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Aula 7 trabalho

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DIREITO DO TRABALHO
AULA 7
Unidade 5 - SALÁRIO E REMUNERAÇÃO 
5.1. Remuneração : salário e gorjeta - conceito e distinção 
5.2. Salário
5.2.1. Salário mínimo, salário básico, piso salarial, salário básico, piso salarial: conceito e 
distinções
5.2.2. Salário in natura.
5.2.3. Sobressalarias: gratificações, prêmios, comissões, percentagens, abonos, diárias de 
viagem, ajuda de custo, adicionais
5.2.3.1. Adicionais de insalubridade e periculosidade
5.2.4. Salário complessivo
5.2.5. Participação nos lucros
5.2.6. Gratificação natalina
5.3. Meios e formas de pagamento de salário
5.4. Normas de proteção salarial, irredutibilidade, intangibilidade salarial (descontos no salбrio)
5.5. Equiparação salarial, reenquadramento e desvio de função 
SALÁRIO-origem e conceito
ORIGEM – PALAVRA SAL. Era a retribuição 
paga aos soldados romanos. Após 
determinado período o sal perdeu o valor, mas 
ficou a sua origem histórica 
“SALÁRIO É O CONJUNTO DE PARCELAS 
PAGAS PELO EMPREGADOR AO EMPREGADO 
EM FUNÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO”
“MAURÍCIO GODINHO DELGADO”
CURSO DE DIREITO DO TRABALHO, ANO 2010, 9ª EDIÇÃO, PÁG. 643.
 Art. 457 - Compreendem-se na remuneração 
do empregado, para todos os efeitos legais, além 
do salário devido e pago diretamente pelo 
empregador, como contraprestação do serviço, 
as gorjetas que receber. 
 § 1º - Integram o salário não só a importância 
fixa estipulada, como também as comissões, 
percentagens, gratificações ajustadas, diárias 
para viagens e abonos pagos pelo empregador. 
A CLT: salário e remuneração 
-Salário profissional (piso salarial) – é o menor salário que pode ser pago 
a determinadas atividades profissionais – art. 7º, V, da CRFB/88 – piso 
salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
- Salário base – identifica-se com o salário contratual, corresponde ao valor 
ajustado, sem outros acréscimos.
ESPÉCIES DE SALÁRIOS
- Salário complessivo ou complexo – pagamento realizado em único título 
para remunerar, englobadamente, diversas parcelas, sem discriminação das 
verbas. É nulo – S. 91, TST.
- Salário-família – art. 7º, XII, CRFB/88, salário pago em razão do 
dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei. É devido por 
filho (enteado ou menor tutelado) menor de 14 anos ou inválido de qualquer 
idade. (art. 65, da Lei nº 8.213/91). 
 Salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo, 
por dia normal de serviço, capaz de atender suas necessidades normais de 
alimentação, habitação,vestuário,higiene e transporte. (Art. 76,CLT).
R
E
M
U
N
E
R
A
Ç
Ã
O
•GORJETA: Pagamento efetuado por terceiros
• SALÁRIO: 
Pagamento 
efetuado 
pelo 
empregador
Salário 
Sobressalário
• Gratificações 
• Prêmios 
• Adicionais 
• Diária de viagem 
• Ajuda de custo 
• Participação nos 
lucros
Fixo 
Variável 
Misto
Dinheiro ($) 
ou 
Dinheiro ($) e 
em utilidade 
(in natura)
Direito do Trabalho
6
• Gratificações – habituais = integram 
• Prêmios 
• 
• 
• Ajuda de custo – art. 470, CLT – não integra 
• Participação lucros – Lei 10.101/00 – não integra
Adicionais
• Horas extras 
• Noturno 
• Insalubridade 
• Periculosidade 
• Transferência (provisória) 
S 
O 
B 
R 
E 
S 
S 
A 
L 
Á 
R 
I 
O
Diária de viagem
 Até 50% salário – não integra 
 (+) 50% salário – integra 
Direito do Trabalho
7
TIPOS DE SALÁRIO (FORMAS PAGAMENTO)
TEMPO 
(FIXO)
É aquele que se 
a d o t a c o m o 
p a r â m e t r o a 
d u r a ç ã o d o 
s e r v i ç o 
prestado. Ex: 
mês (ver art. 
459, CLT)
MISTO TAREFA (MISTO)
É aquele que se afere 
a t r a v é s d e f ó r m u l a 
combinatória do critério 
da unidade de obra com 
o critério da unidade de 
tempo. Acopla-se um 
certo parâmetro temporal 
(hora, dia, semana ou 
mês) um certo montante 
mínimo de produção a 
s e r a l c a n ç a d o p e l o 
trabalhador.
UNIDADE OBRA 
(VARIÁVEL)
É aquele cujo 
cômputo adota 
como parâmetro 
a p r o d u ç ã o 
alcançada pelo 
empregado.
 Ex: receber R$ 
1,50 por peça 
produzida.
12
Gorjeta NÃO serve 
de base de cálculo:
1) Horas extras
2) Adicional noturno
3) Aviso prévio 
4) R.S.R.
Súmula nº 354, do C. TST
INTEGRA A REMUNERAÇÃO, TANTO A 
OFERECIDA PELO CLIENTE COMO A 
COBRADA NA NOTA DE SERVIÇOS
GORJETA
não se admite pagamento somente por 
gorjetas, eis que estas são pagas por 
terceiros, quer em caráter de doação 
ou cobradas na nota de serviço.
Direito do Trabalho
SOBRESSALÁRIOS EM ESPÉCIE:

COMISSÕES:
“retribuições financeiras pagas ao 
empregado pelo empregador em 
percentuais sobre negócios que o primeiro 
realiza em nome do segundo. O 
empregador pode pagar somente a base 
de comissões, porém, se este valor não 
atingir o mínimo ou piso da categoria, este 
deverá ser assegurado.
9
Direito do Trabalho
AJUDA DE CUSTO
• Pagamento realizado pelas despesas feitas pelo empregado em razão de determinado ato 
praticado em decorrência de certas circunstâncias por força do contrato de trabalho. Ex: art. 
470 da CLT. (para transferência do empregado de localidade em parcela única).
10
ABONOS
• O abono corresponde a um adiantamento em dinheiro de parte do salário
• . È uma mera antecipação salarial, visando atender certas situações 
transitórias, podendo, ao final, ser absorvido definitivamente pelo salário ou 
ter seu pagamento cessado.
PRÊMIO 
Natureza jurídica.
Maurício Godinho Delgado, consistem em parcelas contraprestativas pagas pelo 
empregador em decorrência de um evento ou circunstância tida como relevante pelo 
empregador e vinculada à conduta individual do obreiro ou coletiva dos trabalhadores da 
empresa” (in Curso de Direito do Trabalho, ed. LTr, pág. 
Não sendo incerta a condição para seu adimplemento, tem-se caracterizado o efeito integrativo 
no salário para fins de repercussão nas demais verbas salariais. 
(RO-0079000-19.2009.5.01.0022, DOERJ 16/02/2011, 7a Turma, Rel. Evandro Pereira Valadão 
Lopes.)
Direito do Trabalho
Diárias para viagens
• são pagamentos efetuados pelo empregador ao empregado para as despesas decorrentes de 
pousada , alimentação e locomoção quando necessário o seu deslocamento para executar 
determinados serviços em outra localidade. Em regra as diárias têm caráter.
• Entretanto, integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de 
viagens que excedam 50% do salário do empregado.
11
• Súmula 101 TST. DIÁRIAS DE VIAGEM. SALÁRIO.Integram o salário, pelo seu 
valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% 
(cinqüenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens. 
PART. NOS LUCROS (LEI No 10.101, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000)
 Art. 1o Esta Lei regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa como 
instrumento de integração entre o capital e o trabalho e como incentivo à produtividade, nos termos do art. 
7o, inciso XI, da Constituição.
Art. 2o A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus 
empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum acordo:
II - convenção ou acordo coletivo
Art. 3o A participação de que trata o art. 2o não substitui ou complementa a remuneração devida a 
qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando 
o princípio da habitualidade.
Direito do Trabalho
GRATIFICAÇÕES
• São liberalidades do empregador que pretende incentivar o 
empregado, visando a obter maior dedicação deste, normalmente 
ocorre por ocasião das festas de fim de ano. Se elas forem pagas com 
habitualidade,têm natureza salarial.
•
• A CLT considera de natureza salarial as gratificações ajustadas (art. 
457, § 1º), mas a jurisprudência entende que, havendo habitualidade 
no pagamento, as gratificações serão consideradas salariais, ainda 
que não constem de ajuste expresso.
12
O décimo terceiro salário, conhecido como gratificação natalina, foi 
instituído pela Lei n° 4.090, de 1962, regulamentada pelo Decreto n° 
57.155, de 1965, com acréscimos introduzidos pela Lei n° 4.749, de 
agosto de 1965.
Dotado de natureza especial de gratificação, corresponde a 1/12 
(um doze avos) da remuneração devida no mês de dezembro, por 
mês de serviço, do ano correspondente
13
� Em caso de demissão, seja sem justa causa ou mediante pedido de demissão, o 
empregado fará jus, ao décimo terceiro proporcional do ano em curso.
� Havendo dispensa por justa causa o empregado não terá direito à gratificação 
natalina do ano em curso.
� Ocorrendo a extinção do contrato de trabalho antes do pagamento da segunda 
parcela (20 de dezembro) dá ao empregador o direito compensar o adiantamento 
com a gratificação devida, ou com outro crédito de natureza trabalhista que possua 
o respectivo empregado.
Gratificação de Natal - Observações
� A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como 
mês integral.
� Deve ser pago em 2 parcelas, sendo a 1 entre os meses de fev e 
nov.
LUCIANO MARTINEZ 
"Remuneração é o composto pelo 
conjunto de salário -base, 
complementos salariais e suplementos 
"
MAURÍCIO GODINHO DELGADO 
"Há uma segunda vertente 
interpretativa ...o salário, parcela 
contraprestativa paga diretamente 
pelo empregador; e a remuneração, 
parcela contraprestativa paga 
diretamente por terceiros...Nessa 
direção há, inclusive, a Sumula 354 do 
TST" 
VÓLIA BOMFIM 
"Remuneração é a soma do 
pagamento direto com o pagamento 
indireto, este último entendido como 
toda contraprestação paga por 
terceiros ao trabalhador"
ALICE M. BARROS 
"Remuneração é a retribuição devida e 
paga ao empregado não só pelo 
empregador, mas também por 
terceiro, de forma habitual...Pelo que 
se vê, seu conceito é mais amplo: 
abrange o salário e seus componentes, 
como também os adicionais e as 
gorjetas" 
SERGIO P. MARTINS "Remuneração é 
o conjunto de prestações recebidas 
habitualmente pelo empregado pela 
prestação de serviços, seja em dinheiro 
ou em utilidades, provenientes do 
empregador ou de terceiros" 
REMUNERAÇÃO NA DOUTRINA 
TRABALHISTA 
DIFERENÇAS ENTRE PRÊMIO E GRATIFICAÇÕES 
Prêmio é modalidade de 
salário vinculada a fatores 
de ordem pessoal, como 
p r o d u t i v i d a d e ( M a r i a 
A.Barros). 
Prêmios tem a finalidade de 
recompensar, estimular, 
a g r a d a r , p r e s e n t e a r o 
empregado. Se o prêmio for 
pago mensalmente, isto é, 
de forma habitual, terá 
natureza salarial... Hoje os 
prêmios se caracterizam 
como um incentivo, um 
plus, ou um presente 
eventual....(Volia Bomfim)
Gratificação é tanto um 
incentivo pessoal como 
coletivo. Súmula 102, TST. 
(Vólia Bomfim) 
As gratificações consistem 
e m p a r c e l a s 
contraprestativas pagas 
p e l o e m p r e g a d o r a o 
empregado em decorrência 
d e u m e v e n t o o u 
circunstância tida como 
relevante pelo empregador 
( g r a t i f i c a ç õ e s 
c o n v e n c i o n a i s o u 
normativas. (Maurício 
G.Delgaado). 
CLT - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Art . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua 
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes 
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade 
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos
Art . 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações 
insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os 
limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de 
exposição do empregado a esses agentes.
 Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional 
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por 
cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, 
médio e mínimo.
O adicional de insalubridade é pago a todos os empregados que trabalham expostos em atividades ou 
operações insalubres, acima do limite de tolerância ou nas atividades previamente mencionadas nos 
Anexos da NR 15, da Portaria nº 3.214/78.
A comprovação da existência de insalubridade, inclusive quanto ao seu grau (mínimo, médio e 
máximo) é feita através de laudo de inspeção do local de trabalho, realizada por engenheiro, químico e 
médico do trabalho, do Ministério do Trabalho, ou então de serviços contratados por especialistas 
particulares.
Manhã e 
noite 
SÚMULAS TST. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
S. 47. TST . O trabalho executado em condições 
insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por 
essa circunstância, o direito à percepção do respectivo 
adicional.
Sum. nº 80 TST. ADICIONAL INSALUBRIDADE. A 
eliminação da insalubridade mediante fornecimento de 
aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente 
do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo 
adicional. 
SÚMULAS TST. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Súmula nº 293 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. 
AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA 
INICIAL 
A verificação mediante perícia de prestação de serviços 
em condições nocivas, considerado agente insalubre 
diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de 
adicional de insalubridade.
Súmula nº 139 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade 
integra a remuneração para todos os efeitos legais.
SÚMULAS TST -ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Súmula nº 448 do TST ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. 
PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA 
DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES 
SANITÁRIAS.
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial 
para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo 
necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial 
elaborada pelo Ministério do Trabalho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo 
de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se 
equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento 
de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no 
Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e 
industrialização de lixo urbano.
173. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. ATIVIDADE A CÉU 
ABERTO. EXPOSIÇÃO AO SOL E AO CALOR. 
I – Ausente previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao 
trabalhador em atividade a céu aberto, por sujeição à radiação 
solar (art. 195 da CLT e Anexo 7 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 
do MTE).
II – Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador que 
exerce atividade exposto ao calor acima dos limites de tolerância, 
inclusive em ambiente externo com carga solar, nas condições 
previstas no Anexo 3 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE.
OJ's TST. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
278. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO 
DESATIVADO. A realização de perícia é obrigatória para a verificação de 
insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de 
fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de 
prova.
CLT -Adicional de periculosidade
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministériodo Trabalho e Emprego, aquelas que, 
por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em 
virtude de exposição permanente do trabalhador a: 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial. 
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional 
de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, 
prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja 
devido. 
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
O adicional de periculosidade é um valor devido ao empregado 
exposto a atividades periculosas, na forma da regulamentação 
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, NR. 16.
 Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da 
periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão 
através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do 
Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. 
CLT - Adicional de periculosidade
Art.194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou 
de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde 
ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas 
expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
OJ SDI I 345, TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO 
IONIZANTE OU SUBSTÂNCIA RADIOATIVA.
A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância 
radioativa enseja a percepção do adicional de periculosidade, pois a 
regulamentação ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho nºs 3.393, 
de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao reputar perigosa a atividade, 
reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação 
legislativa contida no art. 200, "caput", e inciso VI, da CLT. No período de 
12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria nº 496 do Ministério 
do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridade.
Súmula nº 132 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO 
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integre 
o cálculo de indenização e de horas extras 
II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em 
condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do 
adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas.
Súmula nº 364 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, 
PERMANENTE E INTERMITENTE
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto 
permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições 
de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, 
assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo 
extremamente reduzido. 
SÚMULAS TST - Adicional de periculosidade
Súmula nº 453 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PAGAMENTO ESPONTÂNEO. 
CARACTERIZAÇÃO DE FATO INCONTROVERSO. DESNECESSÁRIA A 
PERÍCIA DE QUE TRATA O ART. 195 DA CLT. O pagamento de adicional 
de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de 
forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual 
inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova 
técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência 
do trabalho em condições perigosas. 
SÚMULA Nº 447 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA 
A BORDO DURANTE O ABASTECIMENTO DA AERONAVE. 
INDEVIDO. Os tripulantes e demais empregados em serviços 
auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da 
aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de 
periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", 
da NR 16 do MTE.
SÚMULAS TST - Adicional de periculosidade
Direito do Trabalho
Prova do Pagamento
• A comprovação do pagamento poderá ser feita mediante 
recibo ou comprovante de depósito bancário (CLT, art. 464).
25
Descontos Legais
• Em regra, é vedado ao empregador efetuar descontos nos 
salários, ressalvados adiantamentos salariais e as hipóteses 
previstas em lei ou convenção coletiva (CLT, art. 462).
• Os descontos legalmente permitidos são os seguintes:
• Contribuições previdenciárias;
• Imposto de renda;
• Pagamento de prestações alimentícias;
• Retenção salarial por falta de aviso prévio do empregado que 
pede demissão;
• Contribuição sindical
• Vale-transporte.
Salário utilidade e a CLT 
 Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-
se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, 
habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a 
empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer 
habitualmente ao empregado. Em caso algum será 
permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas 
nocivas.
 § 1º Os valores atribuídos às prestações "in natura" 
deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em 
cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes 
do salário-mínimo (arts. 81 e 82).
Salário - base 
ou 
Salário básico 
(art.458, CLT)
Dinheiro (pecúnia)
Dinheiro e Utilidades (in natura)
30% 70%
É o pagamento 
ou concessão da 
prestação em sua 
própria natureza. 
UTILIDADE
Art. 82, parágrafo único, CLT
FORMAS DE PAGAMENTO
Direito do Trabalho
28
DISTINÇÃO - SALÁRIO UTILIDADE
(ART. 458 e 82 CLT)
Direito do Trabalho
A UTILIDADE TERÁ 
NATUREZA SALARIAL 
QUANDO:
•For habitual 
•Gratuita p/o empregado
•Pelos serviços prestados 
•A lei não excluir a natureza 
salarial
Salário in natura (utilidade) art. 
458 e 82, CLT
29
29
ALIMENTAÇÃO
NÃO TEM NATUREZA 
SALARIAL 
(art. 3º, Lei nº 6.321/76) 
OJ nº 133, SDI-I, TST)
“O vale para 
refeição fornecido 
por força do 
contrato de 
trabalho, tem 
caráter salarial, 
integrando a 
remuneração do 
empregado para 
todos os efeitos 
legais”
Fornecida por 
meio do PAT 
(programa de 
alimentação do 
trabalhador)
TEM NATUREZA 
SALARIAL 
(S. 241, TST)
31
OJ 133 . AJUDA ALIMENTAÇÃO. PAT. LEI Nº 6.321/76. NÃO 
INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO . A ajuda alimentação fornecida 
por empresa participante do programa de alimentação ao 
trabalhador, instituído pela Lei nº 6.321/76, não tem caráter 
salarial. Portanto, não integra o salário para nenhum efeito 
legal.
SUM-367 UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. 
VEÍCULO. CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO 
I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao 
empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm 
natureza 
salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado 
também em atividades particulares. 
II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à 
saúde.
32
Sem. 9. CASO CONCRETO:
FCC 2011 ADAPTADA - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas 
da empresa "Dourada". Todas as empregadas realizam viagens 
de trabalho. Magali recebe diária de viagem que excede em 52% 
o valor de seu salário. Kátia recebe diária de viagem que excede 
em 33% o valor de seu salário e Cíntia recebe diária de viagem 
que excede em 61% o valor de seu salário. Com base nos dados 
apresentados esclareça com base na legislação em vigor e no 
entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, 
quais as empregadas que terão as diárias de viagem 
incorporadas em seu salário?
QUESTÃO OBJETIVA:
(CESPE 2011) Assinale a opção correta com referência a salário e 
remuneração:
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e) Aquele que exerce função de caixa recebe gratificação de risco, diferentemente do 
bancário, que recebe quebra de caixa. Embora diferentes, tanto uma quanto a outra 
possuem natureza salarial.
d) As horas extrasprestadas com habitualidade integram o salário para todos os fins 
legais. Caso o empregado tenha prestado labor extraordinário por mais de um ano e o 
empregador queira suprimir do salário a remuneração correspondente, terá de 
indenizar o obreiro no valor correspondente a um mês das horas suprimidas para cada 
um ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da 
jornada normal.
c) As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial.
a) Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base de 30%, em razão do 
risco de sua atividade, devendo o respectivo adicional incidir sobre o salário-base.
b) Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e, como tal, pode ser 
alterado a qualquer tempo pelo empregador.
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Não conheço nenhuma 
fórmula infalível para 
obter o sucesso, mas 
conheço uma forma 
infalível de fracassar: 
tentar agradar a todos 
John F. Kennedy

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