motivá-los. 
 
86-(FCC/Juiz Substituto/TJRN) Segundo a teoria 
dos motivos determinantes: 
a) Todo ato administrativo deve ter sua motivação 
expressamente prevista na lei. 
b) A inexistência dos motivos explicitados pelo 
agente para a prática do ato administrativo invalida o 
ato, ainda que outros motivos de fato existam para 
justificá-lo. 
c) Os motivos invocados para a prática do ato 
administrativo fazem parte do ato administrativo 
mérito do ato e não podem ser apreciados 
judicialmente. 
d) A finalidade de interesse público a que vise o 
agente com a pratica do ato administrativo para 
sanar eventual vício de forma do ato ou de 
competência relativa do agente. 
e) O desatendimento ao interesse público pode ser 
invocado pelo Poder Judiciário para a anulação do 
ato administrativo 
 
87-(Min.Público do PR/2008) Assinale a 
alternativa correta: 
a) Os bens dominicais caracterizam-se por estarem 
afetados a finalidades públicas específicas e, 
portanto, não podem ser alienados, salvo na 
hipótese de desafetação; 
b) Os bens de uso especial podem ser alienados, 
independentemente de desafetação. 
c) Enfrentando o tema do controle jurisdicional sobre 
as políticas públicas, o Supremo Tribunal Federal 
admitiu o provimento jurisdicional no sentido de 
obrigar o poder público a ofertar atendimento às 
crianças, em creche e em pré-escola. 
d) É vedado ao poder concedente, em razão das 
normas gerais sobre a delegação de serviço público, 
intervir na concessão. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores 
 
88-(FCC/TRE-PE/Analista Judiciário/2004) Dentre 
outras causas determinantes da extinção dos 
contratos administrativos eficazes e ineficazes, 
respectivamente, a 
a) renúncia do beneficiário e a recusa do beneficiário 
b) recusa do beneficiário e a renúncia do beneficiário 
c) mera retirada do ato e o desaparecimento do 
objeto da relação jurídica 
d) retirada do ato por caducidade e a renúncia do 
beneficiário 
e) recusa do beneficiário e o cumprimento dos 
efeitos do ato. 
 
89-(CESPE/Analista Judiciário do TJRJ/2008) 
Acerca do processo administrativo, assinale a 
opção correta: 
a) A CF expressamente preceitua que a todos, no 
âmbito administrativo e judicial, são assegurados a 
razoável duração do processo e os meios que 
garantam a celeridade de sua tramitação. 
b) Considere a seguinte situação hipotética. 
Bruno, servidor público, teve a sua conversa 
telefônica gravada por Solange, gerente de uma 
empresa prestadora de serviços, na qual Bruno 
solicitava R$ 15.000,00 de propina para autorizar a 
prorrogação do contrato dessa prestadora. 
Nessa situação, a referida conversa telefônica, uma 
vez que não foi autorizada judicialmente, não pode 
ser admitida em processo administrativo disciplinar 
instaurado contra Bruno. 
c) Considere a seguinte situação hipotética.Iara, 
servidora pública, passou a receber determinada 
quantia em seu contracheque. Em consulta 
formulada ao respectivo setor, foi-lhe informado que 
aquela quantia era de fato devida, já que fundada 
em uma nova interpretação da lei conferida pela 
administração. No entanto, dois anos depois, houve 
mudança na interpretação daquele dispositivo legal. 
Nessa situação, a administração poderá, de 
imediato, de acordo com a prevalência do interesse 
público sobre o privado, cassar o pagamento da 
mencionada quantia, independentemente de 
manifestação de Iara. 
d) Considere a seguinte situação hipotética.Breno foi 
punido com a pena administrativa de demissão do 
serviço público. No entanto, nos autos da ação penal 
movida pelo Ministério Público, a justiça absolveu 
Breno, sob o fundamento de que não havia provas 
nos autos de sua participação no mesmo evento que 
gerou a sua demissão.Nessa situação, Breno deverá 
ser reintegrado no cargo. 
e) Considere a seguinte situação hipotética.Fábio 
requereu a sua aposentadoria no TJRJ, a qual foi 
deferida em janeiro de 2006. No entanto, em março 
de 2007, o TCE/RJ negou registro a essa 
aposentadoria, sob o fundamento de que faltavam 
ainda 3 meses de trabalho, e determinou o retorno 
de Fábio. Nessa situação, o TCE/RJ violou o direito 
de Fábio ao contraditório e à ampla defesa. 
__UESTÃO 58 
 
90-(CESPE/Exame de Ordem/2008.2) No que se 
refere à norma estabelecida na Lei nº 9.784/99, 
que versa sobre o processo administrativo no 
âmbito da administração pública federal, assinale 
a opção incorreta. 
a) O servidor de autoridade que esteja litigando, na 
esfera judicial, com o interessado em um processo 
administrativo que envolva as mesmas partes está 
impedido de atuar nesse processo. 
b) As matérias de competência exclusiva de órgão 
ou autoridade só podem ser objeto de delegação se 
houver expressa autorização de autoridade 
delegante. 
c) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício 
ou a pedido de interessado. 
d) Os atos administrativos que importem anulação, 
revogação, suspensão ou convalidação devem ser 
obrigatoriamente motivados. 
 
92-(Min.Público do DF/1999) Não constitui 
princípio do processo administrativo a 
a) legalidade objetiva 
b) verdade real 
c) informalidade 
d) oficialidade 
 
93-(CESPE OAB 2009/1) Um ministro de Estado, 
após o recebimento de parecer opinativo da 
consultoria jurídica do Ministérioque chefia, 
baixou portaria demitindo determinado servidor 
público federal. 
Considerando essa situação hipotética e o 
conceito de ato administrativo, assinale a opção 
correta. 
A) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria 
jurídica do Ministério. 
B) O ato de demissão do servidor não é passível de 
anulação pelo Poder Judiciário, visto que a valoração 
acerca da existência, ou não, da infração é tema que 
compete exclusivamente ao Poder Executivo. 
C) O ato opinativo, como o parecer da referida 
consultoria jurídica, por não produzir efeitos jurídicos 
imediatos, não é considerado ato administrativo 
propriamente dito. Dessa forma, será ato 
administrativo o ato decisório que o acolha ou rejeite, 
mas não o parecer, que é considerado ato da 
administração. 
D) O ato de demissão é ilegal por ter sido proferido 
por autoridade incompetente, haja vista que a 
delegação de poderes, nessa hipótese, é vedada. 
 
94-(CESPE OAB 2009/1) Assinale a opção correta 
no que se refere à Lei n.º 9.784/1999, que regula o 
processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal. 
A) O desatendimento da intimação para ciência de 
decisão importa o reconhecimento da verdade dos 
fatos pelo administrado. 
B) Um órgão administrativo e seu titular poderão, se 
não houver impedimento legal, delegar parte da sua 
competência a outros órgãos ou titulares, ainda que 
estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias 
de índole técnica, social, econômica, jurídica ou 
territorial. 
C) Considera-se entidade administrativa a unidade 
de atuação integrante da estrutura da administração 
direta. 
D) São capazes, para fins de processo 
administrativo, os maiores de dezesseis anos, 
ressalvada previsão especial em ato normativo 
próprio. 
 
95-(CESPE OAB 2009/01) O INSS, em processo 
administrativo, concluiu, com base em 
entendimento antigo e recorrente na autarquia, 
que a servidora pública Kátia deveria ressarcir 
determinada quantia aos cofres públicos. A 
referida servidora recorreu e, quando ainda 
pendente o julgamento do recurso 
administrativo, o INSS tomou ciência de decisão 
do STF proferida em sede de reclamação, na qual 
se consagrava o entendimento de que o servidor, 
em casos análogos ao de Kátia, não tem o dever 
de ressarcir a quantia. Nessa decisão, o STF 
entendeu ter sido violado enunciado de súmula 
vinculante. 
Com referência a essa situação hipotética e com 
enfoque nos reflexos da súmula vinculante no 
processo administrativo, assinale a opção 
correta. 
A) A autoridade responsável pelo julgamento do 
processo administrativo não se sujeita à 
responsabilização pessoal caso não ajuste a decisão 
administrativa reiteradamente aplicada ao comando 
da súmula. 
B) Os enunciados de súmula vinculante só vinculam 
o Poder Judiciário, com exceção do STF, e a 
administração direta, não abarcando as autarquias. 
C) O INSS deve seguir o entendimento firmado na 
súmula vinculante e adequar suas futuras decisões 
ao enunciado da súmula. 
D) Ao julgar o processo administrativo, a autoridade 
pode proferir decisão sem abordar a questão relativa 
à súmula caso entenda que esta não seja aplicável à 
espécie 
 
96-(Agente Penitenciário Federal 2009) A lei Nº. 
9.784, de 29 de janeiro de 1999 regula o processo 
administrativo no âmbito da Administração 
Pública Federal. Essa Lei estabelece normas 
básicas sobre o processo administrativo no 
âmbito da Administração Federal direta e 
indireta, visando, em especial, à proteção dos 
direitos dos administrados e ao melhor 
cumprimento dos fins da Administração. A 
Administração Pública obedecerá, dentre outros, 
aos princípios da legalidade, finalidade, 
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, 
moralidade, ampla defesa, contraditório, 
segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
Assim, nos processos administrativos serão 
observados, entre outros, os critérios de 
A) divulgação oficial dos atos administrativos, 
mesmo nas hipóteses de sigilo previstas na 
Constituição. 
B) proibição da impulsão de ofício do processo 
administrativo, por trazer prejuízo da atuação dos 
interessados. 
C) adequação entre meios e fins, sendo permitida a 
imposição de obrigações, restrições e sanções em 
medida superior àquelas estritamente necessárias 
ao atendimento do interesse público. 
D) interpretação da norma administrativa da forma 
que melhor garanta o atendimento do fim público a 
que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova 
interpretação. 
E) observância das formalidades essenciais à 
garantia dos direitos da administração. 
 
97-para os fins da Lei 9.784/99, que regulamenta 
o processo administrativo no âmbito da 
Administração Pública Federal, considera-se 
órgão:a 
a) o Executivo, assim como o Legislativo e o 
Judiciário da União, quando no desempenho de suas 
funções. 
b) a unidade de atuação dotada de personalidade 
jurídica própria e vinculada a Administração direta e 
indireta. 
c) a unidade de atuação integrante da estrutura da 
Administração direta e da Administração Indireta. 
d) qualquer entidade de direito público ou privado 
com personalidade jurídica e dotada de poder de 
decisão na área administrativa. 
e) superior a União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios quando atuam no aspecto político-
administrativo. 
 
98-(Juiz de Direito Substituto TJRS/2009) No que 
se refere ao ato administrativo, todas as 
assertivas abaixo estão corretas, à exceção de 
uma. Assinale-a. 
(A) Possui, entre outros, os atributos de 
imperatividade e tipicidade. 
(B) O tombamento é ato administrativo discricionário. 
(C) Mérito é o aspecto do ato administrativo que diz 
respeito à oportunidade e à conveniência. 
(D) Revogação é o desfazimento do ato inoportuno 
ou inconveniente; anulação é o desfazimento do ato 
por motivo de ilegalidade. 
(E) Não é passível de controle judicial. 
 
99-(ESAF- Procurador da Fazenda Nacional/2007) 
Considerando os atos administrativos, analise os 
itens a seguir: 
I. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal 
decidiu que cabe ao Poder Judiciário apreciar o 
mérito dos atos administrativos, e que análise de sua 
discricionaridade é possível para a verificação de sua 
regularidade em relação a forma, objeto e finalidade; 
II. Não se aplica a teoria dos Motivos Determinantes 
aos atos discricionários; 
III. A administração pode revogar seus próprios atos, 
quando eivados de vícios que os tornam ilegais, 
porque deles não se originam direitos, respeitados os 
direitos adquiridos; 
IV. Uma vez anulado o ato pela própria 
administração, cessa imediatamente sua 
operatividade, não obstante possa o interessado 
pleitear judicialmente o restabelecimento da situação 
anterior; 
V. O ato administrativo pode ser extinto pela 
caducidade, a qual ocorre porque o destinatário 
descumpriu condições que deveriam permanecer 
atendidas a fim de poder continuar desfrutando da 
situação jurídica. 
 
A quantidade de itens corretos é igual a: 
A) 1 
B)2 
C)3 
D)4 
E)5 
 
100-(ESAF – Procurador da Fazenda 
Nacional/2007.2) Entre os atos da Administração, 
verifica-se a prática do ato administrativo, o qual 
abrange somente determinada categoria de ato 
praticados no exercício da função administrativa. 
Destarte, assinale a opção correta. 
(A) A presunção de legitimidade e veracidade, a 
imperatividade e a auto-executoriedade são 
elementos do ato administrativo. 
(B) Procedimento administrativo consiste no íter 
legal a ser percorrido pelos agentes públicos para a 
obtenção dos efeitos regulares de um ato 
administrativo principal. 
(C) Os atos de gestão são os praticados pela 
Administração com todas as prerrogativas e 
privilégios de autoridade e impostos unilateral e 
coercitivamente ao particular, independentemente de 
autorização judicial. 
(D) Ato composto é o que resultada manifestação 
de dois ou mais órgãos, sejam eles singulares ou 
colegiados, cuja vontade se funde para formar um 
ato único. 
(E) Na executoriedade, a Administração emprega 
meios indiretos de coerção, como a multa ou outras 
penalidades administrativas impostas em caso de 
descumprimento do ato, compelindo materialmente o 
administrado a fazer alguma coisa. 
 
101-(ESAF – Procurador da Fazenda 
Nacional/2007.2) Analise os itens a seguir: 
I – o direito da Administração de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos favoráveis 
para os destinatários decai em cinco anos; 
II – nos processos perante o Tribunal de Contas da 
União asseguram-se o contraditório e a ampla 
defesa quando da decisão puder resultar anulação 
ou revogação de ato administrativo que beneficie o 
interessado, inclusive a apreciação da legalidade do 
ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e 
pensão; 
III – caberá ao Ministro de Estado da Fazenda definir 
as normas para a operacionalização da assunção, 
pela União, de responsabilidades civis perante 
terceiros no caso de atentados terroristas, atos de 
guerra ou eventos correlatos; 
IV – as pessoas jurídicas de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos 
danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem 
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra 
o responsável exclusivamente no caso de dolo; 
V – a certidão da divida pública é um ato 
enunciativo. 
 
Assinale a opção correta. 
 
(A) Apenas o item II está correto. 
(B) Apenas os itens III e V estão corretos. 
(C) Todos os itens estão corretos. 
(D) Apenas os itens I e IV estão incorretos. 
(E) Apenas os itens II e IV estão incorretos. 
 
102-(FCC/MPU/Analista/2007) Com relação à lei 
que regula o processo administrativo no âmbito 
da Administração Pública Federal, é INCORRETO 
afirmar que 
 
a) o direito da Administração Pública de anular os 
atos administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis para os destinatários decai em cinco 
anos, contados da data em que forem praticados, 
salvo comprovada má-fé. 
b) será permitida, em caráter excepcional e por 
motivos relevantes devidamente justificados, a 
avocação temporária de competência atribuída a 
órgão hierarquicamente inferior. 
c) a delegação de atos de caráter normativo é 
revogável a qualquer tempo pela autoridade 
delegante. 
d) o recurso administrativo interposto fora do prazo 
não impede a Administração de rever de ofício o ato 
ilegal, desde que não ocorrida a preclusão 
administrativa. 
e) em decisão na qual se evidencie não acarretarem 
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, 
os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão 
ser convalidados pela própria Administração. 
 
103) (UNB/CESPE – AGU/2007) Julgue os 
próximos itens, relativos à teoria dos motivos 
determinantes. 
 
Não se decreta a invalidade de um ato administrativo 
quando apenas um, entre os diversos motivos 
determinantes, não está adequado à realidade fática. 
 
De acordo com a referida teoria, os motivos que 
determinaram a vontade do agente e que serviram 
de suporte à sua decisão integram o plano da 
existência do ato administrativo. 
 
 
104) (ESAF/Ministério da Fazenda/ Assistente 
Técnico Administrativo/2009) Associe os 
elementos do ato administrativo a seus 
conceitos, em linhas gerais. Ao final, assinale a 
opção correspondente. 
1) Sujeito 
2) Objeto ou conteúdo 
3) Forma 
4) Finalidade 
5) Motivo 
 
( ) É o pressuposto de fato e de direito que serve de 
fundamento ao ato administrativo. 
( ) É o efeito jurídico imediato que o ato produz. 
( ) É o resultado que a Administração quer alcançar 
com a prática do ato. 
( ) È aquele a quem a lei atribui competência para a 
prática do ato. 
( ) É a exteriorização do ato e/ou as formalidades 
que devem ser observadas durante o processo de 
sua formação. 
 
a) 5,2,4,1,3 
b) 2,5,1,3,4 
c) 3,1,4,2,5 
d) 5,4,2,1,3 
e) 2,4,3,1,5 
 
105) (ESAF/Ministério da Fazenda/ Assistente 
Técnico Administrativo/2009) Acerca dos atos 
administrativos, assinale a opção correta. 
 
a) Até prova em contrário, presume-se que os atos 
administrativos foram emitidos com observância da 
Lei. 
b) O administrado pode negar-se a cumprir qualquer 
ato administrativo quando ainda não apreciado e 
convalidado pelo poder Judiciário. 
c) Considera-se mérito administrativo a conveniência 
e a oportunidade da realização do ato, sempre 
previamente definido e determinado pela lei. 
d) Cumpridas todas as exigências legais para a 
prática de um ato administrativo, ainda que seja ele 
discricionário, o administrado passa a ter direito 
subjetivo à sua realização. 
e) A presunção de legitimidade dos atos 
administrativos é absoluta. 
 
106- (Ministério Público do Paraná/Promotor 
Substituto). Em relação ao ato administrativo, 
assinale a alternativa correta. 
 
a) O ato administrativo discricionário é aquele que 
possibilita ao agente público competente posicionar-
se, livre e incondicionalmente , sobre determinada 
questão. 
b) O ato praticado pelo “agente de fato” é sempre 
nulo, independentemente da aparência de 
legalidade. 
c) O ato administrativo composto é aquele que se 
forma pela conjugação de vontades de mais de um 
órgão administrativo. 
d) A administração pública, para anular ato próprio, 
em razão da constatação de ilegalidade, deverá 
necessariamente buscar o provimento jurisdicional 
nesse sentido. 
e) O ato discricionário, quando motivado, fica 
vinculado ao motivo que lhe serviu de suporte, com o 
que, se verificado ser o mesmo falso ou inexistente, 
deixa de subsistir. 
 
107- A administração pode _________ seus 
próprios atos, quando eivados de vícios que os 
tornam ilegais, porque deles não se originam 
direitos; ou ___________, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os 
casos, a apreciação judicial. 
 
O enunciado acima remete à súmula 473 do 
Supremo Tribunal Federal. As lacunas dizem 
respeito aos atos administrativos de 
 
(a) revogação e anulação; 
(b) cassação e anulação; 
(c) anulação e interdição; 
(d) anulação e revogação; 
(e) revogação e cassação. 
 
108-(CESPE/DPF/Escrivão da Policia 
Federal/2002) Considere a seguinte situação 
hipotética. 
Em determinado município, o prefeito deliberou 
ampliar o hospital público, que não mais atendia à 
demanda dos munícipes. O promotor de Justiça da 
comarca, após instaurar inquérito civil e não ter 
sucesso em recomendação que enviou a prefeitura, 
ajuizou ação civil pública procurando demonstrar que 
seria mais oportuna e conveniente a utilização dos 
recursos públicos na educação e não na saúde. 
Nessa situação, poderia o juiz de direito da comarca, 
se julgasse procedente o pedido de ação, revogar a 
decisão do prefeito e determinar à municipalidade a 
construção das escolas. 
 
109-(UNB/CESPE – AGU/2007) Julgue os itens 
que seguem, relativos à discricionariedade dos 
atos da administração. 
( ) A jurisdição constitucional atribuída ao STF tem 
também uma dimensão política, o que permite ao 
tribunal exercer controle judicial em tema de 
implementação de políticas públicas quando 
configurada hipótese de abusividade governamental. 
( ) A reserva do possível pode ser sempre invocada 
pelo Estado com finalidade de exonerar-se do 
cumprimento de suas obrigações constitucionais que 
impliquem custo financeiro. 
( ) As dúvidas sobre a margem de discricionariedade 
administrativa devem ser dirimidas pela própria 
administração, jamais pelo poder judiciário. 
( ) O ato disciplinar é vinculado, deixando a lei 
pequenas margens de discricionariedade à 
administração, que não pode demitir ou aplicar 
quaisquer penalidades contrárias à lei, ou em 
desconformidade com suas disposições. 
 
110-(ESAF/Ministério da Fazenda/ Assistente 
TécnicoAdministrativo/2009) Em relação aos 
atos praticados no âmbito dos procedimentos 
administrativos que se sujeitam à lei nº. 9.784, de 
29 de janeiro de 1999, analise os itens a seguir e 
marque com V se a assertiva for verdadeira e 
com F se for falsa. 
Ao final, assinale a opção correspondente. 
( ) os atos do processo administrativo não dependem 
de forma determinada senão quando a lei 
expressamente a exigir. 
( ) a autenticação de documentos exigidos em cópia 
poderá ser feita pelo órgão administrativo. 
( ) os atos do processo podem realizar-se em 
quaisquer dias da semana, sem restrições de 
horário. 
( ) a intimação para ciência de decisão ou a 
efetivação de diligências quanto a interessados 
indeterminados, desconhecidos ou com domicilio 
indefinido, deve ser efetuada por meio de publicação 
oficial. 
 
a) F,V,F,V 
b) V,V,F,V 
c) F,F,V,F 
d) F,F,F,F 
 
111–(ESAF/Auditor Fiscal da Receita 
Federal/2009) Quanto à competência para a 
prática dos atos administrativos, assinale a 
assertiva incorreta. 
a) Não se presume a competência administrativa 
para a prática de qualquer ato, necessária previsão 
normativa expressa. 
b) A definição da competência decorre de critérios 
em razão da matéria, da hierarquia e do lugar, entre 
outros. 
c) A competência é, em regra, inderrogável e 
improrrogável. 
d) Admite-se, excepcionalmente, a avocação e a 
delegação de competência administrativa pela 
autoridade superior competente, nos limites definidos 
em lei. 
e) Com o ato de delegação, a competência para a 
prática do ato administrativo deixa de pertencer à 
autoridade delegante em favor da autoridade 
delegada. 
 
112- (ESAF/Auditor Fiscal da Receita/2009)- João 
pretende fazer um requerimento, de seu 
interesse, junto à unidade da Secretaria da 
Receita Federal do Brasil em sua cidade. 
Conforme o que determina a Lei n. 9.784, de 29 
de janeiro de 1999, assinale a opção que relata a 
correta conduta. 
a) Tratando-se de uma situação urgente, João 
protocolou seu requerimento num domingo, pela 
manhã, junto ao segurança do prédio em que 
funciona a Receita Federal do Brasil em sua cidade, 
conforme a exceção legal para as hipóteses de 
emergência. 
b) O servidor da Receita Federal do Brasil negou-se 
a receber o requerimento de João alegando a 
ausência de reconhecimento de sua firma pelo 
cartório competente. 
c) Tendo em mãos os documentos originais, João 
solicitou ao servidor da Receita Federal do Brasil 
que autenticasse as cópias que apresentava, tendo 
sido seu pedido deferido. 
d) Após o transcurso de 15 (quinze) dias do 
protocolo de seu pedido, João recebeu a intimação 
para o seu próprio comparecimento à sede do órgão 
naquele mesmo dia, com um prazo de 3 (três) horas 
para a apresentação. 
e) Tendo comparecido na data, hora e local 
marcados, João alegou a nulidade absoluta da 
intimação. A autoridade competente, assim, declarou 
nulo o ato e determinou que a intimação fosse 
realizada novamente. 
 
113- (Analista Tributário da RF/2009/ESAF) 
Considerando o disposto na Lei n. 9.784/99, a 
qual regula o processo administrativo, no âmbito 
da Administração Pública Federal, marque a 
opção incorreta. 
a) Das decisões administrativas cabe recurso, em 
face de razões de legalidade, legitimidade, mérito e 
discricionariedade. 
b) É permitida a avocação temporária de 
competência atribuída a órgão hierarquicamente 
inferior. 
c) Em hipótese alguma os prazos processuais serão 
suspensos, salvo, unicamente, motivo de força 
maior. 
d) Não pode ser objeto de delegação a decisão de 
recursos administrativos. 
e) O recurso administrativo tramitará no máximo por 
três instâncias administrativas, nos termos da lei. 
 
114- (Analista Tributário da RF/2009/ESAF) De 
acordo com o disposto na Lei n. 9.784/99, que 
regula o processo administrativo, no âmbito da 
Administração Pública Federal, a Administração 
deve anular seus próprios atos e pode revogá-
los, sendo que 
a) a revogação, por motivo de conveniência ou 
oportunidade, deve respeitar os direitos adquiridos. 
b) a revogação prescinde de motivação. 
c) a anulação, quando o ato estiver eivado de vício 
de legalidade, pode ocorrer a qualquer tempo. 
d) a anulação prescinde de motivação. 
e) tanto a anulação como a revogação estão sujeitas 
à prescrição decenal, não havendo o que cogitar, de 
eventuais direitos adquiridos 
 
115-(TRF 3º Região / Juiz Federal) Assinale a 
alternativa incorreta: 
 
a) Os atos administrativos gozam de presunção de 
legitimidade e veracidade, significando que há 
presunção absoluta de que foram emitidos com 
observância à lei e de que os fatos alegados pela 
administração são verdadeiros; 
b) Auto-executoriedade é o atributo pelo qual o ato 
administrativo pode ser posto em execução pela 
Administração Pública, independentemente da 
intervenção do judiciário; 
c) Imperatividade é o atributo pelo qual os atos 
administrativos se impõem a terceiros, 
independentemente de sua concordância; 
d) A motivação do ato administrativo deve conter a 
exposição dos motivos de fato e de direito, ou seja, a 
regra de direito habilitante e os fatos em que o 
agente se embasou para editar o ato. 
 
116-(TRF 3º Região / Juiz Federal) Sobre a 
discricionariedade administrativa, é correto 
afirmar-se que: 
 
a) o desvio de intenção, enquanto vício subjetivo, é 
irrelevante no contexto da teoria objetiva do desvio 
de poder, não produzindo nenhum efeito, sequer 
prático, na formulação de juízo quanto à ocorrência, 
ou, do abuso, no exercício pela autoridade 
administrativa, da competência discricionária; 
b) os motivos determinantes do ato, desde que 
compatíveis com o ordenamento jurídico, validam a 
prática administrativa; 
c) a discricionariedade, autorizada em lei quanto aos 
motivos, somente conduz a uma decisão válida se o 
juízo de conformação do abstrato ao concreto 
observar a necessária vinculação do processo 
decisório com a finalidade d interesse público, 
demonstrada tal conexão pelo próprio conteúdo do 
ato administrativo; 
d) a definição legal de que determinado ato tem 
natureza discriminatória impede a discussão, em 
Juízo, de tal qualidade, uma vez que não pode o 
Poder Judiciário substituir-se ao Executivo, na 
execução de tarefas administrativas. 
 
117-(Cespe-Unb/OAB2009-2) Com referência ao 
processo administrativo e a temas a ele 
relacionados, assinale a opção correta. 
a) Um agente administrativo que tenha competência 
para decidir determinado recurso administrativo pode 
delegar tal competência a subordinado seu. 
b) O servidor que atue como perito em um processo 
administrativo pode exercer outras funções no 
mesmo processo, exceto a de julgar. 
c) As atividades que buscam a verificação e a 
comprovação de fatos e dados no processo 
administrativo podem ser impulsionadas de ofício 
pela administração, independentemente de 
requerimento do interessado. 
d) Caso a matéria discutida no processo 
administrativo se apresente bastante controversa e 
inquietante, a autoridade responsável poderá deixar 
de decidir e submeter o tema à apreciação do Poder 
Judiciário. 
 
118-(FUNDATEC – PGE/RS 2010) Quanto aos atos 
administrativos, pode-se afirmar que 
a) são chamados de “gerais”, em oposição aos 
“individuais”, aqueles que têm por destinatários 
múltiplos sujeitos especificados. 
b) um regulamento que disciplina a promoção de 
servidores públicos de determinada carreira é um ato 
concreto. 
c) os atos vinculados são passiveis de controle pelo 
judiciário, enquanto que os discricionários se 
submetem apenas ao poder hierárquico da 
Administração. 
d) a certidão de que determinado aluno é 
matriculado em escola pública é um ato constitutivo. 
e) a oportunidade e a conveniência do ato 
administrativo compõe o binômio chamado de 
mérito, que é a sede do poder discricionário do 
administrador público. 
 
119-(CESPE/Unb– OAB 2009/3) De acordo com a 
classificação dos atos administrativos, constitui 
ato de gestão 
A) o embargo de obra. 
B) a apreensão de bens. 
C) o negócio contratual. 
D) o decreto de regulamentação 
 
120-(CESPE/Unb – OAB 2009/3) Acerca das 
modalidades de extinção dos atos 
administrativos, assinale a opção correta. 
A) A renúncia é modalidade de extinção por meio da 
qual são extintos os efeitos do ato por motivos de 
interesse público. 
B) A cassação configura modalidade de extinção em 
que a retirada decorre de razões de oportunidade e 
de conveniência. 
C) A caducidade configura modalidade de extinção 
em que ocorre a retirada por ter sobrevindo norma 
jurídica que tornou inadmissível situação antes 
permitida pelo direito e outorgada 
pelo ato precedente. 
D) A revogação configura modalidade de extinção 
cuja retirada ocorre por motivos de conveniência, 
oportunidade e ilegalidade. 
 
 
Gabarito: 
 
1-B 2-A 3-C 4-C 5-B 6-A 
7-D 8-A 9-E 10-C 11-C 12-E 
13-A 14-B 15-A 16-B 17-F 18-V 
19-F 20-V 21-F 22-V 23-V 24-F 
25-F 26-F 27-F 28-D 29-D 30-E 
31-B 32-D 33-
FFV
VF 
34-
VFVVF 
35-
VFFFV 
36-
FVFFF 
37-A 38-V 39-B 40-E 41-E 42-C 
43-E 44-D 45-D 46-A 47-C 48-A 
49-B 50-E 51-B 52-F 53-B 54-V 
55-E 56-V 57-F 58-F 59-D 60-A 
61-A 62-E 63-A 64-E 65-B 66-A 
67-D 68-D 69-A 70-B 71-A 72-D 
73-B 74-A 75-B 76-D 77-A 78-D 
79-E 80-B 81-D 82-A 83-D 84-E 
85-D 86-B 87-C 88-A 89-A 90-B 
91-B 92-B 93-C 94-B 95-C 96-D 
97-C 98-E 99-A 100-B 101-E 102-C 
103- 
C E 
104-A 105-
A 
106-E 107-D 108-E 
109-
VVFV 
110-B 111-
E 
112-C 113-A 114-A 
115-A 116-C 117-
C 
118-E 119-C 120-C 
 
 
1-(CESPE/Unb – OAB 2009/3) O Ministério do 
Turismo instaurou processo administrativo para 
apurar responsabilidade e promover a reparação 
dos danos causados em acidente de trânsito 
envolvendo veículo do Ministério, conduzido, na 
ocasião, por Alfredo, motorista lotado no referido 
órgão público. O veículo particular era conduzido 
por Bruno. Ambos foram regularmente intimados 
a comparecer ao Ministério e prestar 
esclarecimentos a respeito do acidente. 
Em face dessa situação hipotética, assinale a 
opção correta de acordo com as normas que 
regulam o processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal. 
A) O órgão responsável pela instrução do processo 
administrativo não pode, em nenhuma hipótese, 
indeferir pedido de produção de provas ou recusar 
documentos ou pareceres apresentados por Alfredo 
durante a fase de instrução. 
B) Caso Alfredo não compareça, na data designada, 
para prestar esclarecimentos, a autoridade 
responsável pela decisão do processo administrativo 
deverá aplicar os efeitos da revelia e concluir que 
Alfredo reconhece como verdadeiros os fatos que 
Bruno tenha relatado. 
C) Caso Alfredo não compareça, na data designada, 
para prestar esclarecimentos, não lhe será garantido 
direito de ampla defesa no prosseguimento do 
processo. 
D) Caso Bruno compareça ao processo 
administrativo, reconheça que o acidente foi causado 
por total e exclusiva imprudência sua e recolha o 
valor referente aos prejuízos causados no veículo do 
Ministério, o órgão competente para julgamento do 
processo em referência poderá declarar extinto o 
processo. 
 
2-(FCC/Fiscal do ISS-SP/2007) A existência de 
direitos adquiridos: 
(A) impede a anulação de um ato administrativo. 
(B) em matéria de atos administrativos depende de 
apreciação judicial. 
(C) não se aplica em matéria de atos administrativos. 
(D) impõe que a revogação de um ato administrativo 
os respeite. 
(E) não afeta a revogação ou anulação de um ato 
administrativo. 
 
3-(FCC/Fiscal do ISS-SP/2007) A ausência de 
motivação de um ato administrativo, que devesse 
ser motivado, caracteriza o vício conhecido 
como: 
(A) incompetência do agente. 
(B) ilegalidade do objeto. 
(C) vício de forma. 
(D) inexistência dos motivos. 
(E) desvio de finalidade. 
 
4-(FCC/Técnico Administrativo/MPU/2007) Os 
atos administrativos puramente de administração 
dos bens e serviços públicos, e os atos 
administrativos que se destinam a dar 
andamento aos processos e papéis que tramitam 
pelas repartições públicas são classificados, 
respectivamente, como atos de: 
(A) gestão e expediente. 
(B) expediente e gestão. 
(C) império e expediente. 
(D) expediente e império. 
(E) império e gestão. 
 
5-(FCC/Técnico Administrativo/MPU/2007) No que 
concerne aos atributos dos atos administrativos, 
analise: 
I. Em regra, a presunção de legitimidade autoriza a 
imediata execução ou operatividade dos atos 
administrativos, mesmo que argüidos de vícios ou 
defeitos que os levem à invalidade. 
II. A imperatividade é um atributo do ato 
administrativo que impõe a coercibilidade para o seu 
cumprimento ou execução e está presente em todos 
os atos. 
III. A imperatividade decorre, somente, da existência 
do ato administrativo, não dependendo da sua 
declaração de validade ou invalidade. 
IV. A presunção de legitimidade e veracidade tem 
como conseqüência a transferência do ônus da 
prova de invalidade do ato administrativo para quem 
invoca. 
 
É correto o que consta APENAS em: 
(A) III e IV. 
(B) II, III e IV. 
(C) II e III. 
(D) I, III e IV. 
(E) I, II e III. 
 
 
6-(FCC/Analista Judiciário/TRF da 1ª 
Região/2007) Segundo o disposto da 
Constituição Federal, compete ao ministro de 
Estado, além de outras atribuições, referendar os 
atos e decretos assinados pelo Presidente da 
República. Neste caso, a manifestação de 
vontade de ambos os órgãos, ao se fundir para 
formar um ato único, resulta no denominado ato 
administrativo. 
(A) coligado, sendo que o referendo é pressuposto 
necessário para legitimar a vontade do chefe do 
Executivo Federal. 
(B) complexo, em que se verifica identidade de 
conteúdos e fins. 
(C) coletivo, posto que se praticam dois atos, um 
principal e outro de acessório. 
(D) colegiado, já que o referendo complementa a 
manifestação de vontade principal. 
(E) composto, em que a vontade de um é 
instrumental em relação a de outro, que edita o 
principal. 
 
7-(FCC/Analista Judiciário/TRF da 1ª 
Região/2007) O atributo que autoriza o Poder 
Público a editar atos administrativos 
obrigacionais que interferem na esfera jurídica 
dos administrados, independentemente da 
respectiva aquiescência, denomina-se. 
(A) imperatividade 
(B) auto-executoriedade. 
(C) coercibilidade. 
(D) exigibilidade 
(E) presunção de veracidade. 
 
8-(FCC/Analista Judiciário/TRF da 1ª 
Região/2007) Com relação à anulação dos atos 
administrativos, é correto afirmar que: 
(A) opera efeito ex nunc e não alcança os atos que 
geram direitos adquiridos e os que exauriram seus 
efeitos. 
(B) apenas os atos vinculados emitidos em 
desacordo com o preceitos legais serão invalidados 
pela própria Administração, com efeitos ex nunc. 
(C) o Poder Jurídico deverá anular os atos 
discricionários por motivo de conveniência e 
oportunidade. 
(D) o Poder Judiciário não poderá declarar a 
nulidade dos atos administrativos discricionários 
eivados de vícios quanto ao sujeito. 
(E) o desfazimento do ato que apresenta vício 
quanto aos motivos produz efeitos retroativos à data 
em que foi emitido. 
 
 
9-(FCC/Auditor-Fiscal/ICMS-SP/2006) É elemento 
característico do regime jurídico do processo 
administrativo: 
(A) ser imprescritível, em decorrência do princípio da 
autotutela administrativa. 
(B) não comportar a revisão judicial, por força do 
princípio da unicidade da jurisdição. 
(C) exigir respeito aos princípios do contraditório e 
ampla defesa, em razão de expressa previsão 
constitucional. 
(D) não comportar modificação de sua decisão após 
o esgotamento dos prazos recursais, caracterizando 
a incidência de coisa julgada de natureza judicial. 
(E) a não aplicação dos princípios da isonomia e da 
impessoalidade, posto ser julgado

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