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Revisão AV1 Jurisdição Constitucional

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REVISÃO AV1 – JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
1) LEGITIMADOS PARA ADIN GENERICA (JULGADA PELO STF)
ARTIGO 103, CF/88
ROL TAXATIVO – NUMERUS CLAUSUS
I. PRESIDENTE DA REPUBLICA (mesmo que tenha sancionado a lei).
II. PELA MESA DO SENADO FEDERAL
III. PELA MESA DA CAMARA DOS DEPUTADOS 
IV. PELA MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO OU PELA CAMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
V. PELO GOVERNADOR DE ESTADO OU DO DISTRITO FEDERAL (Contra lei federal e estadual, inclusive de outro estado, desde que prove o interesse de seu Estado no ajuizamento da ADIN).
VI. PELO PGR (Chefe do Min Público da União).
VII. PELO CONSELHO FEDERAL DA OAB (Difere com conselho seccional ou sub seção da OAB)
VIII. PARTIDO POLITICO COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL (Deve ter no mínimo 1 deputado ou pelo menos 1 senador no CN / STF entende que deve ajuizar a ADIN deve ser o diretório nacional do respectivo partido político).
IX. POR CONFEDERAÇÃO SINDICAL (União de 3 federações em pelo menos 3 estados) OU ENTIDADE DE CLASSE DE ÂMBITO NACIONAL (classe profissional (TRABALHADORES) Deve ter associados em pelo menos 9 estados/ UNE não pode ajuizar ADIN). 
Obs. A MESA DO CONGRESSO NACIONAL NÃO PODE AJUIZAR ADIN, PODE A MESA DA CAMARA OU A DO SENADO. 
Legitimados Universais: São aqueles que NÃO precisam demonstrar a pertinência temática, pois o interesse é genérico (Presidente da República / Mesa do Senado Federal / Mesa da Câmara dos Deputados / PGR / Cons. Federal da OAB / Partido Político c/ representação no CN).
Legitimados Especiais: São aqueles que NECESSITAM mostrar a pertinência temática, comprovar o interesse na demanda e sua finalidade constitucional. (Mesa da Assembléia Legislativa do Estado ou do DF / Pelo Governador de Estado ou do DF / Por confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional). 
2) COMPETENCIA PARA ADIN GENERICA
Lei Federal ferindo a Constituição Federal – Competência do STF – Art. 102, I, a.
Lei Estadual ferindo a Constituição Federal – Competência do STF – Art. 102, I, a.
Lei Estadual ferindo a Constituição Estadual – Competência do Trib. De Justiça – Art. 125, §2º.
Lei Municipal ferindo Constituição Estadual – Competência do Trib. De Justiça – Art. 125, §2º. 
Lei Estadual ferindo Constituição Estadual ou Federal – Competência do Trib. De Justiça ou do STF. (No caso de ADINs simultâneas, a federal suspende a estadual). 
Lei Municipal ferindo Constituição Federal – Não cabe ADIN, cabe controle difuso ou ADPF. 
Lei Distrital ferindo Lei orgânica do DF – Competência do Trib. De Justiça do DF.
Lei Distrital ferindo Constituição Federal – Competência em caráter estadual – STF / em caráter municipal – Não cabe ADIN, cabe controle difuso ou ADPF. 
Lei Municipal ferindo Lei Orgânica do Município – Não cabe ADIN (Controle de Legalidade).
3) EFEITOS DA ADIN GENÉRICA
De modo geral, a decisão no controle concentrado produzirá efeitos contra todos, erga omnes, e também efeitos retroativos, ex tunc, retirando do ordenamento jurídico o ato normativo ou lei incompatível com a Constituição. Trata-se portanto de ato nulo.
Excepcionalmente, porém, como exceção à regra geral do princípio da nulidade, tendo em vista razoes de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o STF, por maioria qualificada de 2/3 de seus Ministros, restringir os efeitos da declaração ou decidir que ela so tenha eficácia a partir do seu transito em julgado ou de momento que venha a ser fixado. Excepcionalmente, então, os ministros do STF poderão restringir os efeitos da declaração de inconstitucionalidade, que, na hipótese especifica e desde que preencha os requisitos formal (quórum qualificado de 2/3) e material (razoes de segurança jurídica ou de excepcional interesse social) – ex nunc (efeito prospectivo). 
E por fim, o efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e da Administração Pública federal, estadual, municipal e distrital, conforme o artigo 28, da lei 9868/99.
4) CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE E TRANSCENDENCIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES (ABSTRATIVIZAÇÃO DO CONTROLE DIFUSO)
Verificação das leis e dos atos normativos, se estão compatíveis com a Constituição
No Brasil, normalmente é feito pelo Judiciário, uma das modalidades é o controle difuso.
Conceito de controle DIFUSO (REPRESSIVO, POSTERIOR OU POR VIA DE EXCEÇÃO): Qualquer juiz pode declarar uma lei inconstitucional, mas para isso, deve ser dentro de um caso concreto no qual incidentalmente há a declaração da inconstitucionalidade da lei (causa de pedir). 
Surgiu nos EUA – Caso Marbury X Madison
No Brasil, surgiu na Constituição de 1891. 
Quórum para declarar a inconstitucionalidade de uma lei: Artigo 97, CF – Nos tribunais, deve ser por maioria absoluta (de todos os membros ou de todo o órgão especial – Ex.: Tribunais com um maior número de julgadores) – é a chamada clausula de reserva de plenário ou full bench.
É entendimento do STF, que o artigo 97 deve ser aplicado nos casos de órgãos fracionados (Câmara ou Turma). Remetendo a questão até o Pleno do Tribunal (orgão especial).
O STF entende que não deve ser aplicada a clausula de reserva de plenário para o julgamento de RE pelas turmas do STF, tendo os seus colegiados fracionários competência regimental para fazê-lo sem ofensa ao art. 97, CF. 
Efeitos: Inter partes (só para as partes daquele processo), em regra e ex tunc (retroativos). Cabe alertar que o STF já entendeu ser cabível, mesmo no controle difuso dar efeito ex nunc para a decisão. 
Exceção: Recentemente o STF decidiu algumas vezes que as decisões proferidas no controle difuso teriam efeito erga omnes (inconstitucionalidade da lei de crimes hediondos, vedação da progressão de regime para estes tipos de crimes), sendo assim possível modular os efeitos da decisão. Esse conceito é a chamada transcendência (ir além) dos motivos determinantes, ou seja, não fica somente no processo em questão. Atenuou o art 52, X, CF.
Regra: vide art 52, X, CF.
No entanto, o STF alega que houve uma mutação constitucional (mudança na interpretação da CF), e que a remessa ao SF trata-se apenas de uma comunicação, possibilitando assim o efeito erga omnes da decisão. Segundo a CF, o SF so participa do controle difuso, não no controle concentrado.
STF pode manipular os efeitos da decisão?
A lei 9868/99 permite essa manipulação, via de regra é ex tunc (retroativos), mas o STF pode tornar os efeitos ex nunc (a partir dali) ou especificar os prazos de retroatividade. Tanto na ADIN, como no controle difuso. 
Legitimidade: Qualquer pessoa natural ou jurídica, diante do caso concreto podem alegar incidentalmente a inconstitucionalidade, como causa de pedir. 
Competência: Juiz monocrático, Tribunal, Órgão Especial (por maioria absoluta dos votos).

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